Magos Modernos escrita por warick


Capítulo 4
O começo da viagem


Notas iniciais do capítulo

desculpa a demora pessoal, eu tive alguns problemas pessoais e com a net, maldita net 3G que acaba no meio do meu anime sagrado.



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Capitulo 4 – O começo da viagem.

- Desde os três anos? – perguntou Lisa de novo.

- Sim desde os três anos quando eu e o meu irmão acabamos com a nossa primeira tropa.

- Primeira tropa? – perguntou uma das gurias.

- Uma tropa de uns 25 homens invadiram a minha casa meu pai e minha mãe conseguiram derrotar alguns, mas o numero superou a magia deles, eles se cansaram e foram rendidos, quando tentaram pegar eu e o meu irmão nossos poderes despertaram e nós acabamos com eles.

- Mas como dois garotinhos derrotam uma tropa inteira?

- Se vocês vissem seus pais sendo espancados na sua frente você saberia de onde foi que tiramos nossos poderes. Vou poder ir com vocês?

A Lisa olhou para todos.

- Sim você vai poder vir.

- Que bom, eu estava mesmo querendo viajar com alguém, que sozinho não aguentava mais. Para onde vocês estão viajando?

- Para... lugar nenhum na verdade – falou uma das garotas.

- Querem ir para uma das minhas casas? Ela fica um dia de viagem daqui.

- Uma da tuas casas?

- Fugir de um lado para o outro tem suas vantagens, as casas onde moramos ainda estão nos nossos nomes, não dava tempo de vender, claro que na escritura está nossos nomes falsos, mas continuam sendo nossas.

- E onde fica essa casa?

- Na cidade dos Anjos. Como vamos para lá?

- Nós estamos em dois carros uma caminhonete e um Ecosport.

- Posso ir com vocês no carro, então?

- Pode.

- Então me encontrem na entrada da cidade em três horas, eu ainda tenho que resolver algumas coisas na cidade.

Eles me olharam meio desconfiados, mas mesmo assim concordaram.

Fui até a esquina e quando nenhum deles estava olhando subi em cima da minha moto e peguei um arco de cabelo, para qualquer pessoa isso seria um arco normal, mas adicionando energia magia ele virou um capacete que eu coloquei na cabeça e ele me vestiu completamente com um roupa de motoqueiro, liguei a minha moto e fui para o hotel que eu estava hospedado, era na periferia da cidade, não tinha aquele conforto, mas eu preferia assim para não chamar muita atenção.

Peguei todas as minhas coisas que estavam lá, ou seja, peguei a minha mochila de viagem que eu usava quando precisava sair rápido e uma mala.

Sai do hotel e fui com a minha moto para um lugar do outro lado da cidade, a minha moto chamava atenção, mas eu nem ligava mais. Fui para um outro bairro de periferia, não sabia o porque dele morar por aqui, nem iria perguntar o porque.

Parei em frente a uma oficina mecânica chamada “Magos Mecânicos”, sempre achei esse nome sutil de mais, mas como sempre não vou reclamar por isso.

Dentro da oficina tinha um homem que aparentava ter uns 60 anos, cabelos brancos, com uma barriguinha de Chopp e um cofrinho. Essa era uma das regras gerais que eu nunca entendia por que todo mecânico que tem uma “barriguinha” tem sempre que ter o famoso cofrinho? Outra coisa que eu ia deixar para lá.

Esse homem parecia estar cansado e estava mancando, eu não me deixava enganar o cansaço era fingimento e ele estava mancando por causa da prótese mecânica da perna esquerda dele, eu nunca entendi como ele perdeu a perna e por que ele não fazia outra prótese mais forte, que essa estava começando a dar problemas com o peso estra que o homem tinha ganho desde que substituiu a perna.

- Vai entrar John? Ou vai ficar parado ai me olhando? – perguntou sem virar a cabeça.

- Eu ainda não sei, estou esperando você tirar as armadilhas daqui,

- Sempre John o prevenido. – disse brincando.

- Com você eu vou sempre ser.

Ele apertou um interruptor ao lado dele, e eu entrei na oficina, tinha vários carros ali, alguns sem motores, outros sem rodas, outro levantados.

- O que você descobriu sobre aquela maquina?

- Sempre direto ao assunto, por isso gosto de você.

- Você não aguentaria outro de você, alguém tem que ir ao ponto para a conversa não ir dando voltas e mais voltas.

- Assim você me magoa.

Ficamos em silencio enquanto ele mexia em um carro.

- Por que você não usa os seus poderes?

- Quantas vezes você já perguntou isso para mim?

- Muitas. Mas mesmo assim quero ouvir a resposta.

- Eu não uso os meus poderes por gostar de fazer isso, eu faço isso por amor a coisa e não para ganhar dinheiro, e não vem com aquela história de treinar fazendo isso que eu já estou velho demais para as brigas que vocês jovens insistem em travar contra os inquisitores.

- Agora você vai dizer que na juventude nunca lutou contra eles?

- Na verdade, quando deu tinha a sua idade eu batalhei muito com eles.

- Esquece essa conversa, o que você descobriu?

Ele ficou com uma cara meio triste, mas mesmo assim parou de mexer no carro e fomos para uma sala no fundo da oficina. Essa sala era o escritório da oficina, ele era completamente sujo, cheio de graxa. Tinha uma escrivaninha no meio da sala, nas paredes tinha varias ferramentas de mecânico e algumas fotos dos filhos dele.

- Onde estão os seus filhos?

- Viajando pelo pais, como você e o seu irmão. – disse lamentando.

- É melhor assim, não chama muita atenção.

Ele olhou para mim ainda triste.

- Você me visita mais que eles dois juntos.

- Eles não querem te colocar em perigo, eu visito você mais que os meus pais.

- Porque você quer sempre alguma coisa de mim.

- É também tem isso.

Ele colocou a mão em cima de um caderno que estava em cima da escrivaninha e uma voz soou pelo local. “Identificação: Hefesto, entrada permitida”.

A escrivaninha se moveu para o lado mostrando uma escada que descia para o subsolo. Descemos as escada es fomos para em uma sala hi-tec com vários computadores.

- Sempre me surpreendo com a limpeza aqui em baixo.

- Melhor não falar mal da minha oficina que senão você vai levar uns cascudos.

Fomos até uma mesa, em cima dela estava a maquina que tanto me intrigava.

- E ai o que descobrisse?

- Ele suga a sua energia magica...

- Disso eu sei.

-... por meio de ondas eletromagnéticas usando partículas omegas, essas partículas só podem ser barradas por aura magica, o que é meio estranho. Essas partículas também podem ser anuladas por um campo eletromagnético muito forte.

- Mais alguma coisa?

- Alguém com muita habilidade fez isso.

- Está bem.

- Você não entendeu, algum de nós fez isso.

- Como?

- Não sei, eu acho melhor você ir agora.

- Está bem.

Quando ele diz para ir embora é para ir embora, se não for, as consequências podem ser desastrosas.

Peguei a minha moto e fui até onde tinha marcado com os amigos da Lisa, mas eu cheguei antes deles. Sai da minha moto, eu odiava ter que fazer isso, mas precisava. Eu coloquei a minha mão sobre a moto.

- Volte para base. – disse colocando energia magica na moto.

A moto brilhou e sumiu, eu não veria mais ela até chegar na base e pega-la de novo.

Ouvi barulho de dois carros vindo na minha direção, eles pararam no acostamento e eu entrei no ecosport e ele saiu do acostamento.

A viagem estava começando.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do capitulo
fiz e postei hj por isso deve estar com muitos erros



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