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A velocidade que as minhas pernas se mexiam era impressionante, eu poderia ser atropelada ali mesmo que eu não me importava em morrer, afinal, meu coração já estava podre então não faria diferença eu morrer por inteira! Eu caminhava sem saber para onde ir, para a casa não era uma das minhas opções, então fui logo em direção a casa de Bianca, a única pessoa da qual realmente me ouviria e entenderia minha situação. O cercadinho da casa dela estava aberto, entrei sem mais nem menos, me debulhando em lágrimas, abri a porta da casa com uma força impressionante. No momento era impossível saber meu sentimento, ou era raiva, ou medo, ou tristeza, mais parecia tudo junto e misturado. Eu cai de joelhos sobre o piso gelado da casa, Bianca se impressionou e foi correndo me atender, me guiando até o sofá.

- Mel! – Gritou – Ó meu Deus! – Ela conseguiu me levar até o sofá.

Eu sentei no sofá e respirei fundo, e logo exclamei:

- Socorro, eu preciso de você! – A abracei

- Mel calma, respira fundo e depois fala! – Ela segurava meus braços – Mãe trás um copo de água?! – Ela fazia gestos com as mãos

Eu peguei o copo de água com as mãos tremulas, a mãe de Bianca se direcionou novamente para a cozinha nos deixando a sós para podermos conversar melhor.

- Mel, agora fala! – Ela limpava minhas lágrimas com os polegares

- O Justin, ele, lá com a, a, a... – Eu não conseguia falar direito

- Mel, calma, respira fundo (novamente) e depois fala! – Ela tirava as mãos do meu ombro

Eu me acalmei depois de 20 minutos, depois desse tempo eu consegui falar:

- O Justin, - Minhas forças não estavam totalmente carregadas – Ele dormiu com a, a, a... – Eu não ousava pronunciar AQUELE nome! – Andressa! – Conclui tonta

Bianca me olhou atenta, seu olhos mudavam de cor, suas expressões também, ela estava meio estranha. Ela se levantou e exclamou:

- O QUE?- Ela gritou

- Pois é! – Mais lágrimas escorriam sobre meu rosto – Eu não consigo acreditar! – Eu estava tremendo

- Mas como você ficou sabendo?

- Eu o fiz confessar! – Eu abaixei a cabeça – Eu o amo, como ele pode?

- Olha, os meninos são assim, a primeira VADIA que parece eles já vão abaixando as calças, vai por mim, eles são uns idiotas! – Ela sentou ao meu lado – Eu estou aqui com você, vou te ajudar a superar isso amiga!

- É impossível! – Exclamei

- Olha, eu tenho uma ótima idéia para você superar todo esse drama! – Ela sorriu malicioso – Sabe a festa que o Will Bucanow faz todo o ano?

- Aham – Assenti sem ânimo

- Então, é amanha a noite, eu e você vamos ir à festa!

- NÃO! Eu não vou, não estou com ânimo para isso. – Falei

­­- Qual é MELLANY, você vai acabar com a SUA vida social por causa de um menino que nem ser pensou em você, na hora que dormiu com outra?

Assenti. Bianca estava certa, por que motivo eu iria me debulhar em lágrimas, acabar com a minha vida social, acabar com as grandes amizades que eu tenho por causa do Justin? Se liga Mellany, você não precisa dele (Mentira! Eu preciso dele sim, só que eu não queria demonstrar isso).

(...)

No dia seguinte era dia de festa, mesmo eu não querendo ir a festa pelo menos iria esfriar minha cabeça, após tantas complicações. Acordei e botei uma roupa, comi uma coisinha rápida, e fui em direção a casa da Bianca onde ela me esperaria para comprarmos nossas roupas para a festa. Ela me esperava também com uma roupa bem simples. Fomos em direção a diversas lojas, na qual nenhuma nos agradava, eram tantas roupas, tantas diversidades!

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