Granger a Comensal escrita por bah_carli


Capítulo 30
Capítulo 30


Notas iniciais do capítulo

ñ vai dar para eu postar no finde.
sorry :(



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-Draco temos que ser rápidos, de certo já nos ouviram.
-Vamos, temos que pegar as chaves.
-É melhor nos destruirmos tudo, não acha?
-Bombarda!
-Não da pra ser mais fraquinho não?- perguntei com sarcasmo
-Então tenta você!
Não sei como, mas apontei para uma cela e explodi umas vinte celas. Todos os comensais estavam saindo e se posicionando perto de nós. Com a ajuda deles, não demoramos mais que vinte minutos. Todos os comensais aparataram para a mansão e eu e Draco tivemos que ir voando. Estava louca para ler o Profeta diário de amanhã:"Granger ajuda na fuga de todos os comensais!". O Lord ficará orgulhos de nós. Voltamos rápido para a mansão, eu e Draco precisávamos de sossego. Se eu soubesse que seria tão fácil, teria vindo sozinha. Chegamos na mansão e todos já estavam dentro de casa.

Quando subi para meu quarto, a Parkinson ainda estava dormindo na minha cama. Eu entrei devagar e fui trocar de roupa, não agüentava mais usar aqueles vestidos pretos. Posso ser uma comensal, mas não sou gótica. Coloquei uma calça jeans colada e uma blusa de manga curta. Nessa casa parece eu todo mundo tem medo de mostrar a marca negra, se fosse fora de lá, tudo bem por que tem os auros e tal. Mas dentro de cãs? Que paranóia! Eu até acho ela bonita, sempre gostei de serpentes. Entrei no banheiro comecei a tirar a roupa. Do nada me lembrei de uma cena que vi nos meus anos em Hogwarts. “Draco e a Parkinson estavam sentados num banco em Hogsmeade, em frente ao dedos de mel. Eu estava passando quando vi os dois se beijando com tanta paixão e desejo, que me lembro de, no dia, ter ficado enjoada.” Sai correndo do quarto, peguei a vassoura que Draco tinha pego para mim na Sonserina. Subi na vassoura e sai por uma janela grande que tinha no meu quarto. Eu não tinha rumo, só não podia deixar ninguém me ver chorando, principalmente a Parkinson. Depois de muito tempo de vôo, percebi que estava no beco diagonal, estava longe o bastante para descer da vassoura sem medo de ser achada. Fiquei sentada no chão durante horas chorando, onde eu estava era uma rua escura e estreita onde não tinha nenhuma loja aberta. Pelo menos o Draco pode aproveitar esse tempo para ficar com a Parkinson, e que ele sejam bem felizes juntos. Estava cansada de ficar la, mas também estava sem coragem de voltar para lá.Logo que subi o bastante para ver o beco inteiro, eu vi outro bruxo numa vassoura vindo em minha direção. No começo não sabia quem era, mas conforme a pessoa foi se aproximando, eu percebi que era a Parkinson. O que la quer agora? Não fui até ela, esperei ela vir até mim.

-Granger?

-Sou eu. O que você quer Parkinson?

-Calma, só vim dar um recado. Draco esta te procurando.

-Onde ele está?

-Não sei, acho que ele foi para Londres.- Entrei em pânico, ele iria direto falar com meus pais.

-Vou atrás dele!

-Ele esta meio bravo, cuidado

-Eu me garanto. Você vem?

-Não, vou voltar. O Lord quer falar comigo.

-Tudo bem.

Ela saiu muito rápido, sabe voar muito bem.  Eu logo parti também. Fui o mais rápido que pude para a casa de meus pais, no caminho vi alguns bruxos indo na mesma direção, o que me deixou ainda mais assustada. Cheguei na minha casa. Vi que a luz estava acesa e a vassoura do Draco encostada na porta. Quando tentei abrir a porta percebi que estava trancada, provavelmente para nenhum trouxa entrar. Mas eu não sou uma troxa. Peguei minha varinha que estava no bolso e apontei para a porta.

-Alohomora!

Entrei e corri para a sala, que era onde a luz estava acesa. Reconheci o cabelo loiro do Draco. Ele estava de costas para mim e de frente para meus pais. Na sala também estavam dois garotos que pareciam ter a mesma idade do Draco, eles estavam com o uniforme da Sonserina, mas dava para ver as marcas nos seus braços. Os dois estavam atrás dos meus pais, e os seguravam e apontavam as varinhas para os pescoços deles. Eu entrei devagar e fiquei escondida atrás da porta para ouvir o que eles estavam dizendo.

-Eu vou repetir. Cadê a Hermione?

-Não sabemos, faz quase um ano que não a vemos!

-É melhor falarem se não quiserem morrer.

-Já dissemos, não sabemos.

-Já vi que não vão falar.

Draco fez um sinal para seus amigos. Não ia deixar eles matarem meus pais.

-Expelíramos!

Depois de jogar longe a varinha dos dois eu fui direto para frente do Draco.

-O que você pensa que esta fazendo?

-Hermione! Finalmente, onde você estava?- ele falou, numa voz dura e fria.

-Fui dar uma volta, será que não posso nem sair um pouco de la sem você vim perturbar meus pais?

-Não me irrite mais ainda, onde você estava?

-quer mesmo mandar em mim? – apontei minha varinha para ele e esperei a resposta.

-Não quero brigar com você.

-Como assim? Cadê aquele machão que estava querendo matar meus pais?

-Hermione por favor, não...

-Ficou com medo Draco? Acho melhor sair daqui, agora!

-Não vou sem você.

-Pode ir ficar com a Parkinson, que talvez eu vá depois.

-Hermione vamos, agora!- ele segurou meu braço e começou a me puxar para fora de casa. Eu odeio quando me seguram pelo braço!!! Agora ele vai aprender.

-Sectumsempra!- ele caiu no chão e eu só fiquei observando e rindo da cena.

Draco se contorcia em dor enquanto eu me divertia com a cena, o Draco, que sempre foi machão e inabalável ágora estava no chão gritando de dor e implorando para eu parar.

-Algum problema Draco?

-por... por favor... pa... para

-Não entendi.

-Para!

-Ah! Pra eu parar, não sei se devo.

-Por... favor?

Vi que começaram a brotar lagrimas nos olhos dele. Minha mãe e meu pai estavam paralisados de medo. Nunca tinham visto tanto sangue. Apontei a varinha para ele e retirei o feitiço, ele continuou deitado no chão, sem forças para se levantar. Eu segurei seu braço e o ajudei a ficar de pé. Eu acho que exagerei dessa vez, mas ele mereceu.Dessa vez acho que ele aprendeu anão mexer mais comigo.

-Pai, você tem uma roupa para o Draco- Perguntei com um olhar frio o que deve ter deixado-o assustado.

-Claro filha.

-Vem Draco. 


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