Whos That Boy? escrita por Kaah_1


Capítulo 8
07.


Notas iniciais do capítulo

geeente,
bom, explicando minha demora.. Eu tinha escrito um capitulo, tava pronto e tals, mas, eu acabei esquecendo de salvar, sei lá e aí... Eu perdi ele e tive que reescrever um outro :(
-
Então, desculpem se não estiver muito bom, acabei ficando sem criatividade, bubu' .. Perdoem os erros.. e aí esta. Espero que gostem :D



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(...)

Entrei no banheiro feminino, puxando Amber pelo seu curto cabelo loiro. Ela dava gritinhos de dor, mas, ignorei todos.

A joguei contra parede e a vi me olhar assustada, com seus olhos totalmente marejados. Qual o motivo de eu estar fazendo aquilo? Todos agora sabiam que eu havia ficado com o Stromberg. Alguma pessoa fofoqueira havia contato, que soube de alguma forma. Justin jurou que ele não havia contado nada exatamente para ninguém e então, só restava alguém... Amber. Afinal, eu havia ligado pra ela naquele dia, perguntando sobre o trabalho e ela soubera que eu estava com o Stromberg.

Porra. Eu não queria mais ser conhecida como a fácil e vadia Chelsea Lestrange. Ainda mais, porque todos sabiam que eu e Justin nos odiávamos. Bom, aparentemente nos odiávamos.

Minha vida não estava das melhores e ficar com o Justin, fazer dele um certo brinquedinho por enquanto, fazia parte de um dos planos. Mas, eu ainda não queria que o colégio inteiro soubesse daquilo. Ainda mais quando você é popular e as pessoas começam a aumentar as coisas e todos te olham e cochicham dizendo “Hey, você viu? Chelsea ficou com mais um. Dessa vez é o famoso Stromberg. Essa vadia não cansa de jeito algum.” – eu odiava isso.

Mas, ainda levava aquela frase comigo... De fale bem ou fale mal, mas, fale de mim.

– Foi você que espalhou pra todos, não é? Sua filha da puta. – chutei sua barriga e eu pude jurar que meu salto havia perfurado sua barriga. Aliás, ela deu um grito e estava de joelhos no chão, chorando desesperada.

– E-eu... E-eu... Me desculpe, Chel... – ela disse com a voz totalmente falha. E eu a puxei pelos cabelos, fazendo ela erguer a cabeça e me olhar. – Clarisse... Clarisse me perguntou... E me ameaçou... E eu... Eu disse... –

– Clarisse? Disse o que a ela, porra? – gritei, fechando minha mão em punho e acertando seu rosto em cheio. Sua cabeça bateu na parede atrás de si e ela gritou de dor, chorando.

– Por favor... Não... Não me bata... – dizia chorosa. E eu já não conseguia mais ter dó de ninguém. Eu até gostava daquilo. Tirava o estresse. – Eu só disse... Que você e Stromberg estavam fazendo um trabalho na sua casa... Mas, acho que ela entendeu de outro modo. – ela choramingou. – E espalhou a todos... – sua voz saiu fraca na ultima frase.

Ah, claro... Só podia ser a vadia da Clarisse acabando com a minha vida.

Pude ver Amber se deitar no chão frio e se contorcer, enquanto colocava uma mão na sua barriga e outra em seu rosto, onde saia sangue.

Eu estava irritada hoje e estava prestes a bater em qualquer um que mexesse comigo. Mas... Espere... Clarisse havia me feito um favor espalhando a todos. O meu plano mal pensado poderia estar prestes a começar. Contra Justin e até contra ela.

Dei um alto suspiro, olhando para Amber. A garota chorava a minha frente. Ela tinha um certo trauma com isso.

– Obrigada, nerdzinha. – dei um meio sorriso, enquanto pisava na sua mão que estava sobre o chão. Ela uivou de dor. – Não conte sobre isso pra ninguém certo? Se não... Sabe que terá mais do que o estomago perfurado. Eu vou arrancá-lo. – falei fria e ela apenas assentiu com o rosto repleto de lagrimas rolando.

Saí dali logo em seguida. Estávamos no intervalo já.

Eu andei com um sorriso sarcástico até o refeitório. Maddie, assim que me viu, veio até mim, parando na minha frente.

– É sério o que tão falando de você e o Stromberg? – ela cruzou os braços e me olhou de testa franzida.

– Faz tudo parte do plano Maddie. – um plano ainda não pensado. Completei em pensamento e ri, enquanto passava por ela e andava até a mesa das garotas da torcida.

– Brincar com ele ou o que? Que plano, Chel? – ela disse, com uma voz talvez preocupada ao meu lado.

– Um plano secreto. – eu ri, piscando pra ela.

Olhei pelo canto do olho, Justin rindo e conversando com os garotos do time. Ele me olhou brevemente, com seu famoso sorriso malicioso.

Eu apenas ri sozinha, enquanto me colocava na ponta da mesa onde as meninas estavam sentadas conversando. Clarisse estava na outra ponta, dando alguns sermões a algumas lideres de torcida. Aquela garota se achava a melhor de todo o mundo.

Mas, alguém tinha que ensinar a aquela novata patricinha, que a malvada, gostosa, vadia e insensível da escola era eu e ninguém iria roubar meu lugar. Eu era a melhor, a que passava por cima e a que sempre conseguia o que queria. Ela era só uma vadiazinha qualquer que havia conseguido ser uma líder das garotas da torcida, isso porque eu saí daquele ‘cargo’.

– Hey, meninas. – eu disse tentando passar entusiasmo e todas elas me fitaram formando um coro de “Oiii, Chel.”

Maddie estava ao meu lado de braços cruzados e bufando.

Passou pela minha cabeça que ela estaria com ciúmes... Mas, ri dessa possibilidade.

– Lestrange, é verdade sobre você e o Stromberg? – uma garota ruiva perguntou, com uma cara totalmente maliciosa.

Eu ri alto e resolvi que iria contar o que aconteceu.

– Bom... É... Talvez. – eu ri. E pude ouvir alguém tossir dizendo um “Vadia”. – Mas, eu não fui fácil ok? Justin implorou pra ficar comigo. Ele tentou me beijar e levou uns cinco foras antes de eu realmente retribuir o beijo. Aliás, eu o odeio e ele é filho da puta. E foi super engraçado o ver gaguejando quando eu parei o beijo. – eu gargalhei. Ok, aquilo não era lá bem o que eu ensaiava dizer.

– Ele gaguejou? – uma delas riu. – Justin Stromberg? O tal... “Galã” gaguejou? – fez aspas com os dedos e riu, fazendo todas da mesa rirem.

– Foi bem assim... – pigarreei. – O q-q-q-que f-f-f-oi? – eu disse tentando imitar sua voz e logo ri em seguida, fazendo todas gargalharem alto.

– E ele beija bem? – outra arqueou as sobrancelhas.

– Hm... É... Porque não tira suas próprias conclusões? Soube que ele adora uma rapidinha. – sorri sínica e ela me olhou atravessado.

Hoje eu estava realmente sem imaginação para inventar coisas sobre quando eu e Justin ‘ficamos’.

Pena. Porque hoje poderia ser o dia em que eu o faria virar piadinha.

– Vocês combinam, aliás. – ouvi uma voz conhecida. E em seguida vi Clarisse me olhando sarcástica. – São dois vadios que não querem saber de responsabilidade. Você é uma puta que só fica atrás dos garotos do time e ele só fica atrás das meninas. Então, yeaah... Casal perfeito. – ela bateu palminhas, se fingindo de animada.

– Hey... Qual é a sua com o Stromberg, Clarisse? – perguntei, franzindo a testa.

– Como é? –riu.

– Todas já perceberam que você sempre está olhando, perguntando e querendo saber tudo sobre ele. E se não tivesse algo, bom... Você não teria espalhado certa coisa pra escola inteira. – dei um meio sorriso. Aquilo poderia ser a conversa mais idiota que eu já havia visto, mas, Clarisse pareceu ficar nervosinha.

– Como... Por acaso como sabe que foi eu que espalhei? – ela riu, nervosinha.

– Eu sei de muitas coisas. – dei de ombros.

Ela apenas riu, me fitando com certo ódio e parecia ter um pingo de inveja ao mesmo tempo.

Ouvi o sinal soar, dando final ao intervalo.

Saí andando pra fora dali. Minha barriga roncou, aliás, eu não havia comido nada. Mas, ignorei a este fato.

– Curti a roupa Chel. – Maddie apareceu ao meu lado, apontando para minhas roupas. – Tentando seduzir o Stromberg para depois apunhalá-lo pelas costas? – ela disse e eu apenas ri.

– Maddie... Porque eu tenho a impressão que você está com ciúmes? – parei, virando para fitá-la.

– Não... Não estou com isso. – ela advertiu, franzindo a testa.

– Acho bom. – eu disse simplesmente, mesmo não acreditando. – Nos vemos no treino. Tenho que entregar o trabalho nessa aula. – acenei pra ela, enquanto voltava andar pelo corredor.

Ela apenas bufou, me dando um tchau sem graça.

Eu suspirei enquanto via as pessoas andarem rindo pelos corredores da escola. Eu não entendia realmente esse povo.

– Que isso! – exclamei, quanto senti alguém me puxar pelo braço.

Quando percebi, Justin me empurrava pra dentro de uma salinha e fechava a porta, a trancando em seguida.

Encostei-me a parede, fitando a sala por inteiro. Não tinha muitas coisas ali. Apenas uma mesa grande e alguns pufes pelo chão e uma estante com livros ou sei lá o que.

– O que você quer? – perguntei, cruzando os braços.

– Você é uma vadia malvada. – ele ergueu as sobrancelhas, dando uma risadinha fraca e se aproximando de mim. – Porque será que agora todos estão me chamando de gago? – senti ele segurar minha cintura e não me contive, ri alto.

– Como as coisas se espalham rápido nesse colégio... – eu disse, mordendo os lábios, me segurando para não rir. – Devo ter comentado com as garotas que você gaguejou aquele dia. – sorri sarcástica e ele fez uma cara de emburrado.

– Você disse que eu levei cinco foras seu. Eu não levei cinco foras! – ele disse um pouco bravo. Parece que reputação significava pra ele tanto quanto significava pra mim. – Você foi no meu colo, retribuiu o meu beijo e gostou. – eu quase ri com o jeito que ele havia falado aquilo.

– Gostei? Quem disse? – ri

– Qual é... Eu sei que gostou Chel. – passou seu polegar pela minha bochecha, me roubando um meio sorriso. Porra! – Qual é... Você quer tanto quanto eu. – ele roçou seus lábios em meu pescoço, enquanto subia e selou nossos lábios.

– Quero nada! Eu não sou só uma menininha mimada que é apenas podre por dentro? – arqueei uma das sobrancelhas.

– Ainda lembra disso? – fez careta.

– Como poderia esquecer? Eu guardo as falas dos meus inimigos. – ri

– Então, guarde isso também... – ele disse, perto do meu ouvido. – Isso pode ser divertido. – ele riu, mordendo o lóbulo de minha orelha.

– O que?... Guardar exatamente... –

Ele não me deixou continuar. Tomou meus lábios rapidamente e eu só pude retribuir o beijo.

Parece que ele queria brincar e se era assim... Então, que os jogos comecem.

Ri do meu pensamento.

Justin mordiscava meu lábio inferior e nossas línguas pareciam travar uma guerra. Enrosquei minhas pernas ao redor da sua cintura, enquanto ele me segurava fortemente pela cintura. Eu ri em meio aquele beijo caloroso e engraçado. A salinha parecia toda fechada, o que parecia me deixar com mais calor ainda. Tenso.

O garoto me pegou, levando-me até a mesa que tinha ali e me colocando sentada na mesma, fazendo com que algumas coisas que estivessem nela caíssem no chão. Ele pareceu não se importar.

Partimos o beijo e eu puxei sua camisa xadrez azul e preta, praticamente estourando os botões da mesma. Eu ri daquilo e ele apenas fez uma cara maliciosa, enquanto eu me aproximava para distribuir beijinhos pelo seu pescoço e peitoral.

Passei minha língua por entre seus lábios e a adentrei logo em seguida, enquanto, ele parecia puxar meu corpo para si, nos encaixando. Passou suas mãos pelas minhas coxas, as acariciando e apertando. Apoiei uma das minhas mãos na mesa, quando afastamos nossos lábios mais uma vez, arfando.

Justin pareceu abaixar as alcinhas da minha blusa, praticamente as tirando, o que fez com que minha blusa ficasse “caindo” um pouco e meus seios pareciam quase pular pra fora. Ele pareceu gostar daquilo e começou a beijá-los, já que estavam quase pra fora da blusa.

Pendi a cabeça pra trás, quando senti que ele mordiscava divertidamente e passava a língua por entre eles de um jeito que até me fazia rir.

Em outras circunstancias eu teria até nojo desses momentos com o Justin, mas, no momento, parecia tão divertido e eu acharia engraçado brincar com ele. Eu estava precisando de um pouco de diversão na minha vida. Mesmo que seu beijo fosse insignificante, aqueles gestos eram até prazerosos.

Empurrei seu peito quando percebi que ele abria o botão do meu short.

– O que foi? – resmungou.

– Não vamos fazer isso. – pulei da mesa.

– Não vamos? – ele fez beicinho. – Porque não? – riu

– Por que não. Você é um nojento tarado. – o empurrei, enquanto ajeitava minha blusa, arrumando as alcinhas e tudo mais.

– E você é uma vadia atirada e bipolar. – ele bufou.

– A aula ta rolando... E vai saber se alguém não entra aí! – apontei pra porta e ele riu. – E se tiver câmeras aqui nessa sala? Eca! Que horror... Você... Você tava filmando tudo? – apontei pra ele rapidamente com cara de espanto e ele só riu.

– Não! Claro que não. – revirou os olhos rindo alto.

– Ótimo. – bufei. – E não vamos transar. Nunca. – sorri sínica, enquanto andava até a porta.

– Vai nessa. – ele riu atrás de mim, enquanto segurava minha cintura e já começando a dar beijinhos no meu pescoço.

– Saí. – o empurrei com o cotovelo, enquanto ia destrancando a porta e a abrindo. – Não podemos chegar lá juntos. Você... Vai antes que eu vou pegar a porra do trabalho no armário. – eu disse, enquanto saía dali e já andava quase correndo até meu armário.

– Ok... E ah... Lestrange. – ele disse, e eu me virei para fitá-lo. – Você me deve uma camisa nova... Sua... “coisa selvagem” – ele fez aspas com os dedos e riu.

– Vai se fuder. – lhe mostrei meu dedo do meio e voltei a andar até o armário.

O ouvi gargalhar. Resolvi ignorar.

Me posicionei em frente ao meu armário e o abri, pegando as coisas para a aula de química. Pois é.

Eu não acredito que estava fazendo aquilo. Puta que pariu, Justin era um completo canalha filho de uma puta e eu estava caindo na lábia dele. Mas, como eu disse à Maddie, fazia parte do plano. Do plano que eu ainda mal havia pensado. Bom... Justin teria uma vida bem atormentada por mim agora, é claro. Eu ia destruir aquela sua imagem de ‘galã’, ‘descolado’, ‘rebelde’ ou ‘popular’. Eu vou me aproximar e descobrir algumas coisas. Vou descobrir seus pontos fracos, defeitos e todo o resto que chamamos de ‘podre’ que existe na sua vida.

Suspirei e andei até a sala de aula.

Pedi para entrar e o professor autorizou, mesmo que eu estivesse totalmente atrasada.

Justin me olhou mordendo os lábios e depois sorriu malicioso, enquanto eu sentava obrigatoriamente ao seu lado.

Senti sua mão sobre minha coxa e vi o seu meio sorriso nos lábios. Bati na sua mão e bufei totalmente irritada.

– E então... Cadê o trabalho de vocês? – o professor parou a nossa frente.

– Aqui está. – eu sorri e peguei as folhas do trabalho que estavam no meio do livro.

O professor pegou e o folheou, nos olhando com um pouco de raiva em seguida. Ele devia nos odiar.

– Esta pela metade. – ele disse ríspido.

– Sabe como é professor... Tínhamos outros tipos de trabalhos pra fazer também. – Justin disse, sorrindo sarcástico e malicioso ao meu lado. O professor o olhou de olhos pouco arregalados. E eu dei um chute no seu calcanhar por baixo da mesa. – Ai! Ei, Chel! – ele praticamente gritou, reclamando.

– Opa, desculpa. – sorri sínica. – Tenho certeza que esta tudo aí, professor. – pisquei os olhos, tentando convencê-lo.

Ele deu de costas, andando até sua mesa.

– Porque você me chutou? – Justin reclamou.

– E porque você foi falar aquilo? Seu idiota. – bufei, batendo na sua cabeça. E ele apenas riu, enquanto se aproximava e mordia minha bochecha com força. Dei-lhe um soco no braço.

Algumas pessoas nos fitavam e cochichavam alguma coisa. Deviam desconfiar. Alem disso, Justin estava com os botões da camisa desabotoados até a metade, e as garotas encaravam aquilo com seus sorrisinhos de vadia. Eu sorri falsa e logo em seguida fuzilei aquelas pessoas chatas e fofoqueiras.

Oh droga... O que mais terei que agüentar?



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Notas finais do capítulo

Então.. Gostaram? Não esqueçam de comentar, por favor.
Se quiserem podem deixar sugestões e tals.. Mais uma vez, me perdoem pela demora.
OBRIGADO POR TUDO, NHAAAAAAC :3