Sangue Verde escrita por Lial


Capítulo 9
Capítulo 9 - Mentira


Notas iniciais do capítulo

Alo Alo!

Aqui mais um capitulo, bem grandinho :D

Vamos ver o que se passa na cabeça de Alice agora...



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Isabella

Carlisle entregou-me uma receita com uns medicamentos, pelo que ele disse eu desamei por ter um ataque de nervos juntamente com pânico. Aproveitei para perguntar quando é que Edward saia, e ele disse que só quando ele acorda-se depois é que se podia saber o estado dele, por enquanto era esperar.
Alice e Jasper foram pôr-me a casa e depois foram dar uma volta.
Os meus pais vieram esperar-me a porta de casa, ajudaram-me a entrar e levaram-me para a sala.
-Filha… - Começou o meu pai. – Queremos pedir-te desculpa.
-Desculpa pelo que?
-Nós não tínhamos o direito de te massacrar com o que aconteceu, aquele acidente foi muito mau, manchou a nossa família, desgraçou o trabalho do teu pai, mas nós devia-mos estar lá para te ajudar.
-Mãe… Eu entendo-vos, sei que cada vez que eu saio com a carrinha vocês não confiam em mim… eu prometo que não torno a fazer o mesmo, eu era uma garota naquela altura e por isso temos andado a mudar de cidade em cidade, sei que aquilo persegue-nos para onde nos formos, mas aqui, eu tenho amigos que me vão entender quando souberem, que não nós vão julgar.
 -Desculpa-me filha…tenho saudades das nossas conversas, dos nosso passeios… e este tempo que estives-te no hospital fez-me lembrar dos nossos momentos. – Disse a minha mãe a chorar.
Eu levantei-me e dei-lhe um abraço.
-Eu também tenho saudades da minha mãe. – Aquela era ela, a minha mãe, a mãe que me dava apoio quando eu precisava, a mãe que secava as lágrimas quando me caiam pela face, a mãe que ma fazia rir a gargalhada com as conversas entre nós.
-Minha filha, estou tão contente em vos ver juntas outra vez. – Disse o meu pai todo contente. – Mas eu vou ter que ir trabalhar o meu turno começa daqui a meia hora.
O meu pai agarrou no seu chapéu do trabalho e saiu, eu e a minha mãe decidimos ir fazer uns crepes.
-Então, durante este tempo todo não tens nenhuma novidade para me contar? – Perguntou a minha mãe.
-Conheci vários amigos novos, alguns tu já conheces. – Eu ia contar-lhe sobre o que se tinha passado no hospital, os sentimentos que estão a amdurecer. -E também conheci o Jacob, é o amigo que eu não tinha a muito tempo. Antes do que aconteceu fomos até uma praia que esta ao pé da reserva onde ele vive, sabias que o povo dele acredita em vampiros e lobisomens?
-Lobisomens, devem ser bem antigos, e esse teu amigo também é algum lobisomem? – Perguntou a minha mãe, no sentido de ele ser “bom”.
-Sim, ele é. Mas acho que não vai rolar nada entre mim e ele. É simplesmente um amigo mãe.
-Hum… esta bem, mas eu quero que me contes o que sentes, seja pelo Jacob ou por outro qualquer.
-Sim senhora Rneé.
-Minha filha. Adoro-te. Agora vai arrumar as tuas coisas, a Alice veio ca a casa ontem a perguntar se podias ir jantar a casa dela, parece que os pais dela estão fora.
-E tu o que disseste? – Eu não quero ir a casa dele, não com ele no hospital. Ai! Mas o que é que eu estou para aqui a dizer? Ainda no outro dia não fui a casa deles por ele lá estar agora é por ele estar no hospital… Já não me entendo, tenho que por as minhas ideias em ordem.
-Bella!!! – Chamou-me a minha mãe
-Hã? Sim diz.
-Diz? Vai arranjar-te sim? Tu vais jantar a casa da Alice, e o teu irmão também.
-Sim senhora. – Levantei-me e fui para o meu quarto.
Ainda bem que a minha mãe não reparou que eu andava a vaguear na lua.
Arrumei uma pequena mala de roupa que me levaram para o hospital, e deitei mãos a obra para o maldito jantar, bem acho que é maldito.
Dei uma volta ao meu guarda-fatos e não encontrei nenhum vestido de que eu gosta-se. Estava sentada na cama a olhar para o guarda-fatos quando batem a porta.
-Posso filha?
-Sim mãe entra.
-Tenho aqui uma coisa que podes gostar. – Sentou-se ao meu lado e entregou-me um vestido preto cai-cai. – Era meu, usei-o quando fui a uma despedida de solteira. Acho que agora é a tua vez de o usar. Eu tive uma grande noite.
-Hum… Acho que me vai servir.
Vesti-o e olhei-me ao espelho faltava qualquer coisa. Fui a minha mesa de cabeceira e tirei uma fita rosa e atei na cintura.
-Que tal? – Perguntei a minha mãe
-Ainda melhor. – Disse ela com um sorriso.
-Só falta os sapatos.
Tirei uns sapatos de salto rosa e preto de baixo da cama e peguei numa carteira preta do cabide.
(Link dos sapatos / os terceiros na fila da direita: http://www.google.pt/imgres?q=sapatos+rosa+escuro&hl=pt-PT&tbm=isch&tbnid=Gi6j2aF4jGOV7M:&imgrefurl=http://retroheart.com/%3Fcat%3D4%26paged%3D7&docid=LZGql6MV6gHPEM&w=620&h=900&ei=5iFYTryAIMvC8QO49rGWDA&zoom=1&iact=hc&vpx=665&vpy=198&dur=10544&hovh=271&hovw=186&tx=98&ty=141&page=1&tbnh=128&tbnw=88&start=0&ndsp=24&ved=1t:429,r:9,s:0&biw=1233&bih=712 )
-Estou pronta. – Disse por fim a sorrir para a minha mãe.
-Estas linda!
-Posso entrar? – Perguntou o meu irmão a porta.
-Sim entra.
-Wow! Estas bonita. – Disse o meu irmão
-Obrigado, vamos?
-Sim. As senhoras primeiro.
Descemos para o andar de baixo, despedimo-nos da minha mãe, o meu pai ainda não tinha chegado.
Fomos no carro do meu irmão. Quando chegamos a entrada Alice já estava a nossa espera, a casa era grande, em tons de branco e castanho com um jardim a frente.
-Boa noite. – Disse Alice toda cintilante.
-Boa noite anjo. – Cumprimentou o meu irmão com um beijo.
Quando vi o meu irmão aos beijos com Alice, Edward veio a minha mente, será que ele esta bem? Porque é que eu não consigo parar de pensar nele? Ah! Bolas. Pára Isabella pára.
-Vamos para dentro? – Perguntou Alice trazendo-me da lua.
-Sim vamos.
Entramos dentro de casa, era espaçosa, não tinha nada a ver onde eu morava, a minha casa comparada a esta era muito humilde. Alice levou-nos para uma sala com uma enorme mesa de jantar. Rosalie e Emmett encontravam-se sentados a mesa.
-Boa noite, desculpem de estarmos já a jantar, mas aqui o matulão não consegui estar com a boca fechada. – Disse Rosalie a rir.
-Na boa. – Disse o meu irmão a sentar-se ao lado de Emmett.
-Olá. – Cumprimentei os dois e sentei-me ao lado de Alice.
-Soube que sais-te hoje do hospital, estas melhor? – Perguntou-me Emmett a trincar uma pedaço de pão com manteiga.
-Sim, estou. Aquilo foi só um susto.
-Sim, e espero que não se repita. – Disse Alice. – Vamos comer que eu também já estou com fome.
Alice levantou-se e dirigiu-se a cozinha, de-la veio uma empregada com um carrinho cheio de comida, distribuiu pela mesa toda e tornou a sair.
-Bacalhau com natas, para este jantar ser perfeito só falta mesmo é o teu irmão. – Disse Emmett, apercebendo-se do que disse. – Desculpa Alice.
-Não faz mal, a pouco ligaram do hospital, e tenho uma boa noticia para vos dar. O meu irmão já acordou do coma.
O meu coração bateu mais forte, porque é que eu não estava lá? Eu não devia ter vindo a este jantar e sim ao hospital.
-Podemos ir lá ve-lo? – Perguntei receosa
-Desculpa Bella, só família, por enquanto. – Ok enquanto deve ser pouco tempo.

Alice

Eu tenho que fazer algo a respeito de Bella, ela não se pode andar a iludir com o meu irmão para depois ele lhe fazer aquilo.
-Desculpa Bella, só família, por enquanto. – Ela aceitou, triste, mas aceitou.
-Então depois avisa-nos. – Disse Rosalie.
-Sim, eu aviso, agora vamos a sobremesa.
E mandei servir um leite-creme caseiro, todos quiseram repetir, e Emmett comeu três vezes.
No fim decidimos ir a um bar em Port Angeles, Rosalie e Emmett foram no jipe, eu e Bella fomos no meu Porsche amarelo.
Bella tinha cara de que queria falar algo mesmo importante, mas também não queria quebrar o silencio.
-Podemos não nos conhecer assim a muito tempo, mas sabes que podes falar comigo, sobre tudinho, não sabes?
-Sim, eu sei. – Disse continuando a olhar pela janela.
-Então…fala. – Puxei eu para ela falar.
-São, coisas, que eu não entendo… - Parece que resultou. – Sentimentos, emoções. Coisas que nunca senti antes, e agora apareceram, assim do nada.
-Apaixonada? – Perguntei.
 -Não, não quero isto Alice. Já me senti assim, não foi nada tão forte como agora, mas não deu bom resultado.
-Bella, sei que estas apaixonada pelo meu irmão. – Não mo podia negar, a maneira como ela olha para ele, a pouco quando eu disse que ele já tinha acordado do coma, a cara dela de esperança.
-Alice…não quero.
-Eu percebo-te, mas…  - Tinha que o fazer, mesmo que ela não mereça todo este mal, ela não merece ser magoada pelo meu irmão. – Bella, o meu irmão anda atrás de outra rapariga.

Isabella

-Eu percebo-te, mas…  -Começou Alice com uma cara de tristeza continuou. – Bella, o meu irmão anda atrás de outra rapariga.
Aquilo caiu como bombas sobre mim, despedacei-me toda ali.
-Então…Eu…Eu andei…a fazer…de estúpida este tempo todo! – Disse aumentando o tom de voz.
-Alice porque é que só me disses-te isso agora! Se eu soubesse nem me tinha preocupado com ele no hospital! Nem tinha ido visitalo!
-Desculpa Bella.
-Quero ir para casa. – Eu não estou em condições para ir a bares, só quero ir para casa, deixar que toda a raiva se apodere de mim.
-Mas Bella… - Corteia
-Alice, eu não merecia isto, eu não quero ir a bar nenhum, quero ir para casa. – Alice parou o carro e eu sai.
-Divirtam-se. – Fechei a porta do carro e continuei a andar a pé, mas em sentido inverso.
  Como eu que eu pude ser tão estúpida? Como é que me pude iludir, pensar que alguma vez podia voltar amar?
Tirei o telemóvel da carteira e disquei o numero da minha mãe.
-Estou?
-Mãe, sou eu. Podes vir-me a buscar a Port Angeles?
-Sim, vou a caminho.
E desliguei, ela iria querer saber o que aconteceu, e eu não lhe queria contar.


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Notas finais do capítulo

Bem mauzinho o que Alice feiz a Bella né? Para mim foi muito mau mesmo...
Ninguem merece pelo que Bella esta a passar, mas Ed tambem não vai ajudar em nada, mas tem que esperar para ver XD

(PS: Tive que tirar o link do vestido não estava a dar :S)


Até mais ou em Cartas do Passado



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