Please, dont drift away from me! escrita por KaulitzT


Capítulo 37
A convidada Especial.


Notas iniciais do capítulo

Oi liebes, espero que gostem desse capítulo ^^
beijos.
p.s: prometem não rir do look que eu criei? por favor >



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Bill e eu chegamos ao shopping, e como eu nunca havia se quer entrado no grandioso shopping de Berlin, não sabia nem por onde começar.

– Bill, em qual loja entraremos primeiro?

– Bem ali. - Bill apontou para uma enorme loja, com um letreiro piscando, o que tornava tudo mais convidativo.

– Bill, as pessoas estão nos olhando... - encolhi-me atrás dele pois estava com medo e vergonha de todos aqueles olhares colados em mim.

– Relaxe Ann. - Bill chamava por meu apelido pela primeira vez, pelo menos que eu tivesse percebido. - Você acha que David me deixaria andando por ai sozinho? O Shopping está repleto de seguranças disfarçados, nada vai nos acontecer. Agora venha. - Bill puxou meu braço e entramos na loja do ''letreiro piscante''.

– Oi Bill. - Uma vendedora muito bonita que devia ter uns 45 anos aproximadamente comprimentou Bill.

– Oi Noah! - Bill sorriu para ela.

– Posso ajudar?

– Você sabe que não. - Achei um tanto grosseiro o que Bill disse, mas eles me pareciam ter intimidade, pois a vendedora sorriu para ele.

– Claro, você prefere fazer tudo sozinho.

– Sim, sempre. Agora vamos Ann. - Bill pegou minha mão.

– Oi. - sorri para ela.

– Olá querida. - ela sorriu para mim como resposta. Seus olhos eram bem azuis, o que fazia um magnifico contraste com seus cabelos negros.
Bill puxou-me até a ala feminina. Vi várias blusas lindas, mas Bill puxou-me até a ala dos vestidos.

– Bill... - Reclamei.

– Anikka, pode parando. - Bill franziu a testa. - Esse jantar é especial e você tem que estar vestida como tal.

– Eu sei... Mas que está tão frio..

– Ah! Não se preocupe. Você vai se trocar lá em casa, e lá o aquecedor fica ligado o tempo todo, podemos andar nus e nem sentir o frio que faz lá fora.

– Tudo bem então. - Cedi.

– Bom. - Bill colocou-se a frente dos vestidos fitando-os segurando o queixo. Era hilária sua figura pensativa. - É um jantar especial, porém de apenas quatro pessoas, mas mesmo assim não deixa de ser especial. Não pode ser nada extravagante, e nem muito simples. Precisamos de algo sexy e delicado. Delicado por que você é delicada, e sexy para mostrar que por tráz de toda delicadeza existe uma mulher exuberante e sexy.

– Bill, que tal esse? - Perguntei quando peguei num dos cabides um belo vestido com estampa floral. Bill logo torceu o nariz.

– Anikka, você precisa surpreender o Tom, ele com certeza já te viu vestindo muitas coisas com flores e é delicado demais.

– É você tem razão.

– Me dê licença por favor. - Dei dois passos para o lado a fim de ceder espaço para Bill que rapidamente tomou o lugar onde eu estava e começou a procurar o vestido perfeito. Ele parecia folhear-los com se estive lendo uma revista e em algumas páginas Bill parasse para ler uma noticia, mas logo nenhuma delas era interessante.

Bill já não sabia mais o que fazer, parecia que nenhum vestido o agradava então resolvi pegar um dos vestidos que eu tinha gostado, Bill logo fez uma careta mas antes que ele pudesse contestar em alguma coisa eu puxei-o para a ala de jóias.

– Bill, eu acho que o vestido não tem que ser delicado e sexy... Nós podemos pegar o vestido delicado... - Coloquei o vestido na bancada. - ...Com um belo colar... - Pus o colar por cima do vestido, o que alias ficou incrível. - Belas pulseiras. - Peguei um conjunto de pulseiras que encontrei nas cores que combinariam com o vestido. - Um anel irado... - Aliás era mesmo um anel irado, quando bati os olhos nele eu pensei ''Uau, esse anel tem que ser meu.''
Deixei Bill observando a minha obra e fui procurar um sapato que combinaria com tudo aquilo que eu estava tentando criar. Era perfeito, preto com muito brilho. Voltei rapidamente para onde Bill estava, e por sinal parecia não ter movido um músculo se quer. [http://www.polyvore.com/delicat%C3%AA/set?id=42126430]

– Juntamos tudo isso com uma maquiagem bem feita e pronto.

– Coloquei o sapato também na bancada e esperei pela resposta de Bill.

– Incrível. - Disse Bill assentindo com a cabeça e batendo palma devagar.

– Sério? - Perguntei incrédula.

– Claro que sim. Você me surpreendeu, nunca pensei que você seria capaz de elaborar algo tão bem feito.

– Obrigada Bill. - Meu Deus, um dos caras mais bem vestidos do mundo estava elogiando a minha pequena ''invenção'' como eu estava feliz.

– Vamos pagar. - Bill alertou-me e me fez lembrar que eu não tinha visto o preço de nada então provavelmente seria uma fortuna, mas eu não iria pagar um mico de devolver tudo, não na frente de Bill.

– Ok. Tirei do casaco meu cartão de créditos.

– O que você está fazendo? - Disse Bill encarando-me espantado.

– Pagando oras.

– Não. Quem vai pagar sou eu, é um presente.

– Bill não precisa. - Precisa sim Bill, pensei.

– Não Anikka. Eu insisto.

– Tudo bem. - Por mais que eu não tivesse condições de pagar aquilo, eu estava com vergonha de gastar tanto, e ainda mais vergonha de que Bill pagasse.

– Bill, desculpe. Você podia ter me dito que iria pagar, assim eu pegaria peças mais baratas.

– O que você está dizendo menina? - Bill riu. - Não é caro, não para mim. Modesta a parte na minha opinião você comprou as peças mais baratas daqui.
Não respondi nada, só vi Bill Kaulitz entregando um cheque para a vendedora que colocou tudo dentro de uma sacola com o logo tipo da loja.
Voltamos para a casa dos Kaulitz, e perdi a conta de quantas vezes implorei para que Bill me contasse quem era a pessoa com quem eu iria me encontrar, mas nada, tudo que ele me disse foi ''Anikka, pare de ser curiosa, já disse que é uma surpresa.''
Chegamos e Tom nos esperava no jardim, quando cheguei beijei seus lábios viciantes, que já me faziam tanta falta a essa altura.

– Como foram as compras? - Perguntou comigo em seus braços.

– Ótimo. - Bill respondeu. - Sua namorada tem muito bom gosto, poderia ser uma estilista famosa se quisesse.

– Oh, que isso Bill, não exagere por favor. - Pedi para meu cunhado exagerado.
Bill piscou para mim, em seguida Tom e eu adentramos a casa.

Tom me mostrou o banheiro, e deixou-me sozinha para que tomasse um banho enquanto nosso (a) convidada misteriosa ainda não tinha chego.
Depois de tomar banho, vesti-me com minha ''criação''. Sim, eu estava linda, nem eu mesma conseguia me reconhecer dentro daquele vestido. Ouvi Tom bater na porta e quando abri Tom olhou-me dos pés a cabeça sorrindo e depois abrindo a boca para brincar.

– O que foi? Ficou muito ruim? - Eu sabia que não tinha ficado, mas eu queria fazer um charme.

– Uau! Você está linda Ann.

– Obrigada.

Optei por deixar os cabelos soltos. Fiz uma maquiagem leve deixando os olhos num tom mais claro e realçando meus lábios com um batom bem vermelho.

– Nossa convidada já chegou. - Anunciou Bill dobrando um dos corredores.
Nos dirigimos para a sala de jantar, e um sorriso abriu em meus lábios quando vi quem era nossa convidada.

– Anikka, esta é minha mãe, Simone Kaulitz. - Tom apresentou-me para uma mulher linda, que sorria para mim de um jeito simpático.

– É um prazer conhece-la querida. - Simone deu-me um abraço acolhedor.

– O prazer é todo meu senhora.

– Por favor, sem formalidades. Pode me chamar apenas de Simone.

– Claro como quiser.
Sentamos na mesa enquanto a empregada servia o jantar.

– Fico muito feliz com seu relacionamento com Tom. - comentou Simone. - Já que você conseguiu mudar meu filho dessa forma, vocês tem todo meu apoio.

– Obrigada Simone! - Sorri para ela. Como ela era simpática e linda muito linda. Ela se parecia muito com Bill.
Depois do jantar, Tom insistiu em me levar para casa.

– Tom, temos que conversar.

– Aconteceu alguma coisa? - Tom perguntou-me confuso enquanto dirigia um dos carros de Bill.

– Na verdade, vou voltar para Belize. - Anunciei.

– Quando? - Tom olhava fixo para a frente.

– No sábado a noite.

– Mas o show será no sábado a noite e você prometeu que iria.

– Eu sei, e eu vou. Só não vou poder ficar até o fim. Tenho que voltar, minha avó está sozinha e já compramos as passagens.

– Eu entendo. E que horas é o seu voo?

– Ás meia noite e trinta.

– Tudo bem.
Tom parou o carro próximo ao hotel do aeroporto e me beijou. Ele optou por não entrar por que não estava adequadamente ''disfarçado'' e alguém poderia vê-lo.


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