Love Story escrita por Maly_Lady


Capítulo 11
O encontro IV


Notas iniciais do capítulo

sem inspiração para fazer titulos e o POV Sam. em breve vai estar aqui. Nao se preocupem com o fim. ja lhes reservo uma segunda temporada. hhmmmmmmmm....



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Pov Freddie

Estacionamos na frente da loja de tortas. Abri a porta para Sam. Ela desceu como uma dama. Me agradeceu.

Fiquei olhando para ela inacreditado. Ela parecia irradiar beleza por cada espaço por onde passava. Aposto que se passasse a mão em cima de uma casca de banana sairia um ramo de flores amarelas e perfumadas.

S: você ta com cara de babaca. Agora vamos.

Ela disse de um jeito brincalhão. Sorridente. Estávamos lado a lado e, como o caminho era um pouco grande (só achamos vaga a duas quadras da lanchonete), nós ficamos conversando o tempo todo. Incrível que mesmo tão diferentes (ela é loura, eu sou moreno, ela sabe bater em moleques, eu uso a matemática de formas incríveis, ela come bolo gordo, eu como pepino recheado de tofu a força) tenhamos tantos assuntos.

Durante um momento, durante a conversa, distraídos, eu e ela percebemos uma coisa estranha.

Não só estranha.

Constrangedora.

Intrigante.

Mas confortável e desejada por pelo menos uma parte.

Estávamos desde o carro de mãos dadas.

A mão dela era quente, macia, suave e delicada. Apesar de tudo isso era firme. O tipo que poderia te puxar facilmente com suavidade.

Minha mão era macia, meio calejada em alguns pontos pela ajuda com força em casa e meio amassada nas pontas pelos teclados.

O mais incrível de tudo era que nossos dedos se uniam perfeitamente. Se encaixavam de uma forma inexplicável. Reparei que sua mão era menor que a minha.

Depois deste momento, separamos nossas mãos como se tivessem sido eletrificadas. Sorrimos um sorriso amarelo para tentar reparar o momento e não conversamos até chegar na loja de tortas. Seguindo o cavalheirismo, abri a porta e fui depois.

S: vamos fazer os pedidos?

F: se quiser pode ir se sentar. Vai querer beber o que?

S: uma Seven-Up, ou Sprite.

F: tudo bem. Vou pedir nossas tortas e já  levo tudo pra gente.

A loja tinha mudado um pouco... demais. Tinha ganhado uma cara mais jovem, apesar de o orgulho da loja ocupar a vitrine principal no balcão.

Uma jovem sorridente de dentes perfeitos e cabelos louros sedosos presos num rabo de cavalo, vestindo um avental rosa com desenhos de tortas e bolos e um bolso me atendeu.

M (mulher): olá, em que posso ajudar?

F: dois pedaços da torta de creme de coco, uma Sprite e uma Fanta Laranja

M: certo – ela levantou o rosto e me encarou com um sorriso bondoso, que logo mudou para uma cara de desconfiada e, depois, para surpresa – ora! Achei que o menino da sorte não ia mais aparecer para as minhas meninas! – e fez um gesto grande abrangendo todas as vitrines e balcões com tortas e bolos – cadê aquela sua amiga, aquela que te ajudou a quebrar o computador de meu avô?

F: haaamm...

S: acho que você não se lembra! Não te culpo, realmente muito tempo. Sou a Trudy, a nova dona da loja depois de meu avô. Você e suas duas amigas e o Spencer vieram no velório do meu velho. Eu mudei muito. Agora estou casada – balançou a mão esquerda com um gesto reluzente, mostrando um anel de ouro e brilhantes – e não vou mais correr atrás daquele pedaço de mau caminho!

Olha só a minha foto com meu avô. Eu tinha quinze. Faltava uns 6 anos pra ele morrer.

Olhei a foto. Lá estava a herdeira doida da loja de tortas mais parecida com o que conheci. De óculos, aparelho e cabelo desgrenhado. Olha só o que ela virou!

F: aahhh, você é a Trudy!

Trudy:isso Freddie. E eu queria fazer uma propaganda no iCarly.

F: Podemos ver isso outra hora? Agendar, falar com a Sam e a Carly. Ver o preço, espaço no site, formato da propaganda...

Trudy: entendi. Você ta de encontro com aquela garota loura ali atrás, né? Não se preocupe rapaz. Aqui esta a torta – ela levantou dois pratos cheios – e os refrigerantes – ela colocou dois copos da Coca Cola numa bandeja que eu não havia reparado antes.

Trudy: bom apetite! Para você e para a sua – ela me viu deslizar um plasticozinho vermelho numa das tortas – amiga.

Sai carregando a bandeja, agradecendo a moça, e sentei ao lado de Sam numa cadeira desocupada a mesa 8. Uau, era a única mesa desocupada no restaurante, perto de uma janela. Todas as mesas com boa vista estavam ocupadas.  As outras não muito românticas ou boas estavam vazias. Agora eu vi como ela precisava de propaganda e como havia modernizado toda a patisiere.

Sam me deu um sorriso maravilhoso. Mas ela tomou cuidado para não me cegar.

F: torta? Ofereci a que tinha posto o plasticozinho, dei a ela a sprite e peguei minha parte da comida.

S: a nossa saúde!

Ela ergueu um pedaço na torta no garfo miúdo.

Fiz o mesmo e disse:

A nós! E ao iCarly! Me apresei em corrigir para não ser sacado muito rápido.


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Notas finais do capítulo

Beijos galera



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