Parodiando o filme ‘Conta Comigo’, pode-se dizer que Carly experimentou do mesmo que o protagonista do filme. Amigos antes próximos passam a ser apenas rostos conhecidos no corredor da escola, novos amigos surgem, bem como novos interesses românticos, sempre abundantes para uma garota bonita como ela.

Sam e Freddie aos poucos também se afastaram ainda mais dela, e, pelo que Carly ficou sabendo, os dois continuavam namorando, a despeito de Carly desconfiar que Sam traía Freddie, bem como a ‘leve’ impressão da morena de que Freddie no fundo não gostava da loira.

Carly está sentada em sua cama rosa, diversos envelopes espalhados ao seu redor. Agora com 18 anos, ela está em um momento crucial da vida, a escolha da faculdade. Nervosa, ele decide começar pelo seu principal objetivo: Harvard. A garota abre o envelope, e quando lê: “Agradecemos o interesse, porém...” ela amassa o papel. Harvard deixara de ser uma opção.

Ela parte para a segunda opção: Columbia, em Nova Iorque. Ela abre o envelope e, quando lê que fora aceita, começa a pular na cama, gritando ‘Yeah’ entusiasmadamente. Logo, Spencer abre a porta do quarto com o aspirador portátil na mão.

“O que, o que, se renda agora! Eu sou perigoso!”

“Que é isso, mano?”

“Você não está em problemas?”

“Já te disse que esse aspirador não é uma arma eficiente. Ademais, não tem problema algum, passei na Columbia!”

“Mesmo?!? Que sensacional!!!”

Os dois irmãos se abraçam e pulam na cama, dando gritinhos de alegria.

“Então aqui está minha irmã, a futura Diretora-Presidente de alguma multinacional superpoderosa.”

“Vamos ver, vamos ver...”

“Parabéns, maninha. Estou orgulhoso de você.”

“Valeu, manão!”

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Meses depois, Carly está arrumando suas malas para a mudança mais importante de sua vida; ela iria estudar Administração de Empresas, algo não muito glamouroso, mas para a qual ela pensava ter talento.

A morena pega o último objeto que queria levar: uma foto retratando ela, Freddie e Sam, quando todos tinham treze anos. Uma lágrima escorre pelo seu rosto.

Ela coloca o retrato na mala, fecha-a e chama seu irmão.

Com uma cara que mistura tristeza e alegria, ele surge no quarto da garota para ajudá-la a levar suas coisas para o táxi.

Uma vez no aeroporto, bagagens despachadas, os irmãos se despedem:

“Vou sentir muita, muita falta sua, maninha do coração.”

“Eu também, Spence. Mas a gente sempre vai poder bater papo via internet.”

Os dois se abraçam.

“Olha, Spence... juízo, não vai botar fogo na casa, hein... e vê se arruma uma namorada, já estou preocupada que você vai ficar forever alone.”

“Tá bom, Carlinha...”

Spencer dá um beijo na irmã e, chorando, observa-a embarcando no avião.

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Carly chega a Nova Iorque e pega um táxi para o campus da Columbia. A cidade é maior do que Seattle, e um frio lhe percorre a espinha, gerado pela ansiedade do que a espera nos próximos anos.

Após cuidar da parte burocrática, ela é conduzida ao quarto em que viverá pelos próximos anos. Lá, encontra uma garota mais ou menos da sua idade, de cabelos pretos, olhos azuis e pele bastante clara. A garota é muito bonita, e ostenta um piercing no seu nariz.

“Oi, sou Carly!”

“Eu sei. Era fã do iCarly. Desiree, prazer.”

As duas conversam por bastante tempo, e é inevitável a comparação entre Sam e Desiree, ambas eram transgressoras. Carly gosta bastante da nova colega.

No dia seguinte, a morena, depois de tomar um banho e fazer o desjejum matinal, sai pela porta do dormitório feminino para seu primeiro dia de aulas. O céu está num daqueles raros dias em que não há uma nuvem ou sinal de poluição, e sol bate com força no rosto da bela morena.

Este é o primeiro dia do resto da vida de Carly Shay.