What If ? escrita por Jéssica


Capítulo 33
Capítulo 32 (DESTEMIDOS)


Notas iniciais do capítulo

Oiii, sei que metade de vcs que não foram embora pra sempre me odeiam...
E que eu sou a autora mais absurda do mundo...
Pessoal, não há muitas explicações esses dias.
Foi, na maior parte do tempo um completo desanimo e falta de confiança na fic.
Fiquei muito triste com umas coisas e no final... Acabei desistindo um pouco.
Sei que parece egoísta, mas foi uma fase meio dificil... enfim...
O que importa é q não vou desistir de What If e espero que vcs tbm não... :)
hj o cap é beeeeemmmm BEWARD! KKK
Espero q gostem e não se apressem! TEM MUITA COISA PRA Acontecer TBM E TUDO TEM UMA RAZÃO! KKK
esperooo meesmooo que gostem! essa fic é totalmente pra vcs meninas! ♥♥♥♥



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FEARLESS (Capítulo 32)

LEIAM AS NOTAS 

-Quem diabos é Drew?- Edward esbravejou com um bico esnobe. Franzi a testa. Do que ele estava falando? 
-Drew? 
-Sim. Drew! Exatamente! - O encarei confusa.
-Não Sei! Por que está me perguntando isso?
-Nem vem se fazer de desentendida Bells! É claro que sabe quem é ele. Tanto sabe que até compôs aquela musiquinha melosa para ele. -Ele reclamou revirando os olhos. 
Ergui a sobrancelha finalmente entendendo. 
A compreensão, apesar de cômica, me trouxe uma onda de pânico. Onde ele havia visto a música? 
-Ah... Drew é um personagem. -Eu disse rindo nervosamente. 
-Ah claro! Eu sou louco né. Mas essa bochecha vermelha aí diz que você está mentindo. -Ele riu. Amaldiçoei minhas veias. -Você está gostando de alguém Bells? Além do Da? -Falou como uma Alice. Uma idéia passou por minha mente. 
-Drew era o Damon! Eu só mudei o nome. Dã! - ele não parecia convencido. 
-Sei. -Empurrei o porta afora.
-Licença poética. Essa discussão termina aqui. Vaza!
-Não! perai! -Ele parou me encarando com um sorriso engraçado. Realmente estranho. Eu ri da careta sorriso. *
-Quando compôs? Ela é ótima. -Ele estava me sondando. Revirei os olhos ainda o empurrando.
-Vai embora! Não foi o senhor quem disse que era melosinha? -Suas mãos prenderam meus pulsos me surpreendendo. -Serio que você não tem nada mais legal para fazer? -Reclamei rindo. 
Era tão incrível ter meu melhor amigo de volta e não sofrer ardentemente pela presença dele. Simplesmente parecíamos nós mesmos de novo. Sem acusações ou embaraço. Sem dor.
Edward parecia leve consigo mesmo naqueles dias. Não o via bebendo ou fumando escondido. Nem um flagra auto destrutivo. Era apenas ele, sem pressão, sem orgulho, sem Carlisle, sem Tânia, sem Baile fracassado ou drogas.
-Essa Lá push é um tédio. 
-Percebe-se.
De repente, Alice o empurrou da porta interrompendo-nos. 
-Sai Edward. Vou trocar de roupa.- Exigiu. Edward a olhou feio e saiu. 
-Hey Bella, o que estavam fazendo? - Alice perguntou enquanto tirava a blusa e procurava por um biquíni. 
-Brincando. Eu não sei como vocês ainda têm coragem para entrar naquele inferno de Gelo. - Joguei-me na parte de baixo do beliche. 
-Você é preguiçosa e põe a culpa no frio. Mudando de assunto, Você ta ficando com o Jacob? -
-Não! Você é a segunda que me pergunta isso. Até a Rose! Por que acham isso? -Falei confusa. Ela me olhou maliciosa.
-Ahh... Vai negar que ele é louco com você? - 
-Não mas... Eu não gosto dele desse jeito. -Falei virando-me pra ela na cama. 
-Ahh... Vocês só ficam juntos. 
-Bem, eu não quero ser rude Ally, mas acha que estou sendo em simplesmente não cortá-lo? - Angustiei-me. Ela sentou-se ao meu lado me encarando profundamente. Eu apenas correspondia agoniada.
-Sinceramente? Acho que não sei como responder. Só seu coraçãozinho amiga. -Ela tocou meu coração enquanto falava com carinho. Emocionei-me com a amabilidade da minha melhor amiga. 

Ally já estava pronta quando os outros, também prontos, entraram no quarto. Eu desviei o meu olhar, levemente embaraçada quando Edward entrou. 
-Não acredito que você vai continuar vegetando nesse quarto Bells! -Jake reclamou.
-É Bells! O Jake ta louco pra te ver de biquine. -Jacob corou por baixo da pele morena ante ao comentário embaraçoso da Rose.
Fiz careta completamente constrangida e forcei um sorriso no meu rosto.
-Idiota! -Reclamei. Eu podia sentir meu sangue correndo mais rápido. Eles riram escandalosamente 
-Parem! -Gritei provocando mais risadas. Edward sentou-se na cama ao meu lado olhando-me pidão. 
-Vamos lá Bella! -Eu fiquei ainda mais constrangida com os músculos fortes e os ombros másculos tão próximos do que com a piada da Rose. Ele estava tão perigosamente perto e sedutor ali. 
Eu me sentia como a um ano atrás. Minhas pernas pareceram moles como geléia e eu queria vomitar de nervosismo. 
-Não. -Falei com a voz ridiculamente tremida. 
-por favor! - Ele sorriu lindamente. --Bella! - Eles iniciaram um coro.
-Não!

~*~

Eu não sabia bem como, mas me sentia feliz ao caminhar pela praia ao lado dele. Suas mãos quentes envolviam as minhas e Os olhares de Jake pra mim também me faziam sentir bem. Algo fútil. Satisfação feminina.  
-Bella. - Ele chamou. A felicidade momentânea também me esmagava. Eu sabia que as maneiras de interpretação eram diferentes. Eu sabia que Jake via aquilo diferente e pior, eu não conseguia ser convincente o bastante para fazê-lo mudar de idéia. Eu simplesmente não queria perder um amigo tão bom quanto ele. Infelizmente, quando eu tivesse que dar um basta, tudo mudaria. 
Era a lei. Ninguém pode ter tudo como quer. 
Conforme o tempo passava tudo ficava mais frio e o sol se escondia. Jake e eu nos cobrimos com longos casacos que sempre se trazia , nossos assuntos mudavam, às vezes ficávamos em silencio. Eu gostava sinceramente do silencio. Eu amava a oportunidade de pensar e refletir. 
E aquele cenário melancólico era simplesmente conveniente.
O manto cinzento de nuvens carregadas cobria o céu, transigindo com o mar agitado e suas ondas negras. Elas brigavam com as rochas, exalando imponência. 
Tudo tão impecavelmente calculado. 
Eu ponderava. 
-A água subiu e essas ondas estão muito agitadas. Não vai demorar a chover. Acho melhor voltarmos Bells. - Eu não queria voltar. -Está entardecendo. Vamos chamar a galera. Pode ficar perigoso aqui. - Jake reclamava.
-Não devem passar das quatro. Volta com os meninos. Acho que vou ficar um pouco aqui. - Ele me olhou estranho.
-Sozinha? - Eu ri. As pessoas tinham tanto medo de ficarem sozinhas.
-É. Sozinha. - Ele revirou os Olhos. 
-Então ta, né. Belo final pro nosso passeio romântico. -A última frase ele murmurou. Jake beijou-me na bochecha antes que Emmett e Edward aparecessem. 
-Oi Malandro, Oi menina de biquine! -Emment brincou. -Estávamos procurando vocês. Ficamos preocupados. Quer dizer o Edward, né. Eu nem liguei. . -Jake riu. 
-Vamos voltar? - Edward chamou. Ele trazia um violão. 
-Claro. Vai conosco Bella? -Jake perguntou.
-uh... Daqui a pouco. -Concedi. 
-Vamos com agente Bells. Pode ser perigoso aqui sozinha. -Edward discutiu.
-Eu sei! Eu vou logo atras de vocês.
-Então vamos conosco logo!
-Não. 
-Pra quem nem queria sair da cama. 
-Devem estar esperando vocês. -Encerrei.
-Vamos por favor.  -Ele pediu. 
-Para de frescura, Edward! Ela não vai se jogar no mar, nem o Jake paranóico ta assim. Vamos. Deixa a Bella aí com os botões dela.  -Eles riram de mim. Revirei os Olhos.
-Ouça o ingrato do Emmett. - Reclamei.
-Se tratando da Bella. Vai que ela cai no mar num desses tropeços dela. - nossa. Nada me deixaria anos feliz.
-pior que é. Mas vamos logo, todo mundo já deve ta esperando.
-Então vaza vocês dois! Saco! - Edward reclamou. Sem mais delongas eles foram. Jake passou a discussão toda meio disperso e eu me preocupei. 
Tudo isso ficou esquecido quando me lembrei que a razão de tudo era a loucura do Edward.
O olhei feio.
-Então acha que eu vou me jogar na droga do mar? - Disse com a mão na cintura. Edward me encarou.
-Sim. Com você nunca se sabe. Puxa! Sal faz mal pro seu cabelo. - Franzi a testa ofendida.
- o que quer dizer com isso? - Reclamei. Edward riu mais uma vez.
-Sinceramente, foi muito idiota isso. - Ele revirou os olhos.
-Bella! Só queria conversar. Jake te monopolizou a tarde toda. - Brincou.  -Olha, até trouxe o violão pra você. 
-Não vou tocar nada. 
-Ta... - logo, algo me deixou ansiosa. Ele vestia um moletom vermelho e cinza, mas o zíper aberto no peitoral nu parecia esfriá-lo. 
-Não quer voltar? - Perguntei preocupada. Eu estava aquecida com o casaco enorme e grosso, mas ele parecia exposto.
-Não. - Disse correndo as mãos pelos fios bronze e depois as escondeu no bolso da bermuda. 
-Vamos. Eu estou cansada! - Insisti. Edward pareceu impaciente com o apelo. 
-Ta ta... Mas pelo menos toca uma canção pra mim? Trouxe o violão só pra te ver tocar. -Implorou já colocando dois troncos opostos e sentando-se em um deles. Edward sorria enquanto tirava o instrumento da capa.
Me ajeitei no tronco, embaraçada em negar. Passou-me o seu violão. 
-A canção do Drew? - Zombei. Ele riu, mas seu sorriso parecia estranho.
-Não. A que tocou no baile de formatura. Foi linda. Não pude me atentar muito a ela no dia. -Meu sorriso desapareceu. 
-Aquela não. -Ele franziu a testa.
-Por favor.
-Não. 
-Por quê? -Perguntou como uma criança frustrada. O que quase me fez rir.
-Eu não quero. Não gosto dela. – Ele fez bico e encarou-me por baixo da sobrancelha.
-Por favor.
-N-Ã-O. –Encerrei irritada e tossi. A maresia tornava o ar um pouco pesado ali.
-Seja corajosa. – Não entendi a frase, mas a palavra me lembrou de algo legal. Uma canção. Iniciei a introdução ignorando os apelos. Ele parou, prestando mais atenção as notas.
-Bella! – Ele me desconcentraria. Pensei irritada.
-Calma! Essa ótima.- eu estava tentando convencê-lo. Iniciei a base me concentrando na canção. -There's somethin' 'bout the way. The street looks when it's just rained, Theres a glow off the pavement , you Walk me to the car – Felizmente Edward se interessou pela canção e se calou. -And you know I wanna ask you to dance right there, In the middle of the parking lot Yeah – Era consideravelmente mais dificil alcançar notas tão altas. Ele provavelmente não me notou baixando o tom, eu esperava.
Seus olhos me fitavam carinhosamente.
Ele me ajudou fazendo um back vocal improvisado. Sua voz era tão linda. Eu pensava obsessivamente.
Eu estava tendo uma terrível recaída. Atestei. O tempo com Jacob, a escola, as meninas, a música, o concurso e principalmente o Damon, tudo mantinha a minha mente quieta. Meu coração guardado. Como se meu sentimento por ele dormisse e tudo o que restasse fosse a calmaria depois da tempestade. A amizade. Segura, mas sem emoção. O problema era que meus problemas adormeceram. Damon me esquecera, eu venci o concurso e meus pais se recusaram a me permitir sonhar com a música. Não havia nada resolvido ou solucionado, mas tudo estava acabado.
Agora eu estava de férias. Tudo o que eu via era ele, todos os dias com seu sorriso, seu bom humor. Com a sua dor. Tudo o que eu tinha era ele, ele me acordava e passava suas horas de felicidade ao meu lado. Eu voltaria a ser uma obsessiva?
-E eu não sei por quê , mas com você eu dançaria na chuva, com meu melhor vestido. Fearless.
-Meu Deus! Foi lindo!- Lisonjeou-me encantado. Eu sorri satisfeita com o elogio.
-Pensei que não gostasse de country melosinho.
-Eu gosto do seu country melosinho. –Disse piscando e se levantando. Acompanhei-o. Eu estava encantada com ele aquelas semanas. Não parecia as personalidades que me acompanharam os últimos meses.
Ele me abraçou os ombros e conduziu-me pela areia. A escuridão tomava o céu sem estrelas de Lá Push.
-Puxa! Está mesmo frio.
-Está sim. –Concordei sorrindo, sentindo-me aquecida com seu abraço.
-Olha os pequenos e lutadores raios de sol. – Brincou apontando para os feixes cintilantes que coloriam o anuviado acinzentado. Eles brilhavam dourados sobre toda aquela água prateada e nuvens sombrias. –Não são lindos?- O dourado dava lugar ao vermelho lava que se fundia as ondas agitadas e violentas. Elas batiam com força, era a trilha sonora perfeita.
O mar sempre me encantava.
-É. Incrível. –Ele sorriu, seus braços me apertaram aquecendo também o meu coração. Que antes, vazio por ele, agora se reincendiava, torcendo a faca numa antiga ferida.
Eu, mesmo sem perceber, me esqueci de que às vezes era certo está apaixonada pela pessoa errada.
Ele parou e virou-se para o mar. Ele parecia pensar e refletir sobre algo.
-Aconteceu alguma coisa? –Perguntei preocupada. Ele me olhou, presenteando-me com um sorriso fraco. 
-Acho que sim. 
-O que? Alguma coisa ruim? Carlisle de novo? - Edward gargalhou e eu o acompanhei. 
-Não! Calma. Nada a ver com Carlisle, não mesmo. Eu não sei explicar, acho que boa. 
-Então por que está preocupado? 
-Por que tudo que é bom, também tem seu lado ruim quando as pessoas são idiotas. -Brincou, deitando se aos pés de uma árvore. 
-Estou entendendo tudo. Babuíno do Rei Leão. - Nós gargalhamos com a piada e eu me deitei ao seu lado. Ele continuou encarando o nada e eu continuei encarando sua face lisa.
Me atentei ao formato de seus olhos, lábios e rosto. Nas curvas da bochecha, as linhas ao redor dos olhos. Observava como a luz se refletia na pele clara e as sombras que causava. Eu buscava entendê-lo naquela avaliação.
Eu e Edward havíamos passado por tantas coisas estranhas. Tantos ressentimentos e acusações que simplesmente não podíamos defender porque desconhecíamos.
Ele não podia se defender de toda raiva que eu sentia por Tânia. De tudo o que ela fizera ou mesmo das vezes que me magoara sem saber. Por que ele não sabia de nada. A cegueira diminuía sua culpa? 
Algumas perguntas como essa traspassavam em minha mente. Outra hora, pensava em como nossa amizade se mantivera intacta apesar de tudo. 
Mesmo com Damon, mesmo com baile, com Tânia. O incrível era que nada mudara entre nós depois de tudo. 
Ao final de tudo, Eu continuava a mesma adolescente imatura que se apaixonara pelo melhor amigo, e ele o mesmo garoto de coração quebrado que não fazia a menor idéia do sentimento não correspondido.
Mas um ano parecia demais. O verão nos chegava trazendo muito sentimento de novo e ao mesmo tempo de final. 
Então, visto daquela perspectiva, tudo me parecia diferente. A maneira como eu o amava havia mudado, a maneira como ele agia havia mudado.
A maneira como encarávamos a adversidade havia mudado. 
Eu sabia que ele já não mais esperava que seu pai resolvesse seu problema, quando o problema era o próprio pai. 
Eu já não mais acreditava que o que eu sentia era minha única certeza. 
Não acreditávamos mais que namorar a líder ou o capitão, ser amado e desejado, que ter muitos amigos era tudo que precisa para ser feliz. 
-No que está pensando? - Interrompeu-me flagrando, unindo nossos olhares. 
-Em como tudo mudou, mas parece tão igual. - Ele sorriu. E me olhou com cara de sabe tudo.
-Um grande filósofo disse que "é impossível banhar-se duas vezes num mesmo rio da mesma maneira, por que tal como as águas, já não somos mais os mesmos." - sorriu mais. -Tudo parece estar sempre em constante mudança, Bella. Não podemos ver a mesma coisa da mesma maneira duas vezes. - Eu sorri. Ele era sempre tão observador. 
-É verdade. -Zombei.- Como quando você espera demais pra realizar algo e quando o faz, surpreende-se porque simplesmente já não quer mais. - aquilo pareceu mais fundamentado do que eu esperava. Ele me olhou parecendo sombrio.
-Então a chance que você teve está perdida. - Declarou. -Eu não quero que nada mude. - Falou irritado. 
-Calma! Ninguém assinou esse contrato. - brinquei me levantando. Estava tarde. 
-Espera. - Insistiu, puxando-me pelo pulso.
-Vamos pra casa! - Reclamei. 
-Vamos ficar aqui mesmo. Amanhã nada vai ser como hoje. - Zombou.- Nossa conversa não será a mesma, nem o ar que estamos respirando, nem nossa coragem.
-Com certeza o ar será diferente. -Eu me sentei ao seu lado de novo rindo. Mas ele não ria, parecia serio e preocupado. Talvez a conversa sobre mudanças não tivesse sido boa idéia.
-Tudo bem? - Ele franziu a testa. 
-Bells, você sente alguma coisa por Jacob? - perguntou mudando completamente de assunto e me intrigando. 
-Não. - Respondi sinceramente. Não queria dar detalhes e não queria vê-lo dando esperanças errôneas a Jake. Edward bocejou. 
-Nunca sentiu nada diferente por ninguém além do Da? Quer dizer, nunca se sentiu meio eu não sei, dividida? - Fiz que não com a cabeça. Edward correu a mão pelos cabelos. 
-Sente-se dividido? -Perguntei tristemente. Será que eu teria que agüentar mais uma Tânia? 
-Não.- Era sincero. - É isso que me assusta Bella! É por isso que eu estou tão horrorizado. Não estou dividido. Não estou nem mesmo dividido. - Falava baixo e lentamente. Depois seu olhar pareceu de nojo. - Eu não consigo amar mais a Tânia! - Confessou, como quem confessa um crime. De certo, aquilo me assustara e surpreendera, na verdade, me deixava feliz, mas ao mesmo tempo trazia me a dura realidade, ele amava outra. Ainda mais do que amara Tânia.
-Quer dizer, eu nunca a amei Bella. Eu nunca amei ninguém, mas ela costumava ser diferente. Ela costumava ser aquilo que eu procurava e de repente, eu não a encontro. É como se a Tânia nunca tivesse existido e mais que isso, como se o que eu pensava que existisse nunca tivesse sido bom. - Eu me irritei com a maneira que ele falava. Eu não entendia.
-Para de usar essas metáforas! -Ele riu franzindo a testa.
-Acho que essas coisas acontecem Edward. É normal. -Ele franziu a testa e então olhou-me. Um sorriso caloroso passou por seu rosto. - Às vezes eu chego a sentir nojo dela. E é isso que me preocupa Bells. Não quero decepcioná-la, mas ela está decepcionando todo mundo que eu amo. E isso me faz odiá-la e pior, a maneira fútil dela, o egoísmo. Tânia separa as pessoas, como se uma fosse mais importante que outra. E ela faz isso sem as conhecer. Ela é ... Tudo o que eu pensava que ela não fosse. -Falou encarando o nada. -Ou mais, tudo o que não me importava antes. Isso me faz sentir nojento. - Brinquei com meu cabelo nervosa.
-Deve se importar e reconhecer o que é agora. - Falei encerrando. De repente, seu olhar pareceu perplexo. 
-Eu sou muito imbecil! - Reclamou batendo em sua própria testa. 
-Edward! - Repreendi
-Não, é serio Bella! Eu sou um louco! - Ele falava e ria e quanto mais eu tentava entender, mais eu concordava com sua opinião. Depois de rir, ele parou franzido a testa e balançou a cabeça. De repente, a chuva 

-Vamos voltar. - Ele disse como quem desistia. Ele realmente estava louco. 
-Hmmm ok. - Ele sorriu e puxou minha mão, guiando-me para casa.
Ao andar pela areia percebi que ele parecia nervoso. E então, assustando me, ele se virou para mim, forçando me a andar pra trás. Eu ri da brincadeira, mas chovia e eu sinceramente queria chegar em casa. 
-Edward! - Ele deu uma risada fraca, prendeu-me numa arvore, escorando os braços ao redor de minha cabeça e me encarou desafiante. Mesmo confusa, Minha mente imediatamente captou nossa proximidade, super acelerando as batidas do meu coração e meu estômago doeu.
A chuva aumentou, tornando aquilo ainda mais frio.
-Bella, por que estamos aqui? -Por que ele estava me perguntado aquilo? Como eu ia saber? Minha mente girou um pouco com as lufadas de ar roçando minha face e seus lábios semi abertos tão próximos. Aquilo era meio perturbador. 
-Não sei! - ele assentiu, mas não se afastou. A atitude me alarmou. O que ele estava fazendo, afinal? Que brincadeira era aquela? 
-Vamos pra casa? - Perguntei, tentando entender.
-Não. -Respondeu como se fosse óbvio.
Pisquei os olhos confusa.
-Então... Pode me soltar? - Falei atormentada pelo calor que ele exalava na chuva fria. 
Ele suspirou. 
-Não está entendendo nada, né? - Perguntou serio, limpando as gotas de água que molhavam meu rosto. Será que ele não percebia que o menor toque de seus dedos quentes em mim fazia minha pele arder? Ele precisava parar com aquilo. Seus olhos verdes estavam molhados, e seu rosto claro era emoldurado pelos fios bronze que pesados pela água, caiam na testa enrugada.
-Vamos pra casa, Edward. - Implorei. Eu não suportava estar tão perto dele. -
-Será que eu vou precisar desenhar pra você? - Perguntou, diminuindo ainda mais a distancia de nossos lábios. Aquilo deveria me fazer desmaiar, meu corpo tremia com as ondas elétricas que atravessavam minha espinha, causando-me arrepios.
-Acho que não. - Sussurrei fracamente. 
-Certeza? - Sua voz era grave e rouca enquanto ele sussurrava. 
Minhas pernas bambearam. A barba mal feita roçou meu rosto, fazendo um caminho leve com seus lábios até os meus e de repente, como se eu não pudesse esperar, ele me beijou. Não como na primeira vez. Não havia descobrimento, ele me abraçou subindo as mãos por minhas costas com força. Nossas peles deslizaram facilmente pela água, tornando aquilo ainda mais alucinadamente prazeroso. 
Então, mais rápido do que o meu coração podia suportar, ele me soltou e me encarou pasmo, limpava seus lábios com a língua. Balancei a cabeça. Felizmente, nossas respirações eram abafadas pelo som da água.
-Puxa! Como eu sou covarde. - Falou incrédulo. Coloquei minha mão no bolso molhado, sentindo-a tremer loucamente. Mordi o lábio. Ele ergueu a sobrancelha. 
-Não vai me dar um tapa. - Segurei-me para não rir. Eu esperei muito tempo para estapeá-lo. 
A ideia era realmente engraçada. Eu havia esperado aquele momento por anos. E nada me prepara para ele. Eu sinceramente não esperava que fosse ali. Tantas vezes eu planejei aquilo. 
-Eu devia? - Minha respiração falhou. Suas mãos puxaram meu rosto, deslizando por meu pescoço e ombros, circundando por min clavícula. Seus lábios colaram-se aos meus novamente, envolvi seu pescoço, prendendo-me a ele. 
-Acho que não. -Sussurrou e me beijou novamente, alisando meus cabelos e pescoço.

LEIAM AS NOTAS 


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Notas finais do capítulo


o que acharam?
odiaram?
haters do Edward e bewards ACALMEM-SE! CALMA CALMA! KK
TEM MUITA COISA PRA ACONTECER AINDA! kkkkkkkkkk bjssssssssssssssssssssssssssssssssssss
esperando os coments de vcs :)



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