P.O.V. AMÉLIA GIBSON

BUM!

Um barulho extremamente alto me fez acordar de supetão. Percebi que eu estava em um colchão que eu não lembro de ter deitado e na minha frente estava Malfoy estirado no chão.

-Malfoy, mas que merda! Não pode fazer menos barulho não? – disse virando-me para o outro lado.

-Ah, desculpe se eu estava tentando não pisar em ninguém. – disse cínico. – Pode ficar tranqüila, serei mais cuidadoso. – escutei-o levantar-se. Achei que ia voltar a dormir em paz. Mas me enganei. Aquele idiota pisou em cima de mim! Filho de uma boa mãe!

-MALFOY! – me irritei, levantando-me de repente e gritando com a criatura. O problema foi que enquanto ele corria dali rindo, o pessoal brigava comigo por tê-los acordado.

-Amélia, fica quieta! – Thony mandou.

-Estamos tentando dormir! – Cath falou, voltando-se para o lado de Thony. Os dois se olharam e coraram. Que fofos!

O único que nem se mexeu foi o Alvo. Tadinho, ele tava desmaiado.

-Tá na hora de levantar, cambada! Deixem de serem tão preguiçosos! – eu respondi, levantando-me. – Vamos à praia.

Assim que eu terminei de dizer isso, Cath se levantou em dois segundos, enquanto o garoto reclamava.

-Vamos? – ela perguntou.

-Sim. Iremos ver aqueles gatinhos de tanquinho... – eu falei já até imaginando.

-Então o que a gente ainda tá fazendo aqui? Vamos trocar de roupa! – subimos as escadas e fomos para os nossos quartos trocar de roupa.

Coloquei um biquíni bem confortável e fui até o quarto de Catherine. Ela já estava pronta e quando descemos as escadas, os meninos já estavam de roupa trocada. Aí eu me pergunto: COMO ELES TROCARAM DE ROUPA TÃO RÁPIDO? Há um minuto atrás, eles ainda estavam desmaiados!

-Como... Como vocês já estão prontos? – Cath perguntou tão assustada quanto eu.

-Bom, se você não tivessem demorado uma hora para se arrumarem, não estaríamos prontos agora. – Malfoy disse.

Olhei para o relógio e vi que realmente tinha se passado uma hora. Nem percebi o tempo passar.

-Só não entendi o porquê da Gibson ter demorado tanto. Ela continua tão feia quanto antes. – aquele idiota...!

-Vai se fuder, Malfoy! – respondi brava, já saindo de casa. Escutei Malfoy soltando um risinho e o Alvo soltar uma exclamação de surpresa. Escutei alguns passos atrás de mim e quando me virei, vi Cath correndo para me alcançar. Segurei um pouco o passo, mas não parei de andar.

-Mia, calma. A praia não vai fugir! – ela estava ofegante. Com pena, decidi esperá-la. Ela conseguiu me alcançar rápido.

-Eu sei que a praia não vai fugir. Quem quer fugir sou eu. Do seu irmão. Estou a um passo de matá-lo.

Ela somente riu de mim e continuamos a andar até a praia. Chegamos lá, encontramos os meninos sentados, nos esperando. ELES SÃO O QUÊ? MUTANTES? COMO ELES VIERAM PARAR AQUI SEM MAGIA? OU SERÁ QUE ELES DESOBEDECERAM A REGRA E FIZERAM MAGIA FORA DA ESCOLA? NÃO IMPORTA! ELES SÃO MUTANTES!

-MEU MERLIN! Como vocês vieram parar aqui? – eu perguntei completamente assustada.

-Vocês vieram pelo caminho mais longo. – Alvo respondeu. Agora tá explicado...

-Nós vamos dar uma volta, ok? – Cath perguntou, deixando suas coisas lá.

-Tá, tanto faz. – Malfoy respondeu.

Saímos de lá e começamos a andar pela praia. Estávamos conversando animadas quando vimos um ZEUS GREGO passando por NÓS! Ele era simplesmente maravilhoso!

-Ai. Meu. Merlin. Isso que é um homem. – Cath disse ao meu lado.

-Bota homem nisso, amiga. – eu sorri. Continuamos a andar tão atentas ao nosso papo que nem percebemos a aproximação daquele deus.

-Olá, garotas. – ele nos cumprimentou e nos assustamos. Mas eu, lógico, tinha que pagar um mico na frente dele, não? Eu me assustei tanto que cheguei a dar um pulo e cair de bunda no chão. Merlin, o que eu fiz para você?

-Mia, você tá legal? – Cath perguntou preocupada.

-Você está bem? – o deus grego perguntou.

-Estou. – respondi. Cath estendeu a mão para eu segurar. Peguei-a e ela me ajudou a levantar. Limpei toda a areia que estava em minha roupa.

-Prazer, Louis Drumond.

-Prazer, Louis. Eu sou a Catherine e essa é a Amélia. Mas pode nos chamar de Cath e Mia.

-O que duas meninas lindas como vocês estão fazendo sozinhas nessa praia?

-Nós não...

-Estamos passeando. – antes que Cath pudesse estragar tudo e dizer que estávamos acompanhadas pelo idiota do irmão dela, eu respondi.

-Bom, já que estão sozinhas, que tal ir a uma festa comigo? Tenho alguns amigos que ficarão felizes por vocês estarem lá.

Pensei. Pensei muito. O que eu poderia ganhar indo? Poderia ficar com esse gato ou até com um amigo tão gato quanto ele. E se eu não fosse? Teria que agüentar o Malfoy. Você já deve saber qual eu escolhi, não?

-Espere-nos aqui. Só vamos pegar nossas coisas e já voltamos, ok? – Cath respondeu por nós duas.

-Claro. Por vocês eu espero a eternidade. – mas que garoto fofo!

Catherine e eu fomos correndo até os meninos que estavam mais preocupados em observar a bunda das mulheres. Tinham que ser idiotas, não?

-Ei, garotos! – Cath chamou, mas eles nem nos atenderam. – Ei! Gente! – eles nem ligaram.

-Ô IDIOTAS! – gritei perto deles, fazendo-os se assustarem. Malfoy caíra no chão.

-Que foi, ô estrupício?! – Malfoy perguntou, levantando-se.

-Nós iremos a uma festa, voltamos tarde, ok? Avise ao senhor Malfoy e a tia Mione. – eu disse, mas notei que não prestavam atenção em mim. Eles tinham voltado a prestar atenção na bunda das mulheres. Bom, eu avisei, não?

Dei de ombros, peguei minhas coisas e segui junto com Cath até Louis. Ele estava nos esperando! Ele realmente nos esperou.

-Demoramos? – perguntei torcendo para ele falar não.

-Nem um pouco. – sorrimos e seguimos Louis. Ele ia andando na frente de nós sem camisa.  Assim dava para observamos as costas lindas dele sem nos preocuparmos em ele perceber a nossa cara de idiota. Como um rapaz pode ser tão lindo assim?

Andamos por uns dez minutos. Quando chegamos perto, já podíamos ouvir o som alto que nos convidava a dançar. Loucas como somos, ficamos dançando no meio da rua. Louis virou-se e nos viu ali, dançando como doidas. Mas em vez de fugir da gente, ele somente riu e começou a dançar também. Meu Merlin, acho que estou gamando nele.

Finalmente tínhamos chegado a casa. Ela era enorme e linda. Tinha dois andares e era amarela com fachada branca. Era uma casa linda (autora: acho que você já disse isso... ) Autora, há quanto tempo. Até estranhei você estar meio sumidinha (autora: eu estava fechando contrato com outros personagens *sinaldenovaficnoar*) Ah... Boa sorte com este novo contrato. Mas tem a ver com essa história. (autora: só um novo contrato para esta história foi fechado. Os outros, não.) Bom, vamos voltar para esta? (autora: claro! Gostou do deus grego que eu botei para vocês conhecer?) Se nós gostamos? (junto com Catherine: NÓS AMAMOS!) (autora: achei que vocês mereciam uma folga de todos. Agora aproveitem a festa!) Dexa com nóis!

Louis, como um cavalheiro que ele é, abriu o portão e a porta da casa para nós. Assim que adentramos a casa, o som alto e a animação da festa nos convidaram a embebedarmos essa loucura. E quem somos nós para recusarmos?

-Ei, venham conhecer meu amigo, o dono da festa! – Louis convidou-nos e nós, claro, o seguimos. Ele caminhou entre as pessoas que nem nos estranharam lá. Fomos andando até chegarmos ao amigo de Louis. E eu digo: DEVE TER CHOVIDO HOMEM GOSTOSO AQUI EM MIAMI! PORQUE PELOAMORDEMERLIN! AQUI SÓ TEM HOMÃO!

-Ei, Andrew. Quero que você conheça a Mia e a Cath. – ele disse, nos apresentando.

-Olá, garotas. Eu sou o Andrew. – disse sorrindo, fazendo seus dentinhos brancos aparecerem.

-Olá Andrew. Eu sou Mia e essa é minha amiga Cath. – eu cumprimentei-o.

-Bom, fiquem a vontade. Mi casa és tu casa. – sorrimos e Cah e eu decidimos aproveitar.

Colocamos as nossas coisas em um canto que foi difícil achar já pegamos bebidas (não-alcoolicas). Dançávamos muito e bebíamos muito também. Mas queríamos aproveitar. Pois do jeito que o Scorpius estava prestando atenção, não duvidava de que ele não ia avisar à tia Mione e ao senhor Malfoy que nós havíamos saído.

Cansei de dançar depois de um tempo, então decidi esticar as minhas pernas no sofazinho que tinha ali. A sorte é que não tinha ninguém. Sentei-me e estiquei minhas pernas, tirando as minhas rasteirinhas. Estava de olhos fechados quando percebi alguém pegando meus pés. Abri meus olhos e notei que Andrew tinha os levantando, sentado e agora começava uma massagem ali. Tenho duas perguntas: QUE HOMEM É ESSE? QUE MASSAGEM ÓTIMA É ESSA? Por favor, se essas repostas forem me tirar esse Zeus grego, pode guardá-las para você.

-Você tem mãos maravilhosas. – eu disse depois de um tempo.

-Não são só as mãos. – ele disse e me puxou pela perna para mais perto. Aproximamo-nos e, sem demora, nos beijamos. E eu digo: QUE BEIJO, MEU MERLIN! QUE HOMEM! Merlin, você acertou dessa vez. E não posso deixar de agradecer a você também, autora querida! (autora: de nada, fofa!)

P.O.V. SCORPIUS MALFOY

Minha irmã e a Gibson estavam muito ferradas. De mais. Pior, elas estavam fudidas até o c*. Elas saíram de casa de manhã para a praia e sumiram sem avisar nada. (autora: será que elas não avisaram?) Pelo menos não para mim. (autora: será?) Sim, elas não me avisaram. Agora são exatamente duas horas da manhã. Eu estou quase dormindo aqui, mas os gritos de meu pai e da tia Granger não nos deixa dormir.

-ONDE ESTARÁ ESSAS MENINAS, GRANGER? – meu pai gritou nervoso.

-SE EU SOUBESSE, EU JÁ TINHA IDO BUSCÁ-LAS! – tia Granger também estava nervosa.

-VOCÊ É UMA INCOPETENTE, GRANGER!

-OLHA QUEM FALA!

-VOCÊ DEVERIA VIGIAR ESSAS MENINAS!

-EU? UMA DELAS É SUA FILHA!

-VOCÊ VIGIA AS MENINAS E EU OS MENINOS! EU TENHO UM ATAREFA PIOR! SÃO TRÊS!

-PIOR? PIOR?! VOCÊ NÃO VIGIA NEM O SEU RABO, IMAGINA SE VIGIASSE OS MENINOS! – nossa, nessa ela pegou pesado.

-VOCÊ TAMBÉM NÃO TEM ESSA BOLA TODA! VOCÊ NÃO CONSEGUE VIGIAR NEM VOCÊ MESMA!

-EU CONSIGO ME VIGIAR SIM! E EU TENHO COMO PROVAR!

-TEM? COMO?

-SE EU NÃO ME TIVESSE AUTO-VIGIANDO EU JÁ TERIA TE ATACADO E ARRANCADO TODOS OS SEUS MEMBROS! – só eu acho que eles perderam o foco “garotas desaparecidas” para “xingar um ao outro”?

-VAI CATAR COQUINHO, GRANGER!

-VAI TOMAR NO... – um barulho de carro a fez parar no meio da frase. Ainda bem, se não essa guerra ia até altas horas...

-Valeu, Andrew! – escutei a Gibson gritar. Quem é esse? (autora: tá com ciúmes?) Ciúmes? Eu? Da Gibson? Poderia virar comediante autora. (autora: aham... sei.)

A porta foi aberta e Gibson e Cath passaram por ela rindo. Mas pararam assim que nos viram aqui.

-Oi, gente. – Gibson disse na maior cara de pau. – Por que vocês estão acordados há essa hora?

-POR QUE ESTAMOS ACORDADOS? – papai explodiu. – POR QUE VOCÊS SUMIRAM SEM NOS AVISAR?

-NÓS AVISAMOS! – Cath gritou. Avisou a quem? – PEDIMOS PARA O SCORPIUS TE AVISAR!

-NÃO PEDIRAM NÃO! – eu tinha que me defender.

-PEDIMOS SIM! MAS VOCÊ ESTAVA MAIS PREOCUPADO EM OLHAR A BUNDA DAS MULHERES DA PRAIA! – Merda! Agora eu tô em duvida. Será que elas me avisaram mesmo? (autora: avisaram.) E você nem para me lembrar, hein! (autora: o que eu ganho com isso? Você deveria prestar mais atenção. Vai que sua irmã engravidou?)

-VOCÊ NÃO TÁ GRÁVIDA, NÉ? – gritei, atraindo a atenção de todos que me olharam com uma cara de “que merda você tá falando?”. Eu me encolhi meio envergonhado. Só você autora.

-EU QUERO SABER O QUE VOCÊS FIZERAM! – meu pai gritou atraindo a atenção de todos para elas.

-A gente foi em uma festa na piscina aqui perto.

-E QUEM É ANDREW? – papai ainda gritava.

-Ah, era o dono da festa... E o ficante da Mia. – Cath disse na maior cara de pau.

-VOCÊ É DOIDA?! – Alvo perguntou gritando. – VOCÊ MAL CONHECE O CARA!

-MAS ELE ERA LINDO! – isso é desculpa?

-COMO É QUE É? – tia Granger gritou. – VOCÊ VAI SUBIR TOMAR UM BANHO E ME CONTAR TUDO DIREITINHO! – ela disse. – OUTRA COISA: TÁ TODO MUNDO DE CASTIGO! SEM PRAIA AMANHÃ!

-Pela primeira vez na minha vida, vou concordar com você, Granger. Ninguém vai à praia amanhã.

-O QUÊ? – gritamos todos juntos.

-Merda! – eu xinguei baixinho.

A Gibson subiu e a Cath também. Eu fui direto para a minha cama meio desanimado já que eu não vou poder ir a praia amanhã. Pelo menos eu poderia dormir até tarde.

P.O.V. HERMIONE GRANGER

Mandei Amélia subir e tomar um banho. Eu ia ter uma séria conversa com ela. Afinal, eu quero saber se o rapaz era pelo menos bonito.

-Oi, tia Mione. – ela respondeu a me ver sentada em sua cama.

-Pode ir contando tudo. – ela se sentou e contou todos os detalhes. E eu, gritei com ela, lógico.

-COMO ASSIM VOCÊ NÃO DEU O NUMERO DO SEU CELULAR PRA ELE? COMO ELE VAI TE ENCONTRAR?

-Não sei. Amanhã eu penso nisso... – ela bocejou. – Boa noite, tia Mione.

-Boa noite, Amélia. – apaguei a luz e saí do quarto. Fui para o meu e percebi que a cama ainda estava um pouco molhada. Lembrei de ontem à noite e sorri. Eu tinha adorado aquele momento de trégua com o Malfoy.