Por Trás de Uma Magia escrita por anne_potter23


Capítulo 37
Capítulo 37


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo é completamente essencial.
Boa leitura ♥



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Serena POV

Quando eu senti que não conseguia mais me controlar, rapidamente me afastei e saí correndo e comecei a rir. Eu não estava correndo nem um pouco rápido, sendo assim Al pôde me alcançar facilmente.

Quando senti seus braços me agarrarem pelas costas e me suspenderem no ar, meu coração acelerou ainda mais, se é que isso era possível. Ele estava vermelho, e eu não consegui perceber se era de raiva, de vergonha, ou de qualquer outra coisa.

- Você é uma idiota, Serena! – gritou enquanto me girava no ar.

- Ah, então você não gostou de provar um pouco do seu próprio remédio? – brinquei e arrastei meus pés no chão, mas não consegui me livrar das firmes mãos de Tiago que estavam ao redor de minha cintura. E então percebi que elas estavam sobre minha barriga.

- Tá bom. – falou envergonhado, colocando-me no chão. – acho que eu mereci.

- Mereceu. – continuei rindo e então sentei-me no chão, sem forças para continuar em pé.

- Mas não vem dizer que você não gostou que eu sei que é mentira. – sentou-se na grama também e ergueu uma sobrancelha para mim, desafiador.

- Eu não! Quem gostou foi você, seu bobo! – menti, com a respiração ofegante. Será que eu estava tão sexy quanto Al estava naquela hora? Não.

- Gostei mesmo. – disse ele. Por mais que fosse brincadeira, e segundo Tiago, com um fundo de verdade, eu senti arrepios.

- Viu, eu disse. Estou sempre certa. – ergui as duas sobrancelhas para ele, e sua mão pousou sobre a minha.

- É, Se. Está mesmo. – sorriu.

Por quê? Porque Al era tão perfeito? Como ele fazia isso? Ele conseguia simplesmente me deixar sem fôlego e com uma vontade desesperadora de beijá-lo sem parar sem fazer absolutamente nada. E aquele sorriso me deixava doida.

- Vamos subir? – perguntei, olhando para o céu e vendo que já escurecera. Alvo assentiu. Quando levantamos, nossas mãos infelizmente se separaram. Ao chegarmos ao salão principal, Tiago, Ella e Gerald já guardavam os nossos lugares.

- Onde vocês estavam? – perguntou Tiago, ciumento, assim que chegamos perto o suficiente para ouvi-lo sem ele ter que gritar.

- Lago negro. – disse Al, e ao ver a careta que Gerald fez, como se achasse completamente esquisito, completou – perto do Lago Negro.

- Hum. – Tiago deslizou pelo banco para o lugar do meio, evitando que eu sentasse ao lado de Alvo. – E o que vocês fizeram?

- Ela me provocou. – disse Al, felizmente não especificando como, e fazendo parecer que nós brigamos.

- Ah. – Thi abriu um sorriso nada modesto.

O jantar seguiu o mais normalmente possível, com típicas conversas sobre trabalhos de história da magia, sobre o tempo agradável e como a comida estava boa. E a noite seguiu normalmente, com conversas no salão comunal, bocejos, pessoas indo dormir aos poucos, esvaziando o salão, e aquecer-se perto da lareira.

- Só uma dica. – pedi novamente, mas ele apenas me olhou com reprovação.

- Não. – respondeu secamente.

- Por favor! Só uma, bem pequenininha. – pedi mais uma vez.

- Não.

- O que eu preciso fazer para conseguir essa dica? – perguntei a Draco, pela milésima vez.

- Não faça nada, não vale à pena. Eu não vou te dar nenhuma dica, Serena. – repetiu. – agora, se me dá licença, eu realmente preciso conseguir alguma pista.

- Draco, você me ama? – provoquei-o com chantagem emocional.

- Claro que eu amo – sua voz soou doce como eu não ouvia há um tempo. – mas isso não vem ao caso. – completou.

- Draco, eu preciso saber. Sério, isso é importante. Se você não pode contar quem é, nada te impede de me dar uma dica. – falei, passando a mão por seu rosto, descendo para seu pescoço e seus ombros, acariciando seus braços e parando em suas mãos, que tremeram quando eu as segurei. – pensa em como é ruim dormir todo dia me perguntando que amigo meu pode ser o próximo.

- Eis a sua dica: se tiver um próximo, o que eu duvido muito, esse vou ser eu.

- O que? Como assim, Malfoy? Isso não faz sentido. Eu preciso de uma dica melhor.

- Imperius. Alguém usou a imperius em alguém inocente. Particularmente inocente. E essa pessoa colocou as facas porque resistiu a lançar maldições. Resistiu como alguém em especial de sua família. Ah, sabia que estão aceitando comensais mais cedo nos últimos anos? Pois é, estão. E tem uma tal cerimônia, mas eu não posso dizer muito sobre isso não. Quem sugeriu essa cerimônia foi o comensal que matou seu pai. – disse ele. Claro que isso me deixou extremamente confusa, mil vezes pior do que antes. – essa foi a melhor dica que eu podia te dar. Pesquise, descubra meios de investigar, e você vai chegar rápido a duas conclusões.

- Certo. Obrigada. – falei, ainda tentando fazer algum tipo de conexão e me virando para sair.

O que ele disse mesmo? Particularmente inocente. E esse alguém deve ter sido da grifinória. Alguém que resistiu em parte à imperius? E em que isso ajuda? Estão aceitando comensais mais cedo, e tem uma cerimônia, que ele não quis dizer qual é. E essa cerimônia tem alguma ligação com a faca. E foi sugerida pelo comensal que matou o meu pai. Mas o que isso tem a ver?

Essa pista foi muito confusa. Talvez, se eu pesquisar, eu consiga interpretá-la melhor. Talvez seja realmente uma boa dica. Talvez, se eu tiver sorte, eu consiga realmente descobrir quem é. Duas conclusões. O que isso significa? Deve ser algo importante.

Particularmente inocente. Quem é o grifinório mais inocente que eu conheço? Alguém do primeiro ano, talvez? Mas eu não conheço quase ninguém do primeiro ano. Eu vou precisar de muita ajuda para decifrar essa pista.

Rapidamente, peguei um papel e anotei as coisas que eu lembrava antes que eu esquecesse completamente do que Draco me disse. “Imperius em alguém particularmente inocente; comensais; cerimônia; duas conclusões; quem matou meu pai”.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado.
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