Destroy My Life escrita por AnnaCleawater


Capítulo 5
I think WE'RE fuc*ed...


Notas iniciais do capítulo

Amores, desculpem pela demora. Bem, +16 certo? Kissus!



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Edward queria vir comigo? Pois bem, ele teria que agüentar as conseqüências. Eu seria tão insuportável, que ele voltaria andando para Forks. Sabe qual é a pior parte? Ter que ver aquele sorrisinho miserável na escola. Se não fosse por Jacob, eu teria quebrado cada dente.

Quando o dia da viagem chegou, eu estava elétrica, ansiosa para colocar meus planos malignos em ação. Despedi-me do meu pai algumas centenas de vezes antes de entrar no carro de Edward – que daria conta de chegar inteiro até Phoenix, sem o motor morrer ou afogar. Deveriam ter mais respeito pela picape, afinal era um clássico! Eu preferia ir de avião, mas como minha opinião não valia nada naquela casa...

- Ah, Bellinha, estou tão feliz por viajar com você! – Edward disse com aquele jeito nojento.

- Não se arrepende de ter deixado o corpo de Rosalie para trás? – provoquei. – Claro que não, há mais prostitutas em Phoenix.

- Isso tudo é inveja do corpo dela, magrela?

- Vai se ferrar, Edward. – xinguei e ele riu.

- Vamos fazer quatro paradas, ou cinco, dependendo da sua fome. Uma delas será em um hotel não muito distante de Phoenix. – ele avisou.

- Sabe quantas paradas faríamos no avião? Nenhuma.

- Não teria graça nenhuma, sem falar que sua mãe só vai chegar de Chicago amanhã à noite. Onde ficaríamos enquanto ela estivesse fora? – ele estava quase certo.

- Phoenix é enorme, eu poderia escolher um lugar bem longe de você. – retruquei.

- E não duraria dois segundos sem mim.

Dessa eu tive que rir. Nem me deu ao trabalho de responder, só coloquei meus fones e aproveitei a música.

Paramos em Seattle para almoçar e mais tarde em Woodburn para lanchar e comprar comida para mais tarde. Lá para as 23h, ficamos cansados e paramos em Sacramento (CA) e procuramos por um hotel. Achamos um hotel barato que tinha apenas uma cama (de casal) e nenhum sofá. Edward dormiria no chão.

- Aproveite o chão, querido. – eu disse sorrindo.

- Não mesmo! – ele tirou uma moeda do bolso. – Cara eu ganho, coroa você perde.

- Tudo bem! – me rendi.

- Cara! Ganhei. – ele sorriu.

- Não é justo! – resmunguei. Ele pulou na cama.

- Lutaram por direitos iguais, então agüente essa.

Peguei minhas roupas e fui tomar um banho. O chuveiro tem uma mágica incrível de nos fazer pensar mais do que o habitual, então acabei percebendo que ele dissera “cara eu ganho, coroa você perde”. Trapaceiro! Desliguei o chuveiro, vesti minhas roupas e fui cobrar minha cama. Ele já estava dormindo, então dei uns tapas para acordá-lo.

- Trapaceiro mentiroso! – xinguei.

- Ai meu Deus, ela descobriu...  – ele debochou.

- Trapaceiros perdem! A cama é minha.

- Tá legal! – ele saltou da cama.

Deitei-me satisfeita e tentei dormir. Não era muito boa em dormir cedo, admito, mas Edward pensou que eu fosse, porque no meio da noite, ele deitou ao meu lado e roubou um pouco do cobertor. Não o tirei de lá: tive pena, mas confesso que tê-lo lá me ajudou a dormir.

Na manhã seguinte, acordamos abraçados – é, completamente estranho. Fiquei esperando ele acordar, mas estava demorando demais, então o acordei. Escovamos os dentes, compramos café e rosquinhas na Starbucks e voltamos a viajar. A viagem estava entediante demais, então resolvi brincar um pouquinho. Tirei os fones.

Coloquei a mão no joelho do meu motorista, depois fui passando as unhas até chegar à virilha. Ele me olhou assustados e voltou os olhos para a estrada. Movi minha mão lentamente até chegar onde eu queria e acariciei.

- O que você pensa que está fazendo? – ele perguntou apavorado. – Está me atrapalhando a dirigir!

- Tenho certeza que não. – me inclinei para sussurrar em seu ouvido. – Você é um ótimo motorista. – mordi seu lóbulo.

- Isabella!

- O que foi? – dei beijos leves em seu pescoço, depois uma mordidinha. Inclinei-me mais para passar a língua em volta de seus lábios. – Estou atrapalhando você?

- Pare com isso! – ele mandou.

- Ah, Edward... – gemi em seu ouvido. – Você é tão mandão... – dei-lhe um chupão no pescoço.

Senti a velocidade do carro diminuir e vi  Edward parar no acostamento. Edward tirou o cinto de segurança e veio para cima de mim. Dessa vez, deixei que ele me beijasse – e como ele beijava direito – e nada mais. Afastei-o devagar quando ele colocou as mãos na minha bunda e sentei-me direito.

- Precisamos chegar lá ainda hoje, Eddie. – disse sorrindo.

- Você é maluca, de verdade, Swan.

Ele demorou um tempo para se recompor, mas voltamos a viajar. Eu deixaria Edward louco, mais cedo do que ele podia imaginar.

Chegamos cedo demais, mas eu conhecia Renée: teria uma chave reserva em algum lugar. Estava pregada com fita adesiva debaixo do extintor. Apresentei a casa a ele e pedi que ele deixasse as malas na escada. Meu “quarto de férias” – que eu não usava há dois anos – era o mesmo: paredes brancas com pôsters do Paramore, Panic At The Disco e Rihanna. Cortinas manchadas de tinta vermelha, colcha azul-turquesa e closet branco com detalhes marrons. Igual demais – era óbvio que Renée não estivera ali, senão (como boa arquiteta) ela teria mudado alguma coisa.

Aquele sol todo lá fora me deixava feliz e inspirada. Peguei um short e um biquíni na mala e subi de novo. Troquei de roupa e fiz questão de arrumar bem o biquíni. Eu não era magrela e Edward veria isso. Desci para cozinha e fiz uns sanduíches de atum, salada e molho. Mordi um e coloquei todos em um prato; fui a procura de Edward. Não o encontrava em lugar nenhum, até que resolvi passar nos quartos. Ouvi o barulho do chuveiro, vi as roupas dele em cima da cama (do quarto de hóspedes) e não resisti, peguei as roupas dele e levei comigo. Peguei as maças dele também e guardei tudo no meu closet.

Liguei para minha mãe e ela demoraria um pouco para chegar. Ótimo. Procurei na coleção de filmes secretos de Renée algo que fosse bastante estimulante e divertido. Coloquei um filme qualquer e fui escovar os dentes. Sentei-me no sofá e esperei Edward chegar, o que não demorou muito.

- Cadê as minhas... O que é isso?! – ele perguntou.

- Um filme. Acho que é romance... – eu disse cínica.

- Você acha?

- Quer assistir comigo? Está ficando interessante.

Ele entrou no meu campo de visão e vi que ele estava enrolado em uma toalha. Alguém andou malhando... Ele demorou um pouco para se sentar e quando o fez, estava o mais afastado possível. Diminui a distancia e deitei no colo dele.

- Bella... – Edward chamou. Me mexi até ficar com as costas inteira no sofá. – Por que faz isso comigo?

- Isso o que? – perguntei sorrindo.

- Você sabe exatamente o que faz.

Sentei-me no colo dele e passei os braços em volta do pescoço dele.

- Não, eu não... – minha resposta foi interrompida por um gemido que vinha da TV.

- Você vai me enlouquecer assim...

- Ah... – beijei o queixo perfeitamente quadrado dele, depois os lábios. – Sinto muito por isso, querido.

- Não... Você não sente.

Ele me pegou pela cintura e deitou em cima de mim, depois me beijou. Passei minhas unhas nas costas dele e ele entrelaçou os dedos no meu cabelo. Ele beijou meu maxilar, depois meu pescoço, meu ombro e depois os lábios novamente. Ele teve um probleminha com a parte de cima do biquíni, mas eu o ajudei. Senti um volume roçar em mim, então tive que parar. Eu não queria, mas era necessário.

- Minha mãe... – ofeguei no ouvido dele. – Ela vai chegar a qualquer minuto.

- Não agora. – ele lutou contra o zíper do meu short.

- Edward... – ofeguei enquanto ele chupava meu pescoço.

Instintivamente, ajudei-o a tirar o short.

- Edward... Minha mãe... – murmurei.

- Cinco ou dez minutos – ele ofegou.

Ele arrancou a parte debaixo do biquíni.

- Eu não... Nós não podemos... Ed... – tentei lutar contra a minha própria vontade.

- Quietinha, Swan. – ele pousou o dedo indicador nos meus lábios. Puxei a toalha que nos separava.

Saí de debaixo dele e corri para trancar a porta da sala. Depois desliguei a TV e o DVD. Catei minhas roupas e reparei que Edward me encarava com uma expressão de prazer. Vesti minhas roupas rápido, depois fui beijá-lo. Ele me segurou pela cintura por um tempo e me soltou.

- Suas roupas estão no meu closet – eu disse. – Dê um jeito nisso, por favor.

- Por que você não dá um jeito nisso? – ele provocou.

- Por que eu sou má e quero te deixar maluco. – respondi sorrindo.

Aquela sala tinha uma segunda porta que dava para o quintal e eu fui para lá mergulhar na piscina e fingir que estava lá o tempo todo. A água tiraria o suor e os odores corporais.

Eu acabaria tão louca quando Edward no final das contas.


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Notas finais do capítulo

Então? *-*



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