Na mesma tarde Justin tratou de ligar para mim avisando que já estava chegando, eu me preparei, me arrumei, botei um vestido floral qualquer e sai pela porta dos fundos, fazendo o possível para despistar os paparazzi que ali me aguardavam. Eu cheguei até o parque, um homem alto me aguardava com uma plaquinha (parecida com aquelas que os seguranças usam para saber que vai sair do aeroporto) escrita: Mellany Moore.

Eu logo fui em direção a ele, seguimos até um lugar reservado onde Justin dissera para eu encontrá-lo. Chagamos ao destino, ele me esperava sentado em uma grama, com uma roupa um pouco despojada, junto a ele havia também um violão , ele me viu e sorriu logo agradecendo ao segurança.

- Segurança, jura? Precisava? – Falei sentando ao seu lado.

- A partir de agora, precisa sim! – Ele falou e me deu um beijo. – Como esta?

- Bem, e você? – Falei pondo uma mecha de meu cabelo atrás da orelha.

- Muito bem, só meio comovido com o fato de você não me amar! – Falou fazendo carinha de bebê.

- Quem disse que eu não amo você? – Falei

- Você!

- EU?

- É, você desligou na minha cara, dizendo que não me amava!

- Eu – Falei lhe dando um beijo – Amo – Beijo – Você! – Beijo. – Satisfeito?

- Talvez sim, talvez não!

Ele me deitou na grama, largou o violão junto ao seu corpo e me beijou.  Seu beijo era quente e ardente, me fazia vibrar por dentro e comemorar (finalmente!), ele me abraçava e me beijava com uma doçura jamais vista ou sentida por ninguém. Durante os intervalos do beijo, ele sorria para mim e repetiam sempre as mesmas palavras: Eu amo você! Sua respiração ofegante, e suas mãos geladas encostadas sobre meu corpo faziam minha alegria triplicar, eu me sentia como na noite de natal. Justin se afastou e falou:

- Bom, vamos parar ou vamos perder o controle e acabar fazendo coisas indevidas! – Ele riu, e eu assenti.

- Agora eu quero saber: Porque estamos aqui?

- Boa pergunta! Como eu já havia dito, eu comprei uma coisinha para você e tem mais uma surpresa! Qual delas você quer receber primeiro?

- Acho que a segunda! – Falei passando as mãos sobre a grama.

- Escolheu uma musica!

- Pera, uma musica? Você escreveu uma musica? Par mim? Sério?

- Não é um presente caro, mas eu espero que você goste!

- Independente do que você fizer por mim, já esta perfeito! – Falei passando a mão direita sobre seu cabelo.

- Okay! Posso começar?

- Claro!

- Lá vai:         

 You've got that smile
That only heaven can make
I'll pray to God every day
That you keep that smile

You are my dream
There's not a thing I won't do
I'll give my life up for you
'Cause you are my dream

And baby everything that I have is yours
You will never go cold or hungry
I'll be there when you're insecure
Let you know that you're always lovely, girl
'Cause you are the only thing that I got right now

One day when the sky is fallin'
I'll be standing right next to you, right next to you
Nothing will ever come between us
'Cause I'll be standing right next to you, right next to you (…)

Ele terminou de cantar, ficou me olhando percebendo que eu não demonstrava alguma reação.  Ele me olhava com olhos de quem estava assustado, logo perguntou:

- Você não gostou? – Ele deitou o violão no chão.

- Se eu gostei... – Falei pondo o dedo no canto da boca. – Bom, vamos ver: a letra é legal, o ritmo, maneiro, o canto foi muito legal. Nota final: AMEEEEI! – Eu literalmente dei um pula caindo sobre seu peito.

Ele segurou minha cintura e me beijou novamente, me olhou e exclamou:

- Então você gostou?!

- EU AMEI!

- Quer o segundo presente?

- Sinceramente? NÃO! Eu não me sinto bem, você já me deu vários presentes e eu ainda não os retribui, eu me sinto mal assim!

- Mel, qual é...

- TÁ! Mesmo eu não querendo, me de!

- Aqui!

Ele abriu a mão direita, e nela se encontrava um maravilhoso colar.

- Você gostou?

- Eu amei!

- Fico feliz. – Ele disse botando o colar em meu pescoço. - Vamos para a casa?

- Aham

Ele me pegou pela mão e me guiou até a rua, enquanto caminhávamos uma montanha de flashes e de paparazzi quase nos engoliam com as câmeras, não liguei, apenas fiquei feliz ao ver que Justin não se preocupava mais com as câmeras, muito menos com o fato de que qualquer paparazzo louco poderia me puxar pelo braço e me matar pondo flashes na minha cara, afinal, nada também me preocupavam, eu já tinha conseguido tudo o que eu queria: Justin!