What We Call Love! escrita por everbelieber


Capítulo 35
Capítulo 35




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/164024/chapter/35

_ Já está sabendo que vai ter que pagar a mesinha da Pattie, não é?

Era hora do almoço e do nada surgiu o assunto da noite passada.

_ Sei, eu vou pagar – bebi um gole de suco

_ Só não estou entendendo porque você agrediu a Selena. - Me olhou confuso.

_ Primeiro, eu não agredi ela, eu a empurrei. E segundo que ela chamou minha mãe de vagabunda.

_ E é mentira? – me olhou sem expressão

O encarei e cruzei o braço me levantando.

_ Para seus conhecimentos ela era bióloga – o fitei

_ Não sabia disso, achei que ela era uma coisa bem abaixo.

Ele queria mesmo falar de minha mãe?

_ Talvez se você tivesse perguntado a profissão dela antes de ir para um motel você saberia. Vai ver que vocês tivessem tomado cuidado... – arqueei as sobrancelhas.

_ Erramos mesmo nisso, daí surgiu você, precisei a aguentar durante um ano achando que ela gostava de mim.

_ Finalmente descobri por que você se separaram – levantei e coloquei o prato e copo na pia.

_ Ótimo!

_ Posso dizer uma coisa? – virei-me para ele antes de sair da cozinha

_ Diga – me fitou

_ Você não pode descontar em mim a falta de amor que minha mãe tinha por você. É tanto que eu nem sabia seu nome – falei pensativa e saí.

Ouvi a governanta falando alguma coisa com ele.

O Justin tinha acabado de entrar na casa com a Pattie.

_ Oi Pattie, você está muito bonita – sorri olhando o jeans que ela usava e uma blusa com alguns traços.

_ Obrigado Ashley – sorriu, lhe dei um beijo na bochecha.

Ela foi em direção a cozinha.

_ Boa tarde Justin – lhe dei um selinho

_ Ficou melhor agora – piscou entrelaçando nossos dedos.

Ele me puxou até meu quarto.

Escovei os dentes, tirei a sandália e me sentei na cama com as pernas cruzadas. Justin sentou-se ao meu lado.

_ Posso saber o que está acontecendo? – Justin perguntou me olhando

_ Nada – dei de ombros – por quê?

_ Você parece meio... para baixo, mas ao mesmo tempo... Nem aí.

_ Não foi nada, foi só o Scooter que veio me encher. – falei mexendo em minhas unhas

_ O que ele disse? – perguntou me abraçando de lado

_ Ele falou que achava que minha mãe era uma vagabunda que dava para qualquer um, falou que erraram em não se prevenir e depois me tiveram, resumindo: xingou minha mãe e disse mais uma vez que eu sou um erro. – dei de ombros

_ Não fica mal por isso – ele alisou meu cabelo

_ Quem disse que eu estou? – o olhei séria e depois ri

Ele passou o polegar por minha bochecha e me deu um selinho logo iniciando um beijo.

Ele mordia de leve meus lábios enquanto apertava mais minha cintura, eu arranhava de leve sua nuca.

Ele separou nossos lábios dando dois últimos selinhos.

_ Eu te amo, você sabe não é? – ele falou me olhando

_ Eu também te amo – lhe dei um selinho

_ Você quer sair comigo? Sem Kenny, só nós dois? – perguntou animado

_ Até onde? Até a calçada e voltar correndo? – falei rindo

_ Sério, é ótimo! Vamos, qualquer coisa agente se tranca em algum lugar e pede ajuda.

_ Se eu for parar no hospital novamente você aluga a melhor suíte para mim. – o olhei

_ Ok – falou e me fitou – esse seu cabelo... vão perceber.

_ Só não vou ficar careca agora – revirei os olhos.

_ Só amarrar. Deixa eu amarrar – ele sorriu e pegou alguma coisa em cima da cômoda.

Ele mexeu um pouco no meu cabelo e depois sorriu, levantei-me para ver o resultado.

_ Você como cabeleireiro é um ótimo cantor – o olhei tirando o coque misturado com uma trança que ele fez.

Prendi o cabelo em um rabo-de-cavalo, fiz uma trança e depois um coque. Coloquei um laço grande nele.

Deixei a franja como um topete e virei para o Justin sorrindo.

_ Coloca uma maquiagem... preta, você nunca usa preta – ele falou

Passei uma sombra preta, rímel, lápis e um batom rosa claro.

(roupa: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=43449343&.locale=pt-br)

_ Estou estranha – fiz uma careta.

_ Está linda – ele sorriu dando um selinho demorado.

Ele colocou uma toca e segurou em minha mão.

_ Vamos rápido antes que nos vejam – ele me puxou do quarto

Descemos as escadas em silêncio, vimos o Kenny passar para a cozinha e corremos até fora de casa.

Ele entrou no carro e eu entrei junto.

_ Vai rápido! – quase gritei com ele, ele acelerou o carro rindo – isso vai dar errado, estou sentindo minha pele servindo de bolsa.

_ O Scooter não vai fazer nada...

_ Com você, ele precisa de você cantando até os oitenta anos – revirei os olhos.

_ Tá, eu assumo toda a culpa. Vamos parar aqui na sorveteria – sorriu e estacionou o carro.

A sorveteria era muito sofisticada, notava-se a luz baixa e o quase silêncio, as pessoas eram servidas em suas próprias mesas.

Nos sentamos em uma mesa mais afastada.

_ Precisava ser uma sorveteria tão sofisticada? - sussurrei para o Justin.

_ Porque aqui a chance de sermos atacados é bem menor – ele riu me dando um selinho

_ Com licença? – um homem bem vestido nos atendeu – sou o gerente do local.

_ Prazer, sou o Justin Bieber – Justin falou e o homem riu de lado

_ Sou a Ashley Braun – sorri ele assentiu

_ O que vão querer? Faço questão de atendê-los.

_ Por favor, sem formalidades finja que somos pessoas normais. – Justin falou rindo para ele

_ Ok, senhor Bieber. Mas faço questão do melhor atendimento para vocês. Chamarei nosso melhor garçom – sorriu e se afastou

_ Então senhor Bieber, quando o melhor garçom chegar diga que eu quero um sorvete de baunilha com pedaços de morango e calda de caramelo – o olhei

_ Tá senhorita Braun – ele riu

O garçom – muito bonito por sinal – nos atendeu se apresentando como “Mike, filho do gerente”. Ele aparentava ter uns 17 ou 18 anos.

_ Porque você ficou toda boba quando o Mike nos atendeu? – Justin perguntou

_ Eu não fiquei toda boba. Chato.

_ Ficou sim. Chata.

_ Retardado.

_ Feia.

_ Feio.

_ Minha.

_ Das Beliebers – falei rindo, ele riu depois.

O Mike nos serviu. Justin tinha pedido uma verdadeira gororoba gelada. Sorvete de creme com morango. Pedaços de morango, gotas de chocolate, jujubas, granulado colorido e calda de morango.

_ Delicioso esse sorvete – Justin sorriu

_ É – coloquei mais uma colher com um pedaço de morango e calda na boca.

Preciso nem comentar dos fotógrafos. Eles estavam rodeando o local que era basicamente de vidro, ainda bem que ficamos perto de uma quina toda de madeira. Terminamos nossos sorvetes, Justin pediu um sorvete assado, era como uma massa cobrindo uma bola de sorvete e assado.

Preferi ficar apenas observando mesmo. Os fotógrafos logo saíram após conseguirem inúmeras fotos.

Entramos no carro rindo, ele nos levou até um local como um centro fechado.

Tinha várias lojas de grife. Ele me puxou para uma de roupas femininas.

_ Você precisa comprar ao menos uma roupa. – ele me fitou, sorri em resposta.

Ele pediu a uma vendedora para me atender e me dar para a prova as peças mais bonitas e que pudessem agradar. Ela me atendeu parecendo que eu era a rainha da Inglaterra.

_ Que tal esse? – perguntei girando com um vestido verde curto com duas listras verticais com brilho.

_ É muito curto – fez careta, entrei na cabine e vesti outro.

As respostas eram apenas: curto de mais, muito comprido, muito decotado, faz muito contraste com seu cabelo.

_ Justin, é o ultimo, se você não gostar de nenhum eu faço você engolir seu cartão de crédito.

_ Tá – me fitou – dá uma volta. – girei – põe a sandália que eu escolhi. – pus a sandália e dei outra voltinha – perfeito.

_ Amém! – entrei na cabine novamente e coloquei meu short e blusa.

Justin pagou, deu um autógrafo a cada uma das vendedoras que tinham no máximo até 20 anos e tirou foto com elas.

_ Será que se eu cortar o cabelo vão achar ruim? – Justin perguntou rindo

_ Você quer me matar? Quer que até a Pattie me mate por deixar você fazer isso? – o fitei

_ Era brincadeira – sorriu me dando um beijo rápido.

_ Olha Justin, lembrando, a culpa é toda sua, não tive nem uma ideia para isso ok?! – o olhei

_ Tá – ele falou rindo enquanto íamos em direção ao carro.

_ Vamos para casa, não é? – perguntei

_ É, mas agente sai para jantar de noite, e chama o Ryan e Caroly, pode ser?

_ Pode – dei de ombros.

...

_ Vamos perguntar ao Scooter se podemos sair – ele perguntou e eu ri, já estava anoitecendo.

_ Scooter? – chamei entrando na cozinha, Pattie nos olhou e pareceu envergonhada.

_ Diga – ele se virou para nós

_ Agente pode sair para jantar? Nós iríamos chamar o Ryan e Caroly também – Justin falou passando o braço por meus ombros

_ Levem o Kenny, e o agradeça por eu não ter ido atrás de vocês. – ele falou sério

Saímos da cozinha rindo, peguei meu celular e liguei para a Caroly enquanto entrávamos no meu quarto.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Preciso falar, etou com raiva, MUITA RAIVA, de uma menina lá da sala
Eu não gosto dela e tal.
Meu cabelo é tipo: californianas com algumas mechas no cabelo, mechas na parte de baixo da franja e descolorido pa ponta de franja. Daí a vaca que não não gosto fez a MESMA ,M-E-S-M-A MeSmA M~E~S~M~A coisa que eu fiz. daí tipo... eu estou com muita raiva daquela cadela. argh.
Eu já fiz essa loucura no cabelo para ficar "diferente" e ela faz a MESMA coisa.
Que eu ganhe paciência, porque se for uma arma ou força eu mato. Mato ela!
----------
tem um menino muito fofo (e da bundona) na minha escola, ele é do 1 ano, que bad ser uma série adiantada :(
---
Em fim, beijinhos :*



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "What We Call Love!" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.