Uma nuvem negra subiu aos céus, e Pollux desviou a atenção do corredor para olhá-la. Ele e Jack tinham percorrido todo o castelo a procura dos Lestrange, mas eles pareciam ter virado pó. Jack se aproximou também.

“Ele morreu!” Exclamou, rindo. Pollux se sentiu aliviado, mas logo entrou em alerta. Ao som da voz de Jack, passos apressados começaram a partir mais adiante.

“Jacques!” Chamou, e correu também. Perto da sala de Dumbledore, tentando arrombar a estátua, estavam Rabastan e Rodolphus, que aparentemente se esconderam até então na expectativa de uma vitória, talvez. Pollux sorriu.

“Bonsoir, cavalheiros.”

Rabastan puxou a varinha, ele tremia, e tinha um sorriso maníaco no rosto.

“Eu não vou cair também. Não... Não...”

Rodolphus se levantou também, e apontou a varinha para os garotos. Parecia destruído. Jack rosnou, e antes que ele falasse alguma coisa, lançou duas facas em sua direção. A primeira o atingiu no peito, e a segunda, na mão. Rabastan se desconcentrou com a queda do irmão, ofegante. Pollux virou a varinha para ele.

“C’est fini, adieu.”

O jato verde lançou Rabastan para longe, e sua última expressão, uma mistura de medo e surpresa, ficou gravada eternamente em sua face. Rodolphus agonizava, cuspindo sangue e tentando se arrastar, quando finalmente se deixou cair.

O primeiro instinto de Pollux foi de surpresa. Surpresa pela vingança não ter sido tão satisfatória quanto imaginou, e ao mesmo tempo, a sensação de dever cumprido. Honrara seu pai, e agora devia voltar a Paris para consolar a mãe, que provavelmente estava em pedaços. Voltaria à Inglaterra para terminar seus estudos por mais um ano, e veria o que fazer mais tarde.

“E agora?” Jack questionou, portando uma expressão vazia que devia se assemelhar à dele. Pollux deu um tapinha amigável nas costas do primo.

“Agora acabou, Jacques. Acabou.”