Ξ Nico di Angelo – Partimos em busca da terra desconhecida. (Parte 2)

Todo o povo da profecia andando pelas sombras. É isso vai ser divertido. E terrivelmente desastroso, duvido que fosse dar certo, mas tudo bem. Vamos parar com o pensamento negativo!

– Tá todo mundo ai? Coube todo mundo? – não esperei a resposta de ninguém e já me adiantei – Se fizerem bagunça vou dividir vocês em meninos de um lado e meninas de outro, entenderam? E se mesmo assim vocês não se comportarem, eu mando Sra. O’Leary engolir todos vocês!

Todos assentiram. Estavam todos quietos se acostumando com a escuridão quando Grover disse:

– Pago 5 pratas pra quem acertar no que eu estou pensando!

– Grover, não precisamos saber se lá tem enchiladas! É uma terra desconhecida, não sabemos nem se tem comida lá. – Rachel disse. – E me dá as cinco pratas porque eu acertei o que você tava pensando!

– Tudo bem, mas você roubou! Usou sua inteligência de oráculo pra entrar na minha mente e saber o que eu estou pensando!

Rachel riu e disse:

– Grover, metade do tempo você pensa na Juniper, a outra metade é reservada para a comida. Qualquer um que falaria um palpite antes de mim ganharia suas 5 pratas. – todos riram e Grover baliu.

– Bem, então mudando de assunto e deixando a comida de lado, alguém tem idéia de como chegar nessa terra desconhecida?

– Nico, você viaja aqui mais do que todo mundo. Como você quer que saibamos o caminho se nós não enxergamos um palmo a nossa frente? Ai! Annabeth cuidado! Isso que você chutou agora era a minha perna! – Thalia disse.

– Olha, até hoje, os grandes heróis, como, modéstia a parte, eu, precisam de uma mãozinha. Ah, esqueci de avisar: pra quem não sabe, viajar nas sombras, nos cansa muito. Então depois dessa viagem, provavelmente nós vamos morrer de sono.

– Por isso eu sempre te vejo inconsciente Nico? Nas reuniões, no café, no almoço, na janta? – perguntou minha irmã. Se é que Suzannah não ficava incomodada em ser chamada assim. Ah, mas é claro que não!

– Sim. Olha, eu nem sei se é normal uma pessoa dormir tanto, mas beleza.

– Relaxa, meu meio-irmão mais velho Jake, dorme mais do que você. Com certeza. – uau! Esse cara me superou, mas ele não consegue ganhar um luta de espadas contra mim! [auto-estima alta pairando por aqui.]

 – Hm, bom saber. Vamos seguir as sombras e ver se elas nos indicam algo, algum caminho. – eu disse com todos me seguindo.

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Estava tudo indo muito bem [tirando uns tropeções, arranhões, cansaço e frio na barriga] quando o inteligente supremo de Percy gritou, fazendo todos se assustarem:

– PAAARA TUDO! – todos ficaram com cara de idiotas, pois ninguém sabia do que ele estava falando.

– Qual é Percy! Quer parar de dar à louca? Caso você não saiba, isso não é tipo, uma missão de vida ou morte? – Paul falou revirando os olhos. – Por favor, dá o chilique depois que nós sairmos daqui, ok?

– É que eu prometi pra minha mãe que antes de sair para a missão eu passaria lá em casa.

Nós nos entreolhamos e começamos a rir. Mas rir muito mesmo!

– Oooownt, que fofinho. Você vai passar lá na casa da mamãe pra ela te desejar boa sorte e ver se você colocou todas as cuequinhas na malinha do Power Rangers! – Grover disse para Percy, o que só nos fez dar mais risada.

– Haha, muito engraçado! Agora vamos logo. Ela disse que iria nos contar algo importante. A propósito, eu não coloquei todas as cuecas na mala.

– Sra. O’Leary! – eu chamei com um longo assovio. Ela correu para perto de mim e eu disse: – Encontre a saída para a casa de Sally Jackson, Manhattan, Upper East Side. Ela farejou o ar e começou a correr. – Vamos pessoal! Temos que segui-la se quisermos encontrar o lugar certo.

Corremos em direção à escuridão, com as sombras nos guiando.

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– AAAAAAH! – todos gritaram. Saímos das sombras com um clarão atrapalhando nossa visão e nos cegando. Então, de repente nós estávamos caindo. É isso ai, boa Nico! Quem mandou se perder da Sra. O’Leary no meio do caminho.

Sim, foi isso que aconteceu. Ela correu, nós nos atrapalhamos caímos um em cima do outro e tivemos que improvisar.

Enquanto estávamos caindo, eu consegui visualizar um prédio ao nosso lado, Sra. O’Leary correndo embaixo de nós e um grande deposito aberto de lixo. Então aterrissamos. Na verdade, aterrissar até uma forma muito educada para a nossa situação. Nós: caímos, nos espatifamos, ficamos doloridos, quebrados, surrados, fedidos, cansados, com sono. Tirando tudo isso foi tudo uma maravilha!

– Ai! – Rachel disse. – Tá todo mundo vivo?

– Eu não! – Luke gritou de lá de baixo, fora da lixeira gigante.

– Engraçadinho! – ela gritou de volta. – Melhor corrigir minha frase: todas as pessoas vivas estão bem? Inteiras?

– Eu não! – Suzannah gritou e Jesse foi ver o que aconteceu com ela.

– O que foi hermosa, você está machucada?

– Não, eu quebrei uma unha! É eu sei que parece coisa de patricinha, mas quando sua unha é arrancada quando você está voando em direção ao lixo, pode ter certeza, não é nada legal!

– Bem, é melhor todo mundo se restabelecer e parecer apresentável. Pra você Percy, espero que sua mãe tenha tempo e paciência. Precisaremos de comida, descanso e um bom banho – eu disse descendo da lixeira.

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Entramos no prédio e subimos alguns lances de escada. Percy tocou a campainha e esperou sua mãe abrir a porta e ver: 9 adolescentes que parecem loucos cheirando a lixo e um fantasma. Ela ficou tão feliz que até nos deixou entrar.

Não ficou nem um pouco enojada ao ver o filho daquele estado. Ela o abraçou e começou a falar:

– Filhinho! Que saudades! De vocês também crianças! – estávamos segurando o riso enquanto Percy ficava vermelho, pois sua mãe o enchia de beijos.

– Mãe, chega, por favor! Deixe eu te apresentar meus amigos, mas acho que você já conhece a maioria: Nico e Thalia, meus primos, Annabeth, minha... Ah você já sabe que eu a amo! Grover, o cara! E os mediadores: Suzannah, Jesse e Paul. – ela assentiu e disse:

– E quem é o fantasma?

– A senhora consegue me ver? – Luke perguntou.

– Mas é claro!

– Eu sou Luke, filho de Hermes. Mais conhecido como o possuído. – Sally ficou com cara de assustada e Percy explicou que ele havia virado do bem e agora tinha voltado do Mundo Inferior para nos ajudar. Ela ia fazer mais alguma pergunta quando Paul, o marido de Sally, apareceu a perguntou:

– Por que vocês estão falando com o vaso de flores? – nós todos começamos a rir. Ele não podia ver através da Nevoa por isso não conseguia ver Luke.

Explicamos a ele toda a situação e ele se virou e disse:

– Ah, oi Luke. E ai, beleza? – rimos novamente. – Hm, eu vou voltar ao meu trabalho lá no quarto e já venho e comprimento vocês direitinho.

– Vêm crianças, vocês devem estar morrendo de fome. Tem bolo azul aqui.

Como estávamos todos esfomeados aceitamos rapidinho e nos preparamos para comer. Pois é, já dava pra perceber que a viagem seria longa.

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