Please, dont drift away from me! escrita por KaulitzT


Capítulo 14
O encontro.


Notas iniciais do capítulo

Bom, essa semana o numero de reviews não cresceu muito, pelo menos não o quanto eu gostaria, mas tudo bem, pois o numero de leitores aumentou, e eu estou feliz. Pelo menos aqui vocês me deixam feliz, já que a realidade está me deixando cada vez mais triste. Mas isso não importa. Acho que esse capítulo vai ser um pouquinho mais longo. Então, espero que gostem, e obrigada por lerem. Boa leitura. :)



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Tom saiu em alta velocidade, mas seu carro de sei lá tantos cavalos, perderia na certa para meu coração, em questão de velocidade, já que meu coração batia a no mínimo 200 por segundo.

Caminhei de volta para minha casa, relembrando cada segundo que tínhamos passado aquele dia. Aquele dia que era nosso, aquele em que eu e o meu Tom, passamos juntos, jogando conversa fora, enfim sendo amigos. Espera. Eu disse meu Tom? Deus o que está acontecendo comigo?

Abri a porta e logo vi meu avô, que perguntou onde estava Tom, eu disse que ele já tinha ido embora, mas que mandou um abraço e disse que voltaria amanhã. Sorri para ele com um olhar de ‘eu sei o que você fez senhor Bob, e obrigada’ ele sabia o que eu queria dizer. Dei-lhe um beijo em seu rosto, e disse que eu o amava demais. E era verdade, eu amava o meu avô muito, ele sempre esteve comigo, desde que meu pai morreu num acidente de carro. Foi terrível para nós, e eu só consegui superar por que sabia que meu avô estava ali comigo. Um deu apoio para o outro e nós conseguimos juntos. Acho que foi esse o motivo pelo qual eu me apaguei tanto ao meu Panda, como eu costumava chama-lo.

Subi as escadas e entrei no quarto de minha avó, ela estava lá, sentada lendo um livro, minha vó sempre gostou muito de ler, e mesmo agora com o obstáculo que o tempo deixou em sua visão ela ainda lia, e viajava para outro mundo. Não quis interrompe-la, só pedi a Deus que cuidasse dela, e que a desse mais um milhão de anos de vida.

Fui para o meu quarto, tomei um banho e logo vesti meu pijama. Estava bem cansada e queria dormir. Antes que eu pudesse deitar, Klara bateu em minha porta.

-          Anikka? Você tá ai?

-          Sim estou. Já vou abrir. – abri a porta e me deparei com minha prima com os olhos cabisbaixos e tristes.

-          Klara, o que foi? – abracei-a com preocupação.

-          Anikka me desculpa por eu não ter acreditado em você, eu sou uma péssima prima, e uma péssima amiga. – disse Klara ofegante.

-          Klara, não fique assim, e não diga isso. Você é minha melhor amiga. E é a melhor prima que alguém pode ter.

-          Mas eu não te ajudei quando você precisou de mim.

-          Tudo bem, você me ajudou, aquelas perguntas que você me fez me fizeram pensar se você não estaria certa. – disse ainda com minha prima em seus braços.

-          Me perdoa, eu sou uma idiota. – Klara me apertava em seus braços.

-          Klara olhe pra mim. – ordenei-a. Ela me olhou com os olhos ainda tristes. - ele me chamou pra sair.

-          O QUE?! – não sabia se Klara exclamava, ou se ela me perguntava, mas ela sorria, e toda a tristeza em seu olhar havia desaparecido. – me conta tudo agora.

Ela entrou no meu quarto puxando-me pela mão, sentamos em minha cama, e eu a contei tudo.

-          Meu Deus, que demais, e você já sabe o que vestir? – Klara sorriu, e eu sorri para ela, fomos para seu quarto e experimentei várias de suas roupas.

Tentei dormir, mas foi uma tentativa em vão, eu estava ansiosa demais pelo nosso passeio. Amanheceu e o dia estava lindo, porém um pouco frio. Depois de almoçar aprontei-me a ajuda de Klara, que me emprestou um vestido magnifico e ao mesmo tempo delicado. Ela me ajudou com o penteado e com a maquiagem.

Desci as escadas correndo, e resolvi esperar Tom em frente ao meu lago.

Ele apareceu, vinha caminhando em minha direção, seus passos largos e despojados me fascinavam. Ele usava –como sempre- calças largas, uma camiseta branca, e um, sobretudo preto. Ele estava lindo.

-          Dormiu bem? – perguntou Tom dando-me um beijo na bochecha, que quase me fez suspirar.

-          Sim. –menti a noite toda eu não havia se quer cochilado.

-          Podemos ir?

-          Claro, mas pra onde vamos?

-          É uma surpresa. – Tom pegou em minha mão, e puxou-me para seu peito. Deu-me um abraço forte, e delicioso, por mim eu não sairia de seus braços nunca mais.

Sorri. Caminhamos em direção a seu carro, que devo admitir, era bem mais imponente do que nas fotos. Ele abriu a porta para mim, e também a fechou. Eu nunca poderia imaginar que Tom fosse assim, eu sempre pensei que quem um dia fosse fazer isso seria o Bill, mas de qualquer forma, eu sorri, eu gostei.

-          Coloque o cinto. –ordenou-me.

-          Claro. – não era tão simples quanto parecia. O cinto daquele carro dava várias voltas, e não se encaixava na abertura do dispositivo. Tom me ajudou. Nós rimos e ele pisou fundo. Meu corpo foi para trás com violência, fazendo com que minhas costas batessem contra o banco do carro. Tom arregalou os olhos e perguntou:

-          Você se machucou? Ah meu Deus, me desculpa Anikka, é que eu estou acostumado a dirigir numa velocidade um tanto alta, porém permitida, me desculpe.

-          Tudo bem Tom. – disse sorrindo. – eu estou bem, só não esperava que fossemos ter uma arrancada daquelas. Mas eu gosto de velocidade, mostre-me a potência que seu carrinho tem. – disse tentando parecer corajosa, mas na verdade eu morria de medo.

-          Boa tentativa. – Tom sorriu. – mas você finge muito mal. – ele continuou a dirigir numa velocidade bem mais baixa do que a qual ele estava acostumado. Eu pensei que só quem me conhecesse há tempos, sabia o quando minha interpretação era ruim, mas não, qualquer uma poderia ver o quão péssima atriz eu era.

Por mais vezes que eu tivesse vindo à cidade, eu não reconhecia aquela parte por onde Tom seguia com seu carro. Parecia um condomínio aberto, onde só tinha as mais belas casas.

O carro de Tom parou, e nós descemos em frente a uma casa, eu disse casa? Quero dizer, uma mansão, uma enorme mansão. Ele abriu a porta e adentramos.

Por dentro era mais simples que por fora, mas mesmo assim não deixava de ser incrível.

Sabe, eu não sei o porquê eu aceitei sair com Tom, mas eu não tinha mais raiva dele, a não ser quando ele fazia uma de suas palhaçadas.

Gelei quando vi Bill Kaulitz caminhando em minha direção. 


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Notas finais do capítulo

Bom, é isso. Se puderem deixem uns reviews, que como vocês já sabem é muito bom recebe-los. Ah, peço aos novos leitores que avisem se começarem a ler a fic, por que é muito bom conhecer aqueles que gostam do seu trabalho. Beijos e até o próximo cap. :*