Escolhas 2 escrita por sophiehale
Notas iniciais do capítulo
Oláaa :)
Semana passada não deu para postar mais um capítulo, mas hoje ele chegou!! hahaha
Boa leitura :)
Capítulo 23
I hand the whole tray for you
Abro mão de todo o tabuleiro por você
by his love
pelo seu amor
do not let me cry
não me deixe chorar
Baby - Coldplay
Emmett POV
Passavam-se das quatro horas da tarde em Chicago. Eu estava completamente exausto, mas na verdade nem tinha visto a hora passar quando dentro do avião. Era sempre bom fazer amizades nesse tipo de lugar tedioso.
Peguei o celular do bolso e o liguei. Disquei o número e esperei ansiosamente para que a pessoa do outro lado da linha atendesse a minha chamada – e isso não demorou dois toques para acontecer.
-Emmett! – ouvi a voz aliviada de Rosalie. –Como foi de viagem?
-Oi meu amor. – sorri por estar falando com quem mais queria. – O voo foi tranquilo, Rose. Nem vi a hora passar.
-Que bom. – ouvi-a dizer.
-E as coisas por aí, tudo bem?
-Ah... Tudo bem sim. – senti sua voz tremer. Ela estava mentindo.
-Rose...? O que já aconteceu? – perguntei. Não fosse sua voz transpirando preocupação, eu até acharia graça daquilo. Apenas algumas horas fora e Rosalie já estava com problemas.
-Ah, Emmett... A mesma coisa de sempre. – ela suspirou. – Os pais de Alice são impossíveis. Eu já contei a você sobre isso.
-Se contou... – bufei. – O estrago foi grande dessa vez?
-Eles discutiram tão alto que Jasper os ouviu do escritório, Emm. Do escritório! – ela parecia atônita, e não era pra menos. – Daphne estava dormindo e acordou muito nervosa. Foi difícil conseguir acalmá-la depois.
-Ela está bem? Respirando normalmente? – perguntei. Uma vez médico, sempre médico. Ficava preocupado sempre que se tratava de crianças.
-Sim. – senti o sorriso de Rose do outro lado da linha. – Foi só um susto. Pode ficar despreocupado.
-Qualquer coisa me avisa, ok? – pedi. Rosalie concordou. – E você, como que está?
-Preocupada com a Alice, mas fisicamente estou ótima. – ela respondeu. – Soube me controlar e não fiquei nervosa. Do jeito que você me ensinou.
Eu sabia que ela estava sorrindo e foi impossível não sorrir também.
-Claro que soube. – concordei. – Rose, vou desligar, tudo bem?
-Tudo bem? Claro que não né, Emm. – ela disse como se fosse uma criança.
-Também estou com saudades. – soube ler nas entrelinhas. – Te ligo de novo assim que puder.
-Está certo. – ela riu. – E ligue mesmo. Não quero nem saber da conta depois. Sinto falta do meu futuro marido. E o bebê sente falta do pai, você sabe.
-Sente? – me derreti. Um sorriso bobo se formou em minha cara.
-Está perguntando de mim ou do bebê? – ela se divertiu.
-Do bebê... Eu sei que você não vive sem mim.
Rosalie gargalhou e eu tive que acompanhá-la. Pra ser bem sincero, eu é que não me imaginava mais sem ela.
-Tudo bem, McCarty, vou deixá-lo acreditar nisso. – ela disse em tom de brincadeira. – Sabe que o bebê não chutou direito desde que você saiu de casa?
-Sério? – disse em uma voz mole. As pessoas que estavam ao meu redor deram risadinhas, mas não me importei.
-Sério. Ele sente saudades de você. – Rosalie explicou. – E ele quer que você volte logo. O mais rápido possível.
-Só ele? – provoquei.
-A mãe dele também. – ela disse em terceira pessoa. Rose seria sempre a minha Rose. –Mas ela não quer que você saiba disso, ok? Segredo de Estado!
-Tudo bem. Não conto pra ninguém. – prometi. – Avise a mãe do bebê que eu a amo muito.
-A mãe do bebê acabou de mandar um recado pra mim. – senti Rosalie sorrir do outro lado da linha. – Ela disse que também te ama muito e que quer vê-lo logo.
-Eu também quero te ver logo, Rose. – quebrei a brincadeira. –Mas agora tenho que ir mesmo. Vou pegar um táxi e ir para o hotel. Mais tarde te ligo, amor.
-Estarei esperando! – ela garantiu. – Um beijo.
-Beijo Rose, amo você. – respondi na maior postura de marido-coruja... Se é que esse termo existia. E então a ligação foi encerrada.
Ao meu lado, uma mulher ria.
-Você realmente a ama muito mesmo, não? – Tanya sorriu ao meu lado.
-Ei! – eu sorri. – Há quanto tempo está aí?
-O suficiente para comprovar minha teoria de que todos os bons homens são comprometidos. – ela deu de ombros. – Vai pra onde agora?
-Para um hotel... – peguei um papel amassado no bolso. –Midway. Conhece?
Tanya arregalou os olhos.
-Claro que sim! Minha irmã mora há dois quarteirões de lá. – ela me explicou. – Vem. Nós podemos dividir o táxi.
Empaquei no lugar. Não sabia se era boa ideia.
-Vem Emmett. – ela me chamou. – Juro que não estou com segundas intenções!
Ponderei por um segundo e decidi ir. Quer dizer, quando um não quer, dois não fazem. E eu definitivamente não queria nada com ela além de uma boa amizade.
Além do mais, que mal faria dividir um táxi? Ficaria mais em conta para nós dois.
-Tudo bem. – eu disse, pegando minha mala consideravelmente pequena do chão onde ela repousava próxima aos meus pés. – Vamos logo então.
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Espero que tenham gostado! Estou adorando os reviews deixados por vocês, espero os desse capítulo, ok?! :)
Beijos!!