De Volta A Terra Das Sombras escrita por Mediators Demigods


Capítulo 5
Indo ao Olimpo.


Notas iniciais do capítulo

Capítulo novo *--* narrado por Percy Jackson.



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Ω Percy Jackson – Indo ao Olimpo.

Acordei renovado e depois de um bom banho me senti novo em folha. Teria um longo dia pela frente. Não tive nenhum pesadelo, muito pelo contrário foi um sonho muito bonito:

Eu e Annie estávamos andando pelo Olimpo com roupas gregas e sorriamos como dois bobos de mãos dadas. Encontramos com meus amigos pelo caminho: Thalia, Nico, Rachel, Grover. Também estavam lá Jesse e Suzannah e juntos com eles um garoto loiro de olhos azuis... Seu olhar me lembrava de Luke, nos velhos tempos, quando éramos amigos; ambiciosos e sonhavam alto. Esperava que não fossem tão alto assim e mais algumas pessoas que eu não conhecia, mas pareciam ser meus amigos.

Acordei com o sol batendo na minha janela. Depois de arrumado tomei meu café da manhã e fui arrumar minha mochila. Minha lista mental estava correta:

1)                 Ambrosia;

2)                 Néctar;

3)                 Celular, sempre desligado;

4)                 Dinheiro mortal e dracmas de ouro;

5)                 Muda de roupa;

6)                 Comida, e por ultimo, e não menos importante;

7)                 Anaklusmos; a Contracorrente [minha caneta que vira espada].

Rezei para meu pai, Poseidon, me proteger e dar tudo certo nessa missão. Sai de meu chalé e fui para a colina onde todos já me esperavam: Annie e Thalia conversavam enquanto Nico e Grover olhavam para mim. Rachel estava sentada na grama esperando o tempo passar.

– Cheguei pessoal! Podemos ir? – perguntei dando um beijo no rosto de Annabeth. – Vamos ver como anda seu projeto de reconstrução, hein Annie? – disse, enquanto a abraçava por trás. Ela corou e respondeu:

– Vamos sim, herói. – e meu deu um beijo daqueles que fazem o cérebro derreter, se virou e disse: – E não me chame de Annie.

– Tudo bem Anni... Annabeth.

Quando nos reunimos entramos na van e chegamos ao Empire State Building.

– Por favor, 600° andar. Poderia me dar o cartão?

– Esse andar não existe garoto, por que você não procura outro para zoar? – ele me olhou com uma expressão seria e então Thalia perdeu e paciência e disse:

– Olha aqui, eu sei que você sabe que existe um 600° andar só que você não acredita nisso. Então dê logo e porcaria de cartão antes que eu te encha de socos e chutes!

– Calminha gata selvagem! – Nico disse rindo. Ele tomou uma expressão séria que assustou o porteiro. Sério, não parecia nem um pouco um carinha de 14 anos [ele fez aniversário mês passado]. – Você quer, por favor, entregar o cartão? Pense bem, quanto mais rápido você fizer isso, mais rápido vai se livrar de nós.

Ele então nos deu o cartão. Entramos no elevador e um botão no a marca do Olimpo [Ω - ômega] apareceu. Uma musiquinha muito tosca pairava no ar. E então para acalmar os nervos perguntei:

– Será que Quíron escolheu as musicas para tocar aqui no elevador?!

Todos riram e Grover disse:

– Gente, chegamos. – e então vimos o Olimpo mais bonito de todos os tempos.

– Eu não acredito nisso!!! – Thalia disse muito empolgada, dirigindo-se a Annabeth. – Isso é melhor do que Atenas!

Annabeth corou e disse que fez isso realizando um sonho.

O Olimpo estava perfeito. Annie não estava errada quando disse que queria construir algo que durasse milhares de anos. Os palácios estavam todos uniformizados como o Parthenon, árvores e chafarizes em cada praça davam leveza ao ambiente.

Annabeth, Thalia e eu, não demoramos muito e entramos na Sala Dos Tronos, Grover, Rachel e Nico ficaram lá fora vendo as mudanças e logo entrariam.

 Todos os olimpianos mais poderosos estavam lá, até Hades, que agora tinha um trono na sala. Mas faltava um Olimpiano, meu pai.

– Muito bem crianças. O que vocês vieram fazer aqui? – Apolo perguntou dando uma piscadinha para Thalia que recebeu muito bem a piscada: ela não jogou um raio na cabeça dele: apenas mostrou a língua como uma criança de 5 anos faria.

– Com licença, vocês sabem onde está o meu pai? – nesse momento o próprio Poseidon abriu a porta da Sala, com o som do celular ligado e tocando a musica New Perspective, do Panic! At the Disco.

Stop there and let me correct it... – ele cantou bem alto e Thalia e Annabeth acompanharam:

I wanna live a life from a new perspective! – e continuaram a cantar até que Apolo, o engraçadinho, se virou e disse:

– Vocês podiam montar uma banda. Heeey! Tive uma idéia: vocês podiam ensaiar lá em casa, principalmente a Thalia. Ela precisa treinar a coreografia. – alguém já falou pra ele que não tem graça nenhuma zoar com uma Caçadora? Principalmente Thalia? Serio, ele só faz isso porque elas não podem “ceder à tentação dos garotos” e assim, nunca se apaixonar.

– Apolo, não brinque com o fogo senão faço você se apaixonar por um carvalho. – disse Artemis com um olhar serio e desaprovador.

– Calma Artemis. Se eu for pra a residência desse ser, vai ser pra treinar a coreografia de como acabar com um deus, não pra dançar tango. Aliás, já tenho quem me ensinar a dançar. Por que você acha que o Taylor Lautner bomba o tanquinho dele? Pra Kristen? Hahaha’ que pessoal iludido.

Todos olharam pra ela com um olhar de “Não acredito nisso!” então ela se virou e disse:

– Tô de brincks pessoal. Acho que vocês nunca conheceram piadas, algum dia eu apresento elas pra vocês.

Antes que alguém pudesse responder algo, Rachel, Nico e Grover entraram na sala e fizeram uma reverencia aos deuses. O engraçadinho, como sempre, deu um belo sorriso e gritou bem alto:

– Raaaaaaaaaaaaay! – e saiu correndo para abraçar a Dare. Depois que ela virou o Oráculo, eles viraram muito amigos. Afinal de contas, ele era um alucinado como ela e deus das profecias também.

– Aaaaaaaapoooloo! Não acredito! – Rachel disse, indo abraçar o deus do Sol.

Ela correu e pulou no colo dele. Os dois riram como duas pessoas que acabaram de ganhar na loteria e Apolo disse:

– Claro que acredita! Eu moro aqui você se esqueceu?

– Ah é, estou acostumada a ver você na night! – ela disse, fazendo o deus se matar de rir e dar mais um abraço nela.

Zeus, incrédulo com a ceninha dos dois, os interrompeu e começou a falar:

– Bem, de forma resumida, vocês devem saber que os fantasmas estão se revoltando lá em baixo e lá na Terra. Vocês devem encontrar os mediadores e impedir os fantasmas de libertarem Cronos novamente. Como fazer isso? Fechar as aberturas do Tártaro. São três. E cada mediador que vocês procuram deve fechar uma porta mostrando seu valor. Desçam lá pro Empire e acharão quem vocês estão procurando.

Depois disso nos despedimos e pegamos o elevador de volta para o State Building.

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Quando estávamos saindo do prédio, ouvi alguém gritar.

– 600° andar, por favor.

– Minha senhora, não existe 600° andar.

– Ah. Não? Que bom, então quer dizer que eu estava tendo uma alucinação quando aquele fantasma nos falou pra vir aqui. Vamos embora pessoal.

– Suze! Você quer se ferrar? Morrer? Eu não quero, e já que estamos aqui não custa nada tentar. – disse uma voz masculina e então como um choque entendi a informação e sai correndo, com meus amigos perguntando o que diabos eu estava fazendo.

– Suzannah? – perguntei a garota de cabelos castanhos ondulados. Ela se virou e eu a reconheci. A garota do meu sonho. Não, espera, não nesse sentido, mas sim o sentido de sonhar. Ah, quer saber? Esquece.

– Sim, eu mesma. Suzannah Simon. Esses são Jesse e Paul. Quem são vocês?

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Notas finais do capítulo

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