Wired Life escrita por Storn


Capítulo 3
Lumière - Le chapitre deux.


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a demora pra postar, tive alguns problemas que me impediram de terminar o capítulo, maaaaaaaaas, consegui. =/
Boa leitura!



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– BAKA! – Elesis grita, esmurrando o azulado. – Nós estamos dando voltas nessa porcaria de floresta! – Continua esmurrando o pobre coitado.


– Ai! Tá! Desculpa! Ai! Ai! Chega! – Grita, imobilizando a ruiva e ficando por cima da mesma. – Não consigo ver nem um fiapo de céu aqui nesse fim de mundo, como vou me localizar sem ver o pôr-do-sol?! – Eleva a voz, perdendo a última gota de paciência.


– Sei lá, você não faz magia? – A ruiva pergunta tentando soltar os pulsos da mão do garoto.


– Esqueci... – Fala baixinho o suficiente para Elesis ouvir, e, a mesma ri histericamente, surpreendendo-o. – O quê é tão divertido? – Pergunta, olhando para os olhos da ruiva.


– Você é tão patético que me surpreende! – Fala e continua rindo.


– Patético... – Murmura consigo mesmo, soltando a ruiva e olhando para as próprias mãos.


– Vamos, agora vai ser eu quem vai nos guiar aqui! – Elesis fala, andando um pouco mais á frente.


– E-ei! Me espera! – O azulado grita, correndo atrás da ruiva.


– Não grite no meio da floresta! – Elesis fala furiosa. – Esqueceu que pode atrair monstros com essa sua voz irritante?!


– Tá... – Fala, correndo atrás da Elesis, e, a mesma começa á correr, pegando bastante distância. Quando alcança a ruiva a encontra caída no chão toda machucada junto á um grupo de Harpias, Trolls e Oaks. – Garota? – Fala, chamando a atenção dos monstros, que o olham com uma cara de “Você vai morrer moleque” – É... Essa não era a minha intensão... – Fala, desviando da investida de uma Harpia. – Ok, ok... Vocês estão me desafiando? – Pergunta após desviar de uma possível martelada. – Tá, essa pergunta foi inútil. – Fala conjurando uma magia e congelando os monstros. Logo vê um lobo laranja correndo por entre as árvores. – É... Pelo jeito vou ter bastante trabalho... – Murmura, invocando uma espada de gelo. O lobo ataca, derrubando o azulado no chão, que se defende com a espada. Os dois saem rolando morro abaixo até pararem dentro do leito de um rio, onde a luta termina com o azulado completamente imobilizado por um druida de cabelo laranja e olhos verdes.


– É bom ficar quietinho seu caçador! – O garoto grita, segurando um machado próximo ao pescoço do azulado.


– Eu não sou caçador, estou desarmado. – O imobilizado fala, tentando se soltar, só que o druida solta o machado e aperta o pescoço do azulado. – Estou junto á uma garota que está ferida e desarmada, por favor, me solte... – Fala, com o restante do ar que ainda tinha nos pulmões.


– Tá. – Fala, soltando o azulado. – Mas ainda não confio em você.


– Dá um tempo... – Murmura, correndo para onde a ruiva estava, e, logo chega, seguindo o “pequeno” rastro de destruição. – Garota? – Murmura a pegando no colo. – Lá vamos nós...


– Vem comigo. – O ruivo fala, aparecendo do nada. – Vou levar vocês para uma vila perto daqui.


– Não precisa... Eu vou andando com ela para Canaban. – Mal termina de falar o druida aponta o machado para o pescoço dele, o impossibilitando de andar, á não ser que quisesse ser decapitado.


– Você não vai destruir a floresta, não enquanto eu estiver aqui. – O druida fala, aproximando um pouco mais o machado.


– Ok, ok... Eu vou com você, satisfeito? – O azulado fala, suspirando.


– Tá. – O ruivo fala, andando á frente. Após uma hora de caminhada eles chegam á uma pequena vila de elfos, uma pequena e organizada vila em uma bela clareira. – Vem, eu vou lhe apresentar para o líder.


– E ela? – Pergunta, se referindo á Elesis.


– Deixa que eu cuido dela. – Fala uma garota de cabelo castanho e olhos verdes, pegando a Elesis e a levando para dentro de uma casa.


– Agora vamos. – Fala, guiando o azulado pela vila.


Durante sua caminhada muitos elfos ficavam o fitando com curiosidade e medo, outros ficavam fitando com repulsa e angústia, mas, teve um pequeno elfo que ficara o fitando com um olhar um tanto travesso e desafiador, como se o chamasse para uma boa briga. Logo eles chegam á uma construção um pouco mais chamativa que a do resto da vila: uma casa de dois andares de madeira bastante atraente, as paredes ao longe não dava de perceber mas ao chegar perto dava pra ver paisagens naturais esculpidas nas paredes, dentro da casa haviam expostos em um vasto corredor objetos artesanais com o intuito de decorar o lugar. Distraído com a decoração do lugar, o azulado não percebe quando o druida para e esbarra no mesmo, derrubando algumas coisas.


– Ah! Desculpa! – Fala, tentando pegar desajeitadamente os objetos enquanto o ruivo ria.


– Tudo bem, você deve ter se encantado com o nosso trabalho. – Fala, voltando á uma pose séria.


– Sim... O trabalho élfico é realmente lindo... – Fala, encantado com as coisas de lá. O ruivo mal rela na maçaneta e a porta é destroçada por um cajado, que é tacado com toda a força e acerta a cara do azulado, derrubando-o no cão. – Ai! O quê foi isso?! – Indaga enquanto levanta do chão.


– Quem é você?! – Um elfo de cabelo grisalho e barba trançada pergunta apontando um cajado para o azulado.


– Sou um arcano, senhor. – Fala, tremendo um pouco.


– Arcano? Aqueles espadachins que podem manipular magia? – Pergunta, encostando um pouco o cajado no garoto.


– Sim senhor. – Fala, estremecendo um pouco com o contato da arma. – Ah, e, não precisa usar controle mental em mim. – Fala, fitando o ancião á sua frente.


– Certo... – Murmura, retirando o cajado. – Vamos entrar na minha sala, e Ryan.


– Sim senhor. – O druida fala, fazendo uma leve reverência.


– Fique de guarda na porta, arcanos são perigosos. – Fala, olhando com seriedade para o nomeado Ryan, que confirma com a cabeça. – Vamos entrar. – Fala, convidando o arcano á entrar na sala. Não era lá essas coisas, tinha uma mesa grande e esculpida com detalhes indescritíveis e alguns outros artefatos em argila. – O quê você quer? – Pergunta, se sentando na cadeira da ponta.


– Eu quero apenas alguns dias para mim e a garota que me acompanha descansarmos, sofremos dois ataques em seguida. – Fala, mantendo um tom sério.


– Certo, apenas alguns dias, mas, se vocês nos representarem ameaça... – Fala, com um tom ameaçador. – Certo, vou arranjar um lugar para você se hospedar. – Fala, sorrindo, e, de certa forma, assustando o azulado, já que á poucos momentos o ancião o estava ameaçando.


– Obrigado, senhor. – Fala, fazendo uma leve reverência e se retira, andando pela vila sem rumo.



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Notas finais do capítulo

Nota: 'Ruivo' e 'druida' se referiam ao Ryan ._.
Nota 2: Esse capítulo foi cortado ao meio.
Nota 3: Reviews? Sugestões? Críticas? Algum erro ortográfico?



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