What If ? escrita por Jéssica


Capítulo 27
Capítulo 25 Charlie


Notas iniciais do capítulo

OI gente... Promessa é divida... kkk
Seguinte, para quem n entendeu muito bem como vão ser as postagens vou explicar mais uma vez, só por precaução.
Eu vou postar nas quartas. Como as vezes as coisas apertam eu terei que postar na quarta da semana seguinte de vez em quando.
Hoje, pra não começar errado, eu consegui escrever tudo.. hehehe
Espero que gostem do capítulo! *_*
Um Beijooo Enorme. To mega feliz com os comentarios! Muito obrigada.
Nos motiva muito! fico... Fico sem ter o que falar mesmo... Pra n ficar repetindo... kkk *_*
Boa leitura!



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-Por que não o leva ao baile, Bella? 

-O que? -Perguntei esbaforida. Damos revirou os olhos.

-Está na cara que os dois estão sem opção. - Edward fez careta. Tirei o casaco grosso, estranhando o calor que culminava aquele apartamento. Ajeitei a regata fina de linho e joguei o casaco num canto. 

-Você está é com medo que outro estudante a convide. Mas, ao meu lado ela não está segura, sabia? -gargalhou. 

-Ah é mesmo? 

-Sim. Claro que eu não faria nada, mas quando Bella está perto de mim ela é controlada por seus extintos. -Damon explodiu em uma gargalhada espalhafatosa. Cruzei os Braços irritada com a idéia de ser vigiada.

-Isso sim é exemplo de Confiança. -Reclamei. Damon fechou a cara.

-Por que age como se pudesse falar algo sobre mim? -Bufou.  Naquele momento sim eu estava irritada. Precisava mesmo de ser tão grosso?

-Eu não lhe dou motivos para isso. Você o faz! - Acusei aumentando o tom. Edward revirou os olhos.

-Vão começar? Saco vocês dois! -Reclamou. Fechei a cara  e Damon se levantou para pegar mais cerveja. 

-Pra mim também, cara! - Edward gritou. Ele se aproximou trazendo as duas latas de Heineken*. Edward pegou alegremente, é claro. Como todo bom viciado que se preze. 
-E aí, Bells? Vai me levar ao baile? -Disse rindo. Damon disfarçando, me encarou com expectativa. 

-Uh, primeiro vou saber se Jacob quer mesmo ir com a aprendiz de bruxaria. Se sim, vamos juntos. Já que o Damon não pode se submeter a esse sacrifício. -Damon bufou. Eu, com toda minha maturidade não percebia que provocações daquele tipo não nos levava a nada. E Damon também não. 

-Como segunda opção eu não vou. 

-Pelo visto você morre de ciúmes da aprendiz de bruxaria. -Damon remendou-me ao citar o apelido que eu usei.    

(Bruno Mars –Talking to the Moon) –(Estava ouvindo enquanto escrevia essa cena.) *_*

-Pare com isso Damon -Gritei irritada, mas sabendo que eu havia provocado. Ele me fuzilou.

-Então para de agir como uma colegial!  - Ri com escárnio.

-Deixe me te contar dois segredos. Você é incomparavelmente mais infantil que eu!  E Dois, Eu sou uma colegial. E não preciso mudar isso por sua causa. -Insultei já descontrolada. Senti o nó na minha argenta ameaçando me humilhar, mas segurei. Uma preocupação sobre nossa amizade começava a me incomodar. 

-Ainda bem que sabe que não passa de uma criança. -Me magoei com a ultima frase e estava pronta para revidar. 

-Uma criança muito atraente, né Damon, verdade. Mas, ainda assim, uma criança. - Falou o bêbado. Damon revirou os Olhos. 

-Você já ta nessa, cara? - Damon reclamou. 

-Nessa de quê? -Edward arrastou as palavras tomando mais um gole de uma outra latinha. Eu ri, mas não estava calma. Ele se dirigiu até a cozinha. 

-Ah! não briguem galera. - Damon franziu a testa ao encarar o amigo. Pouco tempo depois de umas doses de álcool ele mal se parecia com o cara que viera ao meu lado. Já possuía o olhar perdido de quem não tinha controle sobre si mesmo. Um sorriso besta que provinha de um prazer pouco compreendido, a pele levemente mais pálida. Ignorando os sentimentos repulsivos provindos da pós briga, aliviamos o tempo ruim conversando sobre Edward. Damon parecia genuinamente preocupado com o rumo de Edward, que àquela altura já devia estar em coma. 
Damon não era um exemplo sobre alcoolismo, mas Edward estava perto de procurar ajuda em grupos de apoio. 

-Às vezes eu me pergunto se isso vai ficar pior. -Ele me olhou. -Bella, Edward pode pirar, viver como aqueles malucos que vivem a base de bebedeira! -Estremeci com a idéia.

-Isso não vai acontecer.  -Ele me encarou preocupado e depois o olhou dormindo no seu quarto.  

-Espero que esteja certa. -Depois de algum tempo sustentando aquele mesmo assunto nós nos perdemos no foco. Um silencio esquisito se formou. Com certeza ele se sentia tão embaraçado quanto eu. Pelo menos eu esperava. 

-Bella. -Sussurrou. O encarei e sorri.-Me perdoa? -Eu ri e dei de ombros. Ele sorriu mais largamente. 

-É ótimo que o faça por que desde que você chegou eu estou louco para te beijar. -Eu ri e me impeli para frente beijando-o. Suas mãos voaram para minha cintura. 

-Bem, eu não preciso te perdoar para isso. -Brinquei. Suas mãos voaram para minha cintura e ele me sustentou ajeitando-nos no sofá. Ele acariciava meus ombros, rosto e pescoço, tornando o beijo ainda mais interessante. Algumas dúvidas do que fazer para retribuir as carícias surgiam, mas provavelmente em uma parte mais que desconectada do meu cérebro, pois naquele momento eu mal pensava. Ele rolou ficando por cima. Brinquei com os fios sedosos e escuros do seu cabelo. Ouvir sua respiração acelerada parecia um tipo de "som perfeito" para o momento. Além da alegria prazerosa  daquele instante, eu também me sentia muito aliviada. Nossa amizade, tanto quanto nosso namoro estavam bem. Suas mãos desceram vagarosamente por meu quadril.  Um extinto de alerta me preocupou ao mesmo tempo em que eu apreciava a o carinho mais ousado. Suas mãos desciam e subiam, vez ou outra brincavam por sobre a camiseta de linho. Nossas respirações pareciam igualmente irregulares. 

-Damon. -Balbuciei. Ele me ignorou, levando os lábios ao meu pescoço. 

-Damon. - Reclamei de novo. Naquele momento mais decidida. Ele recuou, nivelando nossos rostos. Sua cabeça pendeu para o lado.

-O que? - Cerrei os olhos para o olhar cinicamente inocente. 

-Você é pesado. -Ele riu e depois virou-se de lado. Com o rosto ainda colado ao meu ele sorriu.

-Algo mais? -Sussurrou. Tremi.

-E... - Eu queria pedir-lhe para parar, mas ele estava jogando. No que ele deveria parar? Provavelmente retrucaria que nós não estávamos mais fazendo nada.       Alguns barulhos na cama indicavam que o bêbado estava acordando. Fiquei aliviado pela interrupção. 
-Boa noite viciado. -Ele mal murmurou alguma coisa desconexa E foi até a cozinha. Voltou com um frasco de analgésicos e engoliu uma cápsula. Estava ainda pior que antes. O cabelo ainda mais bagunçado, completamente amassado. O rosto também possuía marcas do travesseiro. A camisa aberta mostrava o peitoral nu e a Barriga lisa. Evitei aquele tipo de observação. Aquela sim era uma boa hora para ignorar pensamentos ruins. 

-Eu vou pra casa. -Falou seco. -Vai dormir aí Bella? 

-Só se eu quisesse ser acorrentada por meus pais. -Falei me levantando e corando ao lembrar da blusa levantada e amassada. Eu também devia estar um horror. Olhar para o estado do Damon confirmava meus medos. Ajeitei o tecido sobre o meu corpo inacreditavelmente constrangida. Aquele tipo de situação parecia estar se repetindo. Eu esperava que Edward não precisasse nos conter sempre. Damon não parecia nem remotamente constrangido ao limpar o gloss dos seus lábios. 

-Espera Edward. Vamos jantar. Eu queria conversar com você, também. -Ele ergueu a sobrancelha. 

-Não. Estou morrendo de dor de cabeça. 

-Eu preciso falar com você, cara! -Reclamou. Mas, algo no olhar de Damon despertou o interesse dele. 
Eu sentia que naquela conversa o tópico seria Elena. Mas estava disposta a não pensar naquilo.

-Amanhã. 

-Eu estou incluída na reunião? -Damon fez careta e me forçou um sorriso.  

-Como quiser, amor. -Cerrei os olhos e o fuzilei. Com certeza eu iria participar. 

***

Até o Edward levou bronca dos meus pais quando chegamos em casa. Charlie me constrangera de uma maneira indescritível ao insinuar um possível envolvimento entre nós dois. Até mesmo Renée estava disposta a participar da idéia ridícula.  
Edward sorria embaraçado às vezes e negava com uma veemência muito verdadeira. Principalmente quando ele fazia questão de enfatizar o quanto nós nos considerávamos como irmãos e ele me via da mesma forma que fazia com Alice. 

Eu me senti levemente entristecida com a maneira com que ele falara. Outro ponto que me entristecia era Renée, sabia que eu estava com Damon e mesmo assim acreditara que nós dois poderíamos estar juntos. Fiquei me perguntando onde estava a cabeça da minha mãe. 

Na mesma noite ela me contou que só dissera para que Charlie não desconfiasse, mas impôs que eu contasse logo a ele sobre Damon ou ela o faria e ainda o convenceria a proibir o namoro. Fiquei absolutamente enfadada com o ultimato. Eu já tinha 17 anos! Tivemos uma pequena discussão comigo sendo a perdedora, claro. 

No outro dia, meus pais me proibiram de sair para qualquer lugar que não fosse a escola para casa e, meus planos de Espiar os amiguinhos foi por água abaixo. Eu estava frustrada com a decisão dos meus pais de me tratar como se eu tivesse 15 anos. Aquele procedimento era quase ridículo para alguém com a minha idade. 
Depois da escola eu era a incomunicável. Era uma tarde que eu gostaria de ter usado para estudar, mas acabei me perdendo em livros românticos. No final já era bem mais tarde do que o que eu gostaria e tudo o que eu pude fazer foi jantar com meus pais e dormir.
 Eu já não me sentia mais contrariada em relação aos dois. Quando eu começava a agir como uma adolescente sem escrúpulos eles me tratariam como tal. A questão era que eles estavam me protegendo e aquela idéia me mantivera mais carinhosa. 
Subi para meu quarto com um sono preguiçoso e encarei a minha ultima canção intocável. Escrita para o intocável e, naquele momento, o errado... 
Adormeci com aquele dilema na cabeça.

 -Bella! Querida! -Alguém chacoalhava-me na cama. -Acorda Bella! A escola! Que saco! -Renée ralhou. Meus olhos piscaram e eu acordei assustada. Alguns flashs esquisitos me indicava que eu nunca mais me lembraria do meu sonho. Ou sonhos. Como fosse. Com a testa franzida e sonolenta, fiz minha higiene matinal e armei-me para a escola de Forks. 
O celular tocava insistentemente enquanto eu colocava alguns livros na mochila. Fiz careta e atendi enquanto descia as escadas. 

-Já saiu de casa? -Alice perguntou. 

-Não. Vou chegar atrasada. 

-Ótimo. Espera agente aí, é caminho. -Suspirei. Eu chegaria ainda mais atrasada. 

-Está bem. -Falei desanimada. Sorri para minha mãe enquanto ela desajeitadamente fritava algumas panquecas de maça e as cobria com caramelo. Quando terminou me ofereceu o prato.

-Tome seu café. Vai entrar no segundo horário mesmo. - Falou gargalhando. Eu ri.

-Alice vai passar aqui. 

-Claro. Os Cullen.- Falou com ironia.- Eu adoro eles. Gostaria de falar com a Esme. Sabe como ela está? E Carlisle? Eles estão bem? -Renée, como amiga da Esme sabia da maioria dos problemas no casamento deles. 

-Sabe que eu não sei. Edward não fala muito sobre eles. Ele estava meio triste, mas ele me disse que eles saíram para jantar a pouco tempo então deve ser um bom sinal. -Eu ri. -Edward é muito pessimista. -Minha mãe bocejou. 

-eu pergunto sobre Os pais e ela só fala sobre o filho. -Insinuou gargalhando. Revirei os olhos. 

-Ta parecendo a Alice, mãe! -Reclamei. Ela riu e num gesto exagerado cerrou os olhos. 

-Parece que eu não Sou a única que percebeu. -Fiz careta.

-Parece que você e Alice são muito criativas. - Ela riu, mas de repente ficou seria. 

-Falando nisso, Isabella. É melhor apresentar seu amigo ao seu pai hoje. - Senti meu estômago revirar. Meu pai aceitaria? Pior, O que Damon pensaria daquilo? 

-Mãe, por favor! - choraminguei.

-Não começa Bella. Tenho te acobertado esse tempo todo, mas estou muito decepcionada com essa decisão de namoro escondido. Isso é muito infantil. -Repreendeu-me. Seria horrível contar aquilo. Claro que muitas vezes eu me sentia culpada por esconder, mas era só um namoro. Não ia me casar e eu já tinha 17 anos. Usei aqueles argumentos, mas ela não reduziu a pena. Eu teria que apresentar ao meu pai, meu namorado. Ela não estava disposta a continuar escondendo. Eu sabia que era uma decisão madura apresentá-lo, mas aquilo não parecia ser coisa do mundo irreverente do Damon. Em sua vida sem regras, imaginá-lo ao meu lado pedindo ao meu pai minha mão em namoro chegava a ser cômico. Não demorou e Ally buzinou do lado de fora. Eu me apressei com minhas coisas e pulei no Volvo prata do Edward. Fiquei confusa ao não vê-lo ali.

-Edward sabe que você roubou o carro dele?- Perguntei. Ela riu. 

-Hey! Eu não roubei. Eu peguei emprestado.

-Duvido que ele te emprestaria o amado carro. -Ally gargalhou.

-Mas ele não sabe que me emprestou.

-Voltamos a minha primeira sugestão. Você roubou. -Eu disse rindo. Fiquei levemente amedrontada com a velocidade que ela seguia. Eu estava acostumada ao demônio da velocidade que Edward se tornava quando entrava num carro, mas com Ally dirigindo daquela maneira era um pouco preocupante. 

-Ai Bells, você não vai acreditar! -Ela choramingou desesperada. A olhei assustada.

-O que houve Alice? Foi algo ruim?

-A Rose ta grávida! -Fiquei estupefata, mas não com a noticia é claro. Mas, por Alice saber. Ela me olhou em expectativa.

-A... Alice... Como você sabe disso? - ela me lançou um olhar astuto.

-Ela me disse depois que passou mal na minha casa. -engoli minha preocupação com a saúde da Rose. 

-Ah...

-Você já sabia. 

-É. 

-Por que não me disse? -Falou me olhando estranho.

-Ela pediu. -Sussurrei.

-Ah... - Continuou dirigindo. Quando chegamos na escola eu me sentia estranha, ao ver Edward abraçado a Tânia e Jason passar por eles e piscar. Aquilo era ridículo. 

-Que foi Bella! 

-Isso é ridículo Ally!

-O que? - Ela me perguntou confusa. Revirei os olhos e apontei para o casal. Ela me olhou estranho novamente. 

-Você... Nada! 

-Vai... Pode falar. -Incentivei curiosa. Ela me encarou por alguns segundos e depois voltou-se para Edward. Vez ou outra ele passava a mão pelo cabelo e eu o imitava sem perceber. 

-Você... Você ainda sente alguma coisa por ele? -Me perguntou com o cenho franzido. Senti meu rosto ruborizar. 

-Mais ou menos. - falei olhando para o chão.

-Ah 

-Ah! Sim! - Confessei pedindo ajuda aos céus e me sentindo péssima por Damon. O que eu era? Eu era como Tânia? 
Não. Absolutamente eu não era como Tânia. Eu não podia ser. 
Acalmei-me certa de que era bobagem me atormentar com aqueles pensamentos. Eu e Alice caminhamos juntas pelo gramado em direção a cafeteira. Ápice alegara que não havia tomado café. Revirei os olhos enquanto a anãzinha escolhia alguns biscoitos de fruta e ignorava os ovos. 

 -Sabe Bells. -Ela começou mordendo a bolacha e em seguida me oferecendo. Neguei já satisfeita. 

-Hmmm?

-Acho que se eu falasse com Emmett.

-Alice! -Repreendi antes que ela começasse. 

-Não, mas Bella! 

-Nem pense nisso Alice. -A encarei para que Ally entendesse. Ela fez beicinho.

-Uma hora ele terá que saber.

-E Rose vai arcar com as consequências. 

-Ela não é culpada.

-Mas não é uma vítima. -Alice me olhou com o cenho franzido.

-Claro que é! Ela nem se lembra do que houve. -Me sentia péssima por estar sendo dura, mas não podia mudar o mundo.

-Essa não é a questão. -Defini e Alice provavelmente entendera. Seus olhos tornaram-se tristes.

-Ele não vai compreender, não é Bells? -Atestou magoada. Balancei a cabeça negativamente torcendo para que não fosse verdade. Suspirei.

-É melhor nos apressarmos ou perderemos o primeiro horário também. -Ela concordou e seguiu para sua classe. 
No intervalo nós evitamos deliberadamente temas que pudessem ser mal interpretados ou que nos deixassem mal. Nada de Damon, Gravidez, Rose, família , lixo ou Stefan. A portadora de mais doenças precisava mesmo ser eu? 

Segui, depois de tentar me relacionar com os garotos e a minha querida "cunhada"- por que era assim que a Tânia estava me chamando- , para o gramado observando o movimento dos alunos. Eles pareciam excitados e alegres como sempre. Outros nem tão alegres assim...

-Cale a Boca Black!

-Cale você! Bruxa! Por que não penteia os cabelos para vir a escola? -A menina Jadde o olhou com olhos pegando fogo. 

-Faria isso se começasse a vestir roupas limpas! -Eles se insultavam infantilmente. Revirei os olhos incapaz de não interromper. 

-Jake! -Chamei-o, ele se virou e sorriu genuinamente. 

-Desculpe Bruxinha, mas vou ter que te deixar falando sozinha. -Eu ri quando a menina lhe acertou com um pedaço de queijo. Jacob a olhou incrédulo, e pelo visto, esquecera se de mim e começou a acertá-la com coisas pequenas da bandeja. 

-Imbecil! -Gritou. Os dois continuaram brigando como cão e gato, chamando a atenção de muitas pessoas. 
O intervalo foi em sua totalidade aquela confusão, pelo menos para mim, que evitava pensar em coisas piores. 
Quando Tânia desgrudou do Edward para treinar com o time das lideres de torcida, estávamos na aula de biologia e ele se sentou ao meu lado no laboratório. 

-Mudaram seus parceiros? -Edward sorriu para o sr. Banner. 

-Preciso melhorar minhas notas. -Ele disse rindo. O professor não pareceu achar graça e voltou-se para seu lugar. Tânia apareceu na sala um pouco atrasada e recebendo olhares maldosos do biólogo que estava a frente, ela ofereceu ao Edward uma olhadela fria e sentou-se ao lado de Mike. 

-Ok crianças... Hoje nós vamos... -Começou uma explicação de fixação  chata de uma matéria já vista. bocejei.

-Bells? Viu como ela me olhou? -Falou fazendo careta. Revirei os olhos.

-Para de ser medroso. -Ele riu.

-Falando em medo, estou muito nervoso em ser rejeitado para o Baile. -Franzi a testa preocupada.

-Ele pediu para que eu insistisse. -Disse rolando suas orbes verde Esmeralda. Quase suspirei. 

-Uh... -Disse tossindo e recebendo uma advertência zona . O Cullen ao meu lado ria.

-Damon não confia em mim. -Declarei irritatada. 

-É só cautela básica.

-Ele mesmo poderia fazer isso! -Reclamei baixo.

-Ah, e comprar uma identidade falsa? - Perguntou gargalhando. Depois encarou o professor. Como se prestasse atenção. Senti uma bolinha de papel na cabeça. Peguei o papel abrindo-o, sabendo que era inútil. "Bitch" ... Revirei os olhos. Quem teria feito isso? 

-O que é isso? -O Cullen Perguntou com Curiosidade.

-Nada. -Joguei o papel de lado.  

-Você vai mesmo me dar um fora Bella? Isso já está ficando ofensivo.

-Ofensivo é o seu namorado contratar um guarda costas para te seguir num baile de estudantes. 

-10 dólares a hora. -Eu ri. Com certeza era brincadeira... 

-Idiota. -Ele riu. Comecei a me senti incomodada com a crescente preocupação sobre a ida de Damon a minha casa. Sequer avisado-o eu havia feito. Corri as mãos pelo cabelo ansiando o fim da aula. Edward me olhou interrogativo. 

-O que houve. -Fiz careta.

-Minha mãe está querendo me obrigar a levar o Damon a nossa casa hoje! -Reclamei desolada. Ele riu.

-Sério mesmo? -O olhei cética.

-Por que eu inventaria isso? - Seu humor parecia inabalável.

-Por que está tão preocupada? O que Charlie Fará? Castrar o Damon? - brincou. O olhei horrorizada e irritada por sua alegria.

-Não é legal! O que ele vai pensar? Que eu sou mesmo só uma colegial boba. -Disse tristemente. Edward revirou os olhos parecendo exasperado.

-Bella! Devia parar com isso! É, deveras uma colegial, mas desde quando isso é ruim?-Perguntou me olhando irritado. Fechei a cara e cruzei os braços como uma criança. Ele revirou os olhos.

-E ainda diz que não quer parecer infantil. Namorar escondido é bem pior se você quer saber–Repreendeu me. Eu não podia discordar. Sequer tinha essa opção, então decidi apenas acatar as ordens.

No final da aula liguei para o universitário que detestou a idéia de falar com os meus pais, mas no final acatou as condições de Renée. Claro que não havia sido nada divertido tentar convencê-lo. Mas, mesmo assim a parte mais preocupante já havia passado. Damon não me achava completamente infantil e até se desculpou por agir como uma criança.

A segunda parte é claro era falar com Charlie. Seria ainda pior, mas Damon dirigia ao meu lado parecendo tranqüilo. Eu já havia avisado aos meus pais que teríamos um convidado “diferente” e Charlie esteve tenso toda a tarde. Já a Renée parecia em êxtase.

-Nossa Bella! Parece que você vai ter um filho. Está até suando. – Damon zombou enquanto Caminhávamos de mãos dadas pelo jardim da porta de entrada. A grama úmida parecia mais ressecada e o mau humor matinal do clima em Forks tornava a cena arrepiadora. Quando entramos Renée sorriu alegremente oferecendo ao Damon todas as coisas que pessoas normais- Não como ela- fariam. Até mesmo uma torta de chocolate havia sido preparada. Bati a mão na testa. Aquilo seria um desastre. Meu estomago revirava enquanto Renée e Damon dividiam uma Coca. Mas, nenhum nervosismo que naquele momento eu pudesse me lembrar se comparava ao que eu senti quando Charlie entrou pela cozinha e encarou ao Damon, encarou os dedos dele enlaçados aos meus, encarou o sorriso largo de Renée e me encarou mortalmente em seguida. Senti-me ruborizar inutilmente e todo o meu corpo parecia mole como geléia. Como se tudo que havia dentro dos meus ossos se transformasse em um espaço de Vácuo. Sua expressão era medonha. Meu estomago revirava.

-O que está acontecendo aqui? – Eu nunca o havia visto usar um tom tão gelado. Até o Damon pareceu amedrontado. Renée saiu do nosso lado. Damon soltou minhas mãos “casualmente”. Tentei balbuciar algo, mas nada saiu. Estava sem fala.

-Ah! Esse é o amigo da Bella, Charlie. O que ela falou mais cedo. – Charlie o cumprimentou de má vontade.

-Vocês estão saindo? – Acho que meu cérebro não soube que reação tomar, pois eu não poderia ficar mais pálida que enrubescida.  

_Ch-

-Deixe eu explicar, Bella!

-Vocês precisam se explicar? –Eu me senti meio tonta naquele momento.

-Charlie, você tem razão... -Damon começou com dificuldade. Ele lutando tanto para manter a dignidade era meio cômico. _não precisamos explicar. Eu... e Eu a Bella estamos meio que namorando. – Me senti mais aliviada ao ver a pontada de Humor nos olhos de Charlie quando Damon soltara “meio que namorando.”

-Meio?

-Estamos namorando. _Logo o humor fugiu dos seus olhos. Ele me encarou.

-Não podia ter me avisado? O que eu faria? Te mandar para o internato? Eu não merecia um pedido de permissão, Bella? – Todo o nervosismo dera lugar a culpa. Eu nunca havia pensado por aquele ponto. Eu havia escolhido sozinha namorar ao Damon e sequer o dera um único aviso. Meus olhos umedeceram pela culpa. –Você toma suas decisões, assume as responsabilidades como se fosse adulta, filha! – De repente eu senti o peso das minhas escolhas. Eu nunca fora um problema social. Não chegava tarde, fazia coisas pelas costas e mentia. As mudanças em mim me entristeciam. Eu não queria ser o que eu estava me tornando.

-Mas eu...

-Nada de “mas”...

-Você vai permitir o namoro? –Damon perguntou preocupado.

-Se eu dissesse que não, Bella faria isso escondido. Não estou vendo qual o propósito dessa reunião.

-Pai eu não faria isso! – Eu não estava mentindo. T

-Tudo bem, Bella. Vocês podem. – Cedeu olhando ao Damon e dando de ombros. Damon sorriu e ofereceu a mão ao Charlie que negou. Constrangido ele tirou a mão e agradeceu.

Conforme o jantar foi passando e ele assistia nosso “namoro” o humor de Charlie pareceu melhorar.

Ele precisou de alguns dias e eu estava fazendo o possível para me tornar o que eu era antes. Começava melhorando na escola, obedecendo aos horários e as condições que ele impôs para eu e Damon mesmo longe dele. Longe dele as coisas mudavam um pouco, mas...

Nós também conversávamos mais, e ele ficou deslumbrado ao saber que eu tocaria no baile. Renée ficou tão feliz que eu temi que ela pusesse uma faixa em Port Angellis avisando. Revirei os olhos enquanto Charlie e acredite ou não, Damon dividiam uma cerveja. Ele havia se recuperado do choque inicial e eles pareciam muito bem, ou melhor, muito bêbados. Até mesmo Renée fazia algumas piadinhas quanto a situação. Quando Damon se despediu eu o acompanhei até a porta me sentindo muito leve por não haver muitos problemas entre ele e Charlie. Era espantosamente maravilhoso o peso que aquela culpa tirava de mim.

Eu e Damon andamos de mãos dadas pela entrada. Ele sorriu.

-Ele me perdoou.

-É!... – Eu puxei meus braços para seu pescoço. Beijei seus lábios levemente e ele me puxou para si com força me beijando mais entusiasmadamente. Ele murmurou algumas palavras carinhosas , mas não pude esperá-lo e o agarrei novamente.

(Our Song- Taylor Swift) (ouçam essa canção! Parece muito com o casalzinho) *_*


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Notas finais do capítulo

E aí? Gostaram? espero que sim! :D hehehe
kkk our song n é cara deles? tão... seilá... paixonite kkkkk
bjssssss enooormeeeeees meninas!



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