Please, dont drift away from me! escrita por KaulitzT


Capítulo 23
Poseidon a procura de uma caneta.


Notas iniciais do capítulo

Oi liebes, aqui estou #eba para postar mais um cap pra vocês. Eu disse que não teria como postar, e pra falar a verdade as coisas estão meio corridas, mas escrevi esse capítulo durante a aula de matemática por que eu não estou de recuperação õ
Eu sei, ele tá meio RIDICULO mas não deixa de ser importante para a fic não é mesmo? E cá entre nós, que droga de nome é esse desse cap hein? kkkkkkkkkk. Enfim. Chega de enrolar vocês. Boa leitura.



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Já faziam alguns meses desde que voltamos para a Alemanha. Bill ligou para David e disse que nós havíamosnos precipitadoem dizer que a banda iria acabar. David exigiu que voltássemospara a Alemanha o mais rápido possível, e assim o fizemos. 
Por alguns dias eu pensei que 
Anikkame procuraria para dizer que ela também se precipitou, mas nada. Até o dia em que fomos para o aeroporto eu esperava ve-la lá, correndo para meus braços pedindo para que eu não partisse. Como sempre eu imaginando coisas que nunca vão acontecer.
Bill disse que eu precisava ser forte e seguir em frente. Ele prometeu que eu me apaixonaria outras vezes, e que eu sofreria até encontrar o meu verdadeiro amor, mas algo me dizia que 
Anikkaera o meu verdadeiro amor. 
Já 
estávamoslonge de Belize e mesmo assim eu não conseguia esquece-la. Nós recebemos muitas cartas das fãs dizendo que estavam felizes por que a banda não iria acabar, e que elas torciam para que eu encontrasse o meu verdadeiro amor. Outras cartas eram bem engraçadas, elas diziam algo do tipo 'esquece a Anikkae me pega' ou 'Eu sou bem mais gostosaque a Anikka'. Confesso que antes de conhecer Anikka, eu não ligava muito para as cartas das fãs, mas depois de tudo eu comecei a me sentir tão sozinho que aquelas cartas escritas em várias línguaseram o meu únicoaconchego, o meu único porto seguro.

Nossa vida na Alemanha não tinha mudado muito. Nós estávamosgravando, íamospara algumas festas, fizemos algumas viagens para o Japão, mas nada do que vi ou que vivi cicatrizava a ferida em meu coração. Todas as letras das nossas músicas faziam com que eu pensasse em Anikka, e aquela música que eu estava compondo, eu nunca consegui terminar. Bill parecia estar muito preocupado comigo, e muita das vezes eu tentava me fazer de durão, mas ele sempre sabia. Nós nos aproximamos muito, desde o incidentecom Anikka. Meu irmão sempre me dava conselhos, e sempre fazia o possívelpara me ajudar. 

2 min. 46 seg. Marcava o cronometro. Esse era meu record. Fui nadando em direçãosuperfícierecuperando o ar. A água da piscinaestava boa, bem gelada para um dia tão quente. Joguei as tranças para trás, na tentativa de tira-las dos meus olhos, e deparei-me com uma figura extremamente branca (o que fazia meus olhos doerem) e com um óculos escuro, fitando-me e batendo o pé. 
-  Achei que você ficaria debaixo dessa água para sempre. O que foi? Está pensando em se suicidar? 
-  2:46 segundos Bill, consegui bater o meu 
recordem prender a respiração. - Disse animado. 
ÓtimoótimoPoseidon. Aqui tem uma toalha e carta que acho que você vai querer ler. - Bill colocou um pequeno envelope por cima de uma toalha branca com bordas pretas. Mas o que será que era? Madeiem direçãoa margem da piscina, onde estava o misterioso envelope. Segueias mãos, com o corpo ainda na água, peguei o envelope e me deparei com o selo do correio de Belize. 

O meu coração bateu forte. Era ela, eu podia saber que era. Anikkahavia reconsiderado, e me enviado essa carta como forma de desculpas. Fechei os olhos, e respireifundo. Senti um grande peso saindo de minhas costas. Se naquela carta estivesse escrito algo do tipo 'Tom eu te amo, volte para mim' eu não excitaria em pegar o primeiro avião e iria encontra-la. 
Decepcionei-me um pouco ao virar o envelope e ver que o 
remetentenão era minha amada Ann, e sim Klara. Não fazia ideia do que poderia estar escrito naquela carta. Respirei fundo, fechei os olhos e não pude deixar de me sentir extremamente curioso, sem pensar duas vezes, rasguei o envelope a desdobrei a carta.

10 de 
Agosto
Oi Tom, é a Klara... Lembra-se de mim? Bom, acho que você deve se lembrar...
Bom, estou escrevendo-te e espero não estar incomodando, mas eu realmente precisava falar de alguma forma com você, e como a minha priminha não sabe de nada, achei melhor enviar uma carta do que telefonar. 
Tom, eu vou confessar que fiquei extremamente triste quando soube que vocês terminaram. Como pode ? Vocês eram tão perfeitos, e do nada tudo acabou. Mas não é sobre isso que eu quero falar, e sim sobre Anikka. Tom ela esta péssima desde que vovô... veio a falecer... Ele faleceu alguns meses depois da sua partida e como era de se esperar, Anikka sofreu muito. Vovô estava com um tumor no cérebro, que foi diagnosticado tarde demais, e desta forma o pior aconteceu... Anikka não está muito bem. Mesmo ainda estando aqui em casa, ela se afastou de mim e de nossa avó, ela não quer mais conversar, e passa dias sozinha no quarto. Estou preocupada com minha prima. Não estou querendo dividir a preocupação com você, mas acho que seria bom para ela se ela te visse novamente, mas não por agora, pois ela ainda está um tanto abalada, mas ainda sim, acho que seria bom, se vocês pudessem conversar de algum jeito um pouco mais para frente, pois ela está se sentindo sozinha, e tudo aconteceu muito rápido, ela teve suas perdas muito grandes em sua vida, dos homens que ela mais amava. Você pode achar que ela não te ama por ter te mandado ir embora, mas pode ter certeza que ela te ama, e muito, eu conheço minha prima. Então Tom, se você puder me responder de alguma forma, ou se precisar de qualquer coisa, pode contar comigo, pois quero muito ver vocês dois juntos novamente. 
Beijos, aguardo sua resposta. 
                                                 KlaraBeker
.


Meu Deus, imagino como deve estar sendo 
difícilpara Anikkater perdido seu avô, ela o amava demais e pelo que entendi, eles sempre foram muito apegados.
Impulsiono o corpo para cima com força, retirando-o da piscina. Meu corpo arrepiou-se e rapidamente me enrolei na toalha que Bill havia trago para mim. Corri para dentro de casa.
- Tom, o que foi? - Bill corria em minha 
direção
- Nada Bill, nada. - Subi as escadas tropeçando em um dos degraus da escada. Entrei em meu 
quartorevirei tudo a procura de uma caneta. 
- BIIIIIIILL - Gritei. 
- O que foi seu louco, tá 
passandomal? - Bill perguntava ofegante, com toda certeza ele subira as escadas tão rápido quanto eu. 
- Eu preciso de uma caneta, 
rápido
- Uma o que? - Bill tentava entender o que eu tinha pedido.
- Uma caneta, daquelas que servem para escrever em papel, conhece? - Fiz uma careta 
irônica. - Eu preciso de uma caneta para escrever uma carta para Klara.
- Para 
Klara? Pensei que você gostasse da Anikka... - Bill parecia realmente não entender. 
- Bill, você só não é mais burro por que... Ah, não interessa, depois eu explico, então, tem ou não uma 
caneta
- Não, não tenho. E acho que não temos caneta aqui...
- Mas que droga Bill.
- Tom, para que 
precisaríamosde caneta? - Bill ergueu a sobrancelha direita.
- Para compor músicas...
- Nós compomos as 
músicasusando o notebook. - Bill fazia cara de cinico.
- Para deixar recados... - tentei argumentar.
- Deixar recados para quem Tom? Você esqueceu que só moramos eu e você nessa casa? E que estamos sempre juntos? - Bill 
destruíaminha tentativa de argumentos.
- Sabe para que precisamos de uma caneta Bill?
- Para que? - Bill fazia cara de 
entediado
- PARA ESCREVER UMA DROGA DE CARTA. - respondi aos berros indo em 
direçãoa cozinha. Eu sabia que alguém poderia me emprestar uma caneta. 
Desci as escadas com a toalha em volta de minha cintura, e com uma das pontas presas em minha 
sunga. Fui correndo até a cozinha, e lá estava ela, como sempre cozinhado
Margô, você tem uma caneta para me emprestar? 
- TOM! - ela exclamou. Acho que assustei-a. - Que susto menino. - Sim, eu tinha assustado a nossa cozinheira. A 
Margôtrabalhava na casa de nossa mãe, desde quando éramospequenos, mas depois que a banda fez sucesso nós teríamosde nos mudar e ficar longe de uma das melhores cozinheiras da Alemanha, então nossa mãe nos cedeuMargôpor um tempo. Eu adorava a sua comida, até mesmo a pior gororobaficava deliciosa quando era preparada pelas mãos daquela simpáticasenhora. 
- Desculpe. Você tem uma caneta? - voltei a perguntar. 
- Sim eu tenho, está ali na minha bolsa, pode pega-la. Em geral eu não me sentia 
confortávelem abrir a bolsa de outras pessoas para pegar qualquer coisa, nem mesmo a de minha mãe, mas eu estava tão ansioso e ao mesmo tempo desesperado que não consegui me conter. Abri a bolsa o mais rápidopossívele enfim encontrei uma caneta. Ela tinha o logo tipode uma farmáciado bairro, imagino que Margôdeve te-la ganhado. 
- Obrigado 
Marg. - dei um beijo em sua bochecha. 
Margô não disse nada, apenas sorriu e continuou o seu trabalho.


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Notas finais do capítulo

fiiiiiiiiiiiiiim kkkk. Tá bem idiota eu sei, mas enfim ...