Como O Sol e A Lua escrita por Rukia


Capítulo 46
Capítulo 46




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Rukia avistou os homens e rapidamente agarrou-se ao braço esquerdo do irmão.
- Quem são eles, nii-san?
- Eu disse pra você correr. – ele falou irritado –
- Ninguém vai correr, moleque. – o primeiro homem falou inclinando-se para eles – Afinal, se estão aqui...provavelmente estão acompanhados...e pelas roupas de vocês... – ele lançou um olhar malicioso aos companheiros que riram – Devem ter um bom dinheiro.
Tsugi alcançou-os finalmente e se assustou ao ver os homens postados de forma ameaçadora.
- Muito bem. – o que parecia ser o líder falou, tirando uma arma de trás da sua cintura e apontando-a para os três – Passe tudo o que tem.
A senhora rapidamente tirou de sua bolsa o dinheiro que carregava e entregou-o completamente tremula aos homens.
- Por favor, não faça mal a essas crianças...
O líder permaneceu com a arma erguida, olhou para os dois irmãos e encarou Byakuya que tinha um olhar raivoso a mostra.
- Eu não gostei do olhar desse garoto. – ele falou apontando a arma para ele –
Byakuya permaneceu encarando-o com raiva.
- Kaname... – o líder falou ao homem ao seu lado – De uma lição nesse moleque.
Kaname sorriu animado e estralou os dedos, no momento que ia avançar contra Byakuya, Tsugi correu a frente dos dois para pará-lo e no instante seguinte um tiro ecoou pela escuridão.

Byakuya e Rukia ficaram olhando horrorizados para a senhora ainda em pé a frente deles, ela caiu de joelhos do chão e em seguida tombou para a frente imóvel.
Uma poça de sangue rodeou a mulher enquanto o homem continuava com a arma erguida em direção a ela, ele sorriu indiferente e voltou a guardar a arma.
- Mulher idiota. – ele resmungou com repugnância –
- TSUGI.... – Rukia gritou chorando desesperada –
Byakuya bloqueou a passagem da garota quando ela tentou avançar, os olhos mareados ainda fixos na mulher morta.
Rukia agarrou-se as costas do irmão enquanto chorava completamente tremula, ele fechou os olhos com força e travou a mandíbula.
- Nii-san...não me deixe, nii-san...fique comigo...eu não quero te perder nii-san...
Byakuya encarou os homens furioso, o rosto molhado de lágrimas.
- Afaste-se Rukia. – ele murmurou –
- Não, não, nii-san...
- Afaste-se...agora...
Rukia permaneceu junto a ele, Byakuya a afastou rapidamente de si no exato momento que Kaname avançara contra ele e lhe acertara um soco no rosto o fazendo cair com violencia no chão.
O homem começou a espancá-lo, fazendo-o cuspir sangue em grande quantidade, Rukia tentou pará-lo, mas somente um empurrão dele a fez cair contra o chão com força.
- Kaname...
O homem parou de bater em Byakuya e respirou fundo, sorrindo, voltou para perto dos quatro.
Byakuya ficou de joelhos no chão com a ajuda de Rukia, ele tossiu mais sangue e fechou um dos olhos quando voltou a encarar os homens. O líder sorriu para ele e olhou para Rukia, Byakuya rapidamente colocou-se a frente da irmã.
- Faça o que quiser comigo...mas não toque nela.... – ele murmurou – Por...favor...eu....lhe imploro...

Os cinco gargalharam, um deles avançou contra os dois e prendeu os braços de Rukia com as mãos, a afastando de perto do irmão.
- Como quiser... – o líder falou se adiantando –
- Não, nii-san, corra.
O homem recomeçou a bater no garoto enquanto Rukia tentava se soltar, chorando desesperada, por que ele não corria? Por que continuava parado? Por que não a deixava?
- Agradeça por eu não matar crianças, seu moleque. – o líder falou enquanto continuava a espancá-lo – Kuro... – ele falou para o homem que segurava Rukia –
Kuro largou a garota e quando ia bater nela, Byakuya bloqueou o ataque com ambos os braços postados em frente ao corpo.
- Saia da frente, moleque.
- Nunca.
Kuro tentou alcançar Rukia, mas Byakuya caiu por cima dela e a abraçou com força, cobrindo quase que completamento o corpo da irmã com o seu. Os ataques foram todos direcionados nele, Byakuya cuspiu sangue ao lado de Rukia enquanto se esforçava para sorrir para ela.
- P-por que...nii-san... – ela sussurrou chorando – Por que está sofrendo no meu lugar?
- Por que...a partir de hoje...eu prometo...te proteger...e...nunca...te deixar...sozinha... – ele sussurrou sorrindo fracamente -
- Prometo te proteger...e nunca te deixar sozinho... – ela falou ainda chorando –
Ele sorriu e cuspiu mais sangue fora do alcance dela.
- Está ...tudo bem...Rukia...não chore... – ele murmurou baixinho –
- Eu não estou chorando por mim... – ela murmurou entre soluços – Estou chorando por você, nii-san...
- Não gosto...de te ver...chorar...
- D-descul...pe...
- Já chega, Kuro. Vamos.
O homem deu mais um chute no garoto e acompanhou os companheiros que logo desapareceram na escuridão.
Byakuya rolou para o lado e caiu exaustou, Rukia o ajudou a se sentar e com dificuldade o colocou de pé, passou o braço dele por seus ombros e caminhou com ele em direção a sua casa, carregando mais da metade do peso do irmão.


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