Escolhas 2 escrita por sophiehale


Capítulo 3
3 - Smile


Notas iniciais do capítulo

Ah meus amores, me perdoem pela demora! Eu avisei que ia demorar, mas não imaginava que seria por tanto tempo... Estava morreeeeendo de saudades, espero que ainda tenha alguém aí! :D
Capítulo com um SUPER ULTRA MEEEEEEGA OBRIGADA para a Joyce, que recomendou a primeira temporada, e já recomendou esta segunda! Fiquei MUUUUUITO feliz! *-*

Boa leitura!



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Capítulo 3

Sorriso

It's been a while

Faz um tempo

Since every day and everything has felt this right

Desde que todos os dias e tudo davam certo assim

And now

E agora

You turn it all around

Você está bagunçando tudo

And suddenly

E de repente

You're all I need, the reason why

Você é tudo o que eu preciso, a razão pela qual

I smile

Eu sorrio

Smile – Avril Lavigne

Rosalie POV

Já tinha se passado mais de uma hora desde a minha chegada ao hospital, e eu ainda não tinha saído do lado de Alice. Em minha barriga, meu bebê protestava por comida. Estava na hora de eu nos alimentar, mesmo.

-Acho que vou até a cafeteria pegar alguma coisa para comer. – anunciei. – Vocês querem alguma coisa?

Jasper, sem soltar a outra mão de minha cunhada, apenas negou com a cabeça.

-Se você puder pegar gelo no caminho... – Alice pediu. Eu apenas assenti e segui para fora, já que Bella e Angela já não mais estavam lá.

Decidi fazer o favor a Alice antes de tudo. O gelo na boca parecia acalmá-la de alguma forma e, ela estando menos aflita, consequentemente Jasper ficaria melhor.

-Com licença. – me encostei ao guichê de enfermeiras o máximo que minha barriga de seis meses permitia. Eu tinha deixado de usar a cadeira de rodas no momento em que Angela e Bella saíram de vista. Alice e Jasper nem tinham reparado. – Mary Alice Hale do quarto 124 gostaria de mais gelo.

Mesmo depois de casada com meu irmão há alguns meses, ainda era estranho chamar a minha amiga de Alice Hale, ainda mais de Mary; mas, na medida do possível, eu tinha conseguido soar um tanto natural.

Uma das mulheres assentiu ao que eu disse e eu apenas agradeci, seguindo meu caminho até o elevador. Em vez de clicar no andar térreo, que me levaria diretamente à cafeteria, decidi ir ao terceiro andar. Pediatria.

Como se meus pés estivessem no piloto automático, atravessei os corredores até chegar à sala que levava o nome de “Dr. Emmett McCarty” em uma placa na porta.

-Olá. – saudei baixinho. Ella dormia, enquanto Emmett e Travis conversavam sobre qualquer coisa. Emmett levantou o olhar, e eu percebi que ele não estava muito feliz.

Logicamente ele já devia ter ficado sabendo da minha “arte”. Revirei os olhos e entrei na sala, indo até meu namorado para dar-lhe um selinho.

-Nós precisamos conversar depois, Rose. –ele me encarou com seriedade. Eu assenti de má vontade.

-Vocês já comeram? – eu perguntei para Travis, que nos encarava um tanto aflito, a fim de mudar o clima daquele lugar.

-Eu fui até a cafeteria e pedi um muffin. – meu filho contou. – Ella só dormiu até agora.

Dei a volta até o sofá onde Ella estava cochilando e fiz carinho em seus cabelos. Minha pequenina acordou quase que instantaneamente após meu gesto singelo.

-Quer tomar café comigo? – convidei-a. Ella abriu um sorriso e levantou os braços para que eu a pegasse no colo.

Eu nem precisava ter virado a cabeça para saber que Emmett me encarava com desaprovação. Mas eu já sabia que não podia carregar peso, era um tanto óbvio; então ele não precisou intervir.

-Você já é uma mocinha, El. –peguei em sua mão para ajudá-la a se sentar. Ela coçava os olhos. –Vem.

Puxei-a e ela finalmente se levantou.

-Você não vai querer mais nada, filho? – perguntei olhando para Travis. Ele negou com a cabeça, mas se aproximou de mim, meio que já nos acompanhando. Emmett não se moveu.

Dei a mão de Ella para Travis e gentilmente os empurrei para a porta.

-Vá na frente com a sua irmã, Trav. – pedi ao meu primogênito, mas ele parecia um tanto inseguro.

-Vocês não vão brigar, vão? – ele meio que implorou num tom de voz baixo o suficiente para que fosse impossível Emmett ouvir. Fiz carinho em seus ombros.

-É coisa de adultos. – esquivei-me da promessa. – Leve Ella para comer e logo eu acompanho vocês.

Travis saiu meio contrariado, rebocando a irmã. Virei-me para conversar com Emmett assim que os dois sumiram de vista.

-Pode falar.

Emmett elevou o olhar e pude perceber que ele estava carrancudo.

-Por que você tem que ser tão teimosa, Rosalie? – ele perguntou sem mais delongas.

Suspirei antes de responder. Era sempre a mesma história.

-Eu estava com pressa, meu irmão estava sozinho e quase tendo um ataque nesse hospital. – comecei a explicar. – Você queria que eu esperasse as crianças se arrumarem para chamar um táxi, Emmett? Porque eu sei que é esse o problema. Não é incomum uma mulher dirigir aos seis meses de gravidez; eu mesma já fiz isso quando esperava Travis e depois, Ella. Qual o problema que você encontra nisso?

-A diferença é que suas outras duas gravidezes foram tranquilas. – ele tachou.

-Como você pode saber? – perguntei já um pouco exaltada. – Você sequer estava lá!

-Rose, você sabe que é diferente... – ele comentou em um tom de voz mais calmo. – Você era mais jovem naquela época.

Abri a boca com indignação e cruzei os braços.

-Então é por isso? –quis saber. – Você me acha velha?

Disse a última palavra com certa ênfase. Emmett revirou os olhos.

-Só porque você é mais novo do que eu? – cutuquei. Ele bufou e finalmente se levantou.

-Eu sou dois meses mais novo que você! – ele levou suas mãos à cabeça. – Por favor, não seja ridícula!

Arqueei minhas sobrancelhas e o encarei com incredulidade. Ele me chamara do quê?!

-Você está entendendo as coisas de forma errada, amor. – Emmett se aproximou de mim, forçando-se a ficar calmo. Não podia esquecer que ele tinha problemas com autocontrole por causa do seu passado. – Eu só me preocupo com você por causa do que a médica disse. É lógico que não te acho velha, muito menos ridícula... Me desculpe.

Refleti por alguns segundos, mas depois percebi o quão Emmett estava certo, realmente. Não acreditava nesse papo furado de gravidez de risco, porque eu conhecia muito bem o meu próprio corpo, mas se ele acreditava... Paciência, eu tinha que fazer o que ele mandava.

-Está tudo bem. – sorri e lhe dei um beijo de leve, o qual ele rapidamente retribuiu.

... Ou pelo menos fazer as coisas que eu queria sem que ele soubesse.


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Notas finais do capítulo

Mereço reviews?Mais uma vez, me perdoem pela demora.. Vou fazer de tudo para que não aconteça mais. =)Beijos!