What If ? escrita por Jéssica


Capítulo 11
Capítulo 10 (Respostas)


Notas iniciais do capítulo

LEIAM AS NOTAS ANTES DO CAP...
Então gente... rsrs hoje eu tenho umas coisas pra tagarelar c/ v6...
1º (P/ as leitoras + apressadas kkk :D) O Edward precisa errar muito p/ aprender... Eu sei q td mundo ja ta cansando d ver a bella desse jeito... Mas CALMA rsrs Ele vai apanhar. kkkkk (Até eu q sou a maior team edward ja num aguento + kkk)
*Pq q ta sendo assim? A principio a fic seria apenas nesse dilema (Melhor amiga apaixonada pelo melhor amigo...) Mas aí eu achei melhor mudar um pouco esse "roteiro", sai disso. pra ser + interessante... E + pra frente tudo vai ter um sentindo. (Vo klar a boca agora ... rsrs)
2º (p/ os fãs de VD) haverão novos personagens q serão de Vampire's diaries... Logo no proximo capitulo v6 conhecerão um deles... Acho q vão gstar dle...
*Vou torcer p/ q v6 gstem dele... =^_^=



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Se antes tudo o que vinha da cozinha era o cheiro de comida sendo preparada agora podíamos ouvir os barulhos de portas sendo batidas com violência. A cozinheira estava estacada no hall olhando-nos confusa. Parecia que todos buscavam alguma razão para o comportamento anti-natural do Edward.  Eu podia imaginar. Sacudi a cabeça em pesar. Então ele estava de volta, com um copo nas mãos, ainda exalando fúria.

-Bom dia Edward. Carlisle cumprimentou autoritário. Não houve resposta. Ele continuou andando em direção as escadas que estavam no canto oposto da sala.

-Edward. Ele falou mais auto em um tom ameaçador. Edward parou olhando-o com arrogância. Sabe que horas são? Seu rosto inundou-se em escárnio como resposta.

-Não. Eu não me importo com elas, se quer saber.

-Se quer saber, eu não me importo com o que você se importa ou não. O que interessa e o que preocupa a todos. E se quer saber as horas as horas nos preocupam.

-Eu não disse que quero saber.  Provocou. Carlisle parecia estar perdendo a paciência.

-Não tente me enfrentar Edward. Troque-se e desça. Ele lançou um sorriso arrogante. Com surpresa vi que ele cumpriu as ordens de Carlisle quando voltou para a sala totalmente vestido, o cabelo como sempre. Seu rosto ainda estava anormalmente pálido e com algumas olheiras, mas estavam disfarçadas agora pela água fria em que ele devia ter se enfiado. Mas então notei junto com os outros que ele não estava cumprindo ordem nenhuma. Só fazendo o que pretendia, pois estava no celular confirmando algo com alguém.

-Vamos almoçar juntos. Carlisle atestou.

-Vocês vão. Ele rebateu.

-Nós. Falou entre dentes.

-Eu não vou fazer nada. Estou saindo. Você não sai sempre? Mamãe não faz isso também? Só porque hoje vocês resolveram brincar de família eu tenho que estar dentro?

-É exatamente isso! Você não esta liberado para fazer o que quiser!

-Eu pedi sua permissão Carlisle? Não! Eu vou sumir daqui o mais rápido possível! Eles estavam alterados. Carlisle se enfureceu com a resposta

-Qual é o problema do Edward? Alice sibilou baixo. Emmentt abraçou Rosalie e pareceu horrorizado também.

-Aposto que isso esta relacionado ao fim do namorinho com a loirinha de esquina dele. Falei amargamente. Ela ficou surpresa. Então Edward me olhou com uma expressão assassina.

-Como você sabe disso? Rosnou para mim irado. O ódio que saturava sua voz era tão nuvioso que pareceu intimidar até o Carlisle. Esme esteve assombrada com a briga dos dois agora estava pior. O encarei em desafio, amaldiçoando-me por falar de mais.

-Não que eu lhe deva explicações...

-Responda! este responda Foi dito entre dentes com malignidade.

-Não!  -Ele ameaçou explodir. Com o rosto trincado, fechou os olhos e deslizou o dedo polegar e indicador pela ponte do nariz com força; Ele os abriu olhando-me ressentido.

-Você deve estar feliz não é? Você e a falsa da Alice! Devem estar muito felizes por terem conseguido o que queriam! Finalmente! Wohoo! Vocês conseguiram me separar da minha namorada certo? Que felicidade! Nos acusava alterado.

-Edward. Emmentt chamou. Edward elas não tem culpa. Ele falava cauteloso.

Alice pareceu muito ofendida e pretendia respondê-lo, mas eu tomei sua frente.

-Wow! Pelo visto eu tinha razão. Tudo isso por causa da namorada! Vamos Edward, por favor, brigue com sua família! Coloque toda a sua raiva em todo mundo. Legal! É a única opção já que você é covarde de mais para falar alguma coisa com ela certo?

-Eu não sou covarde! Gritou. Você quer falar sobre coragem? Ótimo! Eu vou te dizer quem sempre foi a covarde da historia. Você! Que nuca foi corajosa o bastante para fazer nada. Sempre se escondendo por trás dessas suas paredes! Será que é por isso que você nunca vai conseguir ser a cantora que sempre quis? Ou por isso que hoje você vai ganhar um belo par de chifres do Jacob Black! E ele mesmo Esme o filho do Billy Olhou para a Esme paralisada. - Você sabe que era com ele que eu estava falando agora? Sabe aonde vamos? Ele riu com escárnio. Eu fiz o mesmo, mas estava alterada demais. Ele realmente estava me magoando. E essa não era a minha intenção.

-Que ótimo então! Se eu sou covarde você também é certo? Você quer que eu liste toda a sua covardia. Todo o seu medo! E só para que você se atualize mais sobre a minha vida eu não sou nada do Jacob! Então você pode fazer o que quiser e levá-lo para onde quiser!

-Não é nada dele porque é uma covarde! Não aceitou ir com ele por medo! Como sempre não é? Todos nos olhavam estupefatos.

-O que? O que você sabe da minha vida seu imbecil! Mal consegue cuidar do seu próprio namoro e vem tentar cuidar dos meus amigos também! Olhem! Vou seguir o exemplo de coragem do Edward e terminar sozinha! Oba! Seus olhos faiscavam. Ele parecia muito ressentido.

-Você! Apontou para mim. Você não faz nem a mais remota idéia do que me levou a deixar acabar tudo com ela e não tem o menor direito de me acusar de nada. Então, por favor, você não é uma garota adorável? Por mim, vá lá e tente sozinha cuidar da sua própria vida Bella! Me deixe em paz! Você não sabe de droga nenhuma! Inferno! ele estava gritando muito alto.

-Não sei mesmo. Porque você não quis me contar! Na verdade você não quis nada até agora! Certo? Não consegui deixar de censurá-lo por ter me ignorado aquele tempo todo e mesmo assim não consegui colocar para fora minhas acusações e injurias desgovernadas. Ele pareceu um pouco confuso com a falta de informação. respondi na mesma altura.

-E desde quando eu tenho que ficar te dando satisfações da minha vida? Perguntou ironicamente com a voz maligna. Eu não consegui deixar de esconder meu espanto e tristeza. Parecia que eu não conseguia mais continuar ali brigando com ele.

-Tem razão. Respondi apenas. Com a voz impregnada de ressentimento. Pretendia finalizar a briga ali. Ele continuou me encarando com raiva. Como se eu estivesse errada. Passei irritada a mão pelo cabelo. Vi os rostos horrorizados nos encarando e dizendo coisas como Eles nunca brigaram antes O que esta acontecendo? exclamações confusas e perguntas não respondidas.

-Bella? Alice chamou.

-Esta tudo bem Alice. Respondi.

-tem certeza querida. Esme perguntou.

-Eu estou indo. -Edward saiu da sala.

- não se preocupe Esme. Respondi calma demais. Robótica.

- Me desculpe Bella. Espero que não tenha se importado com o comportamento absurdo do meu filho. Estou realmente constrangido. Eu queria que isso fosse algo diferente. Desculpe-me. Eu não queria.

-Tudo bem Carlisle.

-Eu não sei qual é o problema do Edward! Alice reclamou. Eles começaram a reclamar dele e me pedir desculpas.

-tudo bem, tudo bem! O Edward só esta mal por causa da namorada.

-E no que você tem culpa? Ele é louco? No que nós temos culpa? Carlisle falou revoltado.

-É normal Carlisle.

-Pare de defendê-lo Bella. Não precisa. Deve estar muito irritada com ele. Por favor, querida não se preocupe conosco! Esme pediu ainda envergonhada com a atitude do Edward. Rosalie me olhava preocupada e Alice parecia triste. Eu ri para acalmá-los.

-Eu estou mesmo bem. Por favor, não se preocupem comigo. Eu não me importo com ele. Esta tudo bem. eles me olhavam estranho.

-Aquele idiota! Rosalie exasperou-se com seu gênio ruim tremendo explodir o tempo todo. Eu vou bater no Edward! Juro! Eu devia ter brigado com ele no segundo em que ele citou a Bells! Quem ele pensa que é? Emmentt prometa você mesmo, encher a cara dele de murros! Por favor! Assim que aquele filho da puta aparecer mate-o Emmentt! Todo mundo agora encarava Rosálie. Então ela percebeu e nos olhou.

-O que? Ainda perguntou. Suspirei.

-Prometo que vou encher-lo de soco Rose. Mas sobre matar...

-Ok

-Ok ninguém vai bater em ninguém. Eu vou cuidar do Edward. Carlisle concluiu. Eu ri. Eu queria sair dali o mais rápido o possível. Porque eu me sentia prestes a desmoronar. A cair em lagrimas ali mesmo e isso seria vergonhoso, horrível.

-Acho que eu vou voltar para casa.

-Bella fique conosco para o almoço. Esme pediu educada e implorante. Eu não queria fazê-la se sentir mal pelo Edward, mas ali eu não iria ficar.

-Me desculpe Esme, mas eu estou muito cansada. Vai ser melhor assim. Seu rosto era triste.

-Tudo bem, podemos entendê-la. Volte outro dia, por favor. Eu sorri, querendo chorar.

-Claro. Minha voz tremeu um pouco. Torci para que ninguém tivesse notado.

Passei na garagem dos Cullen com pressa. O local cavernoso me parecia pior naquele dia. Notei com tristeza que como eu previra a chuva caia em cargas molhadas e fortes, agora eu podia ouvir com uma clareza incomoda o que eu não vira na sala. Suspirei desolada. Era melhor eu esperar um pouco para me encharcar em lagrimas e dor e perecer em minha aflição.

-Você não gosta da chuva não é? A voz envergonhada soou das sombras. Estaquei. Toda a raiva canalizada voltando com força máxima para o meu corpo.  -Bella? Não respondi andando pela garagem para o meu carro. Então senti sua mão prendendo meu pulso. Quase tremi em ódio.

-Solta. Silvei entre dentes. Seus olhos eram agoniados.

-Tudo bem, mas... Ouça-me primeiro. Por favor. Pediu.

-Não. Solte-me agora! ele franziu a testa aflito.

-Por favor, Bella. Só um minuto. Só me deixe explicar! Por favor!Ele implorou com o rosto desmoronado em culpa. Soltei a minha mão com força da dele e corri com mais pressa para o meu carro. Liguei a ignição. Ele entrou no carro desesperado. Suspirei impaciente.

-saia daqui! Inferno! Saia Edward! Eu não quero te ouvir! Não quero falar nada com você! Saia do carro droga! Ele se irritou por um momento e depois controlou-se. Ele estava respirando fundo e me olhou nos olhos. Seus olhos verdes ardentes e persuasivos. Num daqueles seus olhares intensos que aniquilava toda minha raiva.

-Só um minuto. pediu de novo. Com a voz inocentemente sedutora de mais, doce de mais. Se sua voz já era naturalmente melódica, linda e encantadora imagine quando era esse seu objetivo.  Com seu hálito hipnótico dando socos na minha determinação, não respondi. Mandando ao vento o resto da minha dignidade. Ele respirou, fazendo cócegas em minha pele, mas o rancor que eu sentia era um repelente natural para as sensações e reações irracionais do meu corpo. Eu queria te pedir desculpas. Fechou os olhos. Antes, quando eu desci. Era só por isso que eu estava ali. Eu sabia que você estava com raiva de mim por ter me afastado de você. ele sussurrava. eu não queria que isso continuasse. No entanto, eu sabia que era uma péssima hora. Me incomodava pensar em você me odiando e eu não quis esperar. Então Carlisle começou a gritar comigo e eu fiquei fora do serio. Ele... Quem ele pensa que é? Ele estava se frustrando de novo. Então acalmou-se. Então você disse aquilo me enfrentando com essa sua arrogância, e mau gênio. Ele riu preocupado. Eu fechei a cara. Eu normalmente não ficaria irritada com isso porque ali não havia nenhuma critica ou zombaria. Era mais um tipo de adjetivo bom no tom que ele usou. Mas eu já estava nervosa.  Ok... Eu não quis te ofender. Assenti. Eu... Eu perdi totalmente o controle. Eu não queria ter jogado minha raiva em você. Você tinha razão eu sou um covarde mesmo. Não consegui dizer para ela o que ela merecia ouvir e acabei descontando tudo nas pessoas erradas. Eu não queria isso. Só peço que... Que por favor, Bells, por favor, não escute nada do que eu disse. Eu sou um idiota. Por favor, não leve a serio.Você é muito mais que uma irmã para mim Bella. Sua respiração se alterou. Suspirei. houve silencio por alguns minutos. Não consegui deixar de ficar incomodada com a palavra irmã.

-Ok. Saia. ele me olhou de novo angustiado. Com os olhos verdes faiscando, mas dessa vez não com ódio. Seu rosto assolado em culpa quase me comovia. Saiu do carro fechando a porta atrás de si. Liguei de novo a ignição.

-Espera! Gritou. Bella, espere! Implorou de novo. Droga! O que ele ainda queria! Por favor, Bells! eu estava parada.

-O que você quer? Ele estava na janela.

-Você... Você vai fazer o que eu pedi? Vai desconsiderar aquelas coisas estúpidas que eu falei? Vai pelo menos tentar esquecer o quanto eu fui absurdo? A minha fúria alastrou-se pelo meu corpo.

-Não! Quer saber devia voltar para sua casa e pedir desculpas a sua família! Em vez de ficar se lamentando pela estúpida Tânia!Quase gritei. Pisei na embreagem, soltando o freio pronta para dar partida e nem me preocupar com ele. Edward praguejou.  Entrando em seu próprio carro. Sai pela garagem que ia asfaltada por toda a área que pertencia a eles e depois se cortava em uma estrada de terra. Que estava muito molhada. A lama atrapalhava um pouco, mas eu já estava acostumada. No entanto nunca iria me acostumar com um som incomodo das gotas fortes batendo contra os vidros. No barulho forte da água caindo contra a terra, as árvores...

Eu quase gemi quando percebi o maldito Volvo prata me seguindo. Acelerei mais sabendo que era inútil. Não dava para competir. Entramos na área asfaltada e eu consegui acelerar mais e o estúpido conseguiu me ultrapassar parando o carro na minha frente e fechando a pista estreita. Eu ia realizar o desejo da Rose e matá-lo ali mesmo, jogar o corpo na mata. Sai do meu carro quase quebrando a porta ao fechá-la. Apertei as mãos em punhos quando vi que um sorrisinho divertido ameaçava brotar em seus lábios cheios. Ele saiu do carro também o cabelo caindo na testa por causa água e a roupa no mesmo segundo encharcada.

-Volta para o carro. Falou.

-não. Diz o logo o que o Senhor Sou muito mais imbecil do que pareço quer. E me deixe em paz.

-você pode ficar resfriada Bella. Por favor. A voz persuasiva.

-desembuche logo!  -Gritei lívida. Ele suspirou.

-Eu preciso que você me entenda. pediu. Vindo em minha direção.

-eu não quero entender você! Já tentei fazer isso e tudo que eu consegui foi... Minha voz sumiu deixando transparecer minha vulnerabilidade.

-Se magoar. Completou por mim. -Por que eu sempre faço isso? Sempre magoou quem eu gosto? Perguntou, não sei se para mim ou se para si mesmo. Ele franziu a testa a um metro de distancia de mim. Eu não sei como fazer isso. Não sei como não te machucar. Não sei como não machucar a todo mundo. A voz atormentada me preocupava ao mesmo tempo em que minha raiva me fechava para ele.

-Me deixe voltar para minha casa. Pedi. Jogando fora a vergonha na cara. Seu rosto suave concordou.

-Ok, mas Por favor. Sussurrou. Só não tenha raiva de mim, Bells.Você é minha melhor amiga. Não fique com raiva. Eu vou te dar um tempo. Sorriu só um pouquinho. Pensa no meu caso?  -Ele tentava tornar a situação menos tensa, mas não estava ajudando muito, ele percebeu isso e seu sorriso desapareceu. Voltei para o meu carro dessa vez sem ser seguida. Seu volvo me ultrapassou e ele seguiu perigosamente imprudente numa velocidade assombrosa principalmente com a tempestade ameaçadora. Num dia normal ele teria buzinado como louco com um sorriso tão grande que seria visível até para mim. E eu ficaria extremamente irritada assistindo-o gargalhar. Logo depois ele sumiu de vista. Entrando pela rodovia e seguindo a caminho de Port Angellis.

Quando cheguei a minha casa chorando como uma louca encharcada e quase resfriada foi impossível escapar dos meus pais. Eu não sabia o que dizer. Não achava nenhuma desculpa plausível. Então editei toda a historia, explicando que havia brigado com ele e que me molhei quando fui ao Thriftway procurar um tipo de chocolate, mas não havia encontrado. Eles ficaram irritados demais. E então eu fui para o meu quarto. Os dois não queriam me deixar sozinha. Inventando mil e uma desculpas consegui fazê-los me deixar em paz. Tomei um longo banho quente e senti meu nariz congestionado. Mas que interessante! Como se o dia já não tivesse sido suficientemente ruim eu ainda havia ficado mesmo resfriada. Quase pulei de alegria agora.

Deitei a minha cama cobrindo-me com mais edredons que o necessário e sentindo minha cabeça começar a doer. Eu não dormi bem. Algumas ondas de histeria e choro às vezes me acordavam. Para minha incrível felicidade o meu resfriado era um pouquinho mais forte do que o esperado, e eu podia sentir minhas vias nasais obstruídas, minha cabeça doendo e o mal estar da febre. Quando acordava a noite.

De manhã eu não tinha forças para me levantar. Meu corpo estava dolorido. Eu não iria para a escola hoje. Que ironia! Minha mãe entrou sem bater. A chuva inacreditavelmente se estendia. Forks iria ficar inundada! O barulho era incomodo.

-Bella? Perguntou depois de já introduzida no meu quarto. Seu rosto era preocupado. Esta tudo bem querida? O que houve ontem com Edward? Perguntou sentando-se ao pé da cama.

 -Sim. Nós brigamos. Eu fiquei mais abalada do que necessário. Eu ri fingindo me achar idiota.

-Vocês nunca brigaram antes. É normal que fiquem abalados. Atestou. Eu sorri.

-É. Falei colocando o entusiasmo necessário a minha voz.

-Esta melhor? Dessa vez dei um largo sorriso.

-É só Edward mãe relaxa. Ela franziu a testa.

-Não precisa ter vergonha de gostar dele Bella. Sua voz assumiu um tom sábio e maternal que eu não costumava ver na voz de Renée. Sei que se conhecem há anos. Ele te ama. Você também. Assim como é com Alice ou ás vezes Emmentt e seus outros amigos. Nunca esconderam isso. Só que ultimamente você tem se fechado para si mesma. Venho assistindo isso calada como a péssima mãe que eu sou, mas não posso permitir que você faça isso com você. Não é só com o Edward, mas com todos. Isso não é saudável Bella. Ela não fazia a menor idéia do que estava acontecendo e eu estava longe de contar. Mas com as poucas informações a veracidade das palavras pegou-me de surpresa. Franzi os lábios.

-Acho que tem razão. Concordei por fim. Espirrei enquanto fazia uma careta de nojo. Feliz, notei que Renée tinha lencinhos. Eu os usava com frequência. Meu nariz estava vermelho. Um novo mal estar veio com tudo me deixando cansada. Pedi a Renée para ficar sozinha. Ela surpreendentemente concordou. Fiquei pensando em tudo o que acontecera me perguntando se não era uma loucura muito estúpida estar apaixonada pelo meu melhor amigo. Tantas músicas, filmes que eu já vira sobre isso, talvez me fizesse acreditar que isso de alguma forma fosse dar certo. Mas na vida real? Será mesmo que isso fosse ter um final feliz? Era mais fácil de acreditar nisso antes da Tânia. Antes das brigas.

Ele parecera sinceramente arrependido, mas estaria eu pronta para perdoá-lo sinceramente? Eu não via outra opção. Não. Era mais que insuportável naquele momento ficar longe dele. Talvez algum dia eu fosse ser forte o bastante para isso, mas naquele momento era intolerável.  Renée trouxe algo verde e feio numa tigela para mim e veio com um papo de avó de que aquela coisa me faria bem. Eu não comi e joguei tudo no vaso. Graças a deus ela não percebera. À noite o bom senso voltou para minha mãe e ela trouxe uma canja de galinha que era supostamente Uma receita da vovó Mary. Duvido! Era uma receita pronta... Ri com isso.

O dia todo ela se revezava em sucos, lanches saudáveis, analgésicos ou xarope, até chás...  Para mim. Eu me comovi verdadeiramente com a preocupação dela. Minha mãe não era assim. Já com Charlie não fora nenhuma surpresa que ele o tempo todo que estivesse em casa estivesse comigo.

No outro dia eu me senti bem melhor. Acordei certa de que poderia ir para a escola. Não que eu ansiasse por isso, mas ansiava menos ainda por professores irritantes e muitas anotações para serem regularizadas. Suspirei. Vesti o casaco grande, junto com um suéter e os meus inseparáveis jeans. Para parecer ainda mais um bebê empacotado coloquei uma bota UGG e usei capuz.

Na escola não vi a Allie, Rosalie ou Emmentt.  Estranhei mas entrei na aula trigonometria sem me importar com isso. Somente Ângela Weber perguntou sobre minha falta. Expliquei que tive um resfriado. Mas a movimentação naquele dia era estranha.  Não fiquei surpresa ao notar que Edward não estava ali. Tânia estava completamente frívola conversando naturalmente com as amigas e amigos também. Notei com interesse a proximidade dela com um dos rapazes. Sacudi a cabeça com raiva. Então eu percebi do que se tratava a movimentação estranha. Todos estavam preocupados em saber por que os Cullen e a Rose faltaram ontem e hoje.  Na aula de inglês o senhor Mason estava mais mal humorado que o de costume. 

Todos estavam falando muito, menos eu. Porque ninguém queria falar comigo também obvio. Só o Mike. Quer dizer nem o Mike até que o maluco me chamou pelo ombro.

-Isabella? Chamou. Assustei-me e virei com a testa franzida. Ele deu um sorriso tímido.

-Bella. Corrigi automática. Ele riu.

-Bella. Só queria perguntar se você soube que Jacob convidou a Jéss para ir com ele ao baile?

-Não. Respondi confusa. Por que ele fez isso? Sussurrei de volta. Mike franziu a testa irritado.

-Não sei. Falou com dureza. Mas tem haver com o seu Cullen. Do que ele estava falando?

-Hã? Meu Cullen?

-Edward. Vi ele falando um monte de baboseiras para o Jacob e o idiota foi correndo.

-Ah! Ok... Porque o Edward iria querer que Jacob a levasse? Lembrei-me dele ter dito que sairia com o Jacob ele estava fazendo isso para me magoar? A idéia me irritou e entristeceu.

-Porque você não a levou? Mike riu.

-Eu não vou a bailes. Atestou. Lembrei de mim e ri.

-Eu também não. Ele também riu. Então o senhor Mason nos fuzilou.

-Concentrem-se na aula os dois. Falou com a voz raivosa.

As outras aulas passaram-se indistintas.

Estava sozinha no intervalo. Não vi Jasper em lugar algum. Fazia algum tempo que eu queria ficar sozinha. Peguei meu almoço e fui em direção ao gramado. Minha lista de musicas favorita estava salva então eu fiquei ali ouvindo.

Rápido de mais eu estava sozinha saindo  fui correndo pelos corredores, estava atrasada para a aula do Sr Barner. Droga! Mas inacreditavelmente senti-me sendo puxada pelo braço para um antigo laboratório onde havia uma porta ali. Algumas faxineiras usavam aquele lugar como um tipo de lavanderia.  Era só o que me faltava! Ser seqüestrada! Mas que maravilha! Amaldiçoei minha sorte.

-Droga! Mas então senti um cheiro de colônia familiar. Eu conhecia bem aquele cheiro.

-Você esta louco, me solta Edward! Falei entre dentes. Ouvi com ódio um risinho.

-como sabia que era eu? Ele sussurrou. Estava tudo inacreditavelmente escuro. Tudo o que eu podia sentir era seu cheiro e seu hálito batendo em minha pele. Ele estava próximo de mais. Tanto que suas mãos ainda prendiam meus ombros. Respirei fundo, controlando as ondas de eletricidade que passavam por mim e minha raiva.

-Sua colônia é estranha.  Respondi. Ele riu.

-Você não vai me odiar pára sempre certo? Sua voz ficou seria.

-Pensei que eu fosse ter um tempo. Respondi duramente.

-Não consegui esperar. Ele respondeu como uma criança que é pega numa traquinagem. Me desculpe. Falou com a voz intensa. Eu não queria te magoar. Então eu me lembrei da conversa com Jacob.

-Tem certeza? Perguntei ácida. Ele franziu a testa.

-Claro! Bella por favor, não duvide disso. Eu só quero que você fique bem...  Prometeu. Ah Bells! Eu sei que o que eu fiz foi imperdoável, mas eu não quero que você deixe de ser minha amiga. Por favor, me perdoe eu faço qualquer coisa! Notei que ele falava tanto da briga quanto de ter me ignorado. Com certeza ele teria citado que eu também devia pedir desculpas se fosse só pela briga. E mais outra coisa, mas eu não sabia o que era.

-Qualquer coisa mesmo?

-Sei que vou imediatamente me arrepender de prometer isso, mas... Sim. Seus olhos estavam fechados apavorados com o que eu pediria.

-Respostas. Ele abriu os olhos com ceticismo.

-Arrependimento imediato. Declarou cheio de pesar. Eu quase ri.

-É.

-O Que quer saber? Perguntou com a voz quase dura.

-Tudo. Ele suspirou. Desde que passou a ser amigo do Jacob, o porquê. Porque quis que ele levasse a Jéssica. Por que deixou de ser meu amigo e por que terminou com a Tânia. Acho que é só isso.

-Só isso? Confirmou sem acreditar. - Ok, confesso no inicio eu odiava mesmo o Jacob. Fiz isso porque... Eu queria ficar de olho nele com você, e porque Tânia queria que ele levasse a Jéssica. Acho que já são duas. Então eu passei a honestamente gostar mesmo dele. Jacob apesar de tudo é um cara legal. Você nunca decepciona. Acrescentou com um sorriso. Depois eu... hã... Eu comecei a andar muito... hã ocupado e notei que você estava com raiva de mim... Então achei que fosse hã... Pelo Jake, aí meio que me irritei com você... Tânia terminou comigo por causa de uma briga que tivemos...

-Só isso. Uma briga?

-Como sabia? Perguntou de novo.

-Er... Rosalie me contou. mandaria ela confirmar aquela historia.

-Hmmmm. Ele sorriu largamente. Estou perdoado?

-Hmmm mais ou menos. Vou querer mais respostas. Ele sorriu.

-Obrigada Bella. De verdade.

- Ok Falei simplesmente, por que nem eu sabia como  me sentia.

-Prometo que nunca vou ficar longe de você de novo. Jurou serio. Não havia hesitação na sua voz. Não podia duvidar do que ele dizia.    

-Droga eu não consigo ver nada! Gritei com raiva. Ele se mexeu desconfortável e depois iluminou o negrume com o celular.  Então finalmente eu notei o seu rosto, e o que eu vi me fez gritar.

-O que houve com seu rosto? Perguntei assombrada. Ele fez uma expressão exasperada. Havia feridas ainda não cicatrizadas nos cantos dos lábios que estavam inchados, hematomas no olho e na bochecha vermelha. Cicatrizes na testa e feridas feias no sobre cílio e nos cantos dos olhos. Eu tremi.

-Relaxa.

-Edward!

-Ok OK... Foi uma briga de bar.

-Briga de bar?

-Exatamente... Falou simplesmente.

-O que esta acontecendo com você?

-Olhe, eu posso explicar se quer saber.

- Estou esperando.

-Eu bebi um pouco. Não foi muito, eu não estava bêbado! Ele viu minha expressão. É serio! Não me julgue mal. Então havia uns rapazes lá. Uns caras estranhos queriam bater nos dois por causa de uma cerveja eu não me lembro bem... Aí eu... Eu fiquei revoltado. Sai no braço com uns malucos e depois eu não vi nada. Acordei no xadrez. Ele riu. Com um Jacob que mais parecia um velho reclamando sem parar e pagando minha fiança. Graças a Deus! Tudo o que eu menos queria era ver o Carlisle.

-Sabe que não devia brigar assim com seu pai Edward!

-Hmmm Ele fez um som de deboche.

Saímos daquele cubículo e na luz pude ver com clareza as feridas que me horrorizavam. O roxo nos olhos e na bochecha. Mordi o lábio irritada. Ele não tinha noção nenhuma de perigo. Era irresponsabilidade!

-Tenho que voltar para a sala.

-Espere! Pediu.

-O que?

-Bella eu não te fiz uma promessa agora? Perguntou. Referindo-se a promessa de nunca me deixar.

-Sim.

-Confie em mim.


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Notas finais do capítulo

DESCULPEM MAS ELA TINHA Q PERDOAR ELE!
pq tudo isso é pra apresentação de um novo personagem q v6 conhecerão no prox cap q vai mudar todo o ritmo da historia... rsrs... Espero q entendam, e acho q agora vai dar pra eu 'arrumar' + o eddie... rsrs
bjsssssssssssssssssssssssssssssssssssssssss!!! :)
não odeiem ele! kkkkk :)
(



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