Assim que cheguei ao estacionamento da escola, vi que todos os alunos já tinham indo embora os únicos veículos que estava ainda ali era minha moto e o volvo, peguei minha bolsa e subi na moto, quando fui colocando o meu capacete, vi os Vampiros se aproximando do volvo, eles ficaram me encararam. (ui que meda)

Liguei minha moto e acelerei, estava na hora de visitar o tumulo dos meus pais.

Depois de alguns minutos avistei o cemitério de Forks, estacionei minha moto e entrei no cemitério.

Passando algum tempo caminhando, logo vi o tumulo deles.

- Oi pai

- Oi mãe

Me ajoelhei enfrente de seu tumulo e tirei uma rosa roxa de minha bolsa colocando-a em frente a lapide.

- Sinto falta de vocês disse num sussurro sofrido, deixando uma lagrima de meu rosto.

Sai de lá rapidamente, querendo aplacar a dor do meu peito.

As pessoas dizem que com o tempo a dor passa mais não inteiramente verdade, a minha ferida em meu coração ainda estava aberta e doía demais, não poder ver o doce sorriso de minha mãe, ou de meu pai, mesmo que eu tentasse esquecer as lembranças, elas sempre vinham.

Liguei a moto e acelerei a toda velocidade, isso sempre minha fazia bem o vento batendo em meu rosto era uma sensação boa e única era como se ele leva-se toda a tristeza embora, eu me sentia livre.

Não demorou pra que eu chegasse em casa, entrei e fui em direção ao meu quarto louca para tomar um banho.

Demorei mais do que imaginava no banheiro, sai e fui em direção ao meu closet, vesti uma camiseta preta e um short curto e um all star preto com bad girl escrito ao lado, eu não sentia frio então podia vestir a roupa que eu quiser-se.

Vi pela janela que já tinha escurecido, e já estava na hora de fazer a doce visitinha aos vampiros.

Eu não iria com minha moto eu iria correndo, era muito mais veloz que um vampiro, sai em disparada para a floresta, eu podia senti-los perto fui seguindo seu rastro ate para em frente à linda casa com paredes de vidro, eles já devia saber de minha que estava aqui.

Subi a escada e logo a porta foi aberta por Alice e ela se jogou em cima de mim me abraçando.

- Que bom que você veio.

- Desculpe Alice mais eu gosto de outra fruta, falei sorrindo.

Ouvi uma estrondosa gargalhada vindo lá de dentro.

Alice me soltou e fez um enorme bico cruzando os baços.

- Alice eu tava brincado não vai me deixar entrar não, encarei com minha cara mais pidona. Ela deu grande sorriso e me puxou pra dentro, acho que se fosse humana estaria sem braço neste momento.

Todos os eles estavam na sala e um casal se aproximou de mim, eles deviam ser a Esme e o Carlisle.

- Ola querida eu me chamo Esme Cullen e esse é meu marido Carlisle Cullen. Disse ela com doce, ela lembrava a minha mãe que sempre tinha um sorriso doce no rosto.

- Prazer em conhecê-los Sr e Sra. Cullen.

- Como você pode ser imortal se eu consigo ouvir seu coração, isso é surpreendente. Disse o loiro chamado Carlisle.

- Como disse para seus filhos é uma longa historia.

- Sentisse querida, queremos ouvir sua historia se quiser nos contá-la.

- Claro. Me sentei perto de Edward, que não tinha tirado os olhos de mim desde que tinha chegado.

- Meus pais sempre cuidaram de mim, mesmo não sendo filha de sangue deles, eles me encontraram na floresta quando ainda eu era um bebe, e me criaram como sua filha, sempre amorosos comigo. Mas quando estava perto de completar meus 15 anos. Meus pais ficaram agindo diferente, sempre preocupados comigo como se soubessem que alguma coisa iria acontecer.

No dia do meu aniversario de 15 anos minha mãe fez um bolo pra comemorar, já era de noite, ela acendeu as velas e disse pra me fazer um pedido, me lembro de ter pedido que eu sempre fosse feliz com eles então depois de fazer eu apaguei as velas.

Depois que eu apaguei as velas, tudo ficou escuro, as luzes tinha se apagado, depois comecei a ouvir os gritos de meus pais, cheios de agonia e dor eu queria ajudá-los, mais eu não conseguia estava tudo escuro.

Algumas lagrimas desceram pelo meu rosto, senti uma mão fria segurando a minha, olhei para Edward ele disse:

- Não precisa falar se não quiser.

- Não, eu quero falar.

Segurei sua mão.

- Os gritos deles acabaram e luz voltou e quando olhei pra frente os corpos dos meus pais estavam caídos no chão ensangüentados. Eu senti tanta dor mais esse sentimento logo foi substituído por raiva e ódio, queria matar a pessoa que tinha feito isso com eles e com esse sentimento veio o fogo que começava a sair de meu corpo.

Mesmo que eu tentasse não conseguia me controlar e tudo que estava perto começou a queimar, sai de lá rapidamente com medo de machucar alguém, corri pela floresta escura e só parei quando vi que meu corpo já não tinha mais chamas de fogo.

Eu percebi que tinha mudado algo dentro de mim como se eu tivesse me transformado em algo mais forte, eu sabia que não era mais humana.

Passei dias escondida na floresta para que ninguém me acha-se, eu voltei para casa, e ela estava muito queimada e enquanto eu andava pela casa encontrei um caixa, que tinha uma fênix desenhada nela, dentro dela tinha uma carta deixada pelo meu pai me contando o que eu realmente era.

Me levantei e fiquei de costas para eles e disse

- Eu sou a Fenix, nascida para proteger os humanos.

Me virei para eles todos estavam espantados, não só pelo que eu tinha falado mais também por eu estar com os olhos da cor do fogo.