Alice Jackson Os Heróis Do Olimpo 2 escrita por Cassandra_Liars


Capítulo 10
Capítulo 10 - Presentes Atrasados...


Notas iniciais do capítulo

Eu amei escrever esse capítulo, então espero que vocês gostem.
Ele é meio HOT, mas não tem nada muuuuito assim, sabe??
Acho melhor vocês lerem para entender o que eu estou falando.



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            Já fazia mais de uma semana que chovia sem parar. Da primeira vez eu achei que pudesse ter alguma coisa a ver com a plantação de morango, mas não acho que os morangos precisem de tanta água assim. Desde então, temos aulas ou na chuva mesmo (o que deixa algumas filhas de Afrodite loucas) ou, se possível, em áreas cobertas. O refeitório ganhou um teto provisório e as ninfas estão tão felizes que acho que vão fazer uma festa. Essa noite, a chuva deu uma trégua. Embora continue nublado. O Sr. D foi chamado no Olimpo e as coisas estão ficando realmente estranhas e isso porque faz menos de 2 semanas desde que eu cheguei aqui!

            Não tive mais pesadelos. Na verdade, eu não tenho tido sonho algum. Não importa muito mesmo.

            Eu estava no meu quarto, ainda estava dormindo na Casa Grande, apesar de que estava considerando a ideia de voltar para o meu chalé, já que o Sr. D estava se irritando comigo. Eu estava passando um perfume. Sue Carter, do chalé de Afrodite tinha me emprestado. Olhei-me no pequeno espelho e tentei encontrar alguma coisa que eu podia fazer para ficar mais bonita. Peguei um batom rosa e o passei mecanicamente. Passei lápis nos olhos. Passei rimel devagar, deixando meus cílios mais volumosos e compridos. E para dar um toque final, um pouco de blush. Nada daquilo era meu.

            Deu um sorriso falso para o espelho. Não havia como negar, eu estava com medo.

            Mordi a parte de dentro da minha bochecha.

            Olhei para o vestido lilás pouco abaixo do joelho e o salto baixo prata que eu tinha dado um jeito de pegar “emprestado” com a Yasmin. (Eu vou devolver antes que ela perceba!).

            Fechei os olhos com força. Será que ele não estava só tentando tirar uma com a minha cara? Será que tinha esquecido?

            Passei minha escova de cabelo pela última vez no meu cabelo.

            Sabia que era agora ou nunca.

            Sem fazer barulho, sai da Casa Grande e me dirigi à praia. Pouco antes de chegar, fechei os olhos.

            Por favor, esteja lá. Por favor, esteja lá. Pensei comigo mesma.

            _Alice._ ouvi sua voz.

            Sem pensar, abri os olhos e ao vê-lo, sorri, desta vez, com sinceridade.

            _Art…_ movi os lábios só um pouquinho, saboreando seu nome.  

            _Quando te pedi para me encontrar aqui, não falei que era para vir vestida assim…_ disse ele, me olhando.

            _Você não gostou? Porque eu posso ir me trocar se você quiser._disse, já me virando.

            Mas antes que eu pudesse fazer qualquer coisa, ele colocou a mão no meu ombro.

            _Não, você… você está… maravilhosa._ disse ele, afagando agora meu rosto.

            Coloquei a mão em cima da dele que estava no meu rosto, impedindo que ele a tirasse, sorrimos.

            _Vamos sentar?

            Foi só então que eu percebi que atrás dele tinha uma toalha de piquenique, uma cesta e duas velas acesas.

            Balancei levemente a cabeça e ele, pegando minha mão, me levou até lá.

            Sentamos-nos sobre a toalha e ficamos olhando uma para o outro.

            _Quer ouvir uma piada?_ ele perguntou, quebrando o clima do momento.

            _Tudo bem.

            _O que uma girafa disse para a outra quando viu um hipopótamo rosa subindo uma montanha?

            _Não sei. O que?

            _Olha! Um hipopótamo rosa subindo a montanha!

            Sorri e balancei a cabeça, não acreditava que tinha dito aquilo.

            _O que uma girafa disse para a outra quando viu um hipopótamo rosa de óculos escuros subindo uma montanha?

            _Olha! Um hipopótamo rosa de óculos escuros subindo uma montanha!_disse, apontando para o nada e ficando séria.

            _Não. Ela não disse nada, porque não o reconheceu.

            Soltei um risinho. Era tão sem graça que era engraçado.

            _E o que eu disse para você quando vi um hipopótamo rosa de óculos escuros subindo uma montanha?

            _Não sei.

            _Nada, hipopótamos rosa não existem.

            Comecei rir a baixinho. Ele era impossível!!

            Depois de alguns segundos, estávamos nos olhando de novo.

            _Ei, o que tem para comer?_desta vez, eu quebrei o clima.

            _Ah, o seu favorito.

            Olhei de soslaio para Art, enquanto abria a cesta.

            _Ah é? E qual meu favorito?

            _Ahn… Abra para ver se eu acertei.

            Abri a cesta e vi que tinha comida o suficiente para alimentar um exercito inteiro.

            _Lá no fundo._ ele me aconselhou.

            Sorri para ele e foi tirando as comidas de cima. Sanduiches de manteiga de amendoim e geléia cortados na metade, duas embalagens de 1 litro de suco de laranja, frutas de todos os tipos e tamanhos (desde uva a melancia), três potinhos de sorvete (morango, chocolate e doce de leite), uma embalagem de copos plásticos, garfos, facas, pratos e colheres, e, bem lá no fundo mesmo, uma vasilha com brownies.

            Olhei para ele, não acreditava que ele tivesse acertado. Ele me olhou e era como se seus olhos dissessem: “Acertei?”

            _Como você sabia?

            _Recebi uma ajudinha de alguns chalés, o de Perséfone, Hebe, Eos, Íris, por mais estranho que pareça, o de Circe, e o de Deméter…

            _Pode parar, eu já entendi, Peter te contou.

            Leve fez que sim com a cabeça.

            _Então, acho melhor começar a comer, antes que tudo isso estrague.

            _Como eu disse, tive a ajuda de um monte de chalés e cada um disse uma coisa. Então acabei aceitando todos os conselhos. Mas, não precisamos comer tudo…

            Ri.

            Começamos com o suco e os sanduiches. Deixamos o sorvete e as frutas de lado e começamos a comer os brownies. Só que ele tinha cometido um erro, tinha 7 e teríamos que dividir um. Estava comendo o último quando ele mordeu o outro lado.

            Não sei exatamente quando, mas o brownie foi deixado de lado e nossas bocas fizeram contato. Ele olhou para mim, como se esperasse que eu o empurrasse longe, mas eu não o fiz e ele me beijou de novo. Fechei os olhos.

            Sua língua pediu para entrar em minha boca e eu permiti.

            Art me derrubou no chão e ficou em cima de mim.

            Quando paramos de nos beijar, estávamos ofegantes.

            Sorrimos.

            Ele voltou a se sentar e ofereceu uma mão para me ajudar. Aceitei.

            _Sabe, Alice, eu não sei exatamente o que sinto por você, mas não suportaria se você fosse apenas minha amiga.

            Observei-o sem dizer nada.

           _Me desculpe, não era o que eu queria, tá bom? Não queria te magoar, sei que você espera só amizade de mim, mas eu simplesmente não consigo me controlar…

            Ele olhava para baixo, como se não quisesse ver minha reação.

            Coloque a mão em seu rosto e conduzi seu olhar até o meu.

            _Não precisa se controlar._a cada palavra, nos aproximávamos mais, até que demos mais um selinho._Beije-me._pedi.

            E mais uma vez, sua língua entrou em minha boca e depois, ficamos simplesmente olhando um para outro, nossos narizes se tocando às vezes.

            _Conte-me…_um beijo._… alguma coisa…_ e outro beijo.

            _Tipo o que?_ disse ele e depois demos outro selinho.

            _Alguma coisa sobre você…_ outro beijo._ Alguma coisa que ninguém mais sabe._outro beijo.

            _Alguma coisa que ninguém mais sabe…?_ disse ele, pensando e depois me deu outro beijo.

            _É…_ concordei.

            Beijo.

            _Eu sou um ótimo artesão. _ Mas um beijo.

            _Sério?_perguntei, incrédula.

            Os beijos pararam.

            _Sério.

            Eu nunca tinha pensado no Art fazendo nada.

            _Quer ver?

            Assenti.

            Ele colocou a mão no bolso e de lá tipo alguma coisa dourada e minúscula.

            Art abriu a mão e lá tinha um mini pingentinho de sol.

            _Você quem fez?

            Ele balançou a cabeça.

            _É tão perfeito!

            _É de ouro. Fiz para combinar com a sua pulseira. Fiz durante a aula de artes.

            _É para mim?_eu simplesmente não acreditava.

            Ele assentiu.

            _É que eu achei que a sua pulseira estava um pouco sem graça e…_ele ia dizendo enquanto colocava o pingente na minha pulseira_… porque nesses últimos tempos, você tem sido o meu sol.

            Sorri para ele. Meu pai me dera a pulseira, o Art fez um pingente para ela. Nada mais perfeito.

            _Além disso, sei que seu aniversário foi a pouco tempo. Está atrasado de novo, mas, pelo menos eu não me esqueci. É que, demorou um pouco para ficar pronto. Me desculpe.

            _Por o quê?

            _Por o que você quiser. Os beijos, a demorada do pingente, ou isso.

            _Isso o…?

            Não tive tempo de acabar de falar, ele me derrubou no chão de novo e me beijou.           Entre um beijo e outro, senti sua mão entrando dentro do meu vestido.

            Segurei sua mão e o impedi.

            Sua boca fez uma trilha de beijos pelo meu pescoço e eu sabia o destino final (melhor nem comentar).

            Querem uma dica? Começa com “p” e termina com “tos”.

            Senti um volume sob sua calça.

            _Art?_chamei.

            _O que?

            _Seu amiguinho é gigante.

            Ele sorriu de canto da boca e continuou com os beijos.

            Estava me sentindo incrivelmente bem. Naquele momento, ia permitir que ele fizesse tudo. Ali na praia mesmo.

            Mas um estrondo nos fez parar.

            


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Notas finais do capítulo

E ai? Quem gostou?? (Quem quer me dar uma recomendação de presente? Hoje é meu aniversário...)



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