Card Fighters escrita por warick


Capítulo 1
Batalha no colégio


Notas iniciais do capítulo

Essa é minha terceira fict, eu ainda não acabei nenhuma então essa fict vai ser atualizada somente se mandarem reviews
eu sou maléfico
boa leitura



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Capitulo 1 – Batalha no colégio.

Eu estava em um bosque caminhando, eu cheguei em um clareira e vi um velho de capa branca, parecia alguém muito importante, eu fiquei parado olhando para ele e ele me chamou.

- Eu estou escolhendo um grupo de heróis para salvar seu mundo, queres se juntar a eles?

- Eu? – perguntei, ele confirmou – Tudo bem então.

- Muito bem jovem. Qual é o seu nome?

- Nick Mestsud.

- Nick Mestsud de qual classe você quer ser?

- Classe?

- Sim, classe como mago, arqueiro, espadachim, ladrão,...

- Espadachim – interrompi.

- Muito bem espadachim, aqui esta sua carta. – disse me entregando uma carta que parecia ser de um baralho muito antigo.

A carta tinha um desenho de um espadachim segurando uma espada, olhando melhor esse espadachim tinha a minha roupa, a espada e o rosto do espadachim estavam ocultos, embaixo da figura do espadachim estavam quatro quadrados.

- Para que servem esses quadrados?

- São seus equipamentos, agora você tem que ir, a minha magia está acabando.

Acordei no meio da noite tinha acabado de ter o mais estranho sonho da minha vida, me virei pro lado e dormi.

De manhã fui para a escola a pé, meio que correndo eu tinha me levantado tarde e estava atrasado para a aula.

Cheguei no portão do colégio, um monitor estava lá.

- Tivesse sorte Nick, a professora se atrasou. – disse abrindo o portão.

- Que bom.

Cheguei à sala de aula estava uma baderna, todo mundo falando, jogando bolinhas de papel e essas coisas de criança pequena.

Esqueci de me apresentar meu nome é Nick tenho 15 anos, faço 16 esse ano, tenho cabelos escuros, tenho uma altura mediana e olhos verdes.

Sentei no meu lugar na frente e encostado na parede, pode ver que pela escolha de lugar eu não sou um cara popular, na verdade nem um pouco popular, ou seja, eu era meio que o cara que ficava sozinho em um canto, não porque eu quisesse, mas sim porque eu não me dava muito bem com as pessoas desse colégio.

A aula passou devagar, muito devagar para o meu gosto, entrei em estado vegetativo, aquele em que você olha para o professor e começa a viajar para o infinito e alem e o professor pensa que você esta prestando atenção.

A aula terminou e fomos para o recreio, como sempre eu comprei lanche e fui sentar em um banco embaixo de uma árvore do pátio do colégio, estava muito bom na sombra da arvore.

Eu estava comendo quando um garoto mais ou menos da minha idade passou na minha frente murmurando.

- Ela já devia estar aqui, eu não dou conta de fazer isso sozinho, droga já está quase abrindo. – disse olhando para uma parte do pátio da escola. – tomara que ela chegue rápido.

E continuou andando, eu sabia que ele não era daqui do colégio porque eu nunca tinha visto ele antes, mas nem dei bola para isso e continuei comendo.

Eu tinha acabado de comer quando alguma coisa me chamou atenção na parte do pátio onde o guri estava olhando, mas não tinha nada lá.

O sinal para voltar do recreio bateu e eu como não estava nem um pouco animado fiquei lá mais um pouco para matar tempo, o garoto estranho continuava por lá andando de um lado para o outro e ninguém prestava atenção nele a não ser eu, eu achei isso estranho então eu comecei a observar-lo ficar cada vez mais nervoso até que ele parou e olhou para um lugar e eu segui o olhar dele e vi muitos homens cobertos por mantos pretos indo na direção dele, ele falou alguma coisa e tacou fogo no mais próximo dele.

“Fogo, como?”

Agora o garoto estava segurando um cajado que lançava fogo em uma mão e na outra tinha um livro vermelho. Ele começou a mandar rajadas de fogo para cima dos caras de preto, mesmo destruindo alguns eles a multidão deles começou a vir mais perto do mago.

Eu ainda estava em estado de choque com tudo isso acontecendo, enquanto o mago tentava destruir o grupo inteiro dos caras de preto, um deles apareceu do meu lado e me atacou com uma espada, eu sai do banco antes que o ataque me atingisse.

- De onde você saiu? – perguntei.

O mago vendo que eu estava em apuros ele mandou uma bola de fogo no cara de preto, com esse descuido outro cara de preto chegou perto dele e o derrubou.

Eu vendo o meu salvador em apuros peguei a minha espada e fui gritando para cima do cara de preto.

- AAAAAAAAaaaaaaa.

O cara de preto me viu e interceptou meu ataque com a espada dele fazendo a espada que eu estava usando cair no chão.

“Agora fudeu” pensei.

O cara de preto levantou a espada para me atacar, mas parou, uma ponta de flecha tinha surgido no peito dele com isso ele se desintegrou.

- Já não era sem tempo – disse o mago lançando fogo no grupo.

- Você não vive sem mim – disse a arqueira vindo em nossa direção e atirando flechas.

Tinha sido ela que atirou a flecha que me salvou ela carregava um arco grande nas mãos e um aljava cheia de flechas nas costas.

- Quem é esse ai? – perguntou ela se referindo a mim.

- Um estudante desse colégio – respondeu.

- Dava pra lançar alguma coisa grande neles?

- Se você me der tempo para fazer a magia eu consigo.

- Ta bom, como eu sempre digo, você não vive sem mim.

Ela foi mais para frente nos protegendo e dificultando a  vinda dos encapuzados, uma boa parte deles já tinha sido destruídas, mas muitos continuavam vindo estranho é que eles se movimentavam muito devagar como se estivessem mancando muito ou andavam arrastando o pé.

- Zumbis – disse o mago, ele viu que eu não entendi – eles são zumbis.

Certo, um bando de zumbis invade o colégio e dois caras que parecem ter poderes de um jogo de RPG vem e tentam impedir eles comerem nossos cérebros, eu estou louco ou o quê?

- Pronto – disse o mago, a arqueira saiu da frente dando uma linha de fogo para o mago.

O mago disse uma frase em uma língua estranha e um tornado de fogo foi para cima dos zumbis destruindo todos eles.

- Acabou – disse a arqueira.

- Nessas horas que você não vive sem mim – brincou.

- Vai sonhando.

Até agora eu estava quieto no meu canto para não atrapalhar eles, mas agora que todos eles foram destruídos.

- Que são vocês?

- Como? – perguntou a arqueira incrédula.

- Não pode ser – disse o mago olhando para todos os lados.

- O que aconteceu? – perguntei.

- Você se lembra? – perguntou a arqueira.

- Dos zumbis? Claro.

- Então ainda não acabou. – disse o mago.

Eu senti algo de onde tinha vindo todos os zumbis.

- Está vindo algo grande – falei sem saber o por quê.

Eles olharam para mim, depois se olharam e assentiram.

- Ele deve ser o terceiro. – disse o mago.

- Concordo.

Antes de eu tentar entender o que eles disseram um fedor que parecia a mistura de meias velha e banheiro publico que parece que nunca foi limpo invadiu minhas narinas.

- O que é isso? – perguntei tapando o nariz.

- Droga – disseram eles junto.

Um monstro apareceu, ele tinha quase cinco metros de altura, a pele cinzenta, o corpo cheio de calombos como pedregulhos e uma cabecinha no alto, que mais parecia um coco, segurava um enorme bastão que arrastava pelo chão, porque seus braços eram compridíssimos.

- Um trasgo montanhês – eu disse.

- Um capitão – disse o mago.

- Sim – respondeu a arqueira, ela tirou uma carta não sei da onde – Troca de arma, Flecha de fogo.

O arco dela ficou vermelho e a aljava também. Ela começou a lançar flechas de fogo e o mago a lançar bolas de fogo, os ataques iam se juntando no meio do caminho, mas mesmo assim o trasgo não parecia nem sentir.

Eles começaram a lutar o trasgo vinha para cima e eles se esquivavam e saiam de perto, sempre assim, faltava alguém que podia atacar de perto alguém para distrair o trasgo enquanto eles arrumavam uma estratégia (eu era muito fissurado em jogos de RPG por isso eu sabia disso).

“Eles precisam de um espadachim”

Com esse pensamento me senti estranho, como se alguma coisa que eu tinha me esquecido estava tentando voltar e então me lembrei do sonho

“- Nick Mestsud de qual classe você quer ser?

- Classe?

- Sim, classe como mago, arqueiro, espadachim, ladrão,...

- Espadachim – interrompi.

- Muito bem espadachim, aqui esta sua carta. – disse me entregando uma carta que parecia ser de um baralho muito antigo.”

A carta espadachim surgiu em minha mão.

- Carta de classe, Espadachim.

Um brilho me envolveu e eu não senti nada diferente, a carta tinha falhado não podia ser.

Olhei para a espada que o zumbi tinha deixado cair e eu a peguei, eu sabia o que tinha que fazer.

Corri para onde estava o trasgo, ele estava encurralando o mago.

- Ei cabecinha de bola de gude. – gritei.

O Trasgo olhou para mim, ele não deve ter entendido o xingamento, trasgos são mais burros do que portas (não querendo xingar as portas).

Eu avancei para cima do trasgo e ele brandiu o bastão contra mim, eu me taquei em baixo das pernas dele e desferi um golpe, a espada não resistiu e quebrou. Ele não entendeu como eu tinha desaparecido da frente dele.

- Ei idiota atrás de você.

Enquanto eu distraia o trasgo o mago tinha saído de perto de nós e estava perto da arqueira vendo o que eu estava fazendo.

- O que você esta fazendo? – perguntou a arqueira.

Eu apenas sorri para ela.

O Trasgo se virou para mim e tentou me acertar com o bastão e eu como tinha planejado me abaixei e quando o bastão estava quase passando eu me segurei nele. O trasgo não entendeu de novo come eu tinha desaparecido da frente dele, ficando um pouco mais esperto olhou para trás e levantou o bastão para me golpear, quando o bastão passou por cima da cabeça dele eu me soltei e me segurei na cabeça dele, isso ele notou.

- Hahahaha – eu ri – duvido você me acertar agora com esse bastão.

E não é que o burro tentou? Quando desferiu o golpe eu já não estava mais lá e ele acertou a própria cabeça.

- K.O. – falei depois que cheguei no chão.

O Trasgo caiu no chão e se desintegrou, uma luz saiu dele e veio parar na minha mão e se transformou em uma carta.

Espada Mágica era o nome da carta era uma espada romana prateada e com um brilho ao redor dela.

Como um passe de mágica os estudantes voltaram ao pátio e o sinal do fim do recreio tocou novamente.

Eu procurei o mago e a arqueira e eles não estavam em lugar nenhum.


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Notas finais do capítulo

espero que tenham gostado
espero também que mandem reviews