True Life escrita por JoyceSantana


Capítulo 16
the end


Notas iniciais do capítulo

Ai gente... ;/ caralho



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3 anos depois

– Mas... Você quer mesmo vê-la? Ela pode não gostar de sair com um "estranho". - falei para a pessoa no telefone enquanto Melanie me encarava apreensiva e eu assistia Jazmyn brincar sozinha na sala.

– Simplesmente preciso vê-la, Derek. Preciso saber como ela está, por favor? -pediu em tom de súplica. Apenas pedi um minuto e afastei o telefone.

– Ele quer vê-la. - falei simplesmente. Melanie revirou os olhos, fazendo-me rir baixo.

– Eu sabia que esse dia chegaria. Ele não tem nem um pingo de vergonha, não é? Na hora que ficou sabendo que eu estava grávida ele falou que era para eu sumir, ou até mesmo abortar. E agora vem todo engraçadinho querendo vê-la? Não acredito nis... - cortei seu discurso revoltado.

– Mel, fale baixo. - pedi ao ver que Jazmyn já estava de orelhinhas em pé na nossa conversa, fingindo estar colocando a boneca para dormir - Você pode falar o que for: que ele é safado, irresponsável, cruel... Mas nada disso vai tirar o fato de que ele é o pai dela.

– Derek, o pai é você, você sabe disso! - falou já ponderando o tom de voz.

– Não estou falando neste sentido, amor. - corrgi-a - Estou falando no sentido literal. Ele tem direito de vê-la, mesmo com tudo que fez. E eu posso garantir para você, ele mudou.

– Como ele mudou, Derek?! - perguntou ela rindo sem humor.

– Eu percebi, quando você estava em trabalho de parto, cinco anos atrás. O modo que ele se desculpou com você e comigo... Ele melhorou. Não estou defendendo ele, por Deus! - falei ao ver sua expressão de "você passou para o time dele" - Mas... Se fosse comigo, eu iria querer ver meu bebê.

Ela ficou me olhando, ainda com a expressão brava. Parecia estar sofrendo um conflito interno, como se quisesse deixá-la ir com ele por concordar com o que eu dizia mas ainda tivesse medo dele fazer algo. Esperei o tempo que foi necessário, nem lembrando que o coitado estava esperando do outro lado da linha, provavelmente com um saquinho de papel na outra mão.

– Ele se desculpou com você? - perguntou num tom supostamente indiferente, que me fez rir contido.

– Sim. Disse que eu sou... Melhor do que ele. - falei pomposo lembrando vagamente de suas palavras.

Melanie riu e suspirou fundo, parecendo voltar aos seus pensamentos duvidosos. Logo relaxou e assentiu, permitindo que Johnson visse a filha, para pelo menos saber como ela estava. Eu sorri terno e lhe abraçei, depositando um beijo em sua testa logo em seguida, mostrando como eu estava orgulhoso de sua decisão. Ele me deu um tapinha leve no braço e eu voltei ao telefone.

– Johnson? - falei esperando alguma reação, que foi um tanto exagerada - Melanie e eu decidimos que você pode sim vê-la.

Sério?! -disse com a voz animada -Oh meu Deus! Muito obrigado, Derek! Então, posso buscá-la?

– Sem problemas. - falei referindo-me ao agradecimento - Olha, espere um pouco, ok? Eu irei conversar com ela, adaptá-la a isso.

Você está certo. -e você ainda tinha alguma dúvida? -Então, você pode me ligar quando acabar de conversar com ela? -pediu como uma criancinha, ele estava mesmo animado.

– Ligo, pode deixar. - falei prontamente.

Ele se despediu, mas não desligou antes de me lembrar mais uma vez de ligá-lo quando eu terminasse de conversar com Jazmyn. Eu apenas assenti rindo e desliguei rapidamente, acabando com suas chances de fazer aquilo de novo. Melanie riu do meu ato e suspirou fundo, me abraçando forte. Eu apenas retribui, sem falar nada. Palavras realmente não eram necessárias naquele momento.

– Vai dar tudo certo, confia em mim. - falei baixo.

– Eu confio. Só espero que ele não queira tirá-la de nós.

Eu realmente não tinha pensado naquilo. Johnson disse que queria apenas vê-la e saber como ela estava, mas nada o impedia de dar a louca de tentar conseguir a guarda de Jazmyn. E o pior: se ele fizesse isso, as chances de ganhar seriam grandes, afinal ele era o pai biológico.

Mas eu sentia que ele não faria isso. Eu sabia que, de algum modo, eu tinha feito a escolha certa em deixá-lo se aproximar um pouco, era um direito dele. Ele pôde ter sido um completo babaca no passado, mas as pessoas amadurecem, uma hora ou outra. Eu estava tranquilo sobre aquela situação.

– Relaxa. - falei ainda meio receoso - Vamos conversar agora com Jazzy.

Ela assentiu e saiu de meus braços, indo primeiro até a sala. Com seu ato até pensei que ela começaria a falar, mas acabei rindo quando ela me esperou na sala, querendo que eu começasse. Eu assenti, sentei no sofá e lutei pela atenção de Jazzy, que estava completamente focada num desenho que ela já pintava há dois dias.

– Jazzy? - chamei delicadamente.

– Sim, papai? - eu ainda derretia quando ela me chamava assim.

– Posso te perguntar uma coisa?

Ele me olhou desconfiada de um jeito que fez eu e Melanie cair na risada. Aquela menininha podia ser pequena, mas já era inteligente demais para sua idade.

– Pode. - falou depois de uma pausa.

Agora eu deveria ter o dobro de cuidado e clareza nas palavras, ou elas poderiam confundir sua cabeça num piscar de olhos. Talvez não fosse o momento certo para revelar tamanho segredo, mas eu realmente achava que, quanto antes, melhor. Pelo menos, se houvesse alguma reação negativa, seria vista ali, e acabaria ali.

– Ok, então eu vou perguntar. Me fale a verdade, hein?! - falei num tom divertido.

– Eu não minto, papai. - disse séria, o que me fez parecer um retardado. Minha filha era mais inteligente que eu.

– Ó-ótimo. Não é para mentir mesmo.

Melanie apenas ria de toda a situação enquanto assistia sentada no braço do sofá, eu dei-lhe um tapa no joelho e ela parou, parcialmente, lógico. Antes de eu começar a falar, ela sussurrou ummy babygirl!para Jazmyn, o que me fez vacilar um sorriso e esquecer todas as palavras bonitas que eu tinha separado.

– Ok... - respirei fundo - Jazzy, o que você diria se eu te dissesse que você tem dois papais?

Melanie me deu um beliscão no braço, talvez me repreendendo por ir direto ao ponto. Uma hora eu teria que chegar lá, não é?

– Dois papais? - repetiu ela pensativa - Não sei, seria engraçado.

– Engraçado? - pergntei um tanto impressionado com sua resposta - Por que engraçado?

– Ah... - ter dois papais deve ser legal, sabe? Mais papais, mais presentes. Mais papais, mais desejos de boa noite. Mais papais, mais passeios no Chuck E. Cheese!

Eu acabei rindo com sua percepção da situação. As vezes eu penso, porque não podíamos ser como as crianças? É tudo tão mais fácil, tão... Menos complicado. Só que não parava aí. Jazmyn ainda não sabia que tinha dois papais.

– Então... Se você tivesse dois papais... Você gostaria mais de um, mais do outro ou dos dois igualmente? - eu parecia um namoradinho pedindo prova de amor para a menina, mas eu realmente me sentia ameaçado.

– Claro que não, papai. Você é o melhor papai de todos, o mais bonito também. - falou pintando seu desenho novamente.

Além de me fazer rir, sua fala me aliviou. Pode parecer um tanto egoísta, mas eu gostei de saber que minha filha me preferiria ao invés do outro. Me fazia ver que eu tinha sido um bom pai nestes anos.

– Hm... Então você não se importaria em ter dois papais? - perguntei pronto para dar-lhe a notícia.

– Não, seria legal.

Olhei para Melanie, que me orientou a continuar, finalmente contar para ela. Respirei fundo umas duas vezes, não sabia que seria tão difícil assim.

– Jazzy, você tem dois papais. - falei antes de fechar os olhos, mesmo sabendo que sua reação seria supostamente positiva.

Mas ela não gritou de felicidade ou tristeza, apenas ficou lá parada, tentando entender como isso aconteceu. Mas isso era conversa para outra hora. Em outros anos, especificamente.

– Mas... Como? - perguntou em sua voz doce.

– Bom, você tem o papai 1, que é essa pessoa e o papai 2, que sou eu. É bem simples, princesa, você não precisa vê-lo se não quiser. - falei com o objetivo de não pressioná-la a nada.

– Mas também posso vê-lo se eu quiser? - perguntou pensativa.

– Claro! Na verdade, ele quer muito te conhecer. Tipo, agora. Quer vê-lo? - perguntei feliz por tudo ter corrido muito bem.

– Quero sim! Mamãe, venha me ajudar a escolher um vestido bem bonito! - gritou indo em direção das escadas.

– Estou atrás de você! - gritou Mel em resposta e logo se virou em minha direção - Estou muito orgulhosa de você,papai. - falou me abraçando pela nuca e me beijando levemente.

– Eu faço o que posso,mamacita.

Falei e a joguei no sofá, colocando-me em cima dela e começando a beijar seu pescoço lentamente, o que tirava alguns suspiros dela.

– Derek, tua filha pode entrar na... Sala a qualquer momento... - falou com dificuldade acariciando meus cabelos.

– Se quer tanto que eu pare, é só pedir... - sussurrei perto de seu ouvido, fazendo a rir de olhos fechados.

Eu sorri e procurei sua boca, encontrando seus lábios tão macios se entrelaçando com os meus. Seu toque era tão bom, me fazia delirar e esquecer do mundo. Tal mundo onde tinha uma menininha de cinco anos de idade que poderia estar nos assistindo naquele exato momento. Eu até pensaria que não, mas a Lei de Murphy me seguia veementemente.

– O que estão fazendo? - perguntou numa voz docemente confusa.

Mel me empurrou brutalmente, fazendo-me cair no chão com toda a força. Ela até tentava me ajudar, mas suas risadas não deixavam e, misturadas com as de Jazmyn, faziam aquela casa parecer um circo completo, com o palhaço aqui cumprindo seu trabalho. Eu achei que tinha quebrado alguma coisa naquele momento.

– Papai estava fazendo cosquinhas em mim, Jazzy. - falou Melanie cessando as risadas e respirando fundo enquanto me ajudava a levantar.

– Hey! - ela me chamou a atenção - Mamãe tem que me ajudar a escolher meu vestido! Faça cosquinhas nela depois, ok? Vem mamãe!

Disse e puxou Mel, que riu da minha cara até desaparecer de vista nas escadas, lá em cima.

– Então depois a gente continua brincando, tá, Mel? - gritei debochado recebendo uma risada alta em resposta.

Apenas ri também e arrumei o que eu tinha bagunçado com a queda. Eu estava indo ligar a tv, mas a campainha me impediu, fazendo-me bufar em descontentamento. Joguei o controle em qualquer lugar e fui até a porta, me impressionando com a pessoa que esperava, um tanto nervosa.

– Eu pensei que tinha que te ligar. - falei risonho, ele apenas sorriu nervoso.

– Desculpe, eu não aguentei. Então, conversou com ela?

– Na verdade, sim, ela ficou muito animada. Chamou até Melanie, que estava muito ocupada, para escolher um vestido bem bonito. - falei rindo, lembrando o que Jazzy tinha interrompido.

– Que bom. Mas... Você não está bravo, está? Eu só quero passar um tempo com ela. - falou meio receoso.

– Não, que isso. - disse tranquilizando-o - Olha, quer uma dica? Leve ela no Chuck E.Cheese e peça a pizza que tem pepperoni e bacon canadense, ela adora. E Mountain Dew, também. Compre uma garrafinha extra, ela não vai ter coragem de pedir mas terá muita vontade de beber mais. Ah, nem preciso falar do sorvete, não é? - ele riu balançando a cabeça em negação - Ela gosta muito do de chocolate, mas não consegue comer tudo, então, quando ela começar a brincar de fazer sopinha de sorvete, já diga que vai pedir a conta porque ela já quer ir embora. São detalhes pequenos mas... Se você quer conquistá-la... Perceba-os. Ela é muito sutil, mesmo tendo cinco anos.

Continuei dando-lhe mais algumas dicas e conversando sobre o que tinha se passado nestes cinco anos em nossas vidas, até que um ser pequenino chamou nossa atenção, tímido, atrás das pernas de Melanie. Sorri para Johnson dizendo que era ela e ele ficou animado esticando a cabeça para dentro da casa.

– Oh meu Deus. - disse ele abaixando-se até ficar em sua altura - Oi! Meu Deus, você é linda.

– Obrigada. - respondeu Jazzy tímida. Eu apenas abracei Melanie por trás e afastei-nos um pouco dos dois, eles precisavam daquele momento.

– Então, temos uma longa tarde pela frente e tem uma pizza ENORME esperando por nós no Chuck E. Cheese! - falou ele seguindo minhas dicas, eu acabei rindo baixo no pescoço de Mel.

– Com pepperoni? - perguntou ela intrigada.

– E bacon canadense.

Jazmyn ficou olhando-o pensativa por alguns minutos, literalmente petrificada, que deixou Johnson confuso. Eu e Mel estávamos um tanto acostumados, aquela garotinha era bem estranha.

Logo respirou rapidamente, saindo do transe e virou-se para nós, dizendo natural e animadamente:

– Tchau mãe, tchau pai, volto de tardezinha. - falou indo em direção ao carro, que graças a Deus ficava numa garagem para carros de hóspedes, longe da rua.

Apenas rimos e ele se despediu rapidamente, correndo em direção ao carro. Eu apenas beijei a testa de Melanie e a abracei novamente, mostrando que tudo ficaria bem, eles precisavam daquele contato. Ela respirou fundo e foi para o quarto, alegando estar cansada. Eu até tentei seguí-la, mas um ser pequenino abriu a porta rapidamente, me fazendo ficar confuso.

– Jazzy, o que faz aqui?

– Desce aqui. - pediu fazendo um gesto com o dedinho indicador.

Eu sorri fraco e a obedeci, sentindo seus braços me entrelaçarem e seu corpo juntar-se ao meu, fortemente. Aquilo era ótimo, claro, eu amava quando ela me abraçava, mas eu fiquei intrigado.

– O que aconteceu, amor? - perguntei olhando-a apreensivo colocando uma mechinha de seu cabelo atrás da orelha.

– Promete que eu vou ser sempre a sua princesa e que você sempre vai ser sempre meu marido? - perguntou num tom choroso.

Eu apenas sorri bobo e, segurando o choro, a abracei de novo, não me importando com o fato de ela ser pequenininha. Aquela menina era o meu mundo inteiro, era minha princesa. E seria só minha, mesmo com essa nova situação em nossas vidas. Eu dei-lhe um beijo demorado na testa e a olhei novamente, limpando suas poucas lágrimas que ousaram sair de seus olhinhos.

– Prometo, princesa. Só não conte para a mamãe! - sussurrei a última frase fazendo-a rir - Agora vai, ou o Mountain Dew pode acabar no Chuck E. Cheese!

Ela assentiu animada e me deu mais um abraço antes de correr para fora da casa. Eu fiquei ali agachado por mais alguns segundos, apenas encarando a porta aberta, totalmente maravilhado com a filha que tinha. Quando levantei e me virei, Melanie me encarava emocionada, o que me fez rir levemente.

– Essa menina não existe. - falei abraçando-a pela cintura.

– Vou ficar com ciúmes... - falou fazendo bico, o que me fez rir - Tô brincando, ok?

– Era para eu levar a sério de alguma forma? - perguntei debochado, ela me deu um tapa na cabeça - Larga de ser ciumenta e vem cá, vem.

Ela riu alto e saiu de meus braços, correndo em direção das escadas. Eu apenas suspirei e corri atrás dela, agradecendo aos céus pela minha vida, naquele momento. Tínhamos passado por poucas e boas, era verdade, mas em compensação, o resultado de tudo isso me fazia querer viver tudo de novo, se fosse preciso. Eu tentava imaginar minha vida se Melanie não tivesse batido na minha porta desesperada. Eu provavelmente teria entrado em depressão pelo meu amor não correspondido e nunca ter desfrutado de valores, sentimentos, momentos tão bons, tão maduros, tão reais. Como dizem: "Há males que vêm para o bem", e eu podia assinar embaixo daquilo e até abraçar a pessoa que inventou este termo. Eu tirei lições enormes com tudo, inclusive que não podemos prever nossa vida, nosso futuro. Porque quando somos pequenos fazemos um tipo de rotina para nossa vida. Nascer, crescer, estudar até os 17, faculdade até os 21, trabalhar, casar aos 25, ter filhos aos 26, viver a vida com os frutos que colheu e depois descansar na Morada Eterna. E nossa vida não vai sair desses trilhos! Bom, isso é o que pensamos. Um momento, uma vingança, um segundo pode mudar tudo, só para nos mostrar que a vida é doida e a gente não sabe bolhufas dela. Estou errado? Eu sei que não. E eu agradeço por isso, pela minha vida não ter seguido certos trilhos que eu planejei. Afinal, se tudo tivesse acontecido conforme meus planos, eu não teria uma filha perfeita, uma esposa perfeita, seria menos confiante... Não seria essencial, útil para alguém. Apenas existiria. Apenas respiraria. Não teria a chance de testar meus limites e deixar mágoas no passado. Não amadureceria. Não seria um homem de verdade para manter uma família.

Então é isso. Obrigado por acompanhar minha história e, de algum modo, ser parte dela. Você acompanhou desde o momento que caí no fundo do poço até o que eu consegui o ápice da felicidade, então... Obrigado. Espero ter feito você refletir sobra essa coisa de sete cabeças chamada"Vida". Na verdade, só é um bicho de sete cabeças se você quiser, mas é importante que você deixe-a segir seu curso natural. Não estou dizendo para você pensar:Vou viver como se não tivesse amanhã porque o Derek falou.Não. Não seja idiota a esse ponto, sem ofensas. Mas também, não planeje tudo minunciosamente, como: "Eu vou esperar dois anos para conseguir um trabalho, afinal eu vou ganhar um dinheiro grande com esse meu negócio atual e um emprego será perda de tempo".E se esse negócio não der certo? E se... Sei lá... Você ser atropelado e não poder mais trabalhar? Não estou rogando-lhe praga, por Deus! Só estou dizendo que alguns obstáculos aparecem na vida para nos testar. Eles querem ver se você irá ceder a eles ou aproveitar, crescer através deles. Não é como dizem:Se você segue as regras perde toda a diversão?Se você planeja demais a vida, acaba perdendo aqueles momentos perfeitos que SÓ acontecem imprevisivelmente. E outra, amigo, não tente entender a vida, ela vai dar um jeito de te dar uma rasteira das boas e tornar-se incompreensível. Então relaxa, pega um cinema na segunda-feira, viaja sem rumo no fim de semana. Ame. Deixe-se ser amado. Viva a vida e encare os obstáculos aprendendo com eles. Caia. Levante. Continue. Vai ser a melhor coisa que você vai fazer, prometo.

Sinceramente, Derek Drew McCann.



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Notas finais do capítulo

Ai gente, não vou conseguir falar tudo que eu quero aqui, então esperem um capítulo de agradecimento, ok/; Eu vou fazer. Tô chorando, sério.
Desculpe pelos erros.
Beijo.