De Volta A Terra Das Sombras escrita por Mediators Demigods


Capítulo 4
Antes da viagem...


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo pra vocês! Narrado por Suzannah Simon.



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∆ Suzannah Simon – Antes da viagem...

Coisas que aconteceram nas últimas 24 horas:

1)                 Jesse me falou que eu poderia dormir na casa dele;

2)                 P-o-d-e-r-i-a, porque um fantasma chamado Luke nos interrompeu;

3)                 Ele não queria pedir e nada e sim nos ajudar [haha];

4)                 Luke nos mandou ir para NY, Acampamento Meio-Sangue;

5)                 Paul também deveria ir e, por mais estranho que pareça;

6)                 Eu e Jesse vamos também.

Os únicos problemas em ir para New York de ultima hora eram: minha mãe e Padre Dom. Como eu explicaria isso pra eles?

“Mãe, sabe o que é? Eu vejo fantasmas desde os 2 anos de idade e geralmente quando eles não tentam me matar, eu tento ouvi-los. Um deles, chamado Luke disse que o lugar mais seguro para pessoas como eu, o Jesse - é mamãe, Jesse também é alucinado como eu ­- e o Paul é um tal de Acampamento Meio-Sangue lá em NY. Estou de malas prontas e vou dar no pé agora, beijos e tchauzinho.”

Não. Definitivamente não. E para o Padre D. o que eu diria?

“Sabe o que é Padre D. , você sempre vive me dando conselhos do tipo - Suzannah, você deve ouvir os fantasmas antes de dar socos ou chutes. Devemos agradecer todos os dias por termos esse belo dom de ajudar a quem está perdendo as esperanças e blábláblá. Mas sabe, eu resolvi seguir seu conselho e ouvir os fantasmas. Um tal de Luke ai, disse que o melhor lugar para Jesse, Paul e eu é em um acampamento em New York. Já que temos que ouvir o que eles falam, vou indo tá? Tenho seu número, se as coisas derem errado eu te ligo. Beijinhos.”

Eu. Estou. Ferrada.

– Então, vocês vão poder ir a NY? – perguntou Paul. – Porque, sério, se falarem que não, eu pago suas passagens. – o quê?! Paul Slater sendo bonzinho?! Será que eu entrei em algum universo paralelo?

– Se minha mãe deixar e o Padre D. também, você paga nossas passagens. Se eles não deixarem, eu tento esquecer esse papo de morrer e vou pegar um solzinho na praia. – falei, zoando com a cara dele.

– Tudo bem.

– Ainda temos algumas horas para falar com os dois. Vamos começar pela casa de Suzannah. – disse Jesse.

Pegamos os carros e fomos para casa e então veríamos as coisas pegarem fogo.

– Cheguei! – e como sempre ninguém respondeu. – Mamãe? Andy? Vocês estão ai?

– Estamos aqui Suze, na cozinha! – disse Andy.

Entrei na cozinha e os vi preparando a comida juntos, mas na verdade, sabia que Andy cozinhava e mamãe segurava os ingredientes.

– Tenho uma coisa muito séria para contar. E um pedido também. – contei toda a historia de precisamos ir para NY. Mas não falei que quem nos avisou era um fantasma nem que corríamos risco de morte. – Paul ganhou 3 passagens para lá em um concurso de soletração e como ele sabia que eu estava com saudades de lá nos convidou pra ir também.

Nós já estávamos na sala de jantar esperando Andy trazer a comida. Ele convidou Jesse e Paul para jantarem conosco. Soneca como sempre, estava babando em seu 14° sono em cima da mesa de jantar.

– Olha Suzinha, eu não sei não... – ela disse com um ar de “Aaah não, você não vai de jeito nenhum.”

– Além disso, tenho uns pacotes para entregar a pedido de Padre Dom. – tadinho do Padre, sempre metido nas minhas confusões. Tadinha de mim quando o Padre souber que eu o meti mais uma vez em minhas histórias. – E Jesse e Paul vão me ajudar já que os pacotes são pesados e requerem muitos cuidados. São para um parente dele. – dei meu sorriso mais convincente do mundo.

– Eu acho uma boa idéia. Ela já está de férias mesmo! – disse Andy enquanto servia a comida para todos.

– Hmmm, não sei não Suzinha...

Sabia que ela hesitaria por isso tinha uma carta na manga. Sem mais delongas eu a joguei:

– E eu sei que a Gina vai ficar muito feliz que eu vou lá vê-la para agendar outra visita dela por aqui. – Aaaahá! Ela fez a cara “de não tem outra opção”.

Jake, que estava babando, quando ouviu o nome de minha amiga deu um pulo e disse:

– É, pode deixar mãe. A Suze é responsável, ama muito a amiga dela e quer trazer ela para cá. – Brad, que estava do outro lado da sala concordou com um “É, isso ai”. Minha mãe assentiu e me deixou ir. Um obstáculo já foi. Agora só falta o outro: o Padre.

Terminamos de jantar e fomos para o Junipeiro Serra.

– De jeito nenhum, Suzannah! – o padre gritou, amassando sua caixa de cigarros. Ele estava muito nervoso para fazer isso.

– Ah, qual é? Eu vou com os dois para... salvar nossas vidas? Não quer nos ver mortos ou quer? – perguntei incrédula na infantilidade de Padre Dominic.

– É que não sei se posso confiar em vocês sozinhos.

– Sério, isso está ficando ridículo! Vou pedir pro fantasma aparecer aqui pra falar que isso não é brincadeira. – ele fez uma cara de descrença e então continuei: – Você tem que acreditar em mim! – meus olhos verdes diziam toda a verdade de minhas palavras e ele percebeu isso.

– Certo, pode ir. Se sua mãe perguntar algo, eu falo que eu fui eu que pedi pra você ir. – sorri e depois o abracei e me despedi. Fui para casa, dei tchau aos meninos e fui dormir sabendo que o próximo dia seria longo.

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Notas finais do capítulo

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