Toc. Toc.

Summer, deitada em sua cama, apenas observando as cores do quarto azul escurecer por conta do final da tarde, se levanta vagamente, realmente não querendo ter feito isso. Se espreguissou, batendo a mãi no "teto" da cama e balançando-a ao sentir a leve dor do baque e ouvir o bater na porta. Jogou o cabelo para um lado e limpou o rosto com um mão, gritando um "Quem é?".

– Err... É a Lizz.

Summer levantou a sobrancelha e indagou a si mesma se devia ou não deixa-la entrar.

– Entra. - respondeu vagamente, pensando consigo mesma "não tenho nada a perder mesmo".

A garota entrou e estava com o seu violão marrom, cheio de desenhos, escritos e figuras na mão, vestida com um vestidinho laranja.

– Não fala nada. Nem eu vou falar, eu só vou cantar.

Ela pegou o violão e começou a tocar.

*http://www.youtube.com/watch?v=BE5Ncv_3HCY* (você não precisa ouvir se quiser)

– Eu sei que agi como uma idiota, mas eu passei por muita coisa, e tudo dentro de mim tava cheio, e quando eu percebi, nada mais cabia em mim, nem minha dor, minha raiva, nada. Eu nunca quis te magoar. Você não é minha amiga...

Summer a encarou com uma sobrancelha erguida.

–... Você é minha irmã, Summer. E a pior coisa que já me aconteceu, foi te perder. Me perdoa, por favor, eu preciso de você. Perdoa?

Summer a olhou por alguns segundos, pensando em seriamente, não perdoar. Mas se lembrou de tudo que tem passado quase sozinha. Como seria bom ter alguém pra conversar, e sabia que Lizz precisava de ajuda.

– Tá, eu entendo que você estava passando por um momento difícil e tava um tanto sem coração naqueles dias, então aceito sim voltar a ser sua amiga, mas você tem que prometer que vai voltar a ser minha melhor amiga de novo. A melhor de todas.

– Fred e eu transamos.

– MEU DEUS, COMO ASSIM? SUA VADIA! - Summer fez uma cara horrorizada, e depois da cara que Lizz fez de volta, ambas começaram a rir e se abraçaram.

– Ficar sem você me mostrou o quanto é bom te ter por perto. Me perdoa por ter sido uma péssima amiga.

– Eu te amo e tava ficando difícil viver sem você! E precisamos conversar né. Bastante. - Summer fez uma cara safadinha e Lizz sorriu envergonhando-se.

– Sei que quer que eu te conte, então beleza. Foi no dia que brigamos, ele me convidou pra comer no campo de Quadribol, bebemos um pouco, a gente... a gente... - Lizz sorriu com vergonha mais uma vez e continuou -, a gente fumou também e aconteceu. E a segunda vez é sempre melhor, nossa.

– VOCÊS FUMARAM?

– Sim.

– VOCÊ TÁ FICANDO LOUCA, LIZZABETH CLARICE LONGBOTTOM?

– Simmmm!!!

– Então você fuma, bebe, deu pro Fred, que nem é seu namorado, e se corta?

Silêncio.

Lizz puxou a coberta e botou em cima do braço direito, abaixando a cabeça. Encarou Summer por um segundo, que tinha uma feição preocupada em seu rosto.

– Droga de feitiço. Você viu?

– Não, Fred viu.

Silêncio, enquanto Lizz abria a boca e levantava as sobrancelhas.

– Que? Ele viu? E ainda te contou?

– Contou, viu. Ele disse que estava observando você de mãos dadas com Justino certo dia, e enxergou algumas marcas em seu braço.

Lizz segurou as lágrimas, de modo que algumas rolassem sem sua permissão.

– Ele não tinha o direito de te contar! - ela disse, engolindo em seco, fingindo estar interessada em suas unhas.

– Lizz, ele só quer ajudar...

– Mas esse é o problema, ele tá sempre se metendo na minha vida, e ele não faz mais parte dela.

– Então esses cortes não tem nada haver com ele? - ela perguntou, deixando Lizz pensativa.

– Sim... e não. É complicado, e eu realmente preciso de você! Mas enquanto eu ainda não entendo essa batalha, preciso enfrenta-la sozinha por enquanto. E principalmente agora, enfrentar um certo ruivo de olhos verdes.

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Fred abriu os olhos lentamente e enxergou a Sala Precisa. Notou que estava sem roupas e que tinham duas garrafas de Vodka Quente dos Elfos e papeís enrolados, espalhados pelo chão. Sua cabeça latejava, fazendo-o notar que esteve bêbado ou chapado. Respirou fundo e levantou lentamente, enconstando-se no espelho da cama em que estava, observando o corpo esbelto e as curvas caprichadas de Angelina. Viu sua varinha, esticou-se um pouco e a pegou.

– Accio calças! - ordenou.

Rapidamente, suas calças estavam em suas mãos. Vasculhou os bolsos até achar seu maço de cigarros, acendendo um em seguida.

– Hmmm... você acordou cedo! - ela sorriu para ele ironicamente, sabendo que atrás dela havia uma janela enorme, indicando que estava de noite.

Ele se levantou, colocou seu cigarro em um cinzeiro e pegou sua calça, vestindo-a.

– Ah, por quê? Eu prefiro você sem. - ela riu, mordendo o lábio forte.

– O que aconteceu ontem a noite? - ele perguntou, frio e inquieto, abotoando a calça.

– Bem, a gente tirou a roupa, bebemos, fumamos, fizemos sexo selvagem...

– Tá, já é o suficiente, obrigado.

Ele pegou uma das garrafas no chão e deu um gole forte, balançando a cabeça após o ato.

A porta se fechou com força e, assustando-se, olhou rápido e Lizz, se aproximou dele.

– O que você tá fazendo aqui, piranha? - disse Angelina, levantando da cama com o lençol.

– Visitando o zoológico, já que tô te vendo né. - revirou os olhos. Virou-se para Fred. - Preciso falar com você.

– NÃO! - gritou Angelina com fúria nos olhos.

– Eu tô falando com o Fred, ou você responde por ele agora? Hum?

– Sai, Ange. - falou Fred, calmo.

Angelina saiu devagar, se enrolando no lençol, até girar a varinha no ar balbuciando algo, fazendo o lençol se transformar em um vestido. Pegou suas roupas e cerrou os olhos quando ouviu Lizz sussurrar "bitch" quando ela passou ao seu lado.

– Como você connseguiu entrar? - perguntou o garoto ruivo, pegando outro cigarro.

– É que eu precisava MUITO te encontrar. - ela riu fraco. - Masssss... admito que não estava esperando tanto luxo.

– Quê?

– Fred... desde que horas você está aqui? Nesse estado? A quanto tempo você não toma um banho, ou dorme? Fred... Fred?

O garoto pôs a mão na cabeça e se sentou na cama, fechando os olhos e respirando fundo.

– Eu não tô me sentindo bem...

– AH, pára de drama! Não vou cair nessa, só pra você fugir da discussão. - ela pôs as mãos na cintura e revirou os olhos.

– É SÉRIO, LIZZ! - ele gritou e depois fechou os olhos fortemente. Lizz se aproximou e tocou seu rosto.

– Ai, meu Deus. Fred, você tá ardendo em febre! - ela tateou o rosto dele, se sentou ao seu lado e botou a cabeça dele em cima de suas pernas, apoiando. - O que você fez consigo mesmo, garoto?

– Acho que a minha vida desanda sem você. - ele riu fraco e deu uma tragada.

– Larga isso! - ela arrancou o cigarro de sua mão e jogou no chão, pisando em seguida. - É por isso que você tá assim.

Ele ficou em silêncio apenas de olhos fechados... Enquanto Lizz brincava com seu cabelo, fazendo carinho.

– Você viu meus cortes, e contou pra Summer.

Ele não respondeu de imediato.

– Fiquei preocupado.

– Não precisava que você contasse, sou uma mulher crescida, eu sei o que preciso e você não sabe.

– Eu queria fazer algo bompra você... já que eu não presto em nada, não como o Justino.

Ela gargalhou e sorriu para ele, e ele sorriu de volta, amando vê-la rir.

– Eu vou te ajudar. Você vai virar o Fred bom de novo, você ainda tem minha amizade.

Ambos sorriram um para o outro com felicidade. Se estudaram por alguns segundos, olhando como se achavam lindos. Fred levantou o braço, agarrou a nuca de Lizz e a desceu, lentamente, fazendo seus lábios se encostarem. Lizz o convidou, de um modo totalmente não-verbal, a um beijo quente, com esperança, ternura, amor, paixão... sensualidade. A garota posicionou a mão na bochecha dele, fazendo carinho.

Fred interrompeu o biejo, levantando e começando outro. Ela agarrou sua nuca e a arranhou um pouco, sabendo que ele gosta, sentindo o garoto se arrepiando.

Fred agarrou as cochas de Lizz, agradecendo a Deus por ela estar de vestido. Ele massageava ambas as cochas, e a garota gemeu em sua boca, enquanto ele ria com orgulho por faze-la sentir prazer. Ele subia as mãos para mais perto da área "x", então ela abocanhou seu pescoço, beijando-o e arranhando suas costas.

Ele achou as laterais de sua calcinha e brincou um pouco, massageando na área. Ela puxou seu lábio com força, agarrando a cintura do rapaz.

– Você tira meu fôlego, Weasley! - ela riu entre o beijo.

– Eu te amo, Longbottom. - ele disse, beijando seu pescoço.

De repente, o rosto de Justino veio até a cabeça de Lizz, fazendo-a lentamente desistir de massagear a cintura de Fred.

– Não, não posso. - disse Lizz, empurrando Fred.

Que? Ma por... por que? Por que agora?

– Eu não posso fazer isso.

– Ah, Justino.

Silêncio. Ela olhava para ele enquanto ele encarava o chão, parecendo desapontado.

– Você tá certa! - ele exclamou, se levantando.

– Sério?

– Claro. Ele é o seu namorado. Rico, engomadinho, arrumado, inteligente... Não perca seu tempo comigo.

Ela o olhou com fúria.

– Não estaria com ele se a culpa não fosse sua.

– EU SEI! EU LEMBRO DISSO TODOS OS DIAS! - gritou, deixando uma lágrima rolar por sua bochecha sardenta.

– Você... está chorando. - ela disse baixo, um tanto assustada.

– Foi só uma porra de uma lágrima, não é chorar. - ele respondeu grosso, limpando-a.

– Chorar não é ruim, só significa que você se importa.

– Eu perdi você. Pra sempre.

– Pra sempre é muito tempo!

...

– Eu não tenho nada. Um futuro, meus amigos, minha família, meu irmão... e agora minha namorada. - soltou um riso abafado.

– Pelo amor de Deus né! É claro, óbvio que você tem sua família, principalmente seu irmão... não importa o quanto você erre, eles não te abandonaram. Agradeça que a família Weasley é pobre de dinheiro, mas rica de amor. - ela o fez sorrir. - E você tem a si mesmo... isso é melhor do que qualquer coisa na minha opinião.

Ela acariciou seu rosto com o polegar e ela se aproximou, dando-lhe um último beijo. Calmo e terno, pois naquele momento, eles souberam que nunca tinham amado até alguns meses atrás. Sabiam também que nunca amariam ninguém do jeito que se amavam. Mas também sabiam que aquele beijo significava o fim de tudo que haviam vivido juntos.

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"Eu te amo, Longbottom."

– Não, não dá!

Angelina, que espionava tudo por um buraco, saiu correndo, segurando as lágrimas, até o lado de fora do Castelo.

http://www.youtube.com/watch?v=X4gUFUpZI0E

Andava sozinha na escuridão da noite, a chuva veio. Angelina pensou em entrar, mas a chuva a acalmava, consolava e a entristecia, dilacerava mais ainda.

– On my own... - cantava a garota, deixando as lágrimas rolarem.

Ela pegou sua varinha e criou uma tela, como uma TV pendurada no ar. Cenas de Lizz e Fred passavam na tela, mas Lizz ia mudando de anatomia até se transformar em Angelina.

Angelina pôs a mão em cima de seu coração, sentindo uma dor imensa. Algo que a sufocava lentamente e ela se amaldiçoava por sentir tamanho amor por alguém que não ligava para ela, que não se importava pelo o que ela sentia ou vivia. Um objeto, um consolo, era tudo que ela era para Fred. E isso a dilacerava.

Por que, sim, ela o amava. Ela era uma vadia, uma idiota, uma estúpida com Deus e o mundo, para ter nos braços o seu amado. Nada que ninguém não faria se tivesse coragem. Ela o amava e fazia de tudo para tê-lo. Mas na chegada da noite, ela sempre percebia, que não importava o quanto ele a tinha, ela nunca o teria de verdade.

Talvez para um beijo, uma noite de prazer e para se divertir, ela o satisfazesse. Mas para amar, abençoar e cuidar, ele não podia. Ele só devia amar Lizz... O que então havia, de tão especial em Lizz, que não havia em Angelina?

– O que há de errado comigo, Deus? - gritava sem parar, cantando em seguida as suas palavras de amor, tão dedicadas ao garoto de cabelo ruivo, olhos verdes, sarnas, corpo esbelto, forte, coração abençoado, mente aberta... O garoto que ela tanto amava e tanto havia sonhado.

– And althought, I know that he is blind still I say "there's a way for us". - ela chorou mais um pouco, se atrapalhando na hora de cantar.

Ela se levantou e passou por dentro da tela, tentando entrar e viver aquilo, mas a tela simplesmente desapareceu. Ela continuou andando, e cantava com emoção, e por mais que doesse, ela se alegrava, indagando-se "como uma porra de um sentimento tão estúpido e maligno pudesse me trazer tanta felicidade e dor ao mesmo tempo?"

I love him

But every day I'm learning

All my life I've only been pretending

Without me, his world will go on turning

A world that's full of happiness that I have never known

I love him

I love him

I love him

But only on my own

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Lizz entrou no quarto de Summer mais uma vez, agora sem bater. Ela estava com Luna, Summer sentada na cama e Luna ao chão. Pareciam conversar seriamente.

– Aconteceu algo? - perguntou Lizz ao sentar na cama.

– Não, não. Eu só estava desabafando com Luna. - Summer respondeu indiferente. - Mas, e ai? Como foi com Fred?

– Terminamos.

...

– Mas vocês já tinham terminado. - Luna disse, demonstrando estar confusa.

– Não exatamente, mas... acabamos tudo o que tinhamos. As vezes que ficavamos, as indiretas. Tudo.

– E como você tá? - Summer perguntou, mexendo no cabelo da loira.

– Dizer que estou mal não vai adiantar em nada, então, vou fingir que está tudo bem... mesmo não estando. - Lizz sorriu pra baixo, brincando com as unhas.

– Você quer chorar? - perguntou Luna, alisando a perna da garota com carinho.

– Não. Vocês sabem como sou chorona, né? - ela riu. - Mas por incrível que pareça, eu não quero chorar. Eu só quero me divertir. Mas de um jeito saudável.

– CHOCOLATE! - gritou Summer.

– Esfomeada! - reclamou Luna. - Como se os trouxas também comessem chocolate pra melhorar. Sem ofensa.

– Não ofendeu, não sou trouxa. - Lizz riu. - Mas, você tá errada, Luns. Os trouxas também comem chocolate pra se sentirem melhor.

– OPA! QUE BOM! É o que mais tem na gaveta da Summer. Comida e chocolate. Eu disse que ela seria útil.

– Fico feliz e orgulhosa de mim mesma ao ajudar. - Summer revira os olhos e ri.

– ACCIO! - simplesmente Luna grita e os chocolates aparecem.

– WOW, suas pesquisas deram certo. - Summer riu.

– Que pesquisas? - Lizz levantou a sobrancelha.

– Como usar magia básica sem precisar de varinha. É um livro, muito interessante.

– Pode emprestar-me depois?

– Claro! E toma, aqui o chocolate.

Ela morde o chocolate devagarinho.

– Hmmm, com amendoim, meu favorito!

Elas riram um pouco e conversaram. Ao tocarem no nome de Fred, Lizz abaixou a cabeça. Summer perguntou se ela queria se deitar e Lizz levantou, olhando para janela.

*http://www.youtube.com/watch?v=LRiLVlNnSxE*

Lizz: I've been cheated by you since I don't know when

So I made up my mind, it must come to an end

Look at me now, will I ever learn

I don't know how but I suddenly lose control

There's a fire within my soul

Lizz vira para as garotas.

Just one look and I can hear a bell ring

One more look and I forget everything, Oohh.

TODAS: Mamma mia, here I go again

My my, how can I resist you

Mamma mia, does it show again

My my, just how much I've missed you

Yes, I've been brokenhearted

Blue since the day we parted

Why, why did I ever let you go

Mamma mia, now I really know

My my, I could never let you go

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Na sala do coral, todos se juntaram para cantar. Bem, quase todos.

Lizz e Summer: I've been angry and sad about things that you do

I can't count all the times that I've told you we're through

And when you go, when you slam the door

I think you know that you won't be away too long

You know that I'm not that strong

Lizz, Summer e Luna: Just one look and I can hear a bell ring

One more look and I forget everything

TODOS: Mamma mia, here I go again

My my, how can I resist you

Mamma mia, does it show again

My my, just how much I've missed you

Lizz, Summer e Luna: Yes, I've been brokenhearted

Blue since the day we parted

Why, why did I ever let you go

TODOS:Mamma mia, even if I say

Bye bye, leave me now or never

Mamma mia, it's a game we play

Bye bye doesn't mean forever

Mamma mia, here I go again

My my, how can I resist you

Mamma mia, does it show again

My my, just how much I've missed you

Yes, I've been brokenhearted

Blue since the day we parted

Why, why did I ever let you go

Mamma mia, now I really know

My my, I could never let you go

– Bravo! Bravo! Uma das melhores apresentações que já vi, definitivamente. Uma pena os Srs. Weasley e a Srta. Johnson não terem se juntado. Poderia ter sido ótimo. - disse o professor Flitwick, entre palmas.

Todos comentavam como tinha sido bom, então Lizz viu um par de olhos castanhos na porta e cabelos da mesma cor, olhando seriamente a ela.

– Oi, amor! - ela sorriu e foi até ele.

– Oi, Lizz. Podemos conversar? - ele disse sério e ela se assustou. Nunca tinha o visto assim.

– Claro. - ela disse, com medo de demonstrar medo.

Ele a levou até fora da sala e a encarou por alguns segundos.

– Just, você está me assustando!

– Você... tem algo pra me contar, Lizzabeth Longbottom? - ele perguntou, parecendo ser claro.

"Puta merda. Ele descobriu.", pensou Lizz, engolindo em seco.