Love Story escrita por Maly_Lady


Capítulo 12
Crime desorganizado


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a demora. acho que vou estender um pouco mais a história. Indecisa.



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POV Sam

A última vez que um garoto foi tão legal comigo? Deixe me lembrar....

NUNCA!

A não ser quando eu fiquei mais feminina tentando impressionar aquele garoto gato. Fora isso. Nunca.

Mas o freddie foi simpático hoje.

Se ofereceu pra pegar minha comida e tudo e tal.

A vida é bela! E engraçada. Parecia que aquele nerd agora começava a corresponder meu amor. Tinha certeza de que minha vida estava começando a ficar perfeita. Quem sabe até um pedido de namoro...

Ai já é pedir demais né Samantha Pucket!

Mal sabia como a parte da vida perfeita estava completamente errônea.

-Freddie se sentou do meu lado: OK

-Freddie sorriu: OK

-Dois clientes entraram na loja, um casal, de mãos dadas: OK

-Comecei a conversar com o Freddie, rindo de uma piada dele, enquanto abria meu canudo e começava beber minha Sprite: OK

-Dois homens, segurando com capuzes pretos (e com roupas da mesma cor) e com uma protuberância se ressaltando numa das laterais dos quadris, estavam olhando todo o lugar como se avaliassem: O... AI MEU DEUS!

Cutuquei o braço do Freddie, que entendeu como uma desculpa para encostar sua perna forte na minha. Por que tudo de repente pareceu mais difícil? Minha vida nunca foi fácil. Íamos ser em breve assaltados e eu nunca conseguiria avisar a todos a tempo para se prepararem psicologicamente ou fisicamente.

Olhei em volta. Ninguém tinha avistado os homens que estavam conversando e mexendo nervosamente os capuzes. Parei de olhar fixamente para eles, antes que me percebessem e resolvessem ME matar primeiro.

Sussurrei no ouvido do Freddie:

S: vamos embora.

F: sem torta? Ta doente Sam?

S: não. A gente devolve tudo menos os refrigerantes, paga e vai embora. E rápido. Vamos! – disse arregalando os olhos para dar ênfase. Não devia ter passado aquele delineador que a Mel me deu. Ele realmente me deixa mais bonita, se é possível. Freddie estava com uma cara que parecia não me entender.

Puxei seu braço e já estava levantando quando os dois homens entraram na loja de armas em punho.

[N/A a partir de agora vou chamar os bandidos de B1, B2 e Bs (os dois)]

Bs: todo mundo parado.

B2: ou leva chumbo.

O que fez a ameaça era gordo e alto. Seus olhos cinzas brilhavam atrás do capuz. Eu sabia seus traços de expressão porque havia os visto antes de entrar na loja.

S: ferrou – falei baixinho

F: já sei agora porque você queria ir embora. Ele respondeu também baixinho.

Voltamos a nos sentar.

B1: já vo avisando galerê. Temo ai uns mano chegando e não queremo sabe de gambé na área. Ele olhou pra mim. Parecia estar se decidindo o que poderia fazer com uma menina de bons olhos que sabia de sua cicatriz que se estendia por toda a parte lateral do rosto, desde a sobrancelha direita até o queixo.

O B1 olhou pro B2. Este fez um breve sinal com a mão livre.

Provavelmente significava depois. Vida na cadeia te leva a entender esses códigos, mesmo que seja uma vida de menos de dois dias.

Fiquei pensando se iriam me matar ou algo do tipo. Imaginei quatro situações que eles poderiam fazer comigo antes de realizar seus retratos falados:

A)    Sequestro relâmpago ou seguido de morte;

B)    Um clássico bilhete de colagens fazendo ameaças e chantagens com minha gata de três patas;

C)    Estupro;

D)    Ruim de mais para se pensar;

Depois dos retratos pensei em cinco opções.

A)    Minha gata de três patas desaparecer e no outro dia um bilhete de colagens com um pedaço de sua orelhinha mordida;

B)    Morte;

C)    Estupro;

D)    Espancamento;

E)     Pior?

Bebi minha Sprite. Comi um pedacinho da torta.

O B2 me viu fazendo atividades normais como se eles não estivessem ali.

B2: larga a torta.

S: hmm... eu?

B2: larga.

S: moço, eu comprei, paguei e tenho meus direitos.

B2: ninguém se mexe. Acho que não te apresentei devidamente a dinamite, ou como gosto mais de chamar, Uptown Girl.

Freddie tossiu uma risada. Tentando se segurar.

B2: por que cê ta rindo, engravatadinho?

Freddie ficou quieto olhando para a Uptown Girl.

B2: responda.(pausa). RESPONDE!

F: Uptown Girl não parece muito nome de uma arma, sabe. Foi uma musica escrita para...

B2: não quero saber! Você quase nos desviou do nosso objetivo. Ô J-Mili, fala você. Na ultima foi eu.

B1: SEM NOMES SEU BABACA IRRESPONSAVEL! O de sempre, tia Truds.

Trudy: vocês estão espantando meus clientes. Já é a terceira vez na semana!

B1: que culpa temos se nossas barrigas gostam das suas receitas.

Trudy: não tenho três tortas das que vocês gostam. Só tenho esse pedacinho – ela apontou para um pedaço de mais ou menos ¼ de torta de creme de coco.

B1: então faz mais uma pra gente! Ah, já ia me esquecendo! Ele virou a placa de verde open para o vermelho do closed.

Eles se sentaram. O J-Mili num banquinho junto do balcão e o gordo B2 na minha mesa. Freddie apertou meu braço, aproximou a cadeira da minha, e, reparei, seus pelos do braço se eriçaram. Soltei seu aperto com minha outra mão e peguei na sua mão com a do braço que ele havia apertado. Vi sua expressão dar uma relaxada.

Comecei a fazer círculos com meu dedão na mão dele, não me embaracei quando nossas pernas se tocaram embaixo da mesa. Por um minuto parecia estar tudo certo. Parecia estarmos namorando e algo parecido.

Mas nada que é bom na minha vida dura!

12:55 – Continuo apertando a mão de Freddie

13:02 – Estou com sede

13:19 – fome

13:30 – morrendo de sede

13:40 – desisto da minha tentativa de distrair meu estomago com o calor de Freddie e vou falar com o B2

S: moço... oi bandido.

B2: qualé garota. Logo, logo minha torta sai.

S: tenho fome. Posso comer minha torta?

B2: não. Mas me dá ela. Eu também to com fome.

S: é minha!

B2: me passa.

Ah, esse cara não sabe com quem ta falando, né? É brincadeira? Porque parece. Tirar comida de Sam Pucket só daqui a mil anos!

Freddie notou minha cara e se encolheu um pouco. Soltei sua mão, peguei minha torta com as minhas duas mãos e sorri para o homem.

S: o senhor quer torta?

B2: sim. Agora passa.

S: da melhor maneira possível senhor!

Joguei a torta em cheio na cara do homem. A força foi tanta e inesperada que o derrubou com cadeira e tudo. Antes que se recuperasse, o virei de costas e passei seus braços de maneira a imobiliza-lo. Levantei com aquele homem em minha frente de modo a me escudar. Basta lembrar que tirei os saltos antes de fazer tudo isto.

S: quem é o próximo? Ta boa a torta bandidão?

B2:  -----------

S: ficou mudo agora?

O B2 se mijou todo.

S: cara, essa era minha melhor calça. Minha predileta! Você vai pagar por isso!

Uma mulher se levantou, como se disposta a ajudar. Duas. Logo metade das mulheres da loja estavam marchando atrás do homem mijão. Ele estava ferrado e cercado de meias calças, rostos maquiados enfurecidos.

Então Freddie se levantou.

F: Um é mais fácil cuidar. Que acham rapazes?

Um homem bombado foi seguido de outros. Estávamos espantando os bandidos com chutes, socos e pontapés quando a dona da loja chegou, carregando a torta.

[ps.: todas as gestantes e crianças da loja não foram afetadas]

[ps2.: Sam não sabe ainda que é a Trudy]

M: aqui esta a torta e...... isso seus idiotas desvairados. Vão e não voltem!

Ela sorriu ao ver a cena.

M: voces fiquem com a torta! Por favor. A sua ja se foi na cara daquele bruta montes menina! Depois conversamos sobre o orçamento do iCarly, propaganda, ok Freddie? Eu ligo pra sua casa.

Freddie foi me escoltando ate o carro. Eu segurando a torta.

Há um ditado que eu modifiquei um pouco e que serve muito agora:

O mundo é um hospicio gigante.

Pra comprova só falta os oposto se atrairem literalmente.

Mas isso eu espero com ansiedade!


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Notas finais do capítulo

bjs



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