Digimon Beta - E o Hexágono do Mal escrita por Murilo Pitombo


Capítulo 52
O Fim de Blackwargreymon




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– Como dizia minha avó: “Vaso ruim não quebra fácil”. – diz Rafael observando Blackwargreymon que estava parado na frente do grupo e cheio de escoriações.

O ditador havia sobrevivido ao grande ataque dos domadores e havia retornado para o acerto de contas.

– MISERÁVEL! – esbraveja Davi - Eu te odeio!

– Pronto Betamon?

João empunha o aparelho negro e é seguido pelo garoto ruivo que saca o digivice verde.

Betamon e Palmon são envolvidos pelo casulo da evolução e rapidamente se tornam Metalseadramon e Rosemon, respectivamente. A enorme serpente que possui um canhão alojado no focinho avança na direção do ditador que consegue se desviar segundos antes de ser atingindo por uma cabeçada. Blackwargreymon chuta o digimon do João, que cai a alguns metros.

Rosemon surpreende o ditador negro pelas costas com seus chicotes de espinhos. O integrante do Hexágono do Mal tentava se livrar dos chicotes enroscados por todo o seu corpo quando recebe uma gigantesca descarga elétrica e urra de dor.

O ditador desfalece quando é lançado para o alto, pela digimon rainha das flores.

– Metalseadramon é com você! – grita Rosemon.

A enorme serpente que possui a calda bifurcada em duas lanças de metal rapidamente se recompõe e ataca:

– Fogo do Dragão.

Uma enorme rajada de fogo sai da boca do digimon serpente Extremo e atinge o ditador, levando-o a explodir.

Blackwargreymon cai inconsciente no chão.

– Pessoal, vamos ajudar! – grita o domador do Terriermon.

Verônica, Lúcia e Rafael o seguem e fazem com que seus digimons evoluam para o nível Adulto.

– Braço Metralhadora – dispara o digimon coelho de grandes orelhas e que possui uma metralhadora em cada braço.

– Bomba de Gelo – o pequeno boneco de gelo cria duas bolas de neve nas mãos e as arremessa.

– Rajada Uivante – o digimon lobo de dentes enormes e pelagem branca com listras azuis dispara uma rajada de fogo azulada pela boca.

As técnicas atingem o ditador e outra explosão acontece.

A digimon gato corre até o ditador e lhe desfere um soco no peito, aumentando ainda mais a rachadura do seu peitoral.

O ditador urra, deixando transparecer ser aquele um frágil ponto do seu corpo, e atinge a Tailmon, que estava parada ao seu lado, com a sua garra remanescente.

A digimon da Verônica ascende ao céu, após gritar copiosamente, e regride, caindo no chão e quicando por alguns metros até ser acolhida pela sua domadora.

Icemon, Garurumon e Gargomon correm até Blackwargreymon.

– Não atrapalhem! – diz o ditador visivelmente enraivecido - Força das Trevas.

A enorme bola de energia atinge os três digimons Adultos, que não resistem a tamanho poder e regridem.

O boneco de pedra da domadora negra acorda no exato momento em que o ditador estava próximo do Gabumon. Blackwargreymon estava com a garra preparadas para atravessar o corpo do digimon de Rafael quando um chicote repleto de espinhos de rosas por toda a sua extensão se enrosca em sua armadura, impedindo-o de prosseguir com o ataque.

Gotsumon rapidamente se aproxima do Gabumon e do Terriermon e, com um pouco de dificuldade, os levam para próximo dos domadores.

– Isso só pode ser um pesadelo! – diz Lúcia sentando-se no chão e chorando - Cansei de tudo isso! No começo era muito legal, mas agora já perdeu a graça.

– Lúcia... – a garota de cabelos castanhos e volumosos se aproxima da sua amiga mesmo estando com sua digimon nos braços, e agacha.

Gotsumon também se aproxima da sua domadora.

– Tudo isso foi culpa minha, Verônica. Fui eu quem recebeu o tal Arquivo Digimon. Fui eu que sempre lembrava a todos sobre ele. Eu que movimentei todo mundo para decifrar o enigma.

Verônica a abraça.

– Eu tenho que destruir Blackwargreymon. É questão de honra pra mim. Eu quis destruir todos vocês por causa da influência desses desgraçados.

– Esquece isso, Rafael. – interfere o líder do grupo - É passado.

– Não tem como esquecer. Eles alimentaram meu lado mau para fazer com que eu destruísse todos vocês.

– Me solta! – esbraveja o ditador para a digimon do Davi.

– Você não merece perdão! Você acabou com a vida do Levi e da Renamon!

– Você não pode mais viver. – completa Metalseadramon.

– Eu tô de saco cheio desse discurso fajuto de vocês.

O ditador, mesmo com um dos braços preso pelo chicote de espinhos da Rosemon consegue criar sua enorme esfera de energia e lança-la na direção da digimon do Davi. Metalseadramon toma a frente da digimon e dispara uma enorme rajada de energia do canhão em seu focinho e consegue desviar a investida do ditador.

Blackwargreymon, então força o seu braço que estava preso para baixo e consegue trazer a Rosemon para próximo de si, segurando-a pelo pescoço.

– Agora será o seu fim!

Rosemon usava suas mãos para tentar abrir a não do ditador e livrar o seu pescoço mas não conseguia êxito no movimento.

– ROSEMON!

Metalseadramon mergulha de encontro ao ditador para salvar a sua aliada quando percebe que a mesma havia acertado um chute no peito do ditador e conseguido se livrar.

Rosemon rapidamente voa até Metalseadramon e para ao seu lado, deixando o digimon das trevas ajoelhado e sentindo fortes dores.

– Achei o ponto fraco dele!

– O peito? – questiona a enorme serpente de metal.

– Exato!

O ditador seguia se levantando lentamente quando a digimon rainha das flores apressa sua fala:

– Tentarei imobilizá-lo com os meus chicotes. Ataque com tudo o que tiver.

Rosemon mergulha na direção do inimigo, enquanto Metalseadramon acumulava energia em seu gigantesco canhão.

– O que eles pretendem fazer? – questiona João ao Davi.

– Seja o que for, espero que consigam! ROSEMON!

A digimon ouve o grito do seu domador, enquanto mergulhava na direção do inimigo e sente uma forte energia fluir pelo seu corpo.

Blackwargreymon já estava de pé e erguia a cabeça na direção dos dois digimons Extremos quando Rosemon usa seus chicotes, conseguindo laçar os braços do ditador, deixando-o de braços abertos.

Rosemon pousa alguns metros de distância do inimigo.

– O que pretende com isso?

Ao olhar na direção do Metalseadramon, percebe que o mesmo estava prestes a disparar sua técnica.

O garoto de barba cerrada consegue compreender o plano do seu digimon e da digimon do seu primo, quando grita:

– ATAQUE COM TUDO O QUE TIVER!

– Corrente Final.

A enorme rajada de energia elétrica avança na direção do ditado que nada podia fazer para se defender. A técnica atinge o peitoral do ditador, forçando-o. Blackwargreymon urrava de dor e, mesmo assim, os danos seguiam se alastrando de maneira lenta. Dificilmente Metalseadramon conseguia prosseguir por muito tempo com aquela potência de energia.

– Só isso não é o bastante! – adverte Carlos ao lado do Davi.

– Rosemon! Ataque você também! – ordena o garoto ruivo a sua digimon.

– Tentação Proibida.

A rosa sobre a cabeça da digimon desabrocha e ela a inclina pra frente, lançando uma poderosa rajada de energia vermelha com pétalas de rosas no inimigo.

O ditador não resiste a ambas as técnicas e, em meio a gritos de dor, é pulverizado na frente dos domadores.

Metalseadramon e Rosemon regridem instantaneamente.

Betamon caia da grande altura onde estava quando é amparado pelo seu domador.

– Você fez um ótimo trabalho Betamon.

Palmon estava sentada no chão, completamente esgotada, quando Davi se aproxima e a pega em seus braços.

– Obrigado pelo empenho, Palmon!

Há poucos metros do Davi e da Palmon, mais precisamente no local onde se encontrava o ditador, uma pequena esfera de luz surge e em seguida explode, gerando uma onda de energia que avança em todas as direções ganhando altura e imponência.

Piedmon e Beelzebumon assistiam toda a movimentação dos Domadores Betas, que haviam acabado de destruir o Blackwargreymon.

Culumon assistia a tudo de dentro da pequena gaiola sobre a mesa de madeira.

– Eles destruíram Blackwargreymon. – o digimon bobo da corte gargalha.

– Teremos o Mundo Digital inteiramente para nós dois. – completa Beelzebumon.

– Ficará melhor para dividimos todo o território.

– Os meus escolhidos destruíram vocês dois, culú.

– Cala a boca digimon irritante! – o líder do Hexágono do Mal soca a gaiola em que o deus-digimon havia sido trancafiado, jogando-a contra a parede.

Culumon se fere com o impacto.

– Não vê que esse seu “culú culú”, toda hora, irrita! – prossegue.

Piedmon gargalha da situação de forma incontrolável.

– Vocês não perdem por esperar, culú.

– Que saco! Muda o disco, verme.

Impaciente, o ditador que veste jaqueta e calça de couro vai até a gaiola do Culumon, que estava no chão, e o retira de lá. Beelzebumon o segurava firmemente com uma das mãos, e com a outra saca uma de suas armas e a pressiona contra a cabeça do pequenino.

– Sabia que eu posso acabar com você nesse exato momento?

Piedmon se aproxima do aliado e afasta sua espingarda sem muita cerimônia.

– Eu sei o quanto você quer acabar com esse lixo, mas lembre-se de que até nossa sobrevivência depende dele.

Beelzebumon seguia olhando fixamente o Culumon quando, mesmo contra a vontade, o devolve a gaiola que estava no chão.

– Você tem razão. Culumon ficará trancafiado aqui, conosco, por toda a eternidade. Assim teremos o Mundo Digital em nossas mãos. Piedmon vamos gastar nossas energias com quem realmente interessa.

– E agora? O que faremos?

A domadora de cabelos volumosos questiona ao grupo que estava novamente na rua principal da cidade do velho oeste.

Com a destruição do quarto ditador, alguns locais do Mundo Digital que foram modificados pelos ditadores retornaram a sua função e condição original. A cidade com arquitetura do velho oeste americano, que havia sido destruída no confronto com o Blackwargreymon, estava novamente intacta.

– Voltaremos ao local onde o castelo dos ditadores está!

Lúcia, Gotsumon e Davi, que carregava a Palmon em seus braços, se assustam com a forma incisiva com que João pronunciara a frase. Carlos e Verônica, que também traziam seus digimons nos braços apenas observavam. Rafael sorria, demonstrando a confiança de sempre. Gabumon estava desacordado em seus braços.

– Isso mesmo João! – incentiva o domador loiro de braços musculosos.

– Calma ai, Rafael! – interfere Lúcia – A gente acabou de passar por uma situação extremamente perigosa. Somente eu, João e Davi conseguiríamos enfrentar Piedmon e Beelzebumon. E mesmo assim isso não seria certeza de vencer a batalha.

– Ficar fugindo e adiando essas lutas não adiantarão de nada! – retruca Rafael – Mesmo com todas as dificuldades conseguimos derrotar vários digimons, entre eles quatro dos ditadores.

– Mas os dois que restaram são os mais poderosos! – interfere a garota aumentando o tom de voz.

– Vai me bater, agora, Lúcia?

– Se for preciso, irei sim! Chega de achar que tudo tem que ser do seu jeito.

– CALADOS! – grita João enraivecido. Betamon estava em seus braços.

Alguns segundos de completo silêncio se fazem entre os garotos até que Verônica resolve falar.

– Temos que pensar o que será melhor para todos nós! Não se esqueçam de que existem outros domadores. Não somos os únicos. E se os ditadores restantes resolverem ir acabando com eles até que restem somente nós seis? A gente ainda tem a possibilidade de atingir a Extremidade. E os outros farão o quê?

– Por isso que eu digo que temos que ir pra cima deles! – explica-se o garoto de barba, olhos e cabelos castanhos – A gente não pode dar brecha para que pensem nessa alternativa. Antônio encontrará os demais e os trarão para cá. Tenho certeza disso!

– Eu to com o João! – manifesta-se Carlos – Seja o que Deus quiser.

– Eu também estou com ele, Lúcia. – manifesta-se Verônica.

– Preciso falar algo? – sorri Rafael.

Lúcia e Davi se olham até concordarem com o plano do João.

– Sozinhos que não vamos ficar, né? – sorri Davi.

– Obrigado pela confiança, galera! – conclui João – Mas primeiro precisamos descansar e recuperar um pouco de energia.

– Será que em alguma dessas casas tem comida? – questiona o boneco de pedra.

– Não custa nada tentarmos! – propõe Lúcia.

Cai a noite e inicia-se outro dia.

Os Domadores Betas estavam mais dispostos e seguiam caminhando por uma floresta com enormes árvores.

O grupo caminhava em silêncio. Estavam pensativos. Restavam apenas dois ditadores vivos. Destruindo-os, suas vidas retornariam a rotina normal. Escolas, faculdades, trabalhos, festas, famílias, amigos...

Verônica seguia com Plotmon nos braços quando se recorda do que havia conversado com Guilherme, Bruno e Victor logo após terem destruídos Devimon.

– GENTE! – grita a domadora assustando os demais.

– O que foi amiga? – questiona a domadora negra - Quero uma dose dessa cachaça para relaxar também!

Verônica sorri.

– Não é isso, sua louca! Assim que eu destruí Devimon com Bruno, Guilherme e Victor, eu conversei com eles sobre o mecanismo de mensagens dos digivices. Naquele momento eu tentei mandar uma mensagem para Victor e não tinha dado certo. Acho que por causa da interferência dos demais ditadores vivos. Creio que agora a gente consiga mandar uma mensagem para os demais domadores assim como Lúcia fez comigo e com Davi.

– Bacana, minha pequenina! – diz João animado com a ideia da Verônica.

Lúcia e Gotsumon se aproximam de Verônica e Plotmon e seguem conversando enquanto enviam mensagens aos demais domadores.

– Amiga você precisa colocar um ponto de referência. – diz a domadora negra - Se não como que eles nos encontrarão?

– Olha, Carlos! - grita Terriermon sobre o ombro do seu domador indicando algo logo a frente – Uma bandeira!

Todos olham na direção indicada pelo pequeno digimon de grandes orelhas com sinais verdes e percebem que se tratava de uma bandeira triangular na cor azul.

O grupo continua andando até perceberem que a bandeira tremulava sobre o ponto mais alto de uma lona com listras verdes e azuis armada em meio a um clarão dentro da floresta.

– Um circo! – vibra a domadora negra.

– Pronto! Ele será nosso ponto de referência para os demais domadores.

Verônica continua a digitar em seu digivice.

– Que ótimo, Verônica! Eu sou a apaixonada por circo.

– Eu odeio circo! – diz o garoto loiro de olhos azuis – Acho palhaço sem graça.

– Pra mim tanto faz tanto fez! – posiciona-se João.

– Eu acho bacana! – diz o garoto de óculos de armações pretas.

– Vamos entrar pessoal, por favor. – implora Lúcia.

– Isso não ta me cheirando coisa boa – diz o garoto ruivo preocupado.

Repentinamente, de dentro de uma entrada secundária do circo, dois Fuscas de pintura listrada, com as mesmas cores da lona do circo, e com um enorme alto-falante sobre o capô, seguem na direção de uma estrada que cruza a densa floresta e passa a alguns metros.

Em seguida, um grupo composto por cinco pequenos digimons de cor roxa, com dentes pontudos que saem pela boca mesmo quando fechada, com minúsculas patas traseiras e patas dianteiras um pouco maiores, além da calda achatada como uma folha, saem caminhando e gritando:

– Hoje tem marmelada? Tem sim, senhor! Hoje tem palhaçada? Tem sim, senhor! Hoje tem espetáculo no Circo Digital? Tem sim, senhor!

– Que bonitinhos!

Lúcia adianta-se e saca seu aparelho que tem a mesma cor dos pequenos digimons e rastreia as informações.

Otamamon, um digimon no nível Novato. Esse digimon girino vivem em numerosos grupos para poder se defender e caçar. Sua técnica são as “Bolhas Atordoantes”.

Davi segura a garota pelo braço.

– Lembra do que aconteceu com a gente no labirinto? Você ficou toda encantada pelos Mamemons e quase que eles nos destruíam.

– Ah Davi! Como você é chato! Todos eles são do nível Novato.

– Otamamons têm a fama de serem pacíficos e não possuem grandes habilidades de luta – pontua Palmon.

Lúcia se aproxima do grupo de digimon que ainda seguiam em coro divulgando o espetáculo que aconteceria aquele dia.

– Hoje tem espetáculo? – pergunta a garota.

– Tem! – responde um dos digimons.

João e os demais se aproximam da domadora.

– Quem é o organizador? – questiona o líder do grupo.

– Está falando com eles! Esse circo sempre existiu aqui.

– E que horas será? – questiona Lúcia ansiosa.

– Começará em cinco minutos!

– Onde que a gente compra o ingresso?

– Não precisa de ingresso. É gratuito.

– Vamos entrar, pessoal, por favor! A gente precisa de um pouco de distração.

– João vamos ficar um pouco. - implora Verônica - Não custa nada.

– Eu também quero, Carlos! – pede Terriermon enquanto se equilibrava sobre a cabeça do seu domador.

– Isso depende do João!

O garoto de pele levemente bronzeada observa toda a região e os seus amigos, até tomar a decisão:

– Ta bom, galerinha! Vamos ver o que vai rolar nesse circo.

Lúcia e Terriermon são os mais animados e seguem correndo para dentro do circo.

Os demais domadores seguiam caminhando tranquilamente.

– Consegui! – diz Verônica radiante.

– O que foi? – pergunta João.

– A mensagem. Consegui rastrear todos os domadores e enviei uma mensagem falando que estávamos no Circo Digital.

– Gabumon. Esse circo é realmente seguro?

– Eu nunca ouvi falar sobre ele, Rafael.

O grupo de domadores entra no circo através da ponta da lona que estava erguida e, após os Otamamons também entrarem, a passagem rapidamente se fecha.

Continua...


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