De Volta A Terra Das Sombras escrita por Mediators Demigods


Capítulo 30
Chegamos a Miami com uma entrada triunfal.


Notas iniciais do capítulo

Ooooooi! Sentiram a minha falta? Me desculpem pela demora, final de ano sempre é corrido aqui...
Mas de presente, um capítulo um pouco maior, narrado por Suzannah Simon! Espero que gostem!



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∆ Suzannah Simon – Chegamos a Miami com uma entrada triunfal.

Nunca dê ouvidos a um cabeça-de-alga. Principalmente se esse ser abençoado for o Percy Jackson tentando fazer uma piada. Qual é? Miami?! Ele ficou bem louco das idéias?

Tirando a parte que nós entramos em uma sombra escura e que dá arrepios, ser atacada por seres estranhos, fazer algo explodir com você lá dentro e cair desmaiada em uma ilha que você nunca viu na vida, até que essa missão estava sendo bem legal. Quero dizer, a parte da magia e fazer amigos novos, o navio gigante da Rachel e tudo mais. O resto, eu achava estranho demais, mas sem comentários não é mesmo? Cada um com sua mania.

– Bem, então vamos aproveitar! – Percy disse, arrancando mais olhares mortais. – Estamos indo para Miami!

– Claro Percy, vamos lá curtir Miami Beach mesmo... – eu disse revirando os olhos. – Vamos descansar que essa viagem vai ser mais longa do que eu esperava. Quando chegarmos a costa continuamos a viagem pelas sombras. Podemos chegar mais rápido lá.

Eu entrei no meu quarto e apaguei, em um sonho profundo e sem sonhos.

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– Hermosa, – eu ouvi a voz de Jesse me chamando. – nós estamos quase chegando, Percy disse que daqui a uns 5 minutos estaremos embarcando na praia.

Eu me levantei, arrumando meu cabelo e pegando minha mochila. Encontrei todos já preparados para sair e olhando para o horizonte. Paul usava seus óculos Ray-ban e uma roupa fresca para andar em um local com praia. Eu também estava com uma roupa normal: short e camiseta manga curta, um All-Star roxo e um pouco de gloss.

Os semideuses usavam roupas normais também, mas pareciam preparados para uma guerra: Percy e sua caneta, contracorrente; Annabeth e sua faca; Thalia e sua pulseira/escudo, aegis; Grover com uma flauta de bambu; Nico com uma espada de ferro estígio. Eu e Jesse havíamos encontrado espadas no Acampamento e carregávamos elas nas mochilas, Paul sabia lutar bem com espadas, mas se deu muito em com o arco e flecha, arma de longo alcance.

– Hm, com licença. – Calipso disse.

– Qual o problema? – Rachel perguntou.

– Roupas. Bem, acho que eu devo usar algo mais, hm, eu não sei, atual? – ela arriscou e eu assenti. Eu puxei ela e Rachel pelo braço e fui ao quarto mais perto. Nós entramos e Rachel tirou algumas peças de roupas que serviriam em Calipso. Elas tinham o mesmo tamanho e a estatura mediana.

– Vista isso e depois vamos arrumar seu cabelo. – eu disse e ela arqueou a sobrancelha direita.

– O que tem de errado com o meu cabelo?

Rachel riu e respondeu:

– É bonito demais. Mas vamos deixar ele mais moderno, pintando ele de verde e raspando do outro lado, e então... – ela parou a frase no meio, quando Calipso reprimiu um grito. – Calma! Não precisa ficar nervosa era só brincadeira!

Eu balancei a cabeça.

– Que dó das pessoas que vêm você e o Percy fazendo piadas juntos. Tsc tsc.

Ela deu de ombros e mandou empurrou a coitada da Calipso pra o banheiro. Nós esperamos um tempo e ela saiu se sentindo um pouco desconfortável com o novo estilo: shorts curto, camiseta regata amarela [tom pastel], cinto trançado e um AllStar branco.

Sua trança a grega ainda estava presa e dava a ela um olhar mais serio e ela parecia mais velha. Ela se sentou na cadeira em frente ao espelho. Nós a viramos para que ela não pudesse se ver e começamos a transformação.

Soltamos a trança, e deixamos os cachos caírem sobre os ombros indo até a cintura. Rachel passou um lápis preto em seus olhos e um gloss clarinho em sua boca, e... Feito! Ela estava linda e parecia estar feliz, apesar de não ter se visto.

– Feche os olhos que nós vamos te virar. – ela obedeceu e nós a viramos de frente ao espelho. Ela abriu os olhos. Franziu a testa. E depois deu um belo sorriso. Nós rimos e subimos para a cabine de direção, de onde dava para ver tudo, inclusive a praia que já aparecia lá longe no horizonte. Todos os outros estavam lá.

– Senhoras, senhores e cabeça-de-alga – anunciou Rachel. – Com vocês, a transformação de Calipso. – e abriu a porta. Todos ficaram de queixo caído. Quando Percy deu um suspiro, Annabeth deu um tapa na cabeça dele. Paul, Luke, Grover fizeram o mesmo. Jesse cumprimentou Calipso com a cabeça. Velhos hábitos não mudam.

– Eu sei, eu sei... Fizemos um ótimo trabalho. Não que você era feia. Era linda e ficou mais.

– Está incrível! – Nico disse, abrindo um sorriso, que, pelo que pude perceber ao longo dessa viagem, era uma coisa rara de se acontecer. Ela abriu um sorriso maior e deu um beijo no rosto de meu irmão, que ficou vermelho e passou a mão na nuca, desarrumando a parte de trás do cabelo.

– Puxa! Ficou demais mesmo! – Percy disse. Annabeth deu de ombros, ainda irritada e pisou no pé de Percy “distraidamente”. Esse ser sortudo [cof, cof, sarcasmo!] se desequilibrou e deu um tropeção em Paul, que bateu no ombro de Grover. Bem, Grover não é a melhor pessoa para lidar com os pés, digo, cascos, não é mesmo? Bem, eu poderia dizer que ele caiu em cima os controles do navio e desviou um pouquinho nossa rota, mas eu estaria sendo boazinha demais.

Ele deu um tropeço gigante e bateu nos controles no navio. De início não aconteceu nada, mas depois fomos indo mais rápido e mais rápido, mas pra direita, mais pra direita, até darmos de cara com um barco cheio de turistas.

Nós começamos a gritar. E a tentar desviar a rota. Mas por incrível que pareça Grover também modificou os dados. E então voltamos a gritar.

O barco se aproximava, e nós só aumentávamos de velocidade.

Então Thalia gritou:

– Percy! Controla a água! Faz um túnel! Ou manda a água desviar o caminho do barco!

– ARGH! Vou tentar! – ele concentrou a energia e a água começou a se mover. Ela começou a formar um túnel acima do outro barco. Ou seja, era uma ponte para nós. Péssima idéia. Péssima idéia. Nosso navio seguiu o curso e fechei os olhos. Pouco tempo depois não me contive e os abri. Estávamos acima de tudo, no ar. E a água nos guiava. Mágica, não é mesmo?

Nosso navio ainda se movia com uma velocidade muito rápida e estávamos na metade do caminho. Percy perdeu as forças e a água desfez a ponte nos deixando no meio do ar, acima de um barco cheio de turistas, a uma velocidade de mais ou menos 100 km/h.

– Aquilo... É uma piscina? Cara quem é que faz uma piscina do lado da praia? – Alguém atrás de mim perguntou.

– Eu não sei! – gritei de volta. – Mas está chegando muito perto! – eu pensei. Ah, qual é! Estamos em Miami, uma piscina do lado de uma praia não vai me surpreender. O fato era: a piscina chegava cada vez mais perto, mais e mais perto. E então, SPLASH! Cai dentro da água. O que era meio impossível porque nosso “barquinho’ era meio grande.

– ARGH?! – eu respondi tentando sair da piscina. As pessoas tiravam fotos nossas e olhavam para o barco cheio de turistas, que ainda continuava no mar, como se nada tivesse acontecido. – O que aconteceu aqui? Cadê o nosso barco? Por que ele tá sumido?

– Ele desapareceria na hora em que chegássemos à terra firme e sequinha. Melhor dizendo, não tão sequinha assim. – Calipso me respondeu, encharcada.

Nós chegamos a borda da piscina e descobrimos que estávamos penetrando em um festa beira-mar de um dos hotéis mais caros e famosos da cidade. Ninguém estava ligando muito pra gente, afinal, éramos praticamente as pessoas mais normais daquele lugar: alguns estavam bêbados e arrancando a própria roupa, outros estavam fantasiados com coisas ridículas na cabeça, alguns vomitavam sem parar, sem contar as pessoas que desmaiavam, dançavam como loucas e pegavam qualquer um pela frente. A música estava com um volume muito alto e era remixada.

– Nombre de los dioses! Como las personas se comportan ahora! – Jesse disse ao meu lado. E ouvi alguém gritar:

– Precisamos sair daqui! – não sei quem disse isso, mas o que eu ouvi foi: “Amnidanos raí aí”.

– O que?

– Hã?

– O que foi que você disse?

– EU DISSE: PRECISAMOS SAIR AQUI! – Rachel gritou, enquanto sabia a borda da piscina. Fizemos o mesmo e então uma atendente do local veio ate nós e perguntou:

– Senhorita R. Elizabeth Dare?

– Sim sou eu, Dianna. É um prazer vê-la novamente.

– Quer se hospedar? Ou está só aproveitando a festa do seu primo?

– Primo? Que primo?

– O senhor Brian Dare.

– Argh, aquele desgraça... – Annabeth cutucou as costas dela, que estava perdendo a compostura xingando o primo dela. – Ah! – ela disse em um tom falso. – Primo Brian! Aquele fofo! Vamos ficar aqui por alguns dias, talvez menos!

– Bem, nós só temos 6 quartos disponíveis e vocês são em 10.

– Otimo! Vamos ficar com todos.

A atendente sorriu de um jeito falso e nos guiou até o local onde ficavam nossos quartos. Rachel foi assinar os papeis e pegar nossas chaves. Pouco tempo depois nós já estávamos de banho tomado e prontos pra jantar. Sentados em uma mesa para 10 e quando estávamos começando a comer, ouvimos uma frase:

– Ora, ora, ora, se não são os destemidos semideuses e mediadores da missão... – e eu senti um arrepio, deixando todos a postos para uma possível batalha.

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Notas finais do capítulo

Fooooi tenso não foi? Bem, espero que tenham gostado.
Alguém ai sabe quem estava falando com eles? Ficaram curiosos? Até o próximo capítulo [que eu digo que não vai demorar muito tempo]!



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