De Volta A Terra Das Sombras escrita por Mediators Demigods


Capítulo 31
Entre brigas e talheres, conseguimos jantar em paz


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente, mil desculpas. Eu, Camila, fiquei um tempo fora, diga-se de passagem: duas dilatações de vista em uma semana, e a Bia *que tá mandando um beijo pra vocês* [é, eu estou falando com ela pelo tel.] não tava com o capítulo betado... Então, não me matem! E deixem reviews, por favor.



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π Jesse de Silva – Entre brigas e talheres, conseguimos jantar em paz.


Depois de chegarmos a Miami de uma maneira extravagante, demos de cara com um hotel onde as damas e cavaleiros – bem, não tão cavalheiros assim – se comportavam de maneira... Horrível e desrespeitosa. Quando conseguimos um pouco de paz, para jantarmos em paz, ouvimos uma voz monótona e entediada dizendo:

– Ora, ora, ora, se não são os destemidos semideuses e mediadores da missão... – quando eu ouvi aquela voz nos chamando de semideuses e mediadores como se fossem as piores coisas do mundo, eu já estava preparado pra uma possível batalha.

Percy deixou o garfo que estava em sua mão cair no prato, que fez um barulho estridente, Suzannah estremeceu ao meu lado, Nico e os outros semideuses cerraram os punhos, e Paul já estava preparado para lutar.

– Ah, vejo que os pequenos semideuses arrumaram amiguinhos para cantar e festejar em volta daquela estúpida fogueira, em seu Acampamento cheio de imprestáveis. – disse uma segunda voz, que parecia ainda mais raivosa e com um tom de desprezo.

Percy ia atacar os dois homens que nos encaravam, os homens das vozes cruéis. O garoto da esquerda era alto, usava roupas pretas e uma faca presa ao cinto, seu olhar era hostil e feito de... Bem, eu chamaria aquilo de chamas, mas não tinha certeza.

Percy fez um sinal silencioso com os lábios para todos: “Não olhe nos olhos”, e apontou discretamente para o cara da direita. Nós assentimos, discretamente. Ele usava roupas pretas e uma armadura negra, uma lança pairava balançando entre seus dedos, como se ele estivesse se divertindo com a idéia de colocá-la em ação. Fiz de tudo pra não olhar em seus olhos, mas pude ver as cicatrizes e marcas por todo o seu rosto. Era assustador.

– O que vocês querem? – perguntou Calipso com certo ar de desprezo.

– Bela Calipso, – o cara da esquerda disse. – há quanto tempo nós não nos encontramos, continua bonita, igualmente ao nosso ultimo agradável encontro. – Nico cerrou os punhos e pegou sua arma de ferro estígio, ele ia saltar da mesa, mas Rachel segurou seu pulso, que segurava a arma, e disse com os lábios: “Ainda não.”

– Oh, vejo que você arrumou um cachorrinho depois que saiu daquela ilha.

Nico lançou um olhar hostil e desafiador. Um olhar digno de um filho de Hades.

Ele tentou controlar a voz e a respiração e perguntou:

– Calipso, quem são eles?

– Infelizmente, – ela disse bem baixo, pra que só nós da mesa pudéssemos ouvir, e depois continuou – esses são Phobos, deus do medo, e Deimos, deus do pânico. São filhos de Ares e foram me atormentar a muito tempo atrás na minha ilha.

Phobos se fingiu de ofendido.

– Nossa, eu não sabia que nossa visita não lhe agradava. – depois fez uma cara sarcástica. – Não foi isso que você aparentou no dia. Aliás, eu até acho que você se divertiu um bocado aquela noite, depois daquelas taças de vinho, feitas por Dionísio.

Calipso encolheu os ombros e foi se afastando deles, chegando mais perto de Percy. Grover ficou nervoso de baliu, enquanto comia uma lata de refrigerante, e tomava o conteúdo junto. Nico ficou vermelho de raiva e jogou um copo pelos ares [não, isso não foi um trocadilho].

– Hey! Hey! Não precisa ficar nervosinho, jovem semideus. – Deimos disse em um tom entediado. – Não fizemos nada pra sua namoradinha. Pelo menos eu não fiz. – e deu uma risada olhando para Phobos. – Já meu irmãozinho aqui... – e deixou a frase no ar.

– Não interessa, isso é passado. Já essa garota aqui me parece muito presente, não é mesmo. – ele pegou uma mecha do cabelo de Suzannah e eu fiquei tenso. Thalia me mandou um olhar para permanecer quieto. Nós não iríamos atacar. Iríamos esperar eles darem o primeiro passo. – Hm, qual o seu nome gracinha?

– Não importa qual é meu nome... – ela parou e pensou um pouco. – Que tal Suzannah “Posso Chutar Sua Bunda Com O Resto Do Seu Corpo Para O Tártaro” Simon? Bem, continuando, não imposta quem eu sou, o que importa pra você é como eu vou te mandar para a terra do meu pai, idiota.

Ele riu.

– Linda e selvagem... Do jeito que eu gosto, não é mesmo Deimos? – é impressão minha ou esse cara estava pedindo pra apanhar?

– ARGH! DESGRAÇADO! FIQUE LONGE DE MINHA IRMÃ OU EU ACABO COM VOCÊ! – Nico disse as palavras que todos estavam tomando coragem pra dizer.

– Mediadora, semideusa, mora na Califórnia, um lugar perigoso pra semideuses morarem... – Deimos disse. Suzannah estremeceu e disse:

– Co-como sabem de tudo isso?

Deimos deu de ombros.

– Imortais... Tem muito tempo pra ficar de fofoca. E os deuses do Olimpo não são muito de guardar segredinhos.

– Fique longe dela se não quiser uma espada cravada no seu tórax! – eu gritei puxando Suzannah pra perto de mim. Ela me abraçou e uma onde de energia me percorreu. Eles não iriam encostar a mão em mi hermosa. Todos nós nos levantamos fazendo os dois recuarem uns cinco passos.

– O que vocês querem aqui? – Perguntou Percy, que estava muito quieto.

– Jackson! Aaah, mas que maravilha! Não disse que haveria uma próxima vez? Mas, infelizmente, não será hoje. Hoje eu só tenho um aviso... Eu não quero que algum idiota volte no tempo e faça os deuses, semideuses, mortais, imortais virarem cinzas porque algum deslocador idiota voltou no tempo, mas não quer dizer que eu quero que vocês tenham uma missão fácil... Vou tornar a vida de vocês um inferno, nem que eu precise fazer o possível e o impossível pra ver o medo e o pânico em seus olhos.

– Seus piores medos e pânicos estarão esperando por vocês... Tenham cuidado com o escuro... E com os pesadelos... – Phobos completou. Nós desviamos o olhar, quando eles tomaram as formas divinas. Afinal, eu não queria saber se, se eu olhasse para a forma divina de um deus, eu entraria em combustão espontânea.

– Jantar amigável esse, não é mesmo? – Rachel perguntou, engolindo seco.

Nós olhamos em volta e vimos os mortais agindo normalmente. Sentamos novamente dispostos na nossa mesa e Nico pediu outro copo ao garçom que o trouxe rapidamente.



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Notas finais do capítulo

Gostaram? Eu juro pelo Estige que recompenso vocês com um capitulo esse fim de semana, tudo bem?
Reviews? Sugestoes? Até mais!



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