Digimon Beta - E o Hexágono do Mal escrita por Murilo Pitombo


Capítulo 19
Uma Grande Surpresa




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João nunca havia gritado como agora. Unimon, mesmo sem atingi-los diretamente, conseguiu fazer com que o garoto perdesse o controle do carro, que nesse momento descia uma rampa em direção a um despenhadeiro.

Verônica, Lúcia e Plotmon gritavam juntas com o garoto, que estava completamente assustado, quando a proteção de metal construída no limite dessa rampa, consegue segurar o carro sem deixá-lo cair na ribanceira.

Verônica abre os olhos devagar e percebe que todos estavam a salvos.

– João. Lúcia. Podem abrir os olhos! Graças a Deus estamos salvos.

Os domadores obedecem à garota, e certificam-se de que estava tudo bem.

Lúcia sorri e aponta para o retrovisor central.

– Se eu fosse você, não contaria tanto com essa salvação.

Ao olhar o retrovisor, João e Verônica veem o pégasus observando-os da pista.

Plotmon fica inquieta.

– Eu tenho que fazer alguma coisa!

O digivice amarelo brilha intensamente, possibilitando a evolução de Plotmon ainda sobre o colo da sua domadora. Tailmon salta pela janela e rapidamente sobe a rampa gramada, desferindo um soco no Unimon, que é lançado no lado oposto da pista. O pégasus logo se põe de pé e lança duas esferas de energia na direção da Tailmon, que consegue desviar com uma exímia velocidade e salta com uma cambalhota, concentrando a pouca energia que restava nas garras, que agora brilhavam.

Unimon alça vôo na direção de Tailmon e ao invés de atacá-la, estica seu pescoço na frente da digimon gato que não hesita a arranhá-lo numa sequencia ultraveloz.

Tailmon toca o chão, desmaia e regride, enquanto Unimon cai degolado metros atrás, agonizando e se convertendo em dados.

Os domadores conseguiram sair do carro e presenciavam a cena.

– Graças a Deus ela conseguiu! – brada Verônica.

– Pensei que dessa vez não conseguiríamos – diz Lúcia respirando fundo.

No salão, ainda sentado em um dos seis tronos que rodeavam a enorme mesa retangular feita de madeira, o ser que observava os domadores, enquanto uma enorme mão negra de dedos vermelhos lhe acariciava os ombros, sorri e estala os dedos, fazendo com que a janela mágica que lhe possibilitava ver o que João e os demais domadores faziam, se fechasse.

– Fui muito ingênuo mandando justamente um Unimon para o Mundo Real – sorri – Digimons sagrados, por mais que sejam controlados, são fieis aos arcanjos. Esse daí preferiu a morte. Pelo menos não precisei me dar ao trabalho de acabar com sua inútil existência.

A voz de quem o acompanhava reluz em uma estridente e aguda gargalhada.

Verônica se aproxima da sua digimon e a pega nos braços.

– Eu to muito encrencado! – balbucia João balançando a cabeça de modo negativo, enquanto levava a mão à testa.

– Por quê? – pergunta Lúcia.

– Meu pai vai me matar quando ver o carro dele com esses arranhões.

– Relaxa que se for coisa pouca, eu banco!

– COMO? – exclama o garoto.

Verônica se aproxima com os olhos saltados.

– Ah gente, que caras são essas? – continua a garota - Até parece que vocês não conhecem Rafael! Se ele pode ter um carro caro, por que eu não posso resolver uns probleminhas de funilaria?

– Ta certo! – diz João – Muito obrigado pela ajuda!

– E foi até bom vocês me questionarem isso, por que enquanto Rafael desfila de Hilux preta com quatro portas, eu ando de Celtinha vermelho duas portas!

João e Verônica não se contêm e caem na gargalhada.

– O que foi? – indaga – Cambada de bestões!

– Temos que dar um jeito de tirar o carro de lá! – diz João se recompondo da crise de riso.

– Deixem comigo – Lúcia sorri.

João e Verônica olham para a amiga sem entender nada.

A Hilux segue andando em baixa velocidade desde o portão de entrada, passando pelo jardim até a área da piscina, onde há um pequeno estacionamento com dez vagas.

Rafael e Carlos deixam o carro sem os digimons, e caminham ao redor da piscina até chegar ao outro lado, próximo à churrasqueira, num confortável coreto com mesas, cadeiras, mesa de bilhar, aparelhagem de som, freezer e outros objetos de extremo conforto e bom gosto.

Carlos senta-se em uma poltrona marrom, enquanto Rafael caminha até um freezer e pega duas latinhas de cerveja.

– Como eu queria dar um trato na Verônica. Ensinar como é estar ao lado de um homem de verdade!

– Rafael, nem vem com seu machismo. Não gosto de ouvir ninguém falar assim de mulheres. Inclusive já discuti com João sobre isso!

– Ta me comparando aquele tapado tirado a conquistador?

– Vocês dois se parecem e muito! Acho que seriam grandes amigos! Não é atoa que Verônica é um ponto em comum.

– Você é inconveniente!

Rafael entrega uma das latas ao Carlos e senta-se ao seu lado numa poltrona idêntica.

– Dispenso!

– Fala sério, Carlos. Só uma latinha!

– Não curto ficar bebendo direto!

– Bebe só essa. Vai ver como desestressa fácil.

– Quando eu digo que os dois se parecem...

– CALA A BOCA!

Carlos abre a lata que tinha nas mãos e toma um gole.

– Você já se olhou no espelho? – pergunta Rafael, bebendo em seguida.

– Vi pelo retrovisor! Minha boca ta inchada.

– Além da boca, você ta com um corte na sobrancelha direita. Se fosse comigo eu tinha moído aquele frangote na porrada. Só não fui te dar uma mãozinha por que tava provocando a vaca da Verônica.

– Olha meu tipo físico pro seu, Rafael! Vai querer comparar?

– Não! Eu também já fui magro igual a você. Com treze anos procurei uma nutricionista e aos dezesseis comecei a malhar.

– Não tenho essa pretensão. Gosto de ser magro e tem quem goste!

Rafael gargalha.

– Fica quieto quatro olhos. Você tem cara de virgem, garoto!

– E você tem cara de quem muito fala e no final das contas não faz nada!

Rafael e Carlos gargalham.

– Justo quando eu penso em rever minha briga com João e Verônica, eles aprontam essa!

– O quê? – pergunta Rafael espantado – Você ta louco? Eles dois só fizeram nos humilhar. Gabumon e Terriermon estão desacordados por causa deles. Você já esqueceu tudo o que eles fizeram? Tudo o que João lhe disse?

– Lembro perfeitamente de tudo, cara. Mas ficar nesse lance de briguinha e inimigozinhos é muita infantilidade mesmo. Nesse ponto Lúcia está coberta de razão. E você viu que, por pouco, ela não era vítima fatal de nossas desavenças.

– Você não tem amor próprio? Vai dar o braço a torcer? Ele vai é te fazer de trouxa de novo, como sempre fez!

– Trouxa?

– Todo mundo lá do colégio sabe que ele anda dizendo que você é o capacho dele. Só é mandar e você faz sem questionar, como um cãozinho adestrado.

– Tem certeza disso?

Rafael retira seu celular do bolso.

– Testemunhas eu tenho, se quiser confirmar...

Rafael começa a discar e antes de concluir, Carlos o interrompe.

– Não precisa! – Carlos sorria completamente nervoso enquanto abria a lata e golava a bebida - Quando eu penso em rever minha briga com João, descubro mais um podre dele comigo. Percebo que nunca rolou amizade de verdade entre a gente. - Carlos bebe todo o conteúdo de uma vez.

– Calma, Carlos! Eu to do seu lado agora e vou fazer o possível pra te ajudar a dar uma lição nele e na Verônica.

Desde o final da noite anterior, na quarta-feira, que os domadores praticamente não tiveram sossego, a não ser pelas poucas horas de sono. Com o embate na quadra do colégio, a evolução de Terriermon, e a batalha na pedreira, iriam fazer vinte e quatro horas completamente direcionada as causas dos digimons e a disputa de egos.

Dentre os cinco domadores, Lúcia era a que seguia mais preocupada e empenhada a acabar com a rivalidade dos domadores, já que era a única que tivera acesso ao Arquivo Digimon e, consequentemente ao enigma. Estava mais ciente da importância e união dos domadores.

A garota saía do banho enrolada em uma toalha quando vê seu digimon deitado sobre a cama assistindo TV.

– Fora da minha cama Gotsumon. Você está sujo!

– Não. Se quiser venha me tirar.

– Se você não sair eu vou te molhar.

– Sem graça.

Gotsumon sai da cama chateado.

– E você acha que eu teria coragem de te jogar água? Você salvou minha vida hoje! Se não fosse por você, eu estaria morta.

– Não fiz mais do que a minha obrigação.

– E quem disse que é a sua obrigação me proteger?

– Não sei. Só sei que eu sinto algo muito especial por você. Algo que me faz ter coragem de arriscar a minha vida para te salvar. Quando eu te vejo em perigo, sou capaz de tudo para te ver feliz e em segurança.

Lúcia fica emocionada com as palavras do boneco de pedra.

– Oh Gotsumon, eu te amo. Me dá um abraço!

A garota se põe de joelhos e abre os braços esperando por uma reação carinhosa do digimon.

– Sai pra lá com esses olhos cheios de água.

Lúcia olha para ele com cara de desdém, levando-o a cair na gargalhada.

Verônica havia cochilado sobre a cama, com Plotmon dormindo sobre sua barriga, enquanto assistia televisão.

Nesse exato momento, era transmitido um telejornal.

– Um fato curioso vem despertando a atenção de toda a população mundial, principalmente a população soteropolitana. – diz a jornalista de cabelos ruivos sentada atrás da bancada - O ataque terrorista ao Colégio Metta, colégio frequentado pela classe alta de Salvador, levanta vários questionamentos, como veremos na reportagem a seguir.

Uma matéria é exibida com gravação feita na quadra destruída do colégio, onde alguns peritos trabalhavam ao fundo.

– Muitos pais e alunos se assustaram ao ver o Colégio Metta interditado nesta manhã de quinta – informa o repórter de voz grave e pele negra – Além da quadra, algumas salas e a biblioteca foram parcialmente destruídas, levando a direção do colégio a suspender as aulas por tempo indeterminado. Segundo o delegado responsável pela ocorrência, à diretoria do colégio também foi invadida e, em princípio nada foi levado.

Com um rápido corte de câmera, o jornalista agora estava na avenida palco da batalha entre Gargomon e Kentarumon, também isolada pela polícia.

– Não muito distante do Colégio Metta, esse trecho da Avenida Juracy Magalhães Junior também sofreu um ataque no inicio da madrugada de hoje. Vários prédios comerciais foram metralhados. Percebam a cratera no centro de uma das pistas, ocasionada provavelmente por uma bomba, com cerca de quarenta centímetros de profundidade, e esse poste, que foi partido ao meio por uma forte colisão. O transformador de energia que estava sobre esse poste, também foi danificado, deixando toda região às escuras até às treze horas de hoje.

“Peritos da Polícia Civil de Feira de Santana e Vitória da Conquista chegarão dentro de poucas horas a pedido do Governador, que também solicitou ajuda da Polícia Federal junto ao Presidente, já que esse ataque tem indícios terroristas.”

“Procuramos o Delegado responsável pela operação e ele disse que as investigações ocorrerão sobre segredo de justiça. Boatos indicam que todas as imagens registradas pelas câmeras de segurança dos prédios da localidade foram perdidas por conta do curto-circuito que ocorreu com a queda do poste.”

A matéria se encerra voltando para a âncora no estúdio.

– Coincidência ou não, esses supostos ataques terroristas na capital baiana com perca total do material de videovigilância, ainda tem muito que ser esclarecido. Será que o nosso país, famoso mundialmente por ser pacífico e alheio a embates internacionais, entrará para a rota do terrorismo ou de grupos extremistas, assim como as grandes potências? Ou serão esses casos motivados pelos famosos “monstros” que muito se comentam por lá e, recentemente, na capital carioca? Assim como no caso do ET de Varginha, há muitas especulações por parte da população e nada de concreto para ser provado.

– Lúcia é pirada! Viu como ela convenceu aquele caminhoneiro, Beta?

João e Betamon conversavam no quarto. Ele estava em frente ao computador e o digimon sobre a cama.

– Fiquei com vergonha por ela.

– Se ela estivesse só, aquele cara não teria sido tão cordial.

– Marcos viu o carro?

– Deve ter visto. Como ele não gritou meu nome completo é por que o trabalho lá na funilaria foi excelente. Lúcia me tirou a corda do pescoço.

João se lembra do Arquivo Digimon.

– Nossa, eu tenho que decifrar o Enigma!

– É mesmo. Tinha me esquecido dele.

– Pelo que sei, esse arquivo tem algo relacionado com um portal para o Mundo Digital.

– E você está com o enigma ai?

– Não. Vou ligar pra Lúcia e pedi o Arquivo Digimon.

João pega o digivice e entra em contato com Lúcia.

– Lúcia?

– Apareceu algum digimon? – pergunta a garota do outro lado da linha.

– Não! To te ligando por outro motivo.

– O que aconteceu?

– É sobre o Enigma...

– Ah! Temos que marcar um dia para tentarmos desvendá-lo. Até por que ele é a resposta para muitos mistérios.

– Eu to curioso pra saber o que é. Você não quer vir aqui não?

– Deixa pra outro dia, ta muito tarde! Você o quer agora?

– Tem como?

– Claro que tem. Vou te mandar por e-mail.

– Ficarei aguardando. Boa noite.

– Beijo João.

João encerra o contato via digivice e abre sua caixa postal, certificando-se de que a garota havia enviado um e-mail há poucos segundos, com o seguinte título: “01”.

Betamon salta da cama e se aproxima.

– Vamos decifrar o Enigma...

João pega o digimon redondo do chão e o coloca sobre seu colo, deixando-o ver as letras que se passava no monitor.

O garoto estava radiante diante da possibilidade de desvendar o enigma sem a ajuda de ninguém, quando seu digivice reage, indicando a localização de um digimon estranho.

– Que saco! Será que não teremos sossego?

– Deixa de reclamar, João, e vamos logo! Depois você lê esse tal Enigma.

O domador de barba cerrada joga Betamon na mochila e segue até o quarto dos seus pais, para pegar a chave do carro. Mesmo com o veículo em perfeito estado, Marcos não cansava de lhe passar recomendações sobre trânsito, cuidados com o câmbio e embreagem, limite de velocidade e semáforos.

João conseguia, ao mesmo tempo, lembrar seu pai e sua mãe fisicamente. Marcos, apesar de ser completamente chato quando o assunto é carro, no geral consegue ser mais adolescente que João. Enquanto Cláudia controlava João com relação a horários, bebidas e estudos, Marcos fazia o papel de irmão mais velho, deixando-o mais livre e fazendo piadas a respeito das ordens de Cláudia. Um dos poucos momentos no qual ele agia seriamente em casa era quando o assunto se referia ao seu Corola prata, com menos de três meses de comprado.

Chegando a Praça Municipal, praça essa localizada na parte alta do Elevador Lacerda, João estaciona o carro e sai com sua mochila, caminhando tranquilamente enquanto observava a estranha quietude do local.

– Aqui ta muito sossegado, Betamon. Tudo bem que é quase meia-noite, mas sempre tem bastante movimentação por aqui!

– Será que tem haver conosco? – pergunta de dentro da mochila.

– Os digimon? Pode ser. Eles sempre aparecem em locais pouco movimentados ou tarde da noite.

João continua caminhando, observando em todas as direções até que visualiza Carlos e Rafael conversando, enquanto observavam a vista noturna da cidade baixa e algumas luzes da Ilha de Itaparica.

– Fala sério! Quer dizer que eu saí de casa por causa deles? – sussurra João dando meia volta e tentando sair sem ser percebido.

– O QUÊ? – exclama Betamon – Fala mais alto!

Carlos e Rafael ouvem a voz de Betamon e se viram de costas, surpresos com a presença do garoto.

Gabumon usava um roupão branco e um boné azul, que deixava vazar seu enorme e rígido chifre. Terriermon estava imóvel nos braços de Carlos.

– Xeretando há essa hora, João? É um pouco tarde, não? – pergunta Rafael sarcástico.

– Meu digivice reagiu e eu vim ver do que se tratava. Se eu soubesse que eram vocês, não perderia meu tempo.

– Pode ir embora seu canalha falso! – grita Carlos.

– O que foi dessa vez Carlos... Que saco, me esquece!

Carlos se aproxima a passos largos, sendo seguido pelo Rafael e pelo Gabumon.

– Quero ver se você é homem suficiente pra dizer na minha cara o que você diz para todos, lá no colégio.

– E o que foi que eu disse?

– Não se faça de desentendido. Você andou espalhando que eu sou seu capacho, que eu sou um mané, que só é estalar os dedos que eu faço!

– Quem te disse isso? – diz João encarando Rafael, que sorria mais atrás.

– Não importa!

– Rafael está te colocando contra mim, não é? Duvido que não tenha o dedo dele.

– Acho bom você me tirar de bolo! - diz Rafael.

Betamon, ao perceber que João discutia com Carlos e Rafael, abre o zíper da mochila e salta no chão. Terriermon salta em seguida dos braços de seu domador.

– Só queria saber o que eu te fiz pra você querer me destruir. Sinceramente não entendo. Não tenho culpa de você nunca ter ficado com Verônica. Não tenho culpa se o seu dinheiro não funcionou com ela. Por isso que eu gosto dela. Ela é sincera, decida, sabe o que quer e diz logo na lata, não fica fazendo rodeios.

Rafael começa a rir com ironia.

João prossegue.

– E sabe como ninguém dar um fora. Não é Rafael?

Rafael muda seu semblante.

– Essa indireta foi pra mim?

– Indireta? Você chama isso de indireta? Rapaz, você é lento. Eu dei foi uma direta. Até por que de nós três, o único aqui que levou um fora dela, foi você.

– Otário. Você pensa que é quem pra falar...

João começa a falar mais alto, abafando a voz do garoto.

– Eu fiquei com Verônica mesmo! Fiquei e ficaria de novo. E quer saber mais? O beijo dela é muito gostoso.

Rafael se irrita com João e lhe dá um soco na cara, fazendo sua boca sangrar. João toca o dedo na boca e percebe que está sangrando, mas não se intimida e continua provocando.

– O que houve com “o cara” que consegue usar das palavras para colocar dois grandes amigos para brigar.

Rafael fica transtornado com a tranquilidade de João que, mesmo levando um soco, age como se nada tivesse acontecido.

– Eu vou te matar, João. Você me dá nos nervos! Eu te odeio e tenho poder suficiente para isso - Rafael saca seu digivice vermelho - GABUMON!

João e Carlos sacam seus respectivos digivices.

– Creio que Lúcia se referia a vocês.

A voz vinda por trás de João fizera a discussão se encerrar. Carlos e Rafael olhavam o garoto que acabara de aparecer, sem entender absolutamente.

João se vira aos poucos na direção do mais novo integrante da equipe.

– Meu digivice deve ter reagido por sua causa... Davi?

– Primo! – exclama o garoto ruivo sorrindo completamente surpreso.

Continua...


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