Please, dont drift away from me! escrita por KaulitzT


Capítulo 22
O começo do fim.


Notas iniciais do capítulo

Oi Aliens... então, estou postando esse cap, por que não sei quando vou poder postar outro. É que vai ter um casamento da minha prima pra eu ir, e vocês sabem como são essas coisas né, o pior é que falta apenas uma semana, e eu vou ter que correr muito pra dar tempo de fazer cabelo, comprar roupas, sapato essas coisas... Enfim, esse cap tá meio tristinho mas novas surpresas vão vir por ai. Eu espero que gostem, e quero agradecer muuuuito aos reviews deixados no capítulo anterior, fiquei muiito feliz s2 danke, danke, boa leitura.



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POV TOM

Os gritos aumentaram, eu não suportava mais ficar ali, o meu estômago já estava embrulhado, e tudo o que eu mais queria na vida, era matar Gustav.

Finalmente saímos daquela droga de teatro. Eu não suportava olhar para a cara daquele gordo idiota. Ele sabia muito bem que era crucial manter o sigilo de quem era Anikka, ou isso colocaria em risco a segurança dela. 
Gustav, fala logo - Bill resmungava, eu não sabia o que era, pois fitava a paisagem através da janela. 
- To-Tom, me desculpa, eu fiquei nervoso com aquela gritaria... Eu sei que eu vacilei um pouco... - 
Gustavgaguejava
- Um pouco? - lancei um olhar mortal sobre ele. - Você vacilou muito 
Gustav
- Eu sei, mas... Você me desculpa? - 
Gustav  choramingava. 
Gustav, cala essa sua boca, por que por hoje você já falou demais. 
- Tom, seja relevante. O 
Gust não queria ter contado. - Bill reclamava. 
- Vocês podem por favor calar essas bocas, e me deixarem em paz? - Disparei. - E essa droga de motorista que não anda. - Vamos logo droga - eu gritava batendo na janela que nos separava do motorista da nossa 
limousine
Chegamos ao hospital, desci da 
Limousine o mais rápido possível e fui em direção ao quarto onde o avô de Anikka estava. Passando pela sala da recepção, me deparei com Klara, gritando o meu nome. 
- Tom, espera... - Ela corria em minha 
direção
Klara, aconteceu alguma coisa? 
- Na verdade, aconteceu sim Tom... A 
Ann... - parecia que as palavras fugiram de Klara
- O que tem ela 
Klara? Fala logo... - Gritei aflito. O desespero começava a tomar conta de mim.
- Tom... uma fã de vocês agrediu a 
Ann. - Klara começou a chorar. 
- O que? - Exclamei. Meus olhos se abriram de um jeito que nunca tinham aberto antes. - Como?
- Tinha uma garota aqui no hospital... ela assistiu á entrevista, e descobriu o quarto em que 
Anikka estava, o resto você já pode imaginar... 
- Meu Deus, eu preciso falar com ela. - Sai correndo em 
direção ao quarto.
Antes de chegar ao quarto, me deparei com 
Anikka chorando sentada numa das quatro cadeiras do corredor 3. Ela cobria o rosto com as mãos, mas mesmo assim eu sabia que ela estava chorando. 
Ann! - corri para seus braços. 
Ela me abraçou com muita força, eu sentia o medo em sua respiração.
- Calma meu amor. Calma. - afagava seus cabelos. - Me perdoa por isso 
Ann, por favor... Você está bem?
Ela não respondeu, apenas soluçava ainda mais em meio aos meus abraços, abraçando-me ainda mais. Como eu me sentia culpado pelo que aconteceu, eu sentia-me envergonhado. Por culpa minha, o pior aconteceu. 
Ann, fala comigo...
- Tom. - ela respirou fundo olhando em meus olhos. - Eu quero terminar com você... 
Aquelas palavras dela 
caíram sobre mim como pedras de gelos.
- O que 
Anikka? Me desculpa pelo que aconteceu, eu sinto muito e prometo nunca mais deixar com que isso aconteça. - Abracei-a novamente, mas ela tirou meus braços de seu corpo. 
- Tom, é sério. Não dá mais. Nós somos diferentes demais, não pertencemos aos mesmos mundos. 
- Agora nós pertencemos, eu desisti do 
Tokio Hotel, desisti por você. - Senti que meus olhos começavam a arder.
- Eu nunca pedi para você desistir, nunca. Você fez isso por que quis, você fez isso por você. - o olhar dela era frio, mesmo em meio as lágrimas. 
Anikka, você não pode estar falando sério. 
- Eu estou Tom. Eu não quero mais que você venha me ver, eu não quero mais nada com você. Pode ir embora, e não precisa mais voltar.
Anikka, eu... eu sinto muito. Não faz isso com agente meu amor, eu prometo...
- Tom, é sério. Vai embora. - ela não olhava em meus olhos.
Ann, por favor... 
- Tom 
Kaulitz, o que foi? Você não consegue aceitar que uma garota esteja te dando um fora? Isso fere o seu orgulho? - Eu não podia acreditar, que aquele ser egoísta, era mesmo a minha Anikka, a minha doce Anikka. Aquela por quem eu me apaixonei, por quem eu me apaixonei pela primeira vez em toda minha vida. 
Anikka, me fala... me diz o porquê disso tudo... - aquelas malditas lágrimas rolavam pelo meu rosto. 
- Você quer saber o por que Tom 
Kaulitz? - Eu odiava quando ela me chamava assim. - Você sabia que por culpa dessa sua decisão, o meu avô quase morreu? 
- O que? Como assim? 
- Imagina só... Você está fraco num hospital, e de repente, você vê uma pessoa que você ama 
caída no chão, levando tapas e sendo ameaçada... Você fica desesperado, e sua pressão sanguínea se eleva...
Ann, me desculpa, eu não queria que isso acontecesse. 
- Ah Tom, não queria? E o que você achou que aconteceria depois da sua revelação 
bombástica, o que achava que iria acontecer depois que Gustav disse meu nome para os quatro cantos de Belize? - O seu rosto esbanjava uma expressão irônica que eu nunca tinha visto.
Anikka, eu sinto muito.... 
- Essa é a 
única coisa que você tem pra me dizer? Tom, por favor... sai daqui. Por favor, vai embora. Volta pra sua banda e arruma alguma fã gostosona que você se esquece rápido de mim. 
- Eu não acredito... Mas se é assim tudo bem 
Anikka. Mas por favor, não esquece que eu te amo, e que o que eu fiz foi por que eu não podia te deixar sozinha. E eu... - ela me interrompeu. 
- Já acabou? Some da minha frente agora Tom 
Kaulitz, ou eu serei obrigada a chamar os seguranças? 
Ela se levantou indo em 
direção a recepção, puxei-a pelo braço e a beijei. Seu beijo era doce e delicioso como sempre foi. Senti a ponta de seus dedos tocando meus braços. Nossas lágrimas se misturaram e nossos perfumes também. Se eu pudesse nunca mais iria embora, e podia beija-la para todo o sempre. Eu poderia, se Anikka não tivesse interrompido aquele momento mágico empurrando-me com toda a força. 
- Nunca mais faça isso Tom 
Kaulitz, agora some, some daqui. - seus olhos pareciam dois icebergs que batiam contra os meus, e afundavam o meu coração. 
Ela se foi. 
Eu fiquei aqui. 
Sozinho. 
Sem entender nada. 
Solidão. 
Lágrimas.
Meu coração partido.
E mais Lágrimas. 
Caminhava pelos corredores daquele hospital sem rumo. O mundo parecia ter acabado. Como pode? Nós temos tudo e no outro dia não temos nada. Como ela pode... como pode ser tão fria, tão 
insensível. Ela nem se quer quis saber como eu ficaria. Ela estava lavando as mãos, e mal sabia que o meu coração esta entregue a ela. 
- Tom? - Bill corria em minha 
direção. - O que foi Tom? 
- Bill - abracei-o. As lágrimas 
caíram dos meus olhos e ardiam em meu rosto como lava de um vulcão.
- Calma Tom, calma. - Ele afagava minhas tranças. 
- Bill, ela terminou comigo. 
- Tom! - Bill exclamou meu nome. - Eu sinto muito. - Eu sentia a tristeza em sua voz.
- Bill, como eu faço pra que essa dor no meu peito aliviar? 
- Tom, o tempo é o único que pode aliar a dor. 
- Eu fiz tudo errado Bill. Eu sou um idiota. - Eu não conseguia conter os soluços.
- Tom, o que você fez foi por amor. Quando fazemos coisas por amor, a principio elas parecem erradas, mas o tempo trata de mostrar que 
estávamos certos. Fique calmo.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? *-*