Esquecida escrita por mirco25


Capítulo 23
Capítulo 23


Notas iniciais do capítulo

OIE
Novo capítulo postado.
Caramba, agora que vi que minha fic tá muito parecida com a Could It be Any Harder... várias coisas em comum, devo ter sido influenciada... mas, caso a autora leia esta fic (duvido muito), saiba que não foi intencional!!! Não me processe! Só tem uma diferença básica, né... (fora a qualidade da escrita, claro, ela consegue descrever emoções melhor que eu) a dela tem quase mil reviews e a minha pena pra chegar nos 100... KKKKKKK! Mas amo cada leitor desta fic, não importa a qtde de reviews!
Bem, chega de conversa, vamos à leitura!



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Seis meses depois

No consultório, Sam e Freddie aguardam ansiosos pela análise do obstetra, que lê atentamente o resultado de exames previamente solicitados por ele. O médico faz uma expressão séria.

“Sra. Puckett... tenho más notícias.”

“Oh... o que, doutor?” - pergunta preocupada Sam, já com uma barriga considerável. Ao seu lado, Freddie começa a suar frio.

“A senhora...”

“Sim, sim...” - interrompe Sam, visivelmente nervosa.

“... tem de comer menos, Sra. Puckett. Ganhou muito peso nesses últimos quatro meses, muito além do que era necessário! Quantas vezes preciso dizer para a senhora parar de comer presunto?”

“Hã... sabe, doutor... é que eu como por dois agora...”

“Isso é uma desculpa esfarrapada para as mamães gulosas, Sra. Puckett. Eu vou prescrever uma dieta rigorosa para a senhora daqui para a frente, recheada de vegetais e frutas.”

“Ah, mas que merda...”

“Sam!”

“Tá, desculpa... Mas e a criança, Doutor?”

“Está na mais perfeita ordem, Sra. Puckett. Batimentos cardíacos perfeitos, tamanho adequado, não podia estar melhor.”

“Nossa, que alívio...”

...

Três meses depois

“Força, Sam... você vai conseguir!”

“Argh, nerd! Isso dói pra porra!”

Um pálido Freddie (não gostava de ver sangue) segura a mão da namorada, quase esmagada pela força que ela imprime, reflexo do esforço e da dor do parto normal, opção que, segundo o obstetra, demandaria menos tempo de recuperação.

O casal Puckett-Benson, apesar de não ser dos mais românticos e amorosos, vinha se dando bem nos últimos meses, desde a ciência da gravidez da loira. Nenhum dos dois havia traído o outro desde então. Sam, dentro do possível, era carinhosa com Freddie, bem como vice-versa.

A gravidez de Sam ocorreu dentro da normalidade, e em todos os meses o casal passava no consultório do obstetra para as consultas rotineiras, aproveitando que Freddie tinha à disposição um dos melhores planos de saúde dos EUA.

“Mais um pouco de força, Samantha! Está quase, eu vejo a cabeça!” - ordena o obstetra, quase alcançando a cabeça do bebê.

“NÃO... ME... CHAMA... DE... SAMANTHA!!!”

Ouve-se um choro agudo da criança recém-nascida.

“Conseguiu, Sam! É um belo garotão... Já tem nome?”

“Karl!” - diz o casal ao mesmo tempo. Eles seguravam a mão um do outro e sorriam para o médico.

No décimo-primeiro andar do prédio da FoxTech, reservado a diretores, Carly Shay mexia no computador disposto em sua mesa, observando o relatório financeiro que retratava o período desde a implantação de seu plano.

Claramente, sua ideia havia funcionado, pois a arrecadação da empresa fora elevada a níveis marcantes, tudo decorrente da ideia da morena, o que lhe proporcionou um belo aumento salarial afora a promoção. Agora Carly estava mais próxima da diretoria, e, descontando algum desastre profissional, sua carreira estava muito bem encaminhada.

Depois de romper com Freddie, Carly se dedicou somente à carreira, fazendo cursos de aperfeiçoamento, ficando horas a fio trabalhando, mesmo fora do expediente. Não raro, trabalhava também aos sábados, tudo sem ganhar hora extra.

Sua ascensão profissional causou ciumeira em alguns colegas, mas nada que a abalasse, afinal de contas, no seu ponto de vista, o maior trauma, ver o amor de sua vida se esvair por entre os dedos, como se fosse água, já havia passado.

No plano amoroso, Carly procurou manter sua vida praticamente nula. Eventualmente, em uma balada ou outra (eventos raros, diga-se de passagem), se deixava flertar por rapazes, mas apenas para alguns breves beijos, sem maiores consequências.

Quanto a Freddie... eles ainda se encontravam pelos corredores da empresa, cumprimentando-se com respeito, mas sem qualquer tipo de contato físico, ambos temendo que isso levasse a outras situações. As conversas limitavam-se a perguntas aleatórias sobre a vida deles, o serviço, mas o assunto entre o caso sórdido deles nunca era citado.

De repente, uma mensagem em massa do programa de mensagens instantâneas da empresa pisca em sua tela, chamando sua atenção. Carly clica sobre o diálogo para abri-lo.

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De: Diretoria de Recursos Humanos

Para: Todos os contatos

Comunicamos a todos os funcionários que nosso estimado colega Freddie Benson acaba de ser papai! O pequeno Karl Puckett Benson nasceu com saudáveis 3,150 kg. A criança e a mamãe passam bem. Maiores informações serão passadas mais tarde.

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Carly, que está sozinha em sua sala, sorri quando lê a mensagem. Conhecendo Freddie, sabe que o rapaz devia estar exultante àquele momento.

E, embora uma ponta de tristeza invada seu corpo, a morena sabia que havia tomado a mais correta decisão, nada era mais importante do que uma família unida e feliz. Freddie e Sam, ambos órfãos de pais, mereciam isso, mereciam constituir uma família feliz, e Carly não tinha o direito de usurpar isso.

Fechando a janela do programa, ela pausa por um instante, respirando profundamente, tentando recobrar sua concentração.

E, após conseguir fazê-lo, volta para o trabalho. Ainda havia muitas horas de concentração à sua frente.


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Notas finais do capítulo

Vou dedicar este capítulo ao Prof. Vítor, que me deu uma ideia pra incrementar o início deste capítulo. Mesmo sendo seddiano ele lê minha creddie!!!
Bão... vamos ver se consigo postar outro capítulo amanhã. Beijos a todos!



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