Confusões da Vida escrita por angells


Capítulo 16
Capítulo 16 Me perdoa?


Notas iniciais do capítulo

Amores com chorei para escrever esse capitulo espero que gostem, o proximo se chama incertezas.



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Edward pov

Por que fui deixar meu pai me
convencer em vir para casa descansar, estou aqui andando de um lado para o
outro nervoso preocupado com a Bella, estou me sentindo sufocado aqui. Sou um
imbecil, devia ter ido falar com ela antes. Meu Deus o que eu fiz!

Não aguento, mas, vou para o hospital
ficar do lado da Bella. Antes vou dar uma olhada no Miguel, eu nunca pensei em
tira-lo da mãe. Ver ele assim me faz mal encostado a lateral do berço virado
para a porta, em pé com a cabeça em cima das mãozinhas amuado. Como se
estivesse esperando alguém vim busca-lo.

-Oi garotão. –me aproximei

Mas que quarto e esse cheio de urso
de pelúcia, só pode ser serviço da Alice, esse quarto esta cheio de coisa de
menina. Vou comprar uns brinquedos novos. Ah mãe, sempre pensa em tudo, nem
tinha pensado em arrumar um quarto para o meu garotão.

-Você esta cabeludo como o pai.
–afaguei seus cabelos –Esta sentindo falta da sua mãe.

Continuou de cabeça baixa, na certa e
por falta da Bella. Como posso fazer a maldade de separar os dois se são tão
ligados. Como sinto inveja da Bella. Como queria que ele me desse um pouco do
carinho que da a ela. Mas a culpa e toda minha.

-Escuta o pai, se você se comportar e
não chorar. –me abaixei, tentando ficar a sua altura – Quando o pai te pegar,
te levo pra ver sua mãe.

Seu rostinho se iluminou, levantou os
braços para ser pego no colo.

-Mamãei. –sorriu

- E Miguel, vou te levar para ver a
sua mãe, só não conta para a vovó.

Saímos escondido como dois fugitivos,
sei que não tenho necessidade de fazer isso. Mas não estou a fim de ficar
ouvindo sermão. “Edward você tem que descansa, Edward tem que se cuidar, Edward
tem que cuidar desses ferimentos”.

A única coisa que quero nesse momento
e chegar ao hospital, ver como ela estar. Vê-la acordada, nem que seja para
brigar comigo. Como queria dizer tudo que sinto e ficar próximo dos dois. Arrependo-me
de tudo que fiz, infelizmente agora e tarde.

Ver a Bella assim imóvel, monitorada
por aparelho cardíaco, tão frágil acaba comigo parece que meu coração vai parar
de bater.

-Filho você pode ser parecido comigo.
–beijei sua cabeça - Mas tem o gênio da sua mãe. – me sentei no sofá - eu amo
vocês dois.

Tentei acomoda-lo da melhor forma
possível.

Bella pov

Meu corpo esta dolorido, o que andei
fazendo. 

-só agora percebi o imbecil que sou!
–essa voz e do Edward - E que as palavras podem ferir tanto quanto a violência.

Tenho que abri os olhos, apesar de
estarem pesados. Com quem ele esta falando?

-Falei para sua mãe no momento de
raiva, o que não devia. –Só pode ser com o Miguel - A juguei, nem deixei ela se
defender, fui embora deixando vocês dois.

Minha visão esta embaçada que droga,
mas a voz dele esta vindo daquele canto, onde estou?

-nunca deixei de pensar na sua mãe,
pensava a cada segundo. –beijava o meu pequeno raio de sol - tentei esquece-la,
mas não consegui e o Edzinho não me ajudou em nada. Não reagia. Nesse tempo que
passei longe não estive com mulher nenhuma.

O que aconteceu com o Edward? Esta
com o rosto todo machucado! A ultima coisa que lembro, e que ia trabalhar e
comecei sentir muita dor na barriga.

-Ai decidi voltar e me vingar,
achando que ela tinha abortado você filho. –Miguel bebericava algo no seu copo
- Mas quando a vi enlouqueci, minha vontade era ficar ao lado dela, o tempo
todo. –Edward esta com olhos preso no filho - me tornei um ninfomaníaco, que só
pensa em fazer loucuras com ela, a cada minuto.

Como ver os dois juntos me deixa com
coração aquecido, como desejei ver os dois assim desde que descobri que estava
gravida.

-Morro de ciúmes, minha vontade e
socar todos os homens que se aproximam dela. No dia que eu descobri que você e
meu filho, eu planejava pedir sua mãe em casamento. –seu olhar ficou perdido -
Nesse dia vi, o quanto tinha magoado a sua mãe, que estava errado.

Não posso chorar, tenho que me
segurar e ouvir tudo, se perceber que estou acordada vai parar.

-Fiquei sem chão, pedido, sem saber o
que fazer, eu errei muito. Não tive a intenção, de machuca-la, feri-la.
–lagrimas rolavam pelo seu rosto – sei que tenho os meus defeitos, mas vou te dizer,
só sei quere-la, eu amo a sua mãe.

Não consigo, mas segurar, eu também
cometi muitos erros, mas o passado não tem como mudar.

-Cada soco que levei do seu tio,
mereci ainda foi pouco. –tocava no próprio rosto - Só que nunca tive a intenção
de te tirar da sua mãe. Nem passou pela minha cabeça. Passei esses dois meses,
confuso, sem saber o que fazer, sempre quando tentava dormir a imagem de vocês
dois vinha a minha cabeça.

Nesse tempo todo que ficamos
afastados, o que, mas desejei era te ter perto de mim.

-A única coisa que quero, e que sua
mãe acorde e eu possa pedir perdão a ela.

Não aguento, mas, já estou
descontrolada chorando, minhas mãos já estão tremulas.

-Te perdoou!

Encararam-me, logo brotou um sorriso
no rostinho do meu pequeno.

-Mamãei - esticou os braços em minha
direção

Edward me olhava chorando ainda, mas,
veio em minha direção.

-Não te disse que ia te trazer para
ver sua mãe!

Ambos chorávamos descontroladamente,
olhando um ao outro.

-Meu amorzinho, você esta falando.
–colocou deitado sobre o meu peito - A mamãe te ama. –depositei um beijo em sua
testa.

-Me perdoa, por favor?! –ofegante por
causa das lagrimas – se não conseguir seu perdão não vou conseguir viver.

-Te perdoou!!!

Aproximou-se me dando um beijo, como
eu queria, mas que aquele simples beijo, afundei as minhas mãos em seus
cabeços. Algo empurrava os lábios para longe dos meus. Quem mas podia ser?

-Naun!

Como não sorrir do meu pequeno raio
de sol empurrando o pai, bravo por esta me beijando. Ciumento igual ao pai!

-Naun!!!

Amarou o seu rostinho, com as
mãozinhas empurrava o rosto machucado do pai. Que deu aquele sorriso tonto que
tanto amo, que me deixa sem rumo.

-Posso entrar?

Na porta estava dona Maura e Henry,
que nos olhavam sorridentes.

-Bellzinha, você esta um caco. –Henry
brincalhão

-Pela brincadeira, só dona Maura pode
entrar você fica ai.

-Deixa de ser malvada!!! –injuriado

-Claro que pode. –sorri

Dona Maura olhou diretamente para o
meu filhote, que repousa o corpinho sobre o meu. Henry afagou os seus cabelos,
olhou para o padrinho sorriu.

-Traidor, até para o Henry ele sorri.
–resmungou indignado com o filho

-Como vai minha sogrinha querida,
desculpa não ter ido te receber.

Sorridente dona Maura pegou minha mão
entre as suas.

-Bellzinha, a mami já sabe de toda
verdade.

-Larga de ser chato Henry, sempre vai
ser minha sogrinha querida. -a encarei –Desculpa por ter mentindo!

Edward se mantinha em um canto nos
olhando, queria ele perto de nos segurando a minha mão, me apoiando.

-Que isso menina, eu que tenho que te
agradecer!

-Cabelinho de fogo por que tão
quieto?

Henry não perde a oportunidade de cutucar
a onça com vara curta.

-Não e nada não.

-Mona, tenho uma novidade para você!

-Se dona Maura sabe da verdade, por
que esta com essas roupas? –se olhou - Como você mesmo diz vestido de hetero.

Estava muito engraçado vestido de
terno, incrível como Henry fica bem vestido com qualquer roupa.

-Esse e o motivo que vim te
agradecer. –a olhava - por sua causa Henry encontrou uma boa moça, que mudou a
vida dele.

Não acredito!!!! A Maya conseguiu
conquistar o Henry!!!!Mentira!!!Eu devo esta sonhando.

-Você e uma boa amiga, o Henry me
contou a sua historia, a admiro ainda, mas menina. –afagou meu rosto - Menina,
você merece ser feliz. Sempre soube que o Henry era gay, mas fechava os olhos
por que amo o meu filho.

Como sempre digo, mãe ama
incondicionalmente seu filho, não importa o que faça, ou seja. Assim como eu
amo o meu pequeno raio de sol, ao ponto de dar a minha vida por ele.

-Dona Maura não tive a intenção de
magoar a senhora. –olhei o Edward

-Eu sei menina, quando vi vocês dois
juntos, vi que meu filho tinha uma boa amiga. Quando te conheci, desejei que
você conquistasse o coração dele –seus olhos estavam marejados – Graças a você,
meu filho encontrou a Maya, ainda convenceu esse cabeça dura aceitar o meu
noivado.

Não tinha palavras, afinal fiz por
que queria o bem de ambos. Sempre quis ver o meu amigo feliz, sempre me ajudou
muito, sem me cobrar nada em troca. Quantas vezes chorei, e ele secou as minhas
lagrimas me dizendo que um dia as coisas iam mudar para melhor, que eu seria
feliz com meu filho.

-Mami, esse garotão lindo, debruçado
sobre a Bella e o Miguel.

Os olhares pousaram sobre o meu bebê,
que se aninhava sobre meu peito quase dormindo, enquanto Edward ficava calado
sentado no sofá.

-Que menino, mas lindo!

-E a cara do pai! –olhei para ele -
só os olhos que são diferentes.

- O gênio e o da mãe! –se virou para Edward
- Não concorda cabelinho de fogo?

A única coisa que fez foi balançar a
cabeça concordada.

A conversa transcorria tranquila,
após 40 minutos de conversa se foram. Nesse tempo todo Edward se manteve calado
com o olhar perdido. Miguel dormia tranquilamente, fazia cafune na cabecinha do
meu pequeno.

Para onde Edward vai sem me falar
nada, na certa vai se afastar de nos dois, estou cansada disso. Quando esta de
bom humor quer se aproxima, quando as coisas se complicam se afasta.

-Você e um covarde! –parou antes de
chegar à porta sem se virar - sempre quando aparece um obstáculo no caminho se
afasta!

Virou-se me encarando, meu corpo
tremia tomado pela raiva, não me respondeu, agora que comecei vou ate o fim.

-COVARDE, SE TENTASSE LUTAR...
–solucei – PARA VENCER OS OBSTACULOS, ME TERIA NA SUA VIDA. POR QUE TE AMO SEU IDIOTA!

Abaixou sua cabeça pensativo, chorava
descontroladamente, o observava que continuava paralisado fitando o chão
perdido em pensamentos.

Se não estivesse com a porcaria desse
monitor cardíaco me monitorando, em meu braço enfiado uma agulha a qual passa
esse maldito soro que queima a minha veia, não pensaria duas vezes pegaria o
meu filho e sumiria.

-Eu só ia chamar meu pai para te
examinar. –levantou o rosto - Você tem razão, eu sou um covarde. Por que tenho
medo!

-MEDO DO QUE?

-te amo, mas tenho medo de te fazer
sofrer. –sua voz era desanimada

Sofri por esta longe de mim, e do
nosso filho.

-Eu sou apenas um medico em inicio de
carreira. –se aproximou da cama - Não tenho nada para oferecer a você e ao meu
filho, além do amor que sinto pelos dois.

Peguei a sua mão, não consigo
acreditar no que estou ouvindo, o homem confiante, cheio de vida, cafajeste com
medo.

-Edward, o que importa e o amor. –
olhou-me triste – me responde uma coisa?

-Sim

-O que eu tenho a te oferecer?

Olhou-me serio pensativo.

-Você o tesouro, mas precioso do
mundo. –afagou os cabelos do Miguel que dormia - Ele!

Não era bem isso que queria ouvir,
consegui me desconcertar. Com esses olhos verdes e o sorriso tonto que tanto
amo apesar de meio triste.

-Minha vida não e do jeito que
sonhei!

-O que você sonhava? –perguntei

Beijou-me a testa encostou sua testa
na minha, senti sua lagrimas caírem.

-Eu sonhei me casar com você, te
fazer feliz, me estabilizar profissionalmente... –suspirou - Poder dar uma vida
confortável para você e os nossos filhos, na qual você não precisasse
trabalhar.

-Eu não sonhei nada disso. –puxei seus
lábios para um beijo. – O meu sonho já foi realizado!

Olhou-me estranhando, não estava entendendo.
Meu sonho sempre foi ter um filho do Edward, mas eu queria o pai junto comigo.

-O meu sonho esta aqui. –Acaricie seu
rostinho - Meu sonho era ter um filho seu. O que impede de realizar o seu?

-Mas...

Não deixei completar, chega de mas,
puxei para um beijo que começou sofrido aos poucos se tornando selvagem.

-EDWARD CULLEN, BONITO O QUE SENHOR
FEZ!-repreendendo - SAIU ESCONDIDO COM MEU NETO, EU QUASE CHAMEI A POLICIA! SEU IRRESPONSAVEL!

Encaramos Esme ao perceber que estávamos
nos beijando ficou envergonhada.


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