Hogwarts - a Escola dos Segredos escrita por ana_btz
Já fazia um tempo que Harry estava pensando em Voldemort, achava que deviam procurá-lo logo, antes que ele conseguisse fazer novas horcruxes. Já haviam se passado 4 anos desde a ultima vez que se ouviu falar nele e que Harry o viu em uma floresta tropical, mas Dumbledore havia lhe dito antes de morrer, que dividir a alma é um processo muito complexo e que exige muito tempo, então Harry preferia acreditar que esse tempo ainda não tinha sido suficiente para Voldemort. Também pensava em Draco, que também estava sumido a algum tempo, na ultima vez que se viram já estavam bem amigos, mas Draco não agüentava mais ficar trancado e sozinho:
Flashback on
– Eu não suporto mais nem um dia aqui. Preciso sair daqui agora, estou ficando maluco aqui sozinho.
– Mas é perigoso, o Voldemort está livre, ele vai atrás de você assim que se recuperar.
– Acho que a recuperação que você está falando demora alguns anos, mesmo que esteja atrás de mim, foi por isso que eu estive em Hogwarts, para aprender magia, sei me defender.
– Mas..
– Eu vou procurá-lo, você tem motivos para estar contra ele e eu também. Meus pais e eu fomos pressionados, e meus pais morreram lutando uma guerra que era só do Voldemort. Também quero vingança.
Flashback off
Desde aquele dia, há mais ou menos 4 anos atrás, eles desfizeram o feitiço Fidelius e Draco não deu mais noticias também. Antes que Harry pudesse ter qualquer idéia, Rony o interrompeu:
– Harry, acho que não vou ser aceito como auror, não vou passar no teste.
– Quê?! Por quê?
– O Ministério da Magia mandou uma carta dizendo que deve ter algum engano, eu não tenho N.O.M.s suficientes.
– Como te deixaram começar o treinamento se você não tinha o número mínimo? Já fazem dois anos que você fica afundado nesse sofá estudando o dia todo.
– Eu não sei o que aconteceu. Acho que depois da guerra e de toda a confusão de consertar os estragos, deixaram isso passar e agora que o caso está esfriando eles perceberam.
– Onde está Hermione? – Harry perguntou desconfiado.
– Deve estar lá em cima com a Gina. – Rony estava tão abalado que nem notou o tom de voz de Harry.
– Já volto. – Harry se levantou e subiu 3 andares, onde ficava o quarto de Gina. Bateu na porta e entrou, ela estava sentada ao lado de Hermione, as duas estavam conversando.
– O Rony te disse? – Ela perguntou desanimada.
– Acabou de contar. Hermione, você não está metida nisso, está? – Ele tentou deixar a voz calma, mas Hermione parecia ter percebido o que Harry estava insinuando.
– Como assim, metida nisso? Você não acha que eu fiz ele ser “reprovado” nisso? Eu disse para ele, devia ter estudado mais em Hogwarts.
– Ok, desculpe então. É que como a Gina disse que você estava com ciúmes eu pensei que... – Gina parecia querer queimá-lo com os olhos, então ele se interrompeu. – Bom, deixa pra lá.
**********
– Harry, chegou uma carta pra você. É do Draco. – Gina dizia enquanto analisava as penas de um pássaro tropical que tinha entregado a carta. – Ele deve estar longe daqui, em algum lugar quente.
– Igual na minha visão de Voldemort. Uma floresta tropical. – Ele chamou Rony e Hermione e os quatro foram até o quarto de Rony para abrirem a carta. Assim que fecharam a porta do quarto, Rony falou:
– Anda logo. Mas abre a carta afastada do rosto. – Depois de ver a cara de Hermione, acrescentou: - Sei lá, vai que ele amaldiçoou a carta pra na hora que o Harry abrir, ele...
– Rony, ele não faz mais isso. Você sabe que o Draco mudou, anda logo com isso, abre essa carta.
Depois de ler e reler a carta em silêncio Harry disse:
– Não sei se a noticia é boa ou ruim, de qualquer jeito, Draco o encontrou.
– Quem exatamente? – Rony deixou escapar, antes de Hermione revirar os olhos, se virar para Gina e dizer:
– Gina, eu não sei como ainda consigo gostar de uma pessoa tão lerda da cabeça, será que as pessoas não percebem que a carta diz que Draco encontrou Voldemort?
Rony pareceu entender que Hermione falava sobre ele e disse:
– Mas, como você mesma disse, você ainda gosta de mim, não é? E se “as pessoas” significa “Rony”, eu não tinha percebido ainda. Ah, e eu te desculpo por ter chamado de lerdo o seu futuro marido e... – Depois, percebendo o que tinha falado, Rony corou e olhou para Harry pedindo ajuda com o olhar, mas tudo o que Harry conseguia fazer era se segurar para não cair na gargalhada, para Gina estava sendo um pouco mais difícil se conter, e Hermione estava vermelha e não sabia o que dizer, os olhos quase saltavam de seu rosto.
– Que foi que você disse? – Ela conseguiu dizer.
– Eu? Disse que te desculpava. – Rony olhava para a janela aberta, com as sobrancelhas franzidas, pensando seriamente em se jogar dali.
– Depois disso. Você disse que me desculpava por ter falado mal do meu futuro marido. E eu pergunto: COMO ASSIM HEIN?
– Um obliviate resolve? – Rony perguntou, olhando para Harry, que ainda se continha.
– Nem pense em lançar feitiço da memória em mim. Álias, vou ajudar a sua mãe a fazer o jantar. Vem Gina.
– Eu não saio daqui. – Depois vendo a cara de Hermione, disse: - Ainda são 4 da tarde.
– Esqueça. – E dizendo isso, Hermione abriu a porta e saiu.
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