Granger a Comensal escrita por bah_carli


Capítulo 29
Capítulo 29




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Entrei e corri para a sala, que era onde a luz estava acesa. Reconheci o cabelo loiro do Draco. Ele estava de costas para mim e de frente para meus pais. Na sala também estavam dois garotos que pareciam ter a mesma idade do Draco, eles estavam com o uniforme da Sonserina, mas dava para ver as marcas nos seus braços. Os dois estavam atrás dos meus pais, e os seguravam e apontavam as varinhas para os pescoços deles. Eu entrei devagar e fiquei escondida atrás da porta para ouvir o que eles estavam dizendo.

-Eu vou repetir. Cadê a Hermione?

-Não sabemos, faz quase um ano que não a vemos!

-É melhor falarem se não quiserem morrer.

-Já dissemos, não sabemos.

-Já vi que não vão falar.

Draco fez um sinal para seus amigos. Não ia deixar eles matarem meus pais.

-Expelíramos!

Depois de jogar longe a varinha dos dois eu fui direto para frente do Draco.

-O que você pensa que esta fazendo?

-Hermione! Finalmente, onde você estava?- ele falou, numa voz dura e fria.

-Fui dar uma volta, será que não posso nem sair um pouco de la sem você vim perturbar meus pais?

-Não me irrite mais ainda, onde você estava?

-quer mesmo mandar em mim? – apontei minha varinha para ele e esperei a resposta.

-Não quero brigar com você.

-Como assim? Cadê aquele machão que estava querendo matar meus pais?

-Hermione por favor, não...

-Ficou com medo Draco? Acho melhor sair daqui, agora!

-Não vou sem você.

-Pode ir ficar com a Parkinson, que talvez eu vá depois.

-Hermione vamos, agora!- ele segurou meu braço e começou a me puxar para fora de casa.

-Sectumsempra!- ele caiu no chão e eu só fiquei observando e rindo da cena.

Draco se contorcia em dor enquanto eu me divertia com a cena, o Draco, que sempre foi machão e inabalável ágora estava no chão gritando de dor e implorando para eu parar.

-Algum problema Draco?

-por... por favor... pa... para

-Não entendi.

-Para!

-Ah! Pra eu parar, não sei se devo.

-Por... favor?

Vi que começaram a brotar lagrimas nos olhos dele. Minha mãe e meu pai estavam paralisados de medo. Nunca tinham visto tanto sangue. Apontei a varinha para ele e retirei o feitiço, ele continuou deitado no chão, sem forças para se levantar. Eu segurei seu braço e o ajudei a ficar de pé. Eu acho que exagerei dessa vez, mas ele mereceu.Dessa vez acho que ele aprendeu anão mexer mais comigo.


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