Por Trás de Uma Magia escrita por anne_potter23


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

OK, acho que talvez algumas de vocês não tenham reparado que a Serena esqueceu o encontro com o Draco...
boa leitura



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Eu acordei e tive MUITA vontade de me matar. Sim, eu sou muito estúpida. Caramba, eu esqueci de ficar com o Draco. Ele vai me matar. Primeiro o Tiago, e depois isso? Ele já até preparou o caixão.

Eu tinha que correr e pedir desculpas. Ainda faltava uma hora para as aulas começarem. Se eu fosse rápido, talvez desse tempo de falar com ele antes do café. Depois de me vestir, saí correndo pelos corredores. Fui até o quarto de Draco, e ele não estava lá. Fui até sua sala. Bati na porta.

- Quem é? – ouvi sua voz, e parecia cansado. Entreabri a porta e coloquei a cabeça para dentro. – Ah, é você.

- Mil desculpas, Draco. Por favor, me desculpa. Falo sério, eu fiz minhas lições, e tive que escrever um trabalho gigante de história da magia, e eu estava exausta. Eu sou uma idiota, uma completa idiota. Pode me dar um soco se quiser. – falei rápido para não deixá-lo me interromper. Então, inesperadamente, ele me beijou.

- Fiquei a noite inteira preocupado com você. No início, pensei que estivesse com o Potter e por isso tinha se esquecido de mim. Mas então, ouvi alguns professores comentando sobre um corte que o Potter fez com uma lâmina que ele achou em seu quarto e... – eu o beijei.

- Você é tão bobo, Malfoy. Estou bem, só sou idiota mesmo. – disse e o beijei novamente. O pior de tudo, é que comecei a me acostumar com a culpa que era estar com ele, depois com Tiago, fazer segredo dos dois, mentir, esconder, mentir, beijá-lo, mentir, beijar Tiago, e mentir.

Tomei café-da-manhã com Draco, em sua sala. Bolo e café não chegavam exatamente na altura do café no salão principal, mas certamente compensava estar com ele.

- Só tem mais um pedaço. – falei. – é seu.

- É seu. - Disse e colocou o pedaço em minha boca, parcialmente. Então, mordeu-o.

- Amo seus lábios, Draco. – falei, e beijei-o novamente. Desabotoei quatro botões de sua camisa, dei a volta na poltrona onde ele sentava, passei meus braços em volta de seu pescoço, e acariciei sua barriga por dentro da camisa.

- Amo você, Serena. – disse ele, beijando meu pescoço suave, deixando uma trilha de arrepios.

- Não tanto quanto eu te amo. – falei, ao desabotoar o resto de sua camisa e beijar seu corpo sensual delicadamente. Abracei-o mais uma vez. – Você me deixa segura, você me faz feliz.

- Gosto de te ver feliz. – sussurrou em minha orelha e então, mordeu-a, beijou minha cabeça, e eu baguncei seus cabelos de pluma.

- Sempre vai me ver feliz. Mas agora preciso ir, tenho aula de Herbologia. – falei.

- Boa sorte com o Neville. – disse ele.

- Pega leve com o Tiago, ele não fez nada de errado – quem fez foi eu, completei mentalmente.

-Onde você estava, Se? Não desceu para o café, não estava no quarto quando eu acordei, ficamos preocupados. – começou Ella.

- Perdi meu trabalho de história da magia que passei o dia inteiro fazendo, ontem. Pelo menos eu achei, na biblioteca. – menti. Cansei de mentir. Me acostumei a mentir. Isso é doentio.

- O que está acontecendo com você, Se? Você está tão estranha de uns dias para cá.

- Estou meio alterada com aquele treco da faca no travesseiro do Tiago, e eu preciso dar um jeito de enrolar o Slughorn. Tá bem confuso, Ella. – falei, agradecendo que a aula havia começado.

Ao sair da aula de Herbologia, procurei por Tiago.

- Vou ter poções agora, amor. Vou roubar o Veritasseum hoje. E vou precisar da sua ajuda. – falei, tomando cuidado para não parecer suspeita, o colégio inteiro pensava que algo estava rolando entre a gente.

- Amor? Você é uma fofa, Se! É claro que eu te ajudo.

- Ótimo, fale com o Slughorn assim que a aula acabar, e eu vou roubar um vidro cheio do estoque dele. O velho nem vai perceber.

- Certo, mas porque um vidro? Só precisamos de três gotas! – disse ele, baixo para que ninguém ouvisse, mas em um tom que eu conseguisse ouvir sem me aproximar demais, para não levantar suspeitas de algo entre nós das stalkers que nos observavam.

- Ninguém disse que vamos acertar de primeira, talvez não seja o Nott. – disse, e rapidamente me arrependi.

- Nott. O Richard? Porque acha que é ele? – perguntou Tiago.

- Hum... eu só... pensei que talvez... você sabe.

- Alvo acha que foi ele. Certo? – assenti.

- Mas não desista de dar Veritasseum só porque está bravo com seu irmão.

- Não vou, agora que você disse, existe grande possibilidade de ser o Nott, mesmo, Se. – disse ele. Como eu queria beijá-lo. – Ah, e porque você não veio para o café?

- Perdi meu trabalho de História da Magia na biblioteca, e até eu achar, demorou um bom tempo.

- Você podia ter me acordado, eu te ajudava a procurar. – falou ele, e quase acariciou meu rosto, mas lembrou-se da situação em que estávamos.

- Esquece isso, só pensa em alguma coisa para distrair o Slugue.

- Certo. Já pensei- disse ele sonhador.

- Te vejo daqui a pouco então. – Falei, com cuidado para nenhuma garota me ouvir.

- Até daqui a pouco, Se.

Então é isso. Meu primeiro roubo estava prestes a ocorrer.


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Notas finais do capítulo

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beijos minhas lindas! (e lindos)



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