In Die Nacht escrita por julythereza12


Capítulo 1
Capítulo 1: 1000 Meere


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura. ^^



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 (...)

Wir müssen nur noch tausend Meere weit

durch tausend dunkle Jahre ohne zeit

tausend Sterne ziehn' vorbei

Wir müssen nur noch tausend Meere weit

noch tausend durch die Unendlichkeit

dann sind wir endlich frei

(...)

 

(Trecho da música 1000 Meere)

 

 

Sabe, as vezes é completamente difícil ter pais de nacionalidades diferentes. Não que eu não goste, eu adoro. Mas é um tanto complicado.

Sou Manuela Wildscream, tenho 16 anos, mas daqui à algumas semana farei 17, esse ano cursarei o ultimo ano na escola básica, e depois... Faculdade. Bom, eu até que sou bonita, mas nem chego perto da miss universo ou algo do tipo. Tenho os cabelos pretos, cortados desfiados no ombro, eles são lisos escorridos. Urgh, meus olhos são azuis, bastante azuis mesmo, diria que é a coisa que eu mais gosto em mim. Meu corpo, até que é bem ajeitado...

Meu pai é brasileiro, mas tem fiel descendência com americanos, ‘Wildscream’ no seu sobrenome, ele é um famoso jornalista aqui no Brasil. Sim, eu morava no Brasil. Ele é Felipe Wildscream. Já a minha mãe, e alemã. Sim, puramente alemã. Seu pai, meu avô, é bastante rico, dono da Universal na Alemanha. Ela é Helena Poürshe, trabalha como estilista, criando roupas para celebridades, gente famosa, e principalmente bandas. Ela estava morando em São Paulo, junto com meu pai e eu até a pouco tempo. Desde pequena eu aprendi o alemão, e também o inglês, por necessidade universal, já que é a língua mais falada do mundo. Mas eu gosto do português.

Recentemente meus pais separaram-se, eu até me espantei quando eles me deram a noticia, pois fora numa boa. Disseram-me que não dava mais certo e que achavam melhor separarem-se, mas eles continuariam sendo amigos, sim, meus pais sempre foram os melhor amigos um do outro. Disse aos dois que tentaria compreender, e que também tentaria não ficar muito triste. Então, veio a parte mais difícil, escolher com qual dos dois eu queria ficar. Minha mãe tinha recebido uma proposta do meu avô, ela me falou, para criar figurinos de algumas bandas na Alemanha e ela passaria a morar lá.

Quando eu olhei com lagrimas se formando nos meus olhos para o meu pai, ele já sabia a minha resposta. Ele me abraçou fortemente e disse que iria me visitar sempre que desse, já que ele daqui à algumas semanas cobriria uma festa lá, e logo depois minha mãe se juntou a nós, e demos um abraço em conjunto.

Lembro-me que antes de embarcarmos no aeroporto de New York, que minha mãe lhe deu um ultimo beijo. Passamos uma semana em New York, a ultima semana juntos antes de nos separarmos. Fora uma semana divertida e ao mesmo tempo triste. Eu abracei meu pai e pela primeira vez disse-lhe que já havia decidido a carreira que iria seguir, disse-lhe que me tornaria uma grande jornalista, como ele. Meu pai sorriu-me e falou que me ajudaria no que fosse necessário.

Eu e minha mãe embarcamos no avião, e enquanto procurávamos nossas poltronas, percebi que ambas atraíamos bastantes olhares masculinos. Minha mãe era bonita, tinha os cabelos loiros, os olhos azuis e um belo corpo. E eu também, talvez não ficasse para trás. Percebi que dois garotos olharam para nós quando encontramos as nossas poltronas, um com os cabelos loiros e compridos, usando óculos escuros, e o outro com boné e óculos escuros também. Não dei muita atenção, mas parecia que eu já havia visto-os em algum lugar...

Sentei-me folgadamente na poltrona do lado da janela e minha mãe sentou-se ao meu lado, na poltrona que dá para o corredor.

- Agora querida, - ela começou alegremente – quero só alemão! Sem inglês e muito menos português. – ela falou rindo.

- Hum, como a senhora quiser. – eu disse sem querer contrariá-la.

Depois disso ela ficou olhando as pessoas entrarem no avião, e cumprimentando alguns conhecidos, afinal ela era bastante conhecida na Alemanha. Eu mexi na minha mochila procurando meu i-pod, e quando achei-o liguei e lá estava, minha música preferida, ou melhor, uma das minhas preferidas, 1000 Meere. Sim, eu adorava de paixão Tokio Hotel, eles eram a minha banda preferida. E só de imaginar que eu estaria no mesmo país que eles... Ah, era demais. Quando eu terminei de ouvir a música, percebi que todos estavam inquietos e ouvi uma mulher falando.

- O avião já devia ter partido. Tenho uma reunião...

Sim, o avião já devia ter partido, foi isso que eu estava estranhando.

- Mãe, por que não partimos logo? – eu perguntei me virando para ela.

- Temos dois passageiros atrasados. – ela disse olhando para mim, e depois olhando para a movimentação à frente do avião – Ah, eles acabaram de chegar. Já vamos partir sua irritadinha.

- Irritadinha nada! – revidei rindo – Eu quero é chegar na Alemanha logo. – eu disse pegando a minha mochila e tirando um livro dela.

- Nós vamos chegar logo... Já estamos partindo, olha. – ela falou enquanto o avião decolava.

Os passageiros que chegaram atrasados, sentaram-se atrás de nós. Eu abri meu livro, e comecei a lê-lo.

- O que está lendo querida? – minha mãe perguntou olhando para a página que eu lia – Ei, esse está em inglês, cadê a versão alemã? – ela perguntou tirando o livro das minhas mãos.

- Mãe, me deixe terminar, estou quase no final já. – eu reclamei tentando pegar o livro de volta.

- Nada disso, cadê a versão alemã? – ela tornou a perguntar.

- Na mala roxa. – eu respondi.

- Oras, se não está aqui você não irá lê-lo. – ela afirmou segurando o livro.

- Ah mãe... – e eu fiz minha carinha chorosa, a carinha que ela sempre não resistia.

- Não, não... – ela me repreendeu.

Eu fiquei irritada, oh mania chata a dela.

- Diga-me querida, que música está ouvindo? – ela perguntou.

Pelo menos o i-pod ela não poderia me tomar, estava ouvindo Tokio Hotel.

- Vergessene Kinder. – eu respondi – Por quê? – quis saber.

- Pegue um caderno e uma caneta, escreva a música para treinar seu alemão. – ela mandou.

- Mãe, por favor, eu sei a música décor. Não preciso escrevê-la... – eu comecei.

- Ei boa música. – um dos atrasados falou para mim.

- Ah, eu sei que é. – concordei.

- Escreva-a então, se você acha que é uma boa música. – minha mãe continuou insistindo.

- Mãe, eu sei a música já... Pra que escrevê-la?

- Ah querida... – ela ia começar de novo, mas uma aeromoça interrompeu-nos.

A aeromoça falou em inglês que uma pessoa esperava-a próximo a cabine do piloto. Minha mãe levantou-se rapidamente, deixando o livro no banco dela e dizendo-me que já voltava e saiu. Aproveitei a deixa e voltei para o meu livro, Twilight estava muito interessante, e eu me interessava mais e mais a cada página que eu lia. Nem percebi que a minha mãe já havia voltado e que estava conversando com pessoas atrás de nós e ao nosso lado, falava em alemão.

- Sim, sim. Será um prazer tê-los conosco. – ela falou, deduzi que era alguma coisa do trabalho do meu avô – Não se preocupem, pois terão muita segurança lá. – ela continuou.

- Muito obrigado senhora Poürshe, temos certeza que teremos férias bastante sossegadas. E também ficamos honrados em podermos passar algumas semanas com a família de Paul Poürshe. – uma voz masculina falou atrás de mim. O engraçado foi que parecia ser uma voz conhecida por mim.

Larguei o livro ao meu lado no banco e olhei para a minha mãe, e ela voltou-se para me olhar sorrindo.

- Ah, a propósito, permitam me apresentar minha filha. – ela falou para eles – Poderia se levantar querida? – ela perguntou-me no que eu fiz sim com a cabeça e comecei a levantar-me lentamente – Essa é minha filha, Manuela.

Eu forcei um sorriso e encarei os quatro garotos a minha frente, dois sentados na poltrona e dois ao lado de pé, encostados nas poltronas. Me lembro deles sorrindo para mim também, sei que apaguei, pois eu tive a visão nada esperada dos integrantes da banda Tokio Hotel sorrindo para mim.

 

-

 

- Será que ela está bem? – ouvi a mesma voz que eu tinha ouvido a pouco tempo agradecer a minha mãe, enquanto eu recobrava a consciência.

- Está sim, não se preocupem... Manuela sempre foi fraca no quesito emoção. – eu ouvi a inconfundível voz da minha mãe responder.

- Acho que a senhora devia tê-la avisado sobre nós...

- Eu queria fazer uma surpresa, mas isso é normal... Quando ela ganhou o CD de vocês autógrafado, como presente do avô dela, ela também desmaiou, isso é mais normal do que vocês pensam. – minha mãe disse rindo baixinho.

Aquela sim, era a hora certa para eu abrir os olhos, antes que ela me envergonha-se mais ainda.

Eu abri vagarosamente os olhos e me ajeitei melhor na poltrona, percebi que todos ficaram em silencio, e sentia olhos em mim.

- O que... O que aconteceu? – eu perguntei jogando meu cabelo para trás, com medo da resposta.

- Querida, você desmaiou quando viu os garotos. – ela respondeu-me.

- Que garotos? – perguntei baixinho, olhando para o encosto da poltrona a minha frente, no que eu vi uma mão branca, com as unhas pretas e francesinhas brancas, prendi a respiração esperando a resposta dela.

- Os garotos do Tokio Hotel. – ela respondeu-me alegremente.

Eu levantei timidamente meus olhos e me deparei com dois pares de olhos idênticos, me olhando curiosos. Tom e Bill Kaulitz, depois virei minha cabeça rapidamente para o corredor e vi Gustav e Georg me olhando também. Voltei meus olhos para a minha mãe.

- Acho que vou apagar novamente. – eu afirmei sorrindo sem graça.

- Ah, não vai não! Deu o maior susto na gente. – virei-me rapidamente para ver quem falara, encontrando um Tom se fingindo de bravo, mas logo sorrindo para mim.

- Certo... Eu vou tentar. – afirmei rapidamente no que eles deram risada – Eu só preciso de uma boa coca para afirmar que eu estou realmente bem. – falei em tom de brincadeira.

- Okay, uma coca, é pra já. – minha mãe falou, levantando-se e indo na direção de um carrinho.

Okay, eu tinha que ficar calma... Mas como alguém ficaria calma quando é olhada por todos os integrantes do Tokio Hotel, enquanto escuta Schrei?

Olhei para o chão do avião envergonhada, e percebi que o livro que eu andara lendo tinha caído no chão, abaixei-me um pouco para pega-lo e tornei a procurar a página aonde tinha parado, para eu não me perder de novo, como quando minha mãe tinha me tomado o livro. Enquanto procurava o lugar que eu tinha parado, senti alguém sentando-se ao meu lado, provavelmente minha mãe com a minha coca, mas não, não era a minha mãe. Quando levantei meus olhos, me deparei com a figura curiosa de Bill Kaulitz olhando interessado para o meu livro, enquanto segurava a minha coca.

- Ei, que livro é esse? – ele perguntou estendendo-me a coca.

- Ah, Twilight. – eu respondi deixando o livro em meu colo e pegando a lata de coca-cola – Obrigada.

- Não há de que... Sua mãe pegou meu lugar, está conversando entretidamente com o Tom. – ele avisou-me.

- Ah, está bem. – eu falei enquanto abria a latinha e bebia um gole da coca.

Bill estendeu a mão e pegou o livro do meu colo olhando interessado a capa, que era uma maça vermelha sendo segurada por duas mãos, uma masculina e outra feminina.

- Capa interessante. – ele comentou comigo.

- Acredite, o livro é mais. – eu falei sorrindo.

- Hum, se você diz... Quando terminar de lê-lo, bem que você podia me emprestar, não? – ele pediu. Me diga se eu conseguia dizer não?

- É... Posso. Tenho a versão alemã, se você preferir.

- Ótimo, melhor ainda! – ele exclamou alegremente.

Eu sorri novamente para ele, e peguei o livro de volta, voltando a minha leitura. Não sabia como agir, um dos meus grandes ídolos estava sentado ao meu lado, não tinha idéia do que fazer. Por isso escolhi ficar quieta, com medo de incomodá-lo. Ele também parecia entretido, conversando com Georg e Gustav sobre alguma coisa que eu não consegui ouvir o que era.

Então continue a ler meu livro, que continuava a ficar mais interessante a cada página lida, e por um momento me esqueci de quem estava ao meu lado, mas não consegui mais pensar em outra coisa, e quando cheguei ao final do capitulo, decidi que era hora de um bom descanso. Quando fechei o livro, percebi minha mãe dando gargalhando alto com o Tom, olhei curiosa para o Bill querendo entender o porquê da gargalhada de minha mãe.

- Tom contou-lhe uma piada sobre loiras, e a sua mãe achou-a... Engraçada? – Bill falou meio em duvida.

- Ela acha graça em tudo, uma hora você se acostuma. – eu expliquei dando de ombros e sorrindo divertida.

- Se você diz...

- Uhun.

Uma aeromoça se aproximou de nós, nos interrompendo com uma revista em mãos, disse-me em inglês, que minha mãe havia pedido para entregar-me a revista. Agradeci-a e percebi que antes dela ir embora, deu uma boa olhadela em Bill e depois uma outra em mim.

Olhei para a capa da revista e percebi que havia um bilhete da minha mãe lá grudado na capa.

 

“Querida, não fique histérica nem nada, acho que você dará até risada, mas de qualquer modo estou avisando. Seu avô iria adorar ver a sua cara, vá à página 15.”

 

O bilhete dizia. Pela capa da revista, pude perceber que era uma daquelas de fofocas de artistas, celebridades, gente famosa. Fui até a página que a minha mãe me indicara e me deparei com uma foto recente minha, dela e do meu pai, andando por um shopping de New York, soltei uma exclamação de surpresa e comecei a ler a matéria.

Falava sobre a separação dos meus pais e a nossa recente mudança para a Alemanha, e no final da matéria tinha um depoimento do meu avô.

 

“Por um lado fico feliz em saber que minha filha e minha adorada neta virão morar comigo aqui, em minha humilde casinha. Por outro lado fico triste, Felipe era um ótimo genro, aprontávamos direto com aquelas duas. Mas apesar de tudo, surpresas aguardam a fedelha da minha neta.(risos)”

 

E depois tinha uma foto divertida do meu avô, fazendo uma careta. A foto era hilária.  Acabei dando risada sozinha, atraindo a atenção de Bill que estava ao meu lado.

- Desculpe, mas é hilário. – eu falei em meio ao riso.

- Hilário? O que? – ele quis saber.

- Olhe a cara do meu avô. – eu falei passando a revista para ele.

Percebi ele olhar o titulo e seus olhos passarem pela a foto em que estava eu, meu pai e minha mãe, e depois para a do meu avô. Ele começou a rir também, e comentou:

- Seu avô é um sarro mesmo. – ele disse.

- Eu sei. Ei, você conhece ele? – eu perguntei pegando a revista de volta.

- Sim, é claro que eu conheço Paul Poürshe, afinal ele é meu adorado chefe.

- Ouo, verdade. Tinha me esquecido desse detalhe. – eu falei.

Comecei a folhear a revista e parei numa página que tinha uma foto do Tokio Hotel, falando sobre a volta deles para a Alemanha e mais algumas coisas sobre os últimos shows.

- Vocês estão na revista também. – eu comentei com o Bill, depois que eu li a matéria.

- Estamos? – ele perguntou olhando para a página da revista.

- Uhun. Estão falando sobre a volta de vocês para a Alemanha, que não sabem quando será, e também sobre onde vocês ficaram, que também não sabem onde será. – eu respondi olhando de novo para o texto.

- Huhu, que ótimo! Poderemos sumir de vista por um tempo, um pouco de sossego, finalmente. – ele afirmou alegremente.

- Hum... Que bom então. – eu falei, estava curiosa para saber aonde eles iam ficar, mas nem perguntei, seria intromissão demais.

Voltei a folhear a revista, lendo em alemão e vendo as celebridades...

- Você é diferente. – Bill afirmou depois de um tempo me olhando.

- Diferente? – eu perguntei deixando de lado a revista, e olhando-o sem entender o que ele queria dizer.

- Sim, diferente. Você é a primeira fã que eu conheço que não tentou me agarrar ou agarrar um de nós, e que também não fez nenhum escândalo nem nada. E que está sentada ao meu lado me tratando normalmente. – ele respondeu ainda me olhando.

- Hum, acho que vocês não gostariam que eu fizesse algo do tipo, não? E eu sou fã mesmo de vocês, e não sou uma fã histérica... Sem contar que não pegaria bem para nenhum de nós dois. – eu falei – Podem achar que eu estou me aproveitando por ser a neta do dono da Universal, o chefe de vocês ou então, que você está se aproveitando de mim por eu ser a neta do seu chefinho. Ainda sou menor de idade. – eu falei rindo das minhas suposições.

- Até que em certas partes você está certa. Deviam existir mais fãs como você. E sem contar que isso é um alivio. – Bill falou sorrindo para mim.

Eu percebi que ele tinha um sorriso tão bonito, e que eu gostava quando ele sorria para mim. O resto da viagem de avião passei conversando com ele, como duas pessoas normais. Por um momento ele não era mais aquele tão famoso astro de rock, era só um rapaz, e eu, por um momento não era mais a neta do dono da Universal, era só uma garota. E também era divertido conversar com ele, a conversa fluía normalmente e quando faltava assunto a gente arranjava qualquer um que fosse, era como se qualquer coisa que a gente visse virasse um assunto. Sem contar também que aquela talvez fosse uma das minhas únicas chances de conversar com ele, já que quando chegássemos à Alemanha, seguiríamos caminhos separados. Ah, mas nem sabia eu que estava enganada.

Quando finalmente chegamos à Alemanha, eu estava muito feliz. Aquela era a primeira vez que eu pisava em solo alemão com a certeza de que eu iria ficar anos por lá, não dias ou semanas como nós costumávamos ficar. Mas quando sai do avião percebi que sentiria falta do calor do Brasil, a Alemanha era um tanto mais fria. Bill, Tom, Georg e Gustav tirarão os óculos escuros, Bill colocou o gorro do sobretudo que ele usava. Bill andava sorrindo ao meu lado, enquanto eu reclamava que Berlim era consideravelmente mais fria do que eu imaginara.

- Garotos. – minha mãe falou parando ao meu lado e olhando para os quatro – Nos vemos em casa. – ela disse antes de me puxar, mas eu fiquei parada de olhos arregalados.

- O que? – eu perguntei espantada – O que a senhora que dizer com “Nos vemos em casa”? – quis saber.

- Manuela, não temos tempo. Venha comigo agora, eu te explico no caminho. – minha mãe falou me puxando novamente. Dessa vez eu fui com ela sem antes dar um adeuszinho para os rapazes.

Mal sabia eu o que me aguardava daqui para frente...

 

Tausend Meere weit

 


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Notas finais do capítulo

U.u Minha primeira fic do Tokio Hotel. Por favor deixem reviews dizendo o que estão achando da história. ^^