Dear Pegasus, escrita por DiraSantos


Capítulo 12
Festa!!Um Passarinho Volta a Vida, Luke Castellan


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura.
Espero que gostem.
P.S: O Capitulo pode estar mio confuso, mas no final eu vou explicar um pouquinho melhor.



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Capítulo Onze: Festa!! Um Passarinho Volta a Vida

E Luke Castellan

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Uma das coisas que eu aprendi aqui, é que o tempo passa mais rápido quando você descobre o mundo Grego mitológico. O Acampamento Meio-Sangue é o tipo de lugar que você aprende de tudo, e no meu caso e dos outros semideuses, coisas que são necessariamente vitais para a nossa sobrevivência... Ou coisas inúteis que servem para passar o tempo e para diversão.

Nesses 3 meses que se passaram, leia-se, voando, aprendi coisas que você nunca vai aprender em qualquer outro lugar, como: Como emplumar uma flecha com plumas de Pégaso, Como escalar uma parede assassina que gera lava e outras coisas mortais, querendo ou não; aprendi esgrima, arco e flecha (essa parte foi ótima). Aprendi também que o Chalé tem que estar sempre impecável se não você fica encarregado junto com o chalé de Hermes e outros bagunceiros a lavar, junto as Harpias, a louça depois do jantar, e isso não é legal, elas usam lava para limpar as coisas.

E também que baba de cachorro infernal é úmida, quente e cheira mal e demora a sair o cheiro, só depois de quase nove banhos.

Realmente a Sra. O’ Learey é um... Monstro muito amigável e sociável. Vamos pular a parte que ela me derrubou no chão e me deu um banho bem tomado de baba, sim? Não me trazem boas lembranças, quer dizer, eu amei aquela coisa grande, negra com milhares de dentes e amável, mas eu tenha certos problemas com o lugar de onde ela veio, então...

Nesses três meses, conheci muita gente e comecei a andar com muita gente.

Rany e Nathaly andavam quase que sempre com o nosso pessoal, Miguel tinha se tornado meu melhor amigo humano, quase sempre estávamos juntos, conversando, treinando ou pegando no pé dos outros. Killian era um bom garoto, divertido e tudo mais, só que não sabia a hora de parar uma brincadeira, ou seja, eu sempre tinha que estar lá, como ele tinha que me segurar quando eu e Karen nos esbarrávamos pelos cantos.

Minha rixa com Sallin... Seria fofo eu dizer que ela diminuiu e somos amigas agora, mas não. Odiávamos-nos cada dia mais, de vez enquanto jogávamos tinta nos produtos uma da outra, jogávamos as roupas uma da outra no lago de canoagem, colávamos as mãos no cabo das armas, xingamentos, socos, tapas chutes... Ah! Também teve a vez que eu escondi todas as roupas dela nos estábulos, Blackjack, o pégaso de Percy pelo que notei, pareceu bem feliz em me ajudar por alguns cubos de açúcar, ele se deitava em cima das roupas ou jogava feno nelas quando alguém passava procurando. Ela também não deixou barato, como eu tinha poucas roupas aqui, Peg levou dois filhos de Nike e uma de Pluto até a minha casa para pegar meus pertences, mas nesse meio tempo, Karen escondeu minhas roupas por uma semana inteira, ou seja, eu estava usando: meus tênis, uma calça emprestada de Valerie, e uma blusa de Miguel.

Depois que peguei minhas roupas, dei o troco.

Quebrei seu nariz.

Enfim, descobrir que tenho uma queda por filhos de Apolo, e pelo próprio também, mas por ele é desfiladeiro... Mas tanto faz. Meu alvo, depois que eu o vi, passou a ser Will Solace, um lindo ser loiro alto de costas largas e tanquinho do chalé sete. Will puxou tão completamente o charme do pai, assim como os outros que foi difícil ignorar quando ele me chamou para sair à primeira vez. Claro que, tenha em mente, quando um meio-sangue convida outro meio-sangue para sair não é bem sair. Como o domingo, era dia todos estão liberados de tudo, o Chalé de Tique e com parceria de os Chalés de Afrodite, Hecate, Pluto e Apolo resolveram importunar Quíron por duas semanas para ele liberar uma pequena festinha.

O centauro suportou por quase um mês, depois Dionísio liberou, alegando que não agüentava mais ver tantos de nos zanzando na Casa Grande. Os garotos e garotas de Tique trouxeram tudo o que podiam, já que geralmente eram os mais ricos junto com os de Pluto com afiliação ao povo de Hermes e Erís que trouxe clandestinamente a comida. O Chalé de Afrodite ficou encarregado da decoração, que ficou show, já de Apolo ficou com o som que foi perfeito também.

Já que Travis era o Conselheiro do Chalé onze e Valerie o de Erís, prometeram uma trégua até que passasse a festa. Quase não acreditei, mas eles juraram pelo Estige, que é simplesmente o juramento mais forte que qualquer um pode fazer, até mesmo um Deus.

Enfim, Os outros Chalés faziam cena para distrair Quíron e as Harpias, já que Sr. D tinha liberado geral, e graças a Violet Púlox e seus irmãos trouxeram a bebida, com álcool mesmo. A festa foi à beira do lago da canoagem, o pessoal de Hefesto se encarregaram de iluminação e de fazer uma pista de dança gigantesca, e as Dríades ajudaram a deixar uma área enorme plana para os grandões conseguirem instalar uma pista de dança.

Ocupamos toda a margem direita do lago de canoagem. Percy conversou com as náiades do lago eles nos deixaram tomar banho, mesmo sabendo do perigo que muitos adolescentes bêbados podiam causar, só quiseram participar da festa, e também fizeram Percy prometer uma limpeza geral no lago no próximo dia.  A pista de dança era uma enorme plataforma de metal com pequenos quadrados iluminados com neo colorido. Não sei como, mas arranjaram uma mesa de DJ profissional, fora as caixas gigantescas que o povo de Apolo tinha e que foram espalhadas por todo o lugar sendo controladas por uma fiação que foi devidamente enterrada... Até as dríades nos permitiram colocar mais caixas sem seus galhos e ainda recolheram suas raízes mas para o fundo nos deixando um chão mais plano.

Os filhos de Hefesto junto com os filhos de Ares colocaram vários postes espalhados pela margem onde colocarem as luzes, fizeram uma grande teia de com luzes e tinha até máquina de fumaça, também colocaram várias mesas espalhadas pelo lugar onde ficaram as comidas. Os filhos de Quione de Éolo fizeram uma mesa de Gelo onde ficaram as bebidas, e prometeram que sempre teria alguém ali para que não derretesse.

Eu estava ajudando com Percy, conversando com mais uma náiade que estava se fazendo de difícil, mas foi só Jackson da um sorriso mais aberto e fazer um elogio pequeno que ela assentiu e se jogou de volta no lago, ele suspirou.

—Brilhe seus lindos olhos verdes que as náiades caem aos seus pés, Percy. —Ele me olhou com o rosto corado, ri.

—Ôh, vamos, Perce, temos que colocar aquelas comidas nas mesas, o sol já vai baixar. —Conversamos até chegarmos a nossa parte da margem onde todos terminavam de dar os toques finais, os filhos de Hecate colocavam barreiras mágicas para os monstros não estragarem as festa, os filhos de Quione e Éolo congelavam as garrafas e colocando elas na mesa, para só derreter a noite na hora da festa. Já as filhas de Afrodite e Hebe estavam ajeitando os últimos enfeites enquanto outras já falam dos seus vestidos, os de Hefesto terminavam de ligar as ultimas caixas de som e outros espalhados dando uma última olhada dos fios, caminhei até Lannister que tinha tirado uma paca de neon da pista e ajeitava alguns fios.

—Eai? A ultima náiade liberou. —Falei, ele riu e aparafusou um prego.

—Essa festa vai ser demais.

—Já tem alguma garota em especial? —Perguntei, Guilherme me olhou aparecendo um pouco confuso.

—Nenhuma em menta ainda, na hora a gente decide, e você? Will Solace?

—É.

—Cuidado para não se apaixonar.

—Eu? Conheço bem a fama deles de o pai, relaxa, não sou tão burra. —Ele riu e assentiu fechando buraco.

—E os Stoll com os Stark? —Perguntou preocupado.

—Não se falam, só estão trabalhando juntos para trazer tudo para cá. —Todos estavam tão afim dessa festa que, o chalé onze junto com os Stark e alguns filhos de Ares abriram um caminho no bosque de monstros para trazer os itens mais rápido. Isso contando que Valerie e Velkan estavam umas feras comigo desde que eu comecei a falar com os Stoll, ele eram legais, principalmente Connor, Travis era um garoto muito confuso, vive brigando com a namorada, Katie Gardner, filha de Demeter, uma garota com cabelos cor de terra e olhos verdes, apesar deles nunca se largarem.

—Eles ainda não engoliram sua amizade com os Stoll, não é? —Dei de ombros e suspirei.

—Não. O que mais eu posso fazer?

—Nada, eles vão sempre se odiar. —Soltei o ar com força.

—Ah, que se dane. Hey Sam, que horas são? —Sammy era um filho de Nike, ele olhou para o seu relógio de pulso a franziu o cenho por um segundo.

—Quase seis e meia.

—E que horas começa isso aqui? —Ele deu um sorriso.

—Às sete e meia, ou seja, lá para as nove.

—Ah é por isso que as filhas de Afrodite e de Hebe já correram? —Ele assentiu e riu.

—Acham que não vai dá tempo.

—Com tanta maquiagem é possível que não dê mesmo. — Ele riu mais a assentiu indo embora, talvez para descansar antes da festa, bocejei um pouco e bati no ombro de Guilherme me levantando e espreguiçando.

—Vai dormir um pouco?

—Eu? Só se for para ter pesadelo, não, vou andar um pouco e depois brincar com Pegasus. —Lannister deu um pequeno sorriso, ele e Miguel sabiam dos meus pesadelos, normalmente era sobre Luke Castellan, sabiam que eu não desancava fazia três meses, por que não tenha um sono quieto, quer dizer, alguns, quando sonhava com a minha mãe ou com Blythe no passo, e somente no passado.

—Okey, ele deve estar na laranjeira de Lika. —Assenti.

—Deve estar lá sim. — Caminhei para longe, sorrindo e batendo nos ombro do pessoal que estava trabalhando ainda, estava saindo da pista de dança imensa, quando alguém me chamou.

—Sury, espera! —Will pulou por cima da mesa de efeitos e deu uma pequena corrida para mim, o sorriso brilhando no pôr-do-sol, sorri de volta e me virei para ele, com as mãos nos bolsos de trás do meu short.

—Hey.

—Hey. —ele deu um sorriso de canto, colocando uma mecha de cabelo solta atrás da minha orelha— Te vejo na festa hoje? —Me fiz de desentendida por um segundo depois inclinei minha cabeça apara esquerda olhando em seus olhos, cínica, ele riu.

—Oh! Will Solace está em convidando para sair? —Ele riu mais ainda.

—Você não leva nada a serio? —De de ombros e olhei para onde o sol se escondia.

—Quase nada. —Admiti, ele deu um sorriso maior. Solace pegou meu rosto nas mãos me dando um selinho, e eu puxei meu ar e esperei que ele aprofundasse o beijo, e foi o que fez, sua língua abriu espaço na minha boca, correspondi ao beijo e seguirei sua nuca com uma das mãos, e mordi um pouco seu lábio inferior, aproveitando a pericia que o garoto tinha no beijo.

Foi um beijo de tirar o fôlego, eu confesso. E modéstia a parte, eu beijo bem, afinal, nunca me fizeram reclamações. Ele recolheu a língua e me deu mais um selinho recuperando o ar assim como eu.

—A gente se vê na festa. —Sussurrou, dei um pequeno sorriso e assenti, lhe arrancando mais um beijo longo, mesmo sem ar.

—Certo. — Dei sorriso matreiro e me virei indo em direção a ala dos chalés, no meio do caminho, Nathy e Rany se aproximaram, trançando os braços nos meus, rimos juntas e fomos para o meu chalé, nos jogamos no sofá, Rany abriu seus olhos dourados para mim.

—Você ficou com o Will!

—Você o beijou ou foi o contrário? —Indagou Nathy os olhos verdes brilhando de curiosidade, deu um sorriso e mordi o lábio.

—Ele me beijou, e, cara, como ele beija bem. —comentei, elas riram. —E vocês, já tem alguém em mente?

—Não... —Comentaram ao mesmo tempo, olhei para as duas com cara de tédio.

—Pelo amor dos Deuses, tem que ter alguém. —Era incrível como elas nunca estavam fim de alguém.

—Bem, a Nathy...

—Rany! —Berrou Keller tapando a boca de Rany o rosto quase tão vermelho quanto os cabelos, dei um sorriso largo e Crowfford assentiu sabendo que eu iria descobrir quem era, as duas tinham e tornado mais queridas que maioria, minhas melhor amigas, também descobri que Nathy se diferenciava dos irmãos, era um doce de pessoa, não era tímida, mas meiga.

—Hum, então há alguém...

—Sury, para. —Pediu os olhos verdes suplicantes, ela sabia que, se eu descobrisse, eu iria fazer de tudo para juntar os dois, e isso podia acabar dando uma confusão e da forma que ela tinha a cabeça no lugar, bem, me lembrava demais os filhos de Athena apesar de ela ser bem mais simpática.

—Eu ainda não fiz nada, mas posso arranjar umas informações, vamos ver Guilherme Lannister, Velkan Stark, Púlox, —minha expressão mudou para desconforto— Nico di Ângelo. —Em todas as opções a cabeça de Rany se mexia minimamente para o lado, sem que Nathy percebesse.

—Será que Miguel consegue... —Rany guinchou um som abafado de “É esse!” pela mão de Keller que ainda lhe tapava a boca, arregalei meus olhos, confirmando a resposta vendo Nathy corar consideravelmente, ela mordeu o lábio. Deuses era o Miguel.

—Não brinca, o Miguel? O meu Miguel? Não creio... —Ele levantou os olhos para mim, um pouco irritada.

—Seu Miguel?

—É, meu melhor amigo. Bem... Vocês ficariam bem bonitinho juntos, vamos ver o que eu posso fazer...

—Não, não se mete, você ainda vai deixar tudo uma confusão.

—Relaxa, Nathy! Hey eu sei ser discreta quando quero. —Ele me olhou com medo, Rany fazia a dancinha da vitoria. Crowfford sabia que eu ai dar o meu jeito de juntar eles ainda hoje, pelo menos eles ficariam hoje, eu também tinha uma leve suspeita que, Miguel era afim dela.

—Relaxem vão se arrumar que eu tenho que dá uma olhada em Peg.

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Pegasus estava bem, se empinava nas duas patas, tentando pegar uma laranja, enquanto, Lika lá em cima, abanava a mão nos eu rosto, dizendo que ele não conseguiria pegar. Deixei-os brincarem juntos e voltei para o meu chalé, olhei para um dos beliches e franzi os lábios.

—Até parece que eu vou conseguir dormir. —Resmunguei para mim.

—Não pode privar seu corpo do sono, pequenina. Fará mal para você. —Virei de costas e vi meu pai sentado no sofá com um sorriso paterno no rosto. Asclépio me visitava quase sempre desde que sobrevivi ao ataque da Quimera... Ele se tornara o pai presente que não fora antes, e eu gostava disso.

Quer dizer... Bem... Ele estava tentando recuperar o tempo perdido, me fazia varias perguntas, sobre tudo até me ajudou com arco e flecha. Na verdade, quando eu o agradeci passou uma semana com um sorriso idiota no rosto, como se tivesse ganhado o mundo. Okey, okey.

Eu não conseguia ter tanta raiva dele, não depois daquele sonho na enfermaria, eu vi nos olhos dele como sofreu com a marte da minha mãe, como ele tentava, sempre convencê-la que ela poderia salva-la, mas não, ela quis seguir o destino, um destino cruel que machucou todos no final.

—Falou o medico dos deuses. —Ele riu e se levantou em dando um abraço, passei meus braços timidamente pela sua cintura, ele ficou em choque, era a primeira vez que eu a o abraçava de verdade, logo ele pressionou minha cabeça contra o ombro, senti uma lagrima escorrer do seu rosto e pingar na minha bochecha.

—Qual é Ash! Vai chorar agora? —Ash riu e deu um passo para trás limpando o rosto, os lábios vermelhos se curvando em um sorriso, gigantesco e feliz, negou com a cabeça e colocou a mão no meu ombro.

—Acho que não entendes o significado disso para mim, pequenina. —Meu rosto queimou e eu desviei os olhos dando um leve soco sem eu ombro, um pouco desajeitado e em virei para a minha bolsa que ficava jogada em cima de um beliche ao lado do qual eu dormia, perto da naja. —Então querida, como está à festa?

Virei-me para ele que tinha um sorriso inocente, mas os olhos verdes diziam o contraio.

—Eu não me lembro de ter contado isso.

—Falo com outras pessoas alem de você, querida.

Ah! Agora sim em sinto querida, papai. —Ele riu e foi até o viveiro da naja, abrindo a tampa, o réptil  se enrolou nos seu braço e levantou a cabeça, sibilando a língua para ele, Asclépio prestava tanta atenção que parecia que estavam...

—Essa cobra é sua! Ela lhe contou! —Apontei para eles, a serpente mostrou as presas e se jogou no chãos e transformando em fumaça e logo depois, bem de vagar, se tornou um cara branco de olhos amarelos grande com dois símbolos de Asclépio em cada braço.

—Mavro, meu nome é Mavro, a serpente. —Dei um passo para traz com medo.

—Okey. Mavro, a Naja. —Dei um sorriso forçado, encarando o olhar amarelado. Ash riu e tocou no ombro de Mavro ele voltou a ser um serpente que se enrolou em seu antebraço, colocando ele em uma beliche, a serpente se arrastou, subindo até se esconder na escuridão das vigas do teto.

—Sério, colocou uma cobra para me vigiar? —Ele riu, e deu de ombros. Revirei os olhos e joguei um travesseiro nele, Asclépio riu, e eu soltei meu ar com força, indo para o banho, me arrumar para a festa.

(http://www.polyvore.com/sury_carpe_cap_onze/set?id=37929945&.locale=pt-br)

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Quando sai do banho, Ash já tinha ido, deixando um cheiro de limpeza no meu quarto, suspirei e peguei minha maquiagem dentro de uma das minhas bolas, já que não tinha um guarda roupa ali dentro, passei bem rápido, abri os botões da blusa e fui para fora, a maioria estava caminhando com sorrisos enormes para o lago de canoagem. Segui o fluxo e caminhei.

—Cara, você não larga esses Converses! —atrás de mim, Púlox estava vestido com uma jaqueta de couro, um jeans e um tênis Addidas, com um sorriso para mim e para minha mini-saia —Mas gostei da saia.

—Você é um pervertido. —Ele riu e passou o braço no meu pescoço, fomos conversando até lá e eu recebendo cantadas a cada segundo. Ele não fazia por mal, Púlox era realmente muito bonito e era seu instinto dar em cima de garotas, mesmo as mais estranhas como eu.

—Hey, cadê a Viollet? —Indaguei percebendo que ele estava sozinho, ele fez um careta.

—Estou aqui, Carpe. —Me virei para trás e via filha de Dionísio com um lindo vestido balonê roxo e um salto preto que deixava quase do tamanho do irmão que por a caso a olhou, repreendendo-a, Vineyard revirou os olhos.

—Esse vestido está muito curto. —Rugiu, franzi o cenho e cruzei os braços.

—Está um pouco mais longo que a minha saia e você disse que estava num cumprimento ótimo. —Púlox ficou vermelho e Viollet abriu um sorriso, cruzando os braços.

—Pois é, Púlox, explica isso. —Provocou, ele bufou e nos encarou como um assassino.

—Tem diferença, ela é minha irmã. —Fingi estar chocada.

—E eu? Sou o que? Ah, esquece. —Sai marchando, ele ficou lá com cara de idiota, Viollet passou por ele, cantarolando.

—Se ferrou, Púlox. —Ele deu um pequena corrida até mim e me deu um sorriso.

—Valeu.

—O que por fazê-lo largar do seu pé? Que nada... Espera. Viollet. Viollet Vineyard. Viollet Vineyard a Filha de Dionísio está me agradecendo? —Arregalei os olhos ela bufou e foi em direção a mesa de comidas, ri e fui para a pista, procurando Miguel. Ele tinha aqui estar aqui em algum lugar, foi quando senti uma mão na minha cintura, e alguém me dar um beijo perto da orelha, fazendo um zunido irritar meu ouvido.

Will Se curvou em cima de mim e falou no microfone, por cima do meu ombro.

—Vamos começar essa festa! —Na mesma hora, Brad, um filho de Apolo girou um disco e Will.I.Am começou a cantar, pulsando por todos os lados, todos se amontoaram na pista se balançando na batida da música.  Alguns filhos de Dionísio passaram com algumas garrafas de bebida as espalhando por todo o lugar, uma garota me deixou uma atraente garrafa de Sky Vodka, minha boca se encheu de saliva.

Abri a garrafa e virei à garrafa na minha boca, na vertical o liquido acido descendo direto no meu estomago, me dando um sensação de leveza, Will riu.

—É isso ai! —Todos gritaram também, e voltaram dançar como uma coisa só. Não resistindo ao impulso, meu corpo começou a se mexer no ritmo contagiante e eletrônico da musica,ergui minha garrafa senti a mão de Solace no meu quadril, mas nem liguei muito.

Deuses, quanto tempo fazia que eu não dançava ou bebia alguma coisa? Não quis nem saber a resposta, senti a energia fluindo nas minhas veias junto com a metade da garrafa que eu tinha virado. Mantive meus olhos fechado por um tempo só aproveitando o calor da dança e da batida, mas logo senti um desejo de beijar alguém, ninguém em especial, só queria beijar. Isso geralmente acontece quando você está numa festa cheia de garotos gatos e com muita bebida a vontade.

Girei no meu eixo achando o rosto dourado do filho de Apolo, ele sorriu para mim e eu avancei em seu lábios, trancei meus braços nos eu pescoço, sem largar garrafa, ele se inclinou para mim, as mão na base da minha coluna. Nossas línguas se enrolavam quase no ritmo da musica.

Quando seu ar acabou ele se afastou sorrindo de olhos fechados.

—Cara, por que eu não fiquei com você antes? —Acariciei sua nuca.

—Você é que quem tem que responder.

Now baby don't you stop it, stop it! —Cantaram todos ao mesmo tempo, repetidas vezes. Will mais um vez riu de mim. Dancei de frente para ele, mexendo meus quadris com suas mãos ainda ali, ele em apertou um pouco, sorri e fechei os olhos curtindo tanto ele conto a musica.

Dancei com Will até a minha garrafa secar, tomei a ultima gota, não sentido mais a ardência do primeiro gole, dei um leve selinho em Solace e me chocando contra as pessoas que dançavam sai da pista, o que pouco adiantou, tinha gente dançando por toda a parte, casais se agarrando pelos cantos pessoas conversando, rindo histericamente por causa do álcool. Segurei-me na mesa de comida e joguei um pequeno doce na boca, tinha gosto de creme de leite e derretia na boca, dei de ombros e segui para a mesa de gelo, um garoto de Éolo e Carter, uma filha de Éos, estavam e agarrando ali mesmo, pelo menos a mesa estava inteira.

Olhei para todas as garrafas diferentes coloquei a vazia no pé da mesa e puxei outra Sky, olhei para a pista de fora, e encostado em uma arvore, vi o Emo, o rosto torcido de desgosto, inclinei o rosto, pensando por que ele não estava aproveitando e caminhei até ele.

—Emo!

—Argh... Espera, você está bebendo? —Ele ergueu uma sobrancelha para mim.

—Tem algum problema? —Perguntei apertando a garrafa gelada no meu peito, como se fosse um filho.

—Você não é menor de idade?

—Sou, e daí?... Espera, você deve ter uns 19 a vinte anos e nunca bebeu? —Seu rosto ficou vermelho, ele desviou o olhar, dei um risada rápida.

—Não acredito. Está falando serio? —Seus olhos para mim hostis.

—Algum problema com isso? —Erguei minhas mão.

—Não, só pensei que já tinha comprado a felicidade. —Falei indicando para a mesa entupida de bebida, ele deu um pequeno sorriso.

—Já ouviu dizer que dinheiro não compra felicidade? —Estendi a garrafa para ele e abanei a mão, deixando para lá.

—É, mas dinheiro compra vodka, que e quase a mesma coisa. —ele riu e hesitou mas a pegou. —Isso! Agora colocar gargalo na boca e vira noventa graus...

—Eu sei o que fazer. Cala a boca.

—Ai, foi mal, mas pra quem não bebeu pensei que... Uau. —O liquido descia como água na garganta de Nico, e ele nem parecia notar, sorri e bati palmas pulando como uma retardada, ele, literalmente secou a garrafa em uma virada, comecei a rir alto quando ele tirou o gargalo da boca e teve que se segura na arvore atrás de si.

—Rá-rá! Meu herói! Virou só em uma! —Ele deu um pequeno sorriso, seu rosto um pouco vermelho.

—Não foi tão ruim... —Murmurou, sorri mais e o puxei pela mão, procurando Percy. Ele estava sentado em uma pedra com Annabeth no colo, ele sorriam um para o outro conversando.

—Achei sua galera, Eminho. —Assim que cheguei perto deles eles arregalaram os olhos para Nico.

—Ele bebeu? —Quase gritou Percy me encarando.

—Virou um Sky em uma golada. Vai ficar com ele? —Perguntei, Chase pegou Nico e começou a conversar com ele, sorri para cena.

—Menos um excluído... —alguém me puxou pela mão e me deu uma garrafa de whisky.— Valeu. Miguel, estava de procurando! —Ele sorriu para mim e fez um reverencia com o chão estilo Frank Sinatra, e deu um golada na sua garrafa de Heineken.

—O que foi? —Perguntou por cima da musica que mudara para “Girls (Who Run The World)”, foi quando notei que estavam fazendo um rodízio de DJs, uma garota estava lá, a mão esquerda pressionando o fone na orelha e a outra criando vários efeitos na musica me aproximei do seu ouvido. 

—Tem uma amiga minha querendo ficar com você. —Seus olhos se iluminaram, olhei em volta e achei Nathy dançando com Rany, apontei para elas. 

—A ruiva. —Seu rosto perdeu a cor. 

—O que você fez? —Indagou os olhos amendoados arregalados dei um sorriso. 

—Nada, ela nem sabe que eu estou falando com você, mas ela quer ficar com você. Vai lá! —Empurrei seu ombro, mas Killian travou no chão, fitando por cima do ombro. 

—Como pode saber?

—Por que ela me falou. Vai logo, saco! —Assim ele caminhou até ela, Rany olhou para mim quando Miguel chegou lá e seus olhos dourados cintilaram, ela levantou o polegar positivo para mim e saiu para o meio da pista os deixando a sós.

Mas uma mão me puxou, só que dessa vez encontrei os lábios de Solace, sorri e mordi seu lábio, e o puxei para a galera, Solace nem questionou só parou na minha frente sorrindo.

—Isso tudo para pegar whisky? —Balancei a cabeça.

—Não, fiz um excluído ficar feliz e acabei de formar um casal, e esse whisky é bom, okey? 12 anos!

—Estava aonde?

—Qual é! Isso é uma festa e você não é meu namorado. —Disse simplesmente, Solace inclinou o rosto para o lado, dando um pequeno sorriso.

—Por que as garotas desse lugar não podem ser tão desapegadas? —Ele queria alguma coisa, disso eu sabia, mas resolvi entrar no joguinho dele, dei um sorriso e bebi mais um pouco.

—Por que só tem uma Sury Carpe nesse acampamento, Solace. —Ele riu e passou os braços na minha cintura,  me olhando nos olhos e, era incrível como eles brilhavam até de noite, contra a luz também, não resistindo ao cheiro doce que ele tinha, fiquei na ponta dos pés e  lhe enlacei o pescoço, puxando para mim, era o tipo de beijo que você dá no seu primeiro porre.

Você está morrendo de vontade de ficar com alguém, ai você fica porre e garra aquele amigo gatinho que você está afim faz um tempão. Acreditem, esse é um dos melhores beijos que tem, você nem liga por que tá rolando lá fora, só que saber do cara com você. Will tinha um sorriso nos lábios cheios, e estava tudo indo bem até que um braço empurrou o filho de Apolo para longe e me puxou para trás.

Valerie e Velkan.

—Solta o meu bichinho, Will! —Gritou por cima da musica que terminava, dei um sorriso para Valle e pisquei para o loiro, que bufou, e pareceu irritado. Velkan pegou minha mão e eles me puxaram para perto do lago, e fiaram me olhando.

—Por que você estava beijando o filho de Apolo? —Perguntaram juntos, eu já meio bêbada franzi o cenho.

—Por que ele beija bem. —Aquilo era mais uma pergunta que uma resposta, Velkan suspirou e olhou para irmã.

—Nem adianta, ela está bêbada.

—Não estou! —Eles me ignoraram.

—O que resolve? —Indagou Valerie para o irmão.

—Acho que um banho frio... —Vi Valerie entrar no meio da galera e trazer um filho de Ares, falou alguma coisa nos eu ouvido ele sorriu e me pegou no ombro, ser virou para todos.

—Todo mundo no lago! —Uma boa galera gritou um “Uhul!” os garotos jogaram as camisas por ar e elas tiraram os saltos e correram para  água gelada, e o garoto filho de Ares me levou junto, quando a água estava pela cintura, ele me jogou no meio do lago, afundei um pouco, vendo a lua cheia embaçar na água.

Sury... Sury... Sury

Soou uma voz masculina na minha começa, apertei os olhos e nadei para cima, a musica continuava, nadei um pouco até conseguir ficar de pé, foi quando notei que ainda estava de tênis.

Who owns my heart?/Is it love or is it art?/''Cause the way you got your body movin' got me confusin'/and I can't tell if it's the beat or sparks/Who owns my heart. —Cantou uma filha de Afrodite ao meu lado, dançando na agua mesmo, balancei a cabeça e olhei para a margem, é boa parte do efeito do álcool tinha sumido com essa, teria que beber mais para ficar naquele estado de felicidade, bufei e caminhei até a borda, tirei minhas botas Converse e procurei um lugar para colocar.

Notei que apesar de ter muita gente na água, tinha muita gente na pista, fora as pessoas que iam a vinham, molhando tudo. Vi Nathy e Miguel se curtindo em um canto, me aproximei deles, tremendo com o frio, Miguel arregalou os olhos para quando estiquei minhas botas e minha blusa xadrez.

—Guarda com cuidado, okey? Essas são as minhas preferidas. —Lutei para não bater o queixo, Killian as pegou e assentiu, dando um sorriso surpreso.

—Pode deixar, gato molhado. —Nathy riu, revirei os olhos, e me virei para voltar para o lago.

—Ainda vai voltar?! —Gritou Keller por cima da musica.

—Claro! Nesse frio eu não fico aqui fora. —Voltei para a água,  Ao meu lado eis que surge Púlox, e me dá um selinho longo, do nada, vi uma garota bufar e soltar lágrimas, indo embora, ele em largou e sorriu.

—O que diabos foi isso?

—Foi mal tinha que me livrar de uma garota... Adorei blusa. —Foi quando notei que minha blusa estava meio transparente, grudando no meu corpo e mostrando um pouco da renda do meu sutiã, revirei os olhos.

—Outra vez, você é um pervertido.

—Você que fica em atiçando, Carpe.

—Por que não vai embora, hum? Sua amante está voltando.

—Droga. —Ele mergulhou indo na direção oposta, ri e olhei para Percy que se defendia de Annabeth que estava na água, bem irritada.

—Jackson! Que tal umas ondas?! —Gritou Jake, um filho de Hefesto, ele assentiu, e logo a água envolta de nós começou a se mexer, em marolas, logo depois as ondas ficaram mais fortes se quebrando co mais força, fazendo todos rirem e se divertirem. Miguel me trouxe mais uma garrafa de Vodka e eu bebi tudo.

Não me lembro de muita coisa depois disso, só de sair da água, dançar mais umas  quatro musicas, beijar um bom tempo Will, depois de me sentar com Púlox e alguns amigos dele, e ficamos girando a garrafa, beijei vários deles, mas me neguei quando caiu em Púlox, os outros riram e me levantei e, já meio enjoada, me encostei em uma pedra e acabei pegando no sono ali mesmo.

Acordei com uma ressaca horrenda, minha cabeça pulsava, minhas pernas doíam e minha boca estava com um gosto horrível. Olhei ao meu redor, devia ser quase seis horas da manhã, a 75% das pessoas já tinham ido embora, alguns ainda estava jogados pelos lados e pelo chão, vi duas garotas se levantarem, e se arrastarem para os seus chalés.

Coloquei-me de pé e fiquei tonta, respirei fundo e procurei alguém conhecido, só enxerguei Sammy, o filho de Nike, que estava enroscado no chão, molhado. Esfreguei meus olhos tentando limpar minha visão, mas só em deixou mais tonta, e o som ainda tocava, o ultimo DJ tinha dormido na mesa mesmo, andei em direção ao meu chalé.

Sury... Tire-me daqui... Sury...

—Ai, cala a boca. Se quiser sair, saia sozinho —Ralhei com a voz, eu estava irritada demais para ligar para qualquer coisa. Não consegui andar muito mais,  meu estomago estava se revirando, me joguei ao pé de uma arvore, rezando para que ela não ligasse.

Piu-Piu! Piu! —Olhei para baixo, e vi um passarinho azul, uma Guarda-rios, tentando reanimar um filhotinho que caíra do ninho, tentando voar, fiz um beicinho e o peguei entre os dedos, estava mole e frio, passei o dedo nanas asas pequenas, a suspirei.

Olhei para sua mãe, podia sentir a tristeza em seus olhos.

—Se eu fosse como meu pai, poderia trazê-lo de volta, mas eu não sei Ressuscitar. Αναστήσει (anastí̱sei [Ressuscitar]). —Murmurrei sem pensar, nesse momento, senti um puxão no meu estomago perdi a consciência por alguns segundos senti algo se mexendo na minha mão.

Abri os olhos e vi o passarinho morto, bem ele estava vivo agora, pulava a batia as asas, tentando voar, arregalei meus olhos, ainda meio tonta, a mãe-passarinho pulou nas minhas mão e piou feliz, ajudou o filhote logo os dois esavam voando, o passarinho excitado me olhou e piou feliz voando ao lado da mãe.

—Eu... Ressuscitei....

—Sury! E ai como foi à fez? —Lika e Peg se aproximaram, a dríade sorria e o pégaso bufava feliz para mim,  a cabeça baixa para eu poder acariciar, me preparei para responder, mas a imagem de Luke Castellan se formou na minha mente.

Os olhos azuis brilhantes e gentis, com um sorriso leve.

—Sury, me tire daqui...

Anastí̱sei. —Sussurrei, e então a pior dor que qualquer um podia sentir me atingiu, era como se um rolo compressor estivesse passando pelo meu estomago, como se eu tivesse engolido alvejante, meu estômago se contorceu. . Urrei de dor, meu corpo começou a tremer, estava tendo uma convulsão. Logo depois me lembro de Peg e Lika gritarem por ajuda, mas logo todos os sons cessaram, a escuridão e o frio me inundaram e eu nãos enti mais nada, um frio, ouvia voz de Luke.

—Você vai me trazer de volta, Sury.

Então, tudo se apagou...

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Notas finais do capítulo

Meus anjos, é agora que historia, historia mesmo começa, as cosia a partir desse ponto vão complicar ainda mais para Sury, E SIM, o namorado desconhecido de Sury, o Garoto de Cabelos Negros da tela de Rachel e dos sonhos de Carpe deve aparecer no próximo Capítulo acredito... Ou se não no depois desse.
Cometem^3^
Se quiseram alguma mudança ou ideia, por favor, falem, okey?
Beijos