Tears Dry On Their Own escrita por nanny
Notas iniciais do capítulo
o 14 e o 15 eram pra ser juntos, mas eu separei e ficaram dois pequenos capítulos D: Enfim, espero que gostem..
- Querido?
- Aqui dentro. – Escutei sua voz vindo da cozinha.
Segui até lá e encontrei Draco mexendo com panelas. Quase dei um grito de pavor!
- O que está fazendo, querido? – Perguntei revirando os olhos.
- Oras... – Ele disse sem parar de mexer uma das colheres. – Estou cozinhando.
- Simplesmente cozinhando? – Perguntei. – Não íamos sair?
- Íamos. – Ele continuou dando atenção às panelas. – Não vamos mais.
- Por quê? – Perguntei confusa. – Paola, Alice e Vanessa... Onde elas estão?
- Tive uma conversa com elas e dei folga às três. – Disse simplesmente. – Agora me deixe te surpreender e espere na sala.
- Como ass-
- Eu posso tentar te surpreender pelo menos uma vez? – Me olhou com um sorriso torto e eu não resisti.
- Estou esperando na sala. – Apontei a porta e ele me mandou um beijo.
Saí e me joguei no sofá. “Socorro.” Pensei. “O que há com esse homem hoje?”
Fiquei esperando por mais quinze minutos, cada segundo mais nervosa e apreensiva. Draco apareceu na porta da cozinha e me lançou um olhar sedutor. Seus cabelos que antes estavam arrumados agora estão desalinhados, seu smoking está sujo e sua camiseta branca está desabotoada. Ele notou meu olhar percorrendo todo seu corpo, e quando voltei o olhar ao rosto, estava com um sorriso sapeca.
- Quarto. – Ele disse simplesmente apontando as escadas.
Sem querer discutir ou perguntar mais alguma coisa, subi as escadas e entrei no quarto de Draco. Peraí... “Esse é mesmo o quarto de Draco?” Voltei pra fora, contei as portas e me surpreendi. É o quarto dele!
Ao invés de uma cama de casal, há uma mesa pequena no centro do quarto. Luzes de velas e um aroma estranho no ar. Não posso negar que os incensos e aromas me trouxeram Trelawney ao pensamento. Balancei a cabeça e continuei atenta aos detalhes.
Em cima da mesa, estava tudo preparado para um jantar a dois. Vinho, dois pratos, taças... “O que é que ele está armando?” Me perguntava mentalmente o tempo todo.
Depois de minutos de espera, Draco empurrou a porta e entrou no quarto. Um cheiro maravilhoso vinha com ele, acabando com o aroma de incensos que estava me causando mal estar. Draco colocou a bandeja coberta em cima da mesa e estalou os dedos, fazendo todos os incensos se apagarem e logo depois desaparecerem.
- O que achou da minha surpresa? – Ele disse enquanto se aproximava.
- Sua surpresa? – Perguntei realmente surpresa. – Então quer dizer que foi você quem...
- Cada detalhe. – Ele sorriu. – Os incensos, a mesa, as velas, o vinho... E a comida.
- Você cozinhou? – Perguntei ainda assustada.
- Mamãe adorava cozinhar. – Ele deu um sorriso doce. – Ela acabou me ensinando a fazer um prato especial.
- Você nunca tinha falado sobre isso comigo. – Sorri.
- Eu nunca tinha falado com ninguém. – Ele revirou os olhos. – Mas quero que experimente e tire suas provas.
- O que é? – Perguntei com o estomago revirando de tanta fome.
Na verdade, meu almoço com Luna se estendeu à tarde inteira. Cheguei em casa oito da noite e já estava faminta.
- Você verá. – Ele disse se aproximando da mesa e puxando a minha cadeira. – Sinta-se a vontade, Milady.
- Milady? – Disse sentando-me e dando uma gargalhada.
- Milady. – Ele repetiu, sentando-se à minha frente. – Espero que não acostume mal seu paladar, Milady... Eu não costumo cozinhar com freqüência.
- Dá pra parar de me chamar de Milady? – Disse revirando os olhos. – Isso me lembra o Monstro quando eu visito os Potter.
Ele deu um sorriso.
- Tudo bem, querida. – Ele riu. – Não vou mais te chamar de Milady.
Só nos olhamos nos olhos, tentei perguntá-lo “o que está havendo?” Mas ele desviou o olhar e destampou a bandeja.
Era macarrão. O molho era branco e parecia estar delicioso. O cheiro me dava fome e me dava vontade de comer tudo sem ao menos saber se é bom ou não.
- Nota pra aparência? – Ele perguntou sorridente.
- Dez. – Ri.
- Pro aroma? – Ainda sorrindo.
- Dez. – Fui sincera e seu sorriso se estendeu.
- Agora você vai provar, e depois vai me dar uma nota pro sabor. – Ele disse me servindo. – E não ouse mentir sobre o que achar!
- Sim senhor. – Disse batendo continência e ele riu. – Posso perguntar ao Sr. Malfoy o porquê de estar usando smoking?
- Não pode perguntar não. – Ele disse terminando de me servir e colocando o prato à minha frente. – Bom apetite.
E começou a se servir. Revirei os olhos, sabendo que qualquer pergunta que fizesse seria sem resultado.
x-x-x-x-x
- E então? – Perguntou assim que terminei o jantar.
- Quer mesmo saber? – Ri cínica.
- É claro. – Ele respondeu com um sorriso igualmente cínico.
- Só até dez? – Perguntei e ele afirmou. – Onze.
- Estava tão bom assim? – Perguntou com um sorriso sincero.
- Estava ótimo! – Respondi. – Desculpe informá-lo Malfoy, mas essa não foi a ultima vez que o senhor precisou usar seus dotes culinários.
- Dotes culinários? – Ele riu, erguendo as sobrancelhas.
- Sim. – Ri. – Dotes culinários.
- Tudo bem. – Ele revirou os olhos. – Não ligo pra culinária. Eu fiz isso tudo só pra chegar à sobremesa.
- Qual é a sobremesa? – Ri.
- Pra relembrar os velhos tempos. – Ele me entregou uma caixinha.
A caixa que contém o sapo de chocolate.
- Draco! – Quase gritei. – Tem tanto tempo que não vejo um desses.
Ele só deu um sorriso.
“Abre.” Ele sussurrou e eu obedeci, mas ao invés de encontrar a “sobremesa”, encontrei um anel absurdamente brilhante.
- Casa comigo Hermione? – Ele perguntou com os olhos brilhando.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
owwwwwwwwwwwwwwwwn :)))) cliquem no "anel absurdamente brilhante" *-* aqui não tá dando pra abrir o link, então se alguém ficar curioso.. aqui está o link http://www.modalogia.com/wp-content/uploads/2010/11/Anel-Safira.jpg enfim... espero que tenham gostado.