Dear Pegasus, escrita por DiraSantos


Capítulo 1
Salvo um cavalo Alado,Um Bando de Jovens e Um Bode


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem
Beijos



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Prólogo:

Salvo um cavalo Alado,

Um bando de jovens e Um Bode.

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O sol irrompeu minha janela e meu despertador começou a reproduzir a única musica que poderia colocar-me de pé em uma manhã ensolarada de Sol, levantei meu tronco subitamente, evitando cair na cama outra vez, prestei atenção nos raios intrometidos que escapavam para dentro do meu quarto pelas frestas das minhas cortinas.

Keep on with the force don't stop, don’t stop until you get enough, Keep on with the force don't stop; don’t stop until you get enough. —Cantarolei para mim mesma, balançando minha cabeça no ritmo da musica.

Ele não o titulo de Rei do Pop por acaso, só Michael Jackson poderia me levantar da cama as 6 horas da manhã e me deixar de bom-humor para o mundo, afinal, quem poderia ficar triste ouvindo “Don't stop until you get enough” de manhã? A voz de Mike atravessava minha alma, me deixando em pleno equilíbrio mental... Ou o pouco que eu tinha.

—Ah, sem graça— Blythe estava com um balde de gela na mão— vai tomar seu banho, então.

—Okey. — resmunguei através dos meus cabelos emaranhados na frente dos meus olhos, devia estar parecendo um ninho de rato, mas isso eu resolveria com um belo banho de agua fria. Encostei as pontas dos meus dedos dos pés nas taboas corridas do meu quarto.

Ai, que frio.

As vezes eu tenha raiva desse frio, mesmo faltando 3 dias para o verão continuava fazendo frio.

Bem, isso não é coisa para se discutir agora, o caso é que vocês não sabem o meu nome e não seria muito legal continuar sem em apresentar, não é? Se bem que vou me apresentar de qualquer forma mesmo então não importa muito não é?

Bem meu nome é Sury Carpe. Olá, prazer.

Prometo que meu humor vai melhorar, só estou carregando resquícios de um sono de que fui acordada, sabe, quando se sonha com um morenaço coberto de chocolate, ninguém fica de bom humor para ir para a escola.


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(Roupa: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=30349930&.locale=pt-br)

Enfim, depois que terminei de me arrumar, o que levou pelo menos uns 40 minutos, corri para a cozinha, sentia cheiro de panquecas, Blythe girava uma rodela de massa em um frigideira Inox, se divertindo. Blythe era a minha irmã, dois anos mais velha 19 anos e cursava Artes Plásticas na Universidade de Nova Iork; além de cuidar de mim desde meus 2 anos, era a minha melhor amiga.

—Com fome, Sury? —Indagou girando a panela.

—Sempre. —Ela bufou e riu colocando uma pilha de panquecas encharcadas de xarope de bordo na minha frente, os olhos verdes cintilando maternos me vendo avançar na comida.

—Não sei por que eu ainda pergunto, você vive com fome. —Dei de ombros minhas bochechas tufadas de massa, ela riu e limpou algumas migalhas do meu rosto com um pano de cozinha bordado com um ursinho de pelúcia, sorri e Blythe riu indo para a pia.

—Vou levar o carro hoje, okey? Vou comprar nossas besteiras e alugar uns filmes. —Assenti e engoli.

—Traz Cisne Negro, ainda não tive tempo para ver.

—Nem eu. —minha irmã secou as mãos na calça jeans— Vamos, posso deixar você no Central Park, vou dar carona para Harley hoje.

—O que aconteceu? Ela bateu o carro de novo? —Perguntei, bebendo de uma vez todo o suco de abacaxi da minha caneca da Mona Lisa, me levantei indo até a geladeira arrancando minha lista de afazeres do dia, Blythe sempre fazia isso desde meus 11 anos, foi quando a Senhora Marcie nos adotou, era uma senhora de 62 anos doce e magricela, um amor de pessoa. Foi a única que nos adotou que realmente chegou a nos amar, possuía uma casinha simpática a 3 quadras do Central Park, ela morreu 6 anos depois e nos deixou tudo o que tinha.

Seus filhos, que não ligavam para ela, ficaram bem irritados e nos renegaram como família, mas não tínhamos muitos problemas, tanto eu quanto Blythe trabalhávamos e conseguíamos nos sustentar, já que boa parte da nossa comida vinha da nossa horta que ficava no terraço: cenouras, tomates, beterraba, cebolinha... Tudo que podíamos plantávamos.

No fim não gastávamos muito com comida ou água, já que vovó Marcie nos ensinara a reutilizar agua, nossos gastos vinham mais em gasolina e em luz.


Lista De Tarefas

1. Entregar trabalho de História

2. Pegar Boomer no Pet shop

3. Chegar ao trabalho antes 7 horas (cobrir horário de Karen)

4. Lavar a louça (é sua vez, não me enrole!)

5. Limpar a caixa de areia de Demika

6. Estudar para o sue teste de geometria

7. Se divertir na nossa noite de filmes

Beijos maninha, tenha um bom dia.

Blythe,


Não tinha muita coisa para fazer hoje, enfiei o papel azul claro no meu bolso, peguei minha mochila no sofá da sala e fomos para garagem assim que abrimos a porta dela, Nancy nosso Chevette tuning amarelo cintilou no sol; entramos no carro, me joguei no banco de trás puxando meu Ipod para o colo, procurando alguma musica aleatória, e mais uma vez Michael Jackson me recebeu com a sua voz magnífica.

Fechei os olhos.

Apesar de ser louca por AC/DC e ser completamente apaixonada pelos solos de guitarra do Slash, algo na voz do rei do Pop me atraia como um imã, tanto que chorei feito uma condena no dia 25 de Junho de 2009, foi como perder meu melhor amigo, mas tudo bem ainda não superei mas sigo a vida, não é?

—But, if you're thinking about my baby, It don't matter if you're black or white. —Cantei para mim, Blythe riu.

—Michael Jackson, outra vez? —Abri meus olhos e diz um baixinho apontando meu dedo para ela.

—Hey, ele foi o melhor cantor e sempre será o Rei do Pop, deixa quieto. —Disse aumentando a musica, mas logo mudando para AC/DC.

Pouco tempo depois estávamos rodando nas ruas de Nova Iork, eu balançando a cabeça para frente e para trás e tocando minha guitarra imaginaria enquanto ela rua lá na frente desfiando os olhos poucas vezes da estrada, somente para me observar dar uma de louca.

Em suma, minha vida se resumia a isso, é bem simples e eu gostava assim, claro que tinha seu lado sombrio nossa mãe morreu Leucemia quando Bly tinha apenas 4 anos e eu tinha dois, então passamos nossa vida mudando de lar no Canadá até que nos mandaram para o U.S.A, mas eu e ela superamos isso, seguíamos em frente, logo Blythe abriria sua própria galeria e todos saberias seu grande talento para pintura e eu iria me formar em Historia. Não tenho muita emoção e sabe, eu prefiro assim sem muita agitação sem muitos machucados e bem pacifica.

Paramos no oeste do Central Park, saímos do carro, encostei-me ao capô de Nancy, joguei minha mochila a meus pés e comecei a ver minhas musicas, querendo ouvir alguma coisa diferente, não demorou muito para Harley, uma colega de Blythe vir correndo na nossa direção. Ela não era muito alta, tinha cabelos loiros cordadas a lá Chanel olhos negros e era burguesinha revoltada, tinha saído da casa dos pais milionários para provar que era capaz de viver sozinha, coisa que não está dando muito certo, ela já perdeu uns 3 apartamentos e sempre que não paga as contas e é despejada corre para nossa casa e se aconchega no sofá velho e florido da minha sala.

Mas, ela é bem legal.

—Amores! Ah, obrigada Carpe, não posso gastar nada, tenho que pagar o aluguel dessa vez. —Revirei os olhos, sabia que isso não ia para frente nunca, mas Blythe era sempre tão doce e positiva que sorriu e deu um tapinha amigável no ombro da amiga.

—Sabe que sempre pode contra conosco, né Hay hay? —Ela sorriu e nos deu um beijo cheio de gloss de cereja na bochecha.

—Amo vocês! —Berrou.

—É... bom eu me vou, não posso chegar atrasada. —abracei minha irmã e sorri dando um aceno para Hay — Tchau e boa sorte com esse Harley!

—Valeu Sury!

Respirei fundo e coloquei “Smash Mouth - All star” para tocar, sorri para mim mesma e coloquei meu Ipod no meu bolso de trás do meu short, apertei minhas mãos nas alças da minha mochila atravessando o Central Park na horizontal, assobiei no ritmo alegre na da melodia.

Tudo normal, tudo feliz, namorados se amassando, crianças correndo de um lado para o outro, um rapaz jogando um frisbee para um labrador dourado apanhar, carruagens sendo puxando cavalos pelas calçadas, um grupo de adolescentes sujos de lama e machucados correndo atrás de um cavalo branco com asas a uns 10 metros de mim...

Epa.

Parei no meio do caminho vendo aquela cena bizarra, um dos garotos, devia ter uns 12 anos me encarou era loiro e tinha lindos olhos azuis me mandavam uma mensagem clara “Nos ajude, por favor!”, um dilema se desdobrou na minha cabeça, ouvi um Puff nos meus ombros.

—Vai embora, não tem nada haver com você, alias você ainda está nos vendo, ou seja, ainda tem que ir ao seu psiquiatra outra vez. —Disse uma diabinha com chifres, tridente e rabinho vermelhos, igualzinha a mim, sentada confortavelmente no meu ombro.

—Vá ajudá-los, querida. Se acontecesse algo parecido com você, não seria legal se eles lhe ajudassem? —Disse a outra eu com uma auréola dourada tocando uma harpa.

—Ótimo, eu estou louca. —Resmunguei.

—Está sim, completamente fora dos eixos, sua retardada. —Gargalhou o demoniozinho.

—Ah isso se resolve depois, ajude-os. —Apertei os olhos e balancei meus ombros e não deu outra. Corri em direção a eles.

Enquanto corria para salvar sei lá quem, fiz uma nota mental para voltar a fazer análise, afinal eu estava vendo minha consciência e isso podia ser perigoso, eu não queria voltar a ver mulheres cobras e cachorros demoníacos, não foi uma época muito feliz para mim. Assim que consegui acompanhá-los, percebi que o cavalo estava machucado e que um escorpião-gigante os perseguia —a coisa era grande mesmo devia ter uns 6 metros de altura e as pinças afiadas e fortes não em animaram muito.

Um garoto de olhos verdes se virou para mim.

—É melhor sair daqui! —Berrou para mim, foi quando vi que ele tinha uma espada de bronze na mão.

—Tem um Escorpião gigante atrás de vocês, tem certeza que não que ajuda? —Gritei de volta, uma garota loira com o braço sangrando em encarou como se eu fosse uma aberração.

—Você está vendo o escorpião?

—Sabe, é meio difícil não ver, ele é bem grandinho.

—Dá para voes pararem de conversar, Pegasus está fugindo! —Berrou uma garoto manco ao meu lado os cabelos enrolados com um chapéu em cima. Olhei pare frente e vi que era verdade, por alguma razão ele estavam atrás do cavalo estranho, e eu não podia culpá-lo de estar fugindo com o grandão atrás de nós eu também não pararia.

Apertei o passo, e com esforço os ultrapassei; pelo fato de Pegasus estar com as patas bem machucadas consegui chegar perto do seu flanco esquerdo, segurei sua calda e, não me perguntei como, consegui em lançar sobra o dorso do animal, montando nele se lhe segurando a crina branca empapada de sangue, lama folhas e gravetos

Essa era boa noticia.

A má foi que ele não gostou de mim ali, ele parou e começou a pular e se balançar de um lado para o outro tentando me lançar para longe, consegui em segurara por uns 12 segundo depois eu estava voando para a esquerda, em choquei contra o chão o eqüino bufou e abriu a asas, parecia bem irritado.

Tossi um pouco de sangue e elevei minha mão.

—Calma, desculpa eu queria...

Ele bufou e se erguei nas patas traseiras balançando os cascos e acertando violentamente o ar. Respirei fundo, tinha que acalmar ele, olhei para os lados, a única coisa que achei foi a minha perna toda arranha, mordi o lábio e encostei me dedo sobre um dos arranhados, e uma coisa muito estranha ocorreu.

Uma aura verde forte cintilou envolta da minha mão e assim meus cortes foram fechando instantaneamente, o sangue retornava para dentro das feridas, minha dor muscular parou, me senti no mesmo momento disposta. Percebi que Pegasus também tinha visto, desconfiado ele remexeu as asas assim que ficou com os quatro cascos no chão, abaixou a cabeça e farejou minha perna, depois me olhou nos olhos.

—Eu posso curar você. —Falei ignorando o titilar de espadas e arcos atrás de mim, por mais curada que eu estivesse eu estava bem assustada, quer dizer, estava bloqueando o pânico com a idéia de que tinha que dominar o cavalo por algum tempo.

Ele relinchou balançando o pescoço e a cabeça arrancando a grama com os cascos, desconfiado.

Dei um sorriso tremulo e me sentei nos joelhos, esticando os braços para o cavalo.

—Tudo bem, prometo não te machucar. —Espero que dê certo, pensei. Não tinha a menor idéia de como feito minha cura a alguns segundos, mas estava rezando para quê desse certo... também estava rezando para que o cavalo não em desse um coice na cabeça e me colocasse em com a pelo resto da minha vida.

Mas isso é o de menos.

Pegasus caminhou até mim com calma, encostando a cabeça na palma das minhas mãos, soltou uma baforada gentil em mim e fechou os olhos, acariciei seu rosto branco brilhante, sentindo a firmeza dos músculos e a textura de veludo de seu pelo curto.

Sorri para ele passei meus dedos em um tufo de sua crina longa suja.

—Via ficar tudo bem, garoto. Posso cuidar de você? — Em um movimento súbito de cabeça ele assentei e me mostrou o dorso ferido levantando as com mais de dois metros de largura com penas longas bem macias apesar de estarem sujas.

Estava bem ferido, seu flanco direito estava esfolado e tinha metade de uma fecha se projetando no mesmo lugar, respirei fundo e toquei de leve o lugar, no mesmo momento as feridas foram de fechando e cicatrizando sem marcas, assim como todo o lombo arranhado, menos a flecha, franzi os lábios e me virei para Pegasus que tinha cabeça inclinada para trás, na minha direção.

—Vou ter que tirar isso, Pegasus. —Disse olhando em seus olhos, senti algo ali, eu amava animais, mas esse parecia diferente, ele em entendia, era esperto e consciente, existia um sim nos seus olhos, eu podia entender ele de alguma forma, e isso me preocupava.

Eu estava preocupada com ele.

Respirei fundo e segurei firmemente o cabo da flecha.

—No três, Pegasus. Um, dois, três! —Puxei e ela veio inteira, ele relinchou em dor, o mesmo momento o abracei e apertei os olhos esperando dar certo.

Segundos depois senti sua baforada no meu cabelo seu focinho úmido contra minhas costelas, abri os olhos e me afastei vendo que ele estava bem, Pegasus relinchou feliz por estar em, se empinou e começou a trotar ao meu redor, ri com a felicidade do cavalo.

Logo após sua explosão de felicidade ele veio até mim e pressionou a cabeça contra meu ombros acariciei ele a fechei os olhos, acho que era sua maneira de agradecer, abracei sua cabeça larga e lhe beijei ente os olhos, dei um passo para trás para observá-lo ao todo, fora sujeira ele estavam.

Uma voz feminina atrás de mim surgiu.

—Como você...? —girei achei a garota loira estava descabelada suja e parecia bem irritada. —Como o domou?

—Eu... —Pegasus abriu asas relinchando a cavando a terra com o casco parecendo raivoso com a aproximação da garota que, assustada deu alguns passos para trás.

—Annie, ele não quer que você chegue perto nem dele nem dela. —Disse o garoto de olhos verdes, seus cabelos negros estavam desgrenhados e cheios de folhas, mas mesmo assim, ele tinha um charme difícil de ignorar.

—E o escorpião?

—Matamos. —disse o garoto manco se aproximando com mais 3 garotos atrás dele. — Bem, o Percy matou.

—Percy? —Indaguei confusa, acariciando o pescoço de Pegasus que ainda não gostava deles, o garoto bonito levantou as mãos e sorriu.

—Sou eu, essa é Annabeth, minha namorada, aquele é o Grover —apontou para o garoto manco—, aquele ali é o Nico, Jaime e Nicolle. —Disse apontando respectivamente para um garoto de preto com um estilo emo, depois para o garotinho loiro fofo e para uma garota ruiva cheia de sardas douras espalhas no rosto.

—Sou Sury.

—Aposto que deve estar querendo umas explicações sobre o que aconteceu agora, não é? —Indagou o emo, respirei fundo e percebi que: Eu tinha brincado de rodeio com um cavalo com asas, fugido de um escorpião gigante, conversado com garoto que tem uma espada de bronze.

É eu queria umas explicações.

—Bom já perdi à hora de escola e acho que não uma má idéia. Acho que... vamos para casa. Não moro muito longe daqui. —Disse.

—Vai nos dar abrigo? Eu já disse que gostei muito de você. —Falou Grover.


Pois é, nos fomos andando para casa e ninguém pareceu nos notar. Como eles não viam 2 crianças de 10 a 12 anos sujas e machucadas andando com um garoto com uma espada acompanhado pela namorada loira que não largava sua faca com uma garota pálida de cabelos pretos desgrenhados montando um cavalo lado, que por um a caso era um pouco maior que um cavalo normal? Eu não faço idéia.

Mas nos livrou de muitos problemas.

Foi difícil colocar Pegasus dentro da casa, mas no fim o ajeitamos tirando as duas poltronas da sala e colocando na cozinha, ele farejou um pouco o lugar e começou a mordiscar o tapete, deu de ombro.

—Eu não gostava mesmo desse tapete. —Resmunguei e fui para a cozinha, onde todos começavam a cuidar dos seus ferimentos, coloquei um pouco de suco para todos e os observei.

—Como curou ele? —Indagou Nicolle, os olhos azuis me fitando, quase em engasguei com o suco.

—Não sei ao certo, só... toquei nele. —Respondi, a loira, Annabeth me olhou.

—Pode fazer de novo?

—Acho que sim.

—Ótimo, Nico vai lá, vê se dá certo. — O garoto franziu as sobrancelhas.

—Por que eu? Vai que ela me mata.

—Obrigada pelo seu voto de confiança, sim? —Disse eu, Jaime e Nicolle riram.

—Não confio em ninguém, não só em você. —Disse ele, dei de ombro.

—Não me lembro de ter perguntado nada, mas tando faz. Jaime, que vir primeiro? —Indaguei, ele assentiu e se sentou uma cadeira, em ajoelhei ao seu lado e peguei seu braço em carne viva, respirei fundo e toquei a feriada logo se fechou, ouvi passos eles se aproximaram logo o pequeno Jaime estava curado.

—Uau! Você me curou! —Gritou pulando no meu pescoço, me apertou com os braços curtos.

—Er, tudo bem... Quem é próximo?

—Eu! —gritou Grover, se aproximando. —Acho que torci um dos meus cascos.

—Cascos? —Fiquei confusa, eles se entreolharam.

—É, olha só. —O garoto jogou os tênis para os lados e depois abaixou a caça.

Meu primeiro instinto foi pular no balcão e gritar “Pervertido! Pervertido!”, mas logo depois percebi que ele realmente tinha cascos e era bem peludo, quer dizer, peludo mesmo, e tinha uma calda felpuda.

—Você é uma cabra! —Berrei apontando para ele, Grover franziu o cenho.

—Não, sou um sátiro. —Disse ofendido, Annabeth sorriu e Percy riu um pouco.

—Sa... Sátiro? Que inferno é isso? Você é uma cabra, um bode, tanto faz! Você é meio bode! —Gritei mais, e comecei ame debater querendo que uma janela se materializasse atrás de mim, Percy teve que me segurar para que eu não quebrasse nada, vi que Annabeth bufou, enciumada, e ela tinha uma faca, então deu um passo para trás.

—Vai me ajudar ou não? —Indagou Grover, irritado.

Certo ele era meio bode, tudo bem, eu posso superar.

Respirei fundo e em aproximei dele, e toquei sua perda fofa e quente.

Não demorou muito para que todos estivessem bem, menos Nico que ainda estava com raiva de mim, que se dane, não o conheço mesmo. Depois que eu de comer para eles e lhes emprestei algumas rouaps minhas e outras e para Percy e Grover roupas de Kevin —namorado de Blythe—, fui até o terraço e colhi tomates, cenouras, e dois repolhos para dar a Pegasus.

Assim que cheguei na sala, vi todos olhando de longe para o eqüino na minha sala que tinha cabeça entre as patas, parecia estar dormindo, mas as orelhas estavam bem levantadas e alertas; parei um pouco perto dele, Pegasus levantou a cabeça e em olhou.

—Está com fome garoto? Posso me aproximar? —O cavalo relinchou em um sim. Coloquei os vegetais perto dele começou e no mesmo momento começou devorá-los rapidamente.

—Aham, Sury, queremos falar com você. —Disse Percy da cozinha, assenti, acariciei espaço entre as orelhas Pegasus e fui a cozinha. Notei que todos estavam muito sérios, dei um sorriso confuso.

—O que eu fiz?

—Nada, mas temos que falar com você. —Falou Annabeth.

—Tudo bem, podem falar.

Todos respirar4am fundo, Percy de um passo a frente.

—Você é uma semideusa.

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Notas finais do capítulo

Estava bom?
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Beijos