Para Sempre Sua escrita por HelenaStarry


Capítulo 4
Confusões


Notas iniciais do capítulo

Oii gentee!!!
Esse cap. foi praticamente a Mel que fez sozinha eu só fiz uma partezinha pequenininha...
Eu espero que gostem e esse cap. ta relativamente grande pra compensa o outro que foi muito pequeno.
Em fim...
Boa Leitura e até daqui a pouco!!



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Scorpius

Flash Black on

-Muito bom, quero que façam a poção Veritaserum. Terão duas
semanas para prepará-la. Vocês a farão em duplas que eu determinarei. Deixarei as duplas no quadro e vocês poderão ver com quem estão no final da aula, sim?

Momentos depois o sinal indicando o fim da aula tocou e o professor nos liberou para olharmos quem seria nosso parceiro. Nem juntei meu material e fui ate o quadro aglomerado de gente. Quando finalmente consigo ver meu nome no quadro me decepciono profundamente com o nome do infeliz que estava ao lado do meu.

Numa tentativa de mudar de dupla fui ate a mesa onde o professor Slughorn estava falando com um garoto.

-Com licença professor? –Pedi

-Um minuto, senhor Malfoy. Diga-me senhor Potter, qual o problema com sua dupla? –Só nesse momento percebi que o garoto era o Potter, Alvo Severo Potter. Um nome ridículo desses e o cara ainda tinha orgulho de dizer que tinha o nome de dois grandes diretores de Hogwarts, vai entender né?

-O problema, professor, é que a minha dupla é essa doninha loira aí! –A miniatura do Cicatriz disse apontando pra mim

-Imagino que o seu problema seja o mesmo, estou certo?-Perguntou o professor agora para mim

-Não senhor. Meu problema não sou eu e sim esse filhinho do papai aí! –Respondi apontando para aquele palhaço a minha frente

-Bom, as duplas foram sorteadas por mim, não posso mudá-las.

-Mas professor...! –Dissemos eu e o Potter ao mesmo tempo. Pareceu ate ensaiado, nós dissemos isso e depois nos olhamos com uma cara de “o que você disse agora?!” e uma pitada de “nunca mais fale junto comigo, seu desgraçado!”. Fiquei com raiva de mim mesmo por imaginar ter raiva dele por me chamar de desgraçado.

-Nada de “mas”, vai ser bom vocês ficarem amigos. Ou pelo menos tentarem. –Dito isso meu professor de poções idiota expulsou-nos da sala “sutilmente” e cada um de nós seguiu seu caminho com raiva por concordarmos que não poderíamos mudar isso.

Sendo que eu não havia juntado meu material e que não havia
mais ninguém na sala, dirigi-me ate minha mesa para guardar tudo na mochila.

Eu ainda não acreditava que ia ter que fazer dupla com Alvo
Potter, mas já que o professor disse que não da pra mudar, é melhor aceitar e fazer um trabalho bem feito, mas lógico que se tem um Potter no meio, nunca vai sair perfeito, ate por que...

-Malfoy? –Disse a miniatura do cicatriz me tirando dos meus
pensamentos

-Fala Potter. –Respondi contrariado colocando uns livros na
mochila

-Que tal começarmos as pesquisas amanha? Logo depois do
almoço?Ate poderia ser hoje, mas é o primeiro dia, e tem as outras aulas e...

-Por mim tudo bem. Não precisa dar desculpas. –Sai da sala
deixando-o.

O que esse professor tem na cabeça em misturar Sonserina com
Grifinoria? E ainda mais Malfoy com Potter?!

Ele me odeia. Ah, se ainda fosse o Snape meu professor de
poções...

Flash back of.

E foi assim que meu parceiro de trabalho ficou sendo Alvo Severo Nome Ridículo Potter, quem tem coragem de colocar esse nome na criança?! Eu hein!

(...)

Cheguei à biblioteca. Deserta. Fui atrás de uns livros de
poções, pra adiantar. Peguei uns três livros que pareciam interessantes e
quando volto pra parte das meãs da biblioteca da o miniatura do cicatriz lendo um livros lá. Aproximei-me e pigarreei, ele levantou os olhos do livro e me fitou indiferente.

-Oi Malfoy.

-Quando chegou aqui Potter? E que livro é esse? –Perguntei
colocando os livros em cima da mesa e me sentando de frente pra ele

-Um livro aí de transformações. –Ele respondeu indiferente, voltando a ler o livro como se ninguém estivesse ali. Eu? Scorpius Malfoy? Ser tratado como ninguém? NUNCA! Sou um Malfoy, e isso já basta!

-Um livro aí de transformações?!

-É. –Esse garoto ta me tirando do serio!

-O combinado não era procurar livros de POÇÕES?!

-Calma Malfoy, eu achei esse e me interessei, fica calmo.

-Eu tenho uma porcaria de poção pra fazer, com um pateta
como dupla e alem de pateta é desinteressado!

-Com você como dupla, não é muito difícil me desinteressar!

-Digo o mesmo da miniatura do cicatriz!

-Não fale do meu pai, seu filho de comensal!

-Olha quem ta falando! O santo Potter se sentido!

-Convencido que nem o pai!

-E você conhece meu pai pra falar alguma coisa?

-Não precisa, meu pai o conhece bem o suficiente e alem do
mais, é só ver pelo nome!

-Se é pra ver pelo nome, o seu diz tudo e muito mais!

-É, diz que eu sou foda!

-Alvo Severo Potter? Foda? –#rindodedeboche

-Scorpius Malfoy? Muito pior! –O paga pau riu do mesmo jeito

-Melhor que o nome de dois diretores de Hogwarts!

-Isso não é ruim! O ruim é ser filho de um comensal da morte!

-Não fale do meu pai!

-Seguidor de Voldemort!

-Cala a boca, seu medíocre!

-Cala a boca você, Porra Loira!

-Ah, agora você vai ver só! –Ia partir pra agressão física, estava me preparando pra dar um soco no olho daquele filinho de papai descarado, quando vem a vaca da bibliotecária e manda a gente parar de gritar.

-Vai pro inferno. –Eu disse baixinho depois que ela sal de perto, isso antes de nos ameaçar.

-Detenção senhor Malfoy! –Ela gritou de longe

-O que?! –Como ela ouviu?

-Detenção!       

-Mas eu não... –Ela não deixou eu terminar e repetiu aquela maldita palavra. O Maldito Potter começou a rir da minha cara (Mel: Devia estar muito engraçado mesmo) e do fato de eu ter levado detenção.

-Detenção para o senhor também, senhor Potter! –Disse a
bibliotecária, nem tão maldita agora, e o Potter parou de rir imediatamente e ficou com a mesma cara que eu. É, estava engraçada. Eu desabei a rir!

-Sua fuinha loira desgraçada! – disse ele, pegando o tal livro de transfiguração e a mochila.

-Sua miniatura do testa rachada irritante. –Xinguei-o de volta. Ele me fuzilou com o olhar e saiu da biblioteca. Aí me toquei que não fizemos as pesquisas, então, como não tinha mais nada a fazer ate a próxima aula, sentei-me na mesa e comecei a ler aqueles três livros e a escrever as partes mais importantes da poção num pergaminho.

(...)

Depois do almoço aquele dia, segui Potter para fora do Grande Salão. Quando finalmente o alcancei, marcamos um dia para preparar a poção (semana que vem, no dia anterior ao dia da entrega, quarta-feira, no
nosso tempo livre, no banheiro da Murta Que Geme), mas antes tínhamos que pegar os ingredientes. Tentei falar como se ele não fosse ele e não fosse de Grifinória. Sei que o odeio, mas tínhamos que fazer isso... Juntos.

Hoje, o professor Slughorn nos disse que a aula seria para que
resolvêssemos os últimos detalhes antes do preparo da poção. Ele se sentou em sua mesa e deixou-nos trabalhar. Logo, me vem Potter. O garoto de Sonserina que estava sentado do, meu lado havia saído para sentar-se ao lado de sua dupla, então Potter sentou-se a meu lado, infelizmente.

-O que quer Potter? - Perguntei sem parar de escrever no caderno

-Temos que pensar onde vamos encontrar os ingredientes, Malfoy. –Ele respondeu com desdém

-Novidade essa. –Respondi com ironia

-Se sabe disso, por que não me ajuda a pensar numa solução pra isso? –Ele perguntou alterado

-Porque eu já sei onde vamos achar todos os ingredientes. -Respondi calmamente, passando os olhos por minhas anotações

-Onde então?

-No estoque de ingrediente de poções de Hogwarts.

-O que?!

-Isso criatura, fala mais alto. Acho que o pessoal lá no Brasil, não ouviu.

-Desculpa. Mas não podemos fazer isso.

-Por que não?

-Porque é errado.

-Eu sou um sonserino, to nem ai pro que é errado.

-Mas eu sou um grifinório, eu estou ai pro que é errado.

-Prefere levar zero?

-Não podemos pensar em outro lugar pra achar os ingredientes?

-Raciocina comigo Potter, somos crianças de 11 anos que estudam numa escola de magia, da onde se é proibido sair. Não existe outro lugar dentro de Hogwarts, senão esse estoque, onde possamos arranjar tudo isso!

 -Então, é isso ou zero?

-Sim. O que você prefere?

-Assaltar Hogwarts. –Ele respondeu por fim, vencido, e com a voz hesitante e nervosa, mas vencida

-Não pense em assaltar, pense apena como um empréstimo.

-Um empréstimo que não vamos devolver.

-Exatamente.

(...)

Meu dia já estava péssimo graças à miniatura do testa rachada, não tinha como piorar!

Engano meu. Quando estava a caminho da aula de transfiguração eu esbarro com a pessoa que eu menos desejaria esbarrar em toda hogwarts.

-Malfoy, vê se olha por onde anda!

-Desculpe!- ela podia ter aceitado minhas desculpas e sair como uma pessoa normal faria, mas não, a Wesleyzinha cabeça quente tinha que mostrar o quanto ela é terrivelmente insuportável.

- Nossa! To chocada achei que a família Malfoy não soubesse
pedir desculpas!- eu não tava a fim de discutir então peguei meus livros do
chão e entrei na sala que estava praticamente vazia a não ser por algumas
garotas em um canto conversando e mais umas três pessoas sentadas lendo alguma coisa. Sentei-me perto de um garoto da Soncerina que não pareceu notar a minha presença ou o livro estava muito interessante. Mais algumas pessoas entraram e quando olhei para trás a tal da Rose estava me fuzilado me deu ate um arrepio. Eu não sei o que acontece com essas pessoas não fazem a mínima questão de me conhecer antes de me julgar pelos erros de meu pai e não sei se foi impressão minha, mas o ódio que essa menina sente por mim não tem nada a ver com os nossos pais.

Scorpius pov off.

Scorpius estava certo esse ódio não tinha nada a ver com os
pais deles esse ódio era uma coisa bem mais profunda que na verdade não era bem ódio, mas sim uma coisa que Rose não sabia bem o que era talvez ela soubesse o que era, mas o que ela não sabia era como lidas com esse sentimento. A verdade era que desde a primeira vez que ela o vira na estação sentiu algo estranho uma espécie de atração. Mas preferiu esquecer isso, mas não conseguiu por muito tempo, pois logo eles estavam estudando juntos e esse sentimento estranho ia crescendo cada vez mais dentro da ruiva.

É impressionante! Acho que essa família maluca tem algum
problema comigo, maior do que eu ser um Malfoy. É uma implicância!

Bom, hoje íamos pegar os ingredientes pra poção. Tinha
resolvido que ia falar direito com aquela criatura, mas não sei se vou
conseguir.

Bom, voltando a poção. Tínhamos um ingrediente pra pegar: Pena de Dedo-Duro. Isso é nome que se de pra ave? Depois era só preparar a poção, ate que essa é fácil. Quando deu a hora do almoço, eu e Potter saímos discretamente do Grande Salão e seguimos em silencio ate a porta do pequeno estabelecimento onde se encontrava vários e vários ingredientes de poções. Quando abri a porta, porque o medrosinho ao meu lado estava com medo(Mel: medroso sem medo seria novidade, né?), olhei pra todos os lados possíveis e entrei.

-Vem! –Disse puxando o Medroso Potter pra dentro daquele cubículo imundo

-Não devíamos fazer isso, Malfoy.

-Fala baixo, não quero ser pego e levar outra detenção.

-Mas e se...

-Fala menos e procura mais. –Disse e comecei a procurar. Vi o garoto moreno subir na escada que tinha ali pra procurar nas prateleiras de cima enquanto eu procurava nas de baixo.

Dali a um tempo...

-Caramba! –Gritou Potter

-Achou? –Perguntei esperançoso

-Não! –Acabou com meu espírito

-Então o que foi cabeça rachada?

-Essa coisa me mordeu, Fuinha loira! –Ignorei o adjetivo/ofensa e peguei o vidrinho sem rotulo-Abri pra ver o que tinha dentro, já que está sem rotulo e a coisa me mordeu.

-Que coisa? –Perguntei sorrindo, seja lá o que for, era bonzinho, sabe a quem morder.

-E eu que vou saber?! –Sua voz saiu fina e irônica, engraçada! Esse garoto me fazia morrer de rir de tanta bobagem e de tanta idiotice que esse filhinho de papai fala!

-Ai, ai, você é tão bobo, Potter. –Disse levantando a mão pra abrir o pote

-Não faça... –Ele não teve tempo de terminar a frase se
porque algo, que não consegui identificar, saiu do pote e mordeu meu dedo, como primeiro instinto, larguei o pote, a tampa e a coisa (que saiu pulando) pra cuidar do meu dedinho machucado.

-O que você pensa que está fazendo? –Reclamou o filho do Cicatriz descendo da escada pra tentar pegar a coisa

-Cuidando de mim, oras! –Respondi, era obvio, não era?

-Vamos ser pegos, sua doninha loira sem cérebro! –E doninhas tinham cérebro por um acaso?

-Relaxa Potter. –Tirei a varinha do bolso e disse-Petrificus!

-Ah, que gênio! –Disse ele ironicamente. Sabe por que
irônico? Porque o feitiço bateu na parede, já que a Coisa pulou fora rapidinho

-Não é culpa minha se esse bicho não fica parado! –Retruquei
e joguei o mesmo feitiço de novo e de novo e de novo e o Potter fazia o mesmo, mas não conseguíamos acertar esse bicho nojento e asqueroso que me mordeu! Ficamos nessa ate começarmos a bater nas coisas, adicionamos, a lista, pular, correr(o que desse naquele cubículo), gritar, reclamar,...

-Aaahhhh!- Gritou Potter caindo no chão. Virei pra ele e vi que a porta estava aberta e ao lado dela estava a Sra. Graff (professora de
transfiguração)

-Ferrou. –Pensei alto de mais e sua ara mudou de “o que é isso?!” pra “agora vocês vão se ver comigo.”  Foi ai que “a coisa” saiu saltitando daquele cubículo.

-Potter e Malfoy, na minha sala agora! –Ela saiu andando e eu olhei pra cara do Potter assustado, ele também estava assim então nós nos
dirigimos ate a sala da Graff, ou como costumam dizer “Sala da torturadora”. Quando chegamos à porta, ela a abriu e entrou deixando a porta aberta para que fizéssemos o mesmo. Engoli em seco e entrei, parando em frente à mesa dela, onde ela já estava sentada.

-O que os senhores estavam fazendo lá? –Ela perguntou
calmamente, com muita falsidade, e eu desviei o olhar como se não fosse comigo.

-Tínhamos que pegar um ingrediente pra nosso trabalho de poções, professora. –Disse o filho do santo Potter me fazendo o encarar como quem diz “pra que você foi fazer isso, seu desgraçado?!”

-Sabem que o estoque de ingrediente para poções de Hogwarts
não é para uso dos alunos, não sabem? –Assentimos – Então porque fizeram isso?

-Não encontramos outra solução. -Respondeu o mesmo

-E seus colegas? Tambem farão isso?

-Não sabemos. –Respondi eu mesmo

-E de quem foi essa idéia? –A sala mergulhou em um silencio
tão profundo que chegava a conseguir ouvir a respiração acelerada do menino ao meu lado. Por que ele não me dedurara? Era simples, dizer que fui eu, eu levaria detenção, eu seria o culpado, eu. Mas ele não me dedurou, por quê?

-Foi do Potter, senhora. –Disse com coragem e determinação

-O que?! –Perguntou ele surpreso e indignado-Foi você!

-Não minta Potter, é feio mentir.

-Fale por si próprio então!

-Não conhece seu filhinho de papai!

-Nem vem filho de comensal!

-Hey! –Interrompeu a professora-Chega. Vão chegar a um acordo?

-Foi ele! –Gritamos em um uníssono

-Já vi que não. Bom, detenção para os dois!

-O que?! –Gritamos juntos novamente

-Mas já estamos de detenção por discutirmos na biblioteca, professora! –Indaguei numa tentativa (inútil) de escapar dessa detenção

-Ótimo. É lá mesmo que cumprirão detenção. Hoje, amanha, pelo resto da semana na biblioteca, organizando e limpando os livros. –Ela
disse sem um pingo de compaixão

-Mas professora... –Tentou Potter

-Nada de “mas”, –ela Interrompeu – agora podem ir. Voltem as suas aulas. –Saímos da sala de cabeça baixa e em silencio. Depois, fomos cada um pra um lado.


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Notas finais do capítulo

Gostaram???? Sim?? Não???
me digam PLEASEEE....
Obrigada a todos que leram e a todos que acompanham a fic!!
logo logo tem mais!!!
beijinhos*-*



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