Então Eu Nasci... escrita por Jeamalo


Capítulo 11
10. Nascer


Notas iniciais do capítulo

E aí galera o momento que todos esperávamos finalmente chegou! Enfim o nascimento de Nessie para o deleite de vocês. Como eu já disse a um tempo, a principio era para que a finc acabace aqui, mas quando estava escrevendo me empolguei e escrevi tanto que deu pra fazer mais dois capítulos. Então ainda temos mais 2 capítulos pela frente.
Por favor, recomendem minha finc e apreciem sem moderação algum!
*Fiquei sabendo agora que uma das autoras de fics do site, a Mary_CullenS2 está com leucemia crônica e internada num hospital. Sou doadora de medula óssea e, como sei que você tem uma longa lista de seguidoras de suas histórias, estou pedindo que você espalhe a notícia aproveitando p/ pedir que as leitoras, e você também, entrem p/ esse cadastro de doadores, não é preciso nada demais, só a retirada de um tubinho de sangue de sua veia como num exame qualquer. Quem sabe essa medida não ajuda a salvá-la, ela precisa encontrar esse doador em no máximo dois anos, depois não terá mais jeito. Vamos participar, ela tem uma filhinha de apenas um aninho. Estou repassando esse recado a todas que eu posso, que eu tenho acesso. Por favor faça isso também.



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                                 10. Nascer

A morte e a vida são coisas engraçadas... tão diferentes e ainda tão semelhantes... Ambas começam e terminam com uma luz. Ambas podem ser rápidas ou curtas. Ambas podem ser desejadas ou temidas. Ambas podem ser boas ou dolorosas. E ambas podem ser uma mesma coisa.

Nunca pensei que minha morte fosse chegar tão cedo. Mas estava tudo bem, contanto que pelo menos minha mãe saísse dessa com vida. Apesar do pouco tempo em que tinha vivido, se é que poderia ser considerado vida aquilo que havia tido até esse momento, eu havia experimentado de vários sentimentos. Alguns melhores do que outros, porem todos muito interessantes. Eu havia conhecido... quer dizer, conhecido o som das vozes de pessoas, e eu as havia amado. Havia amado meu pai... amado aquela misteriosa voz rouca... e havia amado minha mãe... É apesar de tudo minha curta vida tinha valido a pena...

O ar em meus pulmões estava se aproximando do fim, o liquido amniótico agora ao invés de me dar oxigênio começava a me afogar. Minha visão começava a se turvar e minha mente estava se perdendo. Eu não tinha nem mais força para me mover. Aos pouco eu ia me entregando. Morrer a gora já não me parecia tão ruim... era como dormir, mas com um pouco de dor antes...

Eu podia ouvir um estranho som metálico ao longe, e pelo incrível que pudesse parecer minha bola estava diminuindo ainda mais, como se alguém a estivesse empurrando contra mim. Dei um piscada longa, então uma luz fortíssima atingiu meus olhos me cegando momentaneamente. Mãos geladas me alcançaram e me tiraram do que restara de minha bola me trazendo definitivamente para um novo mundo, para minha vida...

O que vi em seguida esta entre as mais belas imagens que já vi em toda minha vida, e também a primeira. Eu vi um lindo e pálido rosto masculino, ele era jovem, de olhos negros e cabelo cor de cobre, e ele era meu pai. Eu já sabia disso mesmo antes que ele falasse, eu simplesmente sabia.

_ Renesmee _ ele disse.

O tom em sua voz era cheio de amor e reverencia, ela era muito mais bonita ao vivo.

_ Me deixe..._ sussurrou uma conhecida_ Me dê ela aqui.

Era a voz de minha mãe, mas estava tão fraca e distorcida. Ela ainda não estava fora de perigo, aquilo me preocupou. Meu pai estava me levando até ela quando algo muito quente me tocou, mas aquele calor não me machucou, eu gostei e queria poder sentir mais dele. Naquele momento em questão eu sentia frio, talvez porque estivesse nua e toda molhada de sangue, ou talvez se devesse a estar nos braços frios de meu pai. Talvez os dois.

Ele me depositou sobre o peito dela. Ela era mais quente que meu pai, mas menos que a outra pessoa na sala. Ela também estava toda lambuzada de sangue. Aquele cheiro era o primeiro que eu tomava consciência de existir e era muito bom, me dava água na boca. Era tão doce e estava por toda parte não estava conseguindo resistir.

Olhei então para seu rosto tentando afastar a sede. Apesar de todo o sangue e suas feições estarem distorcidas em uma careta de dor e emoção eu podia ver o quão linda ela era. Eu podia ver seus cabelos escuros, seus olhos mesmo apertados eram de um castanho chocolate e por traz da camada de sangue havia uma bela pele de marfim. Eu não podia acreditar que finalmente eu a estava conhecendo. A emoção era tanta que fazia meu coração dor de tão rápido que batia. Ela também estava feliz em me conhecer...

_ Renes... mee. Tão... linda.

Disse minha mãe, e então arfou devido a mordida que desferi em seu seio esquerdo.

_ Não, Renesmee. _ ralhou meu pai.

Eu não pude resistir. O cheiro de seu sangue era muito bom, mas o gosto era ainda melhor. Reconheci logo como tendo gosto semelhante ao que comíamos enquanto ainda estava em sua barriga, mas o sangue dela era melhor do que o outro, mais doce e quente. Delicioso.

_ O que está esperando? _ ouvi a voz rouca perguntar. Sua voz também era mais bonita desse lado, mas estava meio distorcida pelo que reconheci como medo e falta de folego.

_ Pegue o bebê. _ disse meu pai urgentemente.

Aquilo me animou finalmente eu conheceria o rosto da outra voz.

_ Jogue-o pela janela. _ disse a voz de forma ríspida.

Eu não sabia o que ele queria dizer com aquilo, mas me magoou.

_ Deixe-a comigo. _ disse baixinha a voz fina e determinada. _ Estou sobre controle . Me dê o bebê Edward. Eu vou cuidar dela até que Bella... _ pediu ela a meu pai deixando a frase morrer no fim.

Isso fez minha preocupação voltar a minha mãe. Como ela estava? Estava bem? Ela não me parecia bem. Ninguém dizia nada...


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Notas finais do capítulo

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