*no capítulo anterior*

- Droga! Vão tirar minhas tripas!

Capítulo Dois - Como Isabella Salvou o Dia / a Noite

O homem, que parecia ser o chefe do gangue, falou:

- Minha jovem, queira nos fazer companhia? Talvez eu queira fazer um pequeno lanche, depois de terminarmos este assunto... - porque eu sentia que o lanche era eu?~

- Ah, não precisa. Eu já jantei. De qualquer forma, já estava indo...

O homem tinha um sorriso no rosto, que devia ser amável, mas dava a impressão que ele estava com prisão de ventre.

- Faço questão. Felix.

Um dos homens, o gigante soltou o Cullen e veio até mim. Começei a desesperar, e a me despedir de meus pulmões e de meu fígado. Só então reparei que ainda tinha o pau nas mãos e o ergui, pronta a atacar.

O gigante - ok, vamos fazer uma pausa. Quando eu digo gigante, não é daqueles que entram no Harry Potter. É como Hagrid, um homem muito grande. Mas este, não tinha barriga nenhuma. Era muito, muito, muito musculoso mesmo. Bom, continuando - o gigante sorriu e continuou avançando a passos largos para mim.

Quando ele estava suficientemente próximo para lhe acertar, eu lhe taquei o tronco na cabeça com quanta força eu tinha. O pau se despedaçou todo ao embater... Espera lá! Se despedaçou? Nossa, cabeça dura, hein?

Houve um momento de silêncio, em que eu olhava para os pedaços de pau espalhados pelo chão, e o tal Felix olhava para mim em choque. Pensando bem, ele me fazia lembrar uma personagem de Crepúsculo, que fazia parte de um grupo que se considerava a realeza dos vampiros. Faziam julgamentos e matavam os desobedientes. Havia um guarda, chamado Daniel, que era igualzinho a esse Felix.

Voltando à história. Continuou tudo em silêncio, até que, ele, com uma expressão de dor, levou a mão à cabeça.

- Você é forte, hein, garota?

Com essa afirmação, todo o mundo naquela clareira se espantou e começou cochichando. E, finalmente, o tal Cullen levantou a cabeça. E eu o xinguei mentalmente por não o ter feito antes.

O homem, ou garoto, pois parecia ter a minha idade, tinha uma face pálida, mas lisa e perfeita, como um anjo. Tinha traços suaves, com um maxilar proeminente e um nariz direito. E, mesmo sendo noite, eu conseguia distinguir um par de topázios brilhantes me encarando com espanto. Ele era lindo. Vislumbrava uns cabelos bagunçados, mas não conseguia ver de qual cor eles eram.

Ainda ninguém tinha dito nada, e aí eu me passei.

- Mas que droga! Porque está todo o mundo olhando? Ele ia arrancar meu estômago, eu tinha de me defender! Ainda quero comer muitos cupcakes na minha vida! - o chefão arregalou os olhos para mim - E você, não faça esses olhos para mim, está ouvindo? Eu sei artes marceais,  por isso fiquem longe!

- Garota, amei você! - o rapaz, que afinal era uma rapariga, que me tinha denunciado para o chefão, entrelacou seu braço no meu e foi me puxando para o centro da clareira, para perto do Cullen e do outro que continuava de olhos abertos, branco que nem cal. - Nossa, você parece até um vampiro. - o homem se engasgou, e eu me preocupei. Sim, eu sou agressiva, mas não quero que ninguém morra. Me aproximei dele e lhe dei duas cacetadas nas costas. E não é que ele parou de tossir?

- Jovem, você é espantosa! Qual  é o seu nome?

- Eu me chamo Isabella, Bella se vocês não tirarem meus órgãos.