Então Eu Nasci... escrita por Jeamalo


Capítulo 10
9. Inquieta


Notas iniciais do capítulo

Nos aproximando do fim. Nessie nascerá no próximo capítulo então se preparem. O fim ficou realmente muito satisfatório pra mim, lembrem-se que a estória acaba no capítulo 12, então ainda temos mais 3 antes do fim. Smif...smif... É melhor parar de falar do fim antes que eu me deprima.
Algumas pessoas comentaram que gostariam de uma continuação. Bom, isso não vai acontecer como se espera. Eu tenho como costume escrever minhas estórias sempre interligas. Minha outra finc "A prometida" poderia ser considerada uma continuação, já que ela começa depois dos fatos desta, mas diferentemente ela é pelo ponto de vista do Jake e ela começa alguns meses depois de Amanhecer.
As interessadas em conhecer ai vai o link:
http://www.fanfiction.com.br/historia/161381/A_Prometida
Boa leitura!



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                                       9. Inquieta

Fiquei aproveitando o toque frio de meu pai por um tempo. Agora eu podia ser ouvida, pelo menos por ele. Eles sabiam o quanto eu os amava, se o pior viesse a acontecer eles saberiam.

A voz rouca havia saído a pouco tempo, eu não sabia por que e não havia gostado disso, mas me mantive distraída com meus pais. Porém logo depois de sua saída uma nova voz surgiu. Uma que eu nunca ouvira antes, e que detestará ouvir agora.

Ela tinha uma voz fina como a de minha mãe, só que era agressiva e cheia de raiva. Não fazia ideia de onde ela surgira, mas podia sentir que estava fazendo mal a minha mãe. Ela não gostava do dono dessa voz.

_ O que você fez a ele de dessa vez sua amante de sanguessugas?! _ gritou a voz para minha mãe.

_ Leah acalme-se ou vai embora! _ meu pai ameaçou-a.

_ Você não tem piedade não? Depois de tudo que ele fez por você? Depois de tudo que ele abriu mão por você? _ sua voz era um misto de raiva e nojo. _ Você te alguma IDEIA? Não, não tem! E mesmo que tenha não se importa porque conseguiu o que queria. Ele perdeu tudo garota! TUDO! Casa, família, amigos, esta pondo em risco a própria vida por você, o que não seria a primeira vez... e o que você faz, hãm?

Eu podia sentir a dor de minha mãe. Ela estava sofrendo por aquelas palavras horríveis que a voz dizia a ela. Eu queria poder sair do casulo e fazer aquela faladeira calar sua boca enorme. Por que ninguém fazia se calar.

_ Leah saia! _ falou rispidamente meu pai.

Finalmente.

 _Você sacaneia o ao máximo! Tripudia dos sentimentos dele e de seu sacrifício! Se se importasse de verdade com ele o mandaria de volta pra casa pra ficar com quem realmente se preocupa com ele, com seu povo. Se realmente o amasse não o faria passar por isso, não pedia pra ele voltar. Você não passa de uma garotinha mimada e egoísta!

E dizendo isso foi embora. Não voltei a ouvir sua voz novamente. Estava em duvida se meu pai a silenciara ou se ela fora embora por vontade própria. Uma forte parte de mim ansiava pela primeira hipótese.

Minha mãe estava péssima. Os sentimentos que podia sentir através dela eram os piores. Culpa, medo, raiva, frustação, mais culpa. Eram sentimentos totalmente antagônicos aos que nós estávamos sentindo até a pouco. Eu queria matar o dono daquela voz por acabar com nossa felicidade e fazer minha mãe sofrer daquele jeito. Meu pai teve de cantar para nós duas dormirmos. Ainda assim foi um sono inquieto e despertamos pela fome.

Apesar de toda aquela terrível tarde, tudo passou quando ouvi sua voz de dirigir a minha mãe. Era inacreditável, não importava o quão o dia estivesse chato, ou nesse caso estressante, quando eu o ouvia eu ficava simplesmente feliz. Nada agora seria capaz de me abalar.

Ele e minha mãe conversaram um pouco. Ela se desculpava por coisas que eu não compreendia. Mas ele não a deixava, dizia que não tinha porque ela se desculpar.

Foi logo depois disso que tudo desandou.

Minha mãe se levantou e então fez um movimento muito brusco que me deslocou de minha posição quase confortável para a quase asfixia. Meu casulo foi espremido contra meu rosto impedindo que conseguisse obter oxigênio. Sem poder evitar comecei a me movimentar em buscar de ar.

Um grito de minha mãe irrompeu por toda parte. Fazendo não apenas que o som reverberasse pelas paredes de minha bola, mas que eu me apavorasse e começasse a me debater em sua barriga.  

Eu não podia ouvir direito, mas parecia que todos estavam gritando. Eu me movia em desespero tentando não sufocar e ainda não machucar minha mãe. Mas naquele momento era inevitável. Nós estávamos lutando por nossas vidas... e estávamos morrendo...


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Notas finais do capítulo

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